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AO JUÍZO FEDERAL CÍVEL DA 26ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO,

FABIO LOPES BUSIAN, brasileiro, solteiro, jornalista, inscrito no


CPF/MF nº 068.752.014-29, portador do RG sob o nº 99001230351 SSP/AL, residente na Rua
Rio de Janeiro, nº 1014, apto 162, Oswaldo Cruz, São Caetano do S ul, SP, CEP 09540-400 ,
vem, respeitosamente, por seu advogado, propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR em desfavor de CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL, empresa pública, inscrita no CNPJ/MF sob nº , com endereço na Avenida
Paulista, no 1.842, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01310-200, telefone (11) 3103- 5900, pelas
razões de fato e direito a seguir expostos:

DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

O promovente opta pela realização de audiência conciliatória


(CPC/2015, art. 319, inc. VII), razão qual requer a citação da promovida por carta
(CPC/2015, art. 247, caput), para comparecer à audiência designada para essa
finalidade (CPC/2015, art. 334, caput c/c § 5º).

JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente atualmente está desempregado tendo sob sua


responsabilidade a manutenção de sua família, razão pela qual não poderia arcar
com as despesas processuais.

Avenida Getúlio Vargas, nº 107, sala 21, Baeta Neves, São Bernardo do Campo, SP, CEP 09751-250
(11) 9.4618-7721 | eversonpiovesan@adv.oabsp.org.br
“CLARIVS QVAM GRATIVS OFFICIVM”
FATOS

Em junho de 2015 o autor firmou contrato de promessa de


compra e venda sobre o imóvel denominado APARTAMENTO nº 1.115 LOCALIZADO
NO PAVIMENTO SUPERIOR 11, PERTENCENTE AO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
22 DE MARÇO SITO À RUA BARÃO DE IGUAPE, No 985, GLICÉRIO, SÃO PAULO,
SP, CEP , conforme contrato no 15555343480,1 anexo.

Para tanto, firmou compromisso para o pagamento de R$


159.999,54, sendo dado R$ 31.998,91 de entrada e o remanescente parcelados
junto à Caixa Econômica Federal, conforme extrato de financiamento acostado.

Acontece que em 24/04/2019 foi distribuído ação de rescisão


de contrato com pedido liminar, cujo a antecipação de tutela foi concedida em
12/06/2019, conforme anexo.

A referida decisão de antecipação de tutela exaurida determina a


suspensão da exigibilidade das prestações do contrato nº 15555343480.

Acontece que o autor, em consulta no sistema “SERASA”, após


tentar tomar empréstimo, foi surpreendido com a negativação de seu nome.

Sem resolução extrajudicial, tendo em vista que o atendimento da Caixa


aduz que somente o jurídico poderá resolver o assunto, promove a presente demanda.

DIREITO

Excelência, a declaração de nulidade do apontamento, bem como o


dever de indenizar do banco réu é necessário, vejamos:

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“CLARIVS QVAM GRATIVS OFFICIVM”
DA INEXISTÊNCIA DO DÉBITO
A negativação em comento se trata de prestação cujo a exigibilidade
está suspensa por decisão judicial, conforme se verifica no anexo.

DOS DANOS MORAIS

Conforme demonstrado, a Ré ao inscrever indevidamente o Autor no


cartório de protestos, deixou de cumprir com sua obrigação primária de zelo e cuidado com
as informações que gere, expondo o Autor a um constrangimento ilegítimo, gerando o dever
de indenizar.

Trata-se de dano inequívoco, uma vez que afeta diretamente a honra e a


dignidade da pessoa, além de afetar o seu cadastro positivo.

A Lei n. 12.414/2011, também conhecida de lei do "cadastro positivo",


além de disciplinar a formação e consulta a banco de dados, estabelece que a formação deste
banco de dados ocorrerá com as informações de adimplemento e histórico do consumidor
para fins de influenciar na concessão de crédito:

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I - banco de dados: conjunto de dados relativo a pessoa natural ou
jurídica armazenados com a finalidade de subsidiar a concessão de crédito, a realização de
venda a prazo ou de outras transações comerciais e empresariais que impliquem risco
financeiro;
Portanto, a inscrição indevida como inadimplente fere frontalmente a
imagem e o histórico do Autor de cadastro positivo, influenciando em créditos futuros.

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Trata-se de dano que independe de provas, qualificada como dano in re
ipsa, conforme entendimento jurisprudencial:
APELAÇÕES CÍVEIS - DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - PROTESTO INDEVIDO - RECURSO
DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO E DA REQUERIDA NÃO PROVIDO. O
dano moral decorrente do protesto indevido, conforme jurisprudência do STJ, configura-se in
re ipsa, isto é, prescinde de prova. O quantum indenizatório deve ser mantido quando
fixados de acordo com os princípios de razoabilidade e proporcionalidade. (TJMS. Apelação
Cível n. 0801218-07.2016.8.12.0019, Ponta Porã, 2ª Câmara Cível, Relator (a): Des. Julizar
Barbosa Trindade, j: 09/03/2020, p: 10/03/2020, #73285101) #3285101

DANO MORAL - Responsabilidade civil - Pagamento de conta de


energia elétrica (vencimento em 30.10.18) com atraso (14.12.18) - Protesto indevido realizado
aos 19.12.18 - Ausência de exercício regular de direito - Pagamento do título em data anterior
- Ônus da prestadora de serviço de proceder ao cancelamento do protesto - Possibilidade -
Falha na prestação do serviço - Cancelamento imediato da negativação - Dano moral
configurado - Indenização devida - Valor bem fixado pelo juízo "a quo" - R$ 2.500,00 -
Sentença de procedência parcial mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos -
Recurso ao qual se nega provimento. (TJSP; Recurso Inominado Cível 1002374-
05.2019.8.26.0002; Relator (a): Cláudio Salvetti D´Angelo; Órgão Julgador: 2ª Turma Recursal
Cível - Santo Amaro; Foro Regional II - Santo Amaro - 2ª Vara do Juizado Especial Cível;
Data do Julgamento: 04/03/2020; Data de Registro: 04/03/2020, #83285101)

RECURSO INOMINADO - AÇÃO DECLARATÓRIA DE


INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C.C.INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - PROTESTO
INDEVIDO DE TÍTULO - PESSOA JURÍDICA - DANO MORAL IN RE IPSA - SENTENÇA
REFORMADA - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJMS. N/A n. 0803628-
51.2019.8.12.0110, Juizado Especial Central de Campo Grande, 3ª Turma Recursal Mista,
Relator (a): Juiz Francisco Vieira de Andrade Neto, j: 28/02/2020, p: 02/03/2020, #63285101)
Portanto, devido o reconhecimento do dano moral.
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DOS DANOS MORAIS

Conforme demonstrado, a empresa ré ao inscrever indevidamente o Autor no


rol de inadimplentes, deixou de cumprir com sua obrigação primária de zelo e cuidado com as
informações que gere, expondo o Autor a um constrangimento ilegítimo, gerando o dever de
indenizar.

No presente caso, era dever do Réu notificar o Autor previamente, para


que fosse possível a sua regularização em tempo de manter-se com o cadastro positivo,
conforme expressa previsão legal:

Art. 43.O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso
às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo
arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
(...)
§ 2°A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de
consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.

Trata-se de matéria já sumulada pelo Superior Tribunal de Justiça, nos


seguintes termos:

Súmula 359 STJ: Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao


Crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição.

Portanto, ausente tal comunicação prévia, a responsabilização dos Réus


é medida que se impõe, conforme precedentes sobre o tema:

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APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE
CANCELAMENTO DE REGISTRO CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. REGISTRO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DIVULGAÇÃO.
PRELIMINAR. LEGITIMIDADE PASSIVA DO DIVULGADOR. AUSÊNCIA DE
NOTIFICAÇÃO PRÉVIA DO DIVULGADOR. DESCUMPRIMENTO AO ARTIGO
43, PARÁGRAFO 2º, DO CDC.(...) A relação travada entre os litigantes é nitidamente de
consumo, encontrando, portanto, amparo no Código de Defesa do Consumidor. É
imprescindível a comunicação prévia do consumidor acerca dos registros negativos,
conforme dispõe o artigo 43, § 2º, do Código Consumerista e a Súmula nº. 359 da Corte
Superior. (...) (TJRS, Apelação 70080504962, Relator(a): Niwton Carpes da Silva, Sexta
Câmara Cível, Julgado em: 28/03/2019, Publicado em: 15/04/2019, #53285101) #3285101

ILEGITIMIDADE "AD CAUSAM" - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE


FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - Pretensão à exclusão
da Apelante do polo passivo da demanda - Descabimento - A Ré é responsável pela
negativação do nome da Autora em caso de ausência de notificação prévia, uma vez que
integra o sistema de proteção ao crédito SPC Brasil - Preliminar afastada. AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - Inscrição
do nome da Autora nos órgãos de proteção ao crédito - Ausência de notificação prévia por
parte da Requerida - A comunicação acerca da negativação do nome é obrigação dos bancos
de dados e cadastros de consumidores - Descumprimento do disposto no artigo 43, § 2º,
do Código de Defesa do Consumidor - Entendimento pacificado pelo E. Superior Tribunal de
Justiça no julgamento do recurso repetitivo 1061134/RS - Tal diretriz é aplicável inclusive às
hipóteses em que o órgão procede à mera repetição ou reprodução de dados já constantes em
outros cadastros restritivos - (...) - Recurso parcialmente provido. (TJSP; Apelação Cível
1039345-54.2017.8.26.0100; Relator (a): Mario de Oliveira; Órgão Julgador: 19ª Câmara de
Direito Privado; Foro Central Cível - 13ª Vara Cível; Data do Julgamento: 10/01/2019; Data
de Registro: 10/01/2019)
DA TUTELA DE URGÊNCIA

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Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo."

No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados,


vejamos:

PERICULUM IN MORA - O risco da demora fica demonstrado diante


da continuidade da cobrança indevida, bem como pela inscrição irregular em cadastro
negativo de crédito, fato que vem gerando inúmeros transtornos e constrangimentos, o que
deve cessar imediatamente, conforme precedentes sobre o tema:

ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - Ação de declaratória de nulidade de ato


jurídico c.c. indenizatória por danos morais - Suspensão de cobranças não reconhecidas,
relativas a cartão de crédito - Presença dos requisitos exigidos para a concessão da medida -
Decisão mantida - Recurso não provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 2252964-
59.2017.8.26.0000; Relator (a): Paulo Pastore Filho; Órgão Julgador: 17ª Data de Registro:
01/03/2018, #73285101) #3285101

FUMUS BUNI IURIS - A probabilidade do direito fica perfeitamente


demonstrada diante da comprovação do abuso sofrido pelo Autor, diante de um
constrangimento ilegal. Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para
aguardar o desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:

"Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar


o autor a esperar o tempo necessário à produção da provas dos fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos, uma vez que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e a
demora inerente à prova dos fatos, cuja prova incumbe ao réu certamente o
beneficia." (MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela de Urgência e Tutela da Evidência. Editora
RT, 2017. p.284)
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Assim, requer a imediata retirada da inscrição do Autor do cadastro de
inadimplentes, sob pena de multa diária, conforme precedentes sobre o tema:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS E MATERIAIS - LIMINAR - CADASTRO DE INADIMPLENTES - PRAZO
EXÍGUO. Se foi instaurada discussão sobre o débito é porque o devedor não reconhece a
dívida ou a sua integralidade, razão pela qual a inscrição de seu nome em cadastros de maus
pagadores no curso do litígio, é abusiva. A multa diária fixada para o caso de
descumprimento da ordem judicial tem o objetivo de forçar a parte a cumprir a obrigação
estipulada na decisão. Considera-se suficiente o prazo de 3 dias para retirada do nome do
consumidor, do SPC. (TJ-MG - AI: 10000170546097001 MG, Relator: Evangelina Castilho
Duarte, Data de Julgamento: 07/11/0017, Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 09/11/2017, #33285101)
Vejamos que há decisão que suspendeu a exigibilidade das prestações
em comento, portanto, requer-se, assim, que o Poder Judiciário, tenha o bom senso de
determinar a cessação imediata dos descontos indevidos da conta do Autor bem como a
retirada do nome do cadastro de inadimplentes.

DO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO DE DEFESA DO


CONSUMIDOR
A norma que rege a proteção dos direitos do consumidor, define, de
forma cristalina, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado das condutas
abusivas de todo e qualquer fornecedor, nos termos do art 3º do referido Código. 

No presente caso, tem-se de forma nítida a relação consumerista


caracterizada, conforme redação do Código de defesa do Consumidor:

Lei. 8.078/90 - Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,


pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que
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desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços.

Lei. 8.078/90 - Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que


adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Assim, uma vez reconhecido o Autor como destinatário final dos


serviços contratados, e demonstrada sua hipossuficiência técnica, tem-se configurada uma
relação de consumo, conforme entendimento doutrinário sobre o tema:

"Sustentamos, todavia, que o conceito de consumidor deve ser


interpretado a partir de dois elementos: a) a aplicação do princípio da vulnerabilidade e b)
a destinação econômica não profissional do produto ou do serviço. Ou seja, em linha de
princípio e tendo em vista a teleologia da legislação protetiva deve-se identificar o
consumidor como o destinatário final fático e econômico do produto ou serviço."
(MIRAGEM, Bruno. Curso de Direito do Consumidor. 6 ed. Editora RT, 2016. Versão ebook.
pg. 16)

Com esse postulado, o Réu não pode eximir-se das responsabilidades


inerentes à sua atividade, dentre as quais prestar a devida assistência técnica, visto que se
trata de um fornecedor de produtos que, independentemente de culpa, causou danos efetivos
a um de seus consumidores.

DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, REQUER:


1. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art.
98 do Código de Processo Civil;

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2. O deferimento da tutela de urgência para determinar que o Réu
retire imediatamente o protesto em nome do Autor; 
3. A total procedência da ação para, confirmar a tutela de urgência
se concedida, declarando a inexistência do débito, com a
exclusão do protesto em nome do Autor, por manifestamente
ilegal;
3.1 Sucessivamente, requer a condenação do Réu a pagar ao
requerente um quantum a título de danos morais, não inferior a
R$ ________ , considerando as condições das partes,
principalmente o potencial econômico-social da lesante, a
gravidade da lesão, sua repercussão e as circunstâncias fáticas;
4. A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios
nos parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC.

DOS REQUERIMENTOS

1. Seja dada a devida prioridade no trâmite processual, por


se tratar de causa que envolve ________ ; 
2. A citação do Réu para responder, querendo;
3. A produção de todas as provas admitidas em direito;
4. Seja acolhida a manifestação do ________ na audiência
conciliatória, nos termos do Art. 319, inc. VII do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$ ________ 

Nestes Termos,
Pede deferimento.

São Bernardo do Campo, 08 de outubro de 2021.


Everson Vaz Piovesan
OAB/SP n. 393.237

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