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FACULDADE VIASAPIENS – FVS

IV ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

FRAUDE PATERNAL: OMISSÕES CIVIS, PENAIS E OS DANOS


PARA O HOMEM QUE SOFRE COM ESSA PRÁTICA
1
Guilherme Torres do Nascimento;
2
Danilo Álvaro de Sousa Reis;
3
Rauny Nogueira Lino;
4
Antonia Camila Vieira Mendes.

Introdução: A fraude paternal consiste no ato de uma mulher atribuir falsamente e de forma
intencional, a paternidade de seu (s) filhos (s) a um homem, provocando danos irreversíveis
na seara patrimonial, emocional e psicológica desse homem. Até hoje, não se consegue
explicar porque a mulher que agiu dessa forma não pode ser responsabilizada tanto civil
como penalmente, já que essa conduta é moralmente reprovável por quase toda a
sociedade.Objetivos: A pesquisa tem como objetivo mostrar o descaso e falta de equidade
em tipificar e responsabilizar civilmente essas condutas que atingem o homem enganado que
teve que dispor recursos financeiro e tempo na criação de uma prole que acredita ser, mas que
na verdade não era sua.Metodologia: O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisas
bibliográficas em reportagens, artigos científicos e podcasts que ousaram se debruçar sobre
esse tema pouco explorado, tanto na área jurídica como pela própria mídia jornalística atual.
Resultados/Discussão: O que se observa na sociedade desde meados do século XX, é uma
tentativa de superação a qualquer custo do chamado patricarcado na cultura ocidental, com
isso, tentou-se dar para as mulheres um poder de igualdade aristotélica, tratando os desiguais
de forma desigual, o que parece ser levado também para o campo das omissões legislativas
em tipificar e responsabilizar as mulheres quando cometem atos que prejudicam
pricipalmente os homens e de forma residual aos filhos, pois atualmente existe uma rápida
vontade de culpabilizar e responsabilizar os homem por seus atos quando eles cometem algo
reprovável socialmente contra a mulher, porém, é observado que o inverso não se aplica,
nesse caso, há uma espécie de salvo conduto para aquela que cometeu uma fraude paternal,
não tendo que pagar penalmente pela conduta dolosa que cometeu e nem ter que reparar o
dano civil que essa conduta gerou. Conclusão.Essa prática que se assemelha ao estelionato
por buscar uma vantagem indevida utilizando procedimentos fraudulentos e por ir contraria
da boa-fé que rege o direito, ainda não está tipificada no código penal e nem há previsão de
reparação no código civil, restando para o homem somente requerer uma ação negatória de
paternidade e provando realmente não ser o pai, retirar seu nome do registro do até então
filho, porém, a pessoa causadora de todo o constrangimento, não será responsabilizada em
nada, assim como o homem não será resarcido fianceiramente em tudo aquilo que gastou por
conta dessa fraude. Um verdadeiro disparate da omissão legialativa.

Palavras-chave: Fraude.Responsabilização. Danos. Emocionais.Homem.


1
Guilherme Torres do Nascimento– FVS (Direito – 6º Semestre, Facudade Via Sapiens
2
Danilo Álvaro de Sousa Reis– FVS (Direito – 6º Semestre, Facudade Via Sapiens)
3
Rauny Nogueira Lino– FVS (Direito – 6º Semestre, Facudade Via Sapiens
4
Antonia Camila Vieira Mendes– Professora Orientadora Esp. FVS (Faculdade Via Sapiens)

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