Este documento fornece informações sobre documentos e sua estrutura. Ele define o que é um documento, explica a importância dos documentos escritos, e distingue os tipos de documentos como contratos, requerimentos e atas. Ele também discute elementos comuns em documentos como identificação das partes e assinaturas.
Este documento fornece informações sobre documentos e sua estrutura. Ele define o que é um documento, explica a importância dos documentos escritos, e distingue os tipos de documentos como contratos, requerimentos e atas. Ele também discute elementos comuns em documentos como identificação das partes e assinaturas.
Este documento fornece informações sobre documentos e sua estrutura. Ele define o que é um documento, explica a importância dos documentos escritos, e distingue os tipos de documentos como contratos, requerimentos e atas. Ele também discute elementos comuns em documentos como identificação das partes e assinaturas.
No final deste módulo, deverão estar habilitados a:
1. Definir o que é um documento e qual a sua estrutura;
2. Explicar a importância prática e as consequências legais do correcto preenchimento do documento; 3. Distinguir e classificar as diversas modalidades de documentos. Documento 1. O QUE É UM DOCUMENTO? Nos termos da definição legal, documento é: • Qualquer objecto elaborado com o fim de reproduzir ou representar uma pessoa, coisa ou facto. • Trata-se de uma noção muito ampla nos termos da qual qualquer objecto (uma fotografia, um filme, uma gravação de áudio, etc.) desde que tendo o fim de reproduzir algo (uma pessoa, uma coisa ou, em termos mais genéricos, um facto), constitui um documento. Documento
Na prática, porém, e para efeitos do nosso
trabalho deste módulo, são os documentos escritos os que apresentam maior importância já que é neles que se baseia a maior parte das operações de comunicação entre empresas, escolas, clubes, federações, associações… Documento 2. DOCUMENTOS ESCRITOS O porquê da necessidade de documentos escritos A actividade comercial das empresas desenvolve-se, na grande maioria dos casos, através da celebração de contratos.
Isto não significa que as empresas não devam praticar outro
tipo de actos, que não sejam contratos;
por exemplo, as empresas estão obrigadas ao cumprimento
de um certo número de deveres contabilísticos e fiscais e, obviamente, quando preenchem ou entregam os seus registos contabilísticos, ou quando pagam os seus impostos, as empresas não estão a celebrar contratos mas sim a cumprir obrigações. Documento Trata-se, contudo, de aspectos acessórios e que, apesar de muito importantes, não reflectem o essencial da actividade da empresa: a empresa, por hipótese, dedicar- se-á ao fornecimento de bens alimentares, à produção de calçado, à prestação de serviços de construção civil, e essa, ou outra, será a essência da sua actividade.
No decurso do seu “comércio”, a empresa relaciona-se
com fornecedores e com clientes, tornando-se titular de direitos e ficando vinculada a obrigações perante ambos, e a forma adequada de concretizar esse relacionamento é a celebração de contratos. Documento Ora, como já sabemos, os contratos, em geral, não têm de ser celebrados por forma escrita: quando a lei não exija forma especial, o contrato pode ser celebrado oralmente e sem quaisquer formalidades.
Simplesmente, a forma escrita é a que mais facilita
a prova do conteúdo exacto do contrato, pelo que podem existir vantagens na feitura do contrato por escrito mesmo quando tal não seja legalmente obrigatório. Documento
Para além dessas situações, nas quais as
empresas, clubes… recorrem, sem que a isso sejam obrigadas, à elaboração de documentos escritos, existem diversas outras situações relativamente às quais a utilização de forma escrita é obrigatória (é o caso dos contratos de compra e venda de imóveis que devem ser celebrados através de escritura pública). Documento A par destas situações, nas quais as empresas elaboram documentos escritos, ou porque esse procedimento lhes traz vantagens ou porque a tal estão legalmente obrigadas, outras circunstâncias existem nas quais as empresas devem utilizar documentos pré-elaborados: é o que acontece quando a empresa recorre ao cheque, como meio de pagamento, ou à letra, como meio de pagamento ou de financiamento.
Neste momento, pretende-se apenas que os alunos fiquem
cientes de que, independentemente de tal facto resultar ou não de obrigação legal, a elaboração e preenchimento de documentos escritos constitui uma necessidade genérica no desenvolvimento da actividade empresarial, do clube, da associação, da federação…. Documento DOCUMENTOS NORMALIZADOS A rapidez com que se processam as trocas comerciais, a sua internacionalização, e as exigências das novas tecnologias informáticas têm conduzido a uma crescente normalização da documentação comercial.
No caso dos documentos, fala-se em normalização
a propósito do processo técnico de criação de normas que definem condições de elaboração e preenchimento dos documentos. DOCUMENTOS NORMALIZADOS Os principais objectivos da normalização dos documentos são: • harmonização de conteúdos; • prevenção do erro no preenchimento; • aumento da segurança na circulação.
Os documentos normalizados obedecem a uma
idêntica estrutura, conteúdo e dimensão, permitindo, por exemplo, a sua leitura óptica com as naturais vantagens daí resultantes em matéria de processamento e arquivo. PARTES CONSTITUTIVAS DOS DOCUMENTOS A estrutura dos documentos está directamente dependente do seu conteúdo, pelo que não existe uma estrutura tipo para os documentos em geral.
Referindo-nos aos documentos mais
importantes podemos, ainda assim, identificar um conjunto de elementos típicos. Contratos Menções essenciais: • tipo/designação/nome de contrato; • identificação das partes • nome, estado civil e domicilio (no caso das pessoas singulares); • número, data e local de emissão do Bilhete de Identidade; • firma ou denominação social e sede (para as pessoas colectivas); • número de identificação fiscal; • cláusulas descritivas do negócio contido no contrato; • local e data da celebração; • selo; • assinaturas (sobre o selo; em alguns casos as assinaturas poderão ter de ser notarialmente reconhecidas). Requerimentos Menções essenciais: • tipo de requerimento; • identificação da entidade a quem o requerimento é dirigido; • identificação do requerente • nome, estado civil e domicilio (no caso das pessoas singulares); • número, data e local de emissão do Bilhete de Identidade; • firma ou denominação social e sede (para as pessoas colectivas); • número de identificação fiscal; • descrição precisa do que se requer (quando possível completada com a indicação das normas legais que fundamentam o requerimento); • local e data do requerimento; • assinatura precedida da expressão «o requerente». ATA Menções essenciais: • número da acta; • dia, mês, ano e hora em que se realiza a reunião documentada na acta; • local da reunião; • menção das características da reunião (por exemplo, assembleia geral ordinária ou extraordinária); • nome do presidente da mesa e dos secretários; • ordem de trabalhos; • lista de presenças; • indicação da existência de “quorum”; • nome dos intervenientes e resumo das suas intervenções; • resultado de quaisquer votações efectuadas e eventuais declarações de voto proferidas; • outras menções relativas a outras situações ocorridas no decurso da reunião; • menção de que a acta foi lida e votada na reunião; • assinatura do presidente e dos secretários; • assinatura dos presentes. Departamento de Expressões – Grupo de Educação Física e Desporto --------------------- ATA Nº 1 ---------------------- Aos seis dias do mês de setembro do ano dois mil e doze, pelas nove horas e trinta minutos, na sala B26, reuniu o Grupo de Educação Física e Desporto, sob a Presidência do professor Domingos Quádrio, na presença de todos os professores, com a seguinte ordem de trabalhos: -------- Ponto um: Atribuição dos Cargos aos Professores do Grupo;------------------------------------------------------------------------- Ponto dois: Desporto Escolar; -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto três: Plano Anual de Actividades; ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Ponto quatro: Rotação de Espaços; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Ponto cinco: Critérios de Avaliação; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ No ponto um, o professor Domingos Quádrio iniciou a reunião salientando que esteve reunido com o Presidente da CAP, Aurélio Nascimento, no dia anterior e que ficaram definidos os seguintes cargos para o Grupo de Educação Física e Desporto, referiu-os por ordem alfabética: Bertílio Matias – Diretor de Instalações Desportivas; Carlos Alemão – Delegado de Grupo; Domingos Quádrio – Coordenador de Departamento e Diretor dos dois (10º ano e 11º ano) Cursos Profissionais Técnico de Apoio à Gestão Desportiva; Nuno Filipe – Coordenador do Desporto Escolar; Pedro Adegas – Diretor do Curso Profissional de Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático. Salientou ainda que o professor Luís Pica manifestou interesse em leccionar Aulas de Apoio Pedagógico para alunos com dificuldades na disciplina de Educação Física, sendo-lhe atribuído um TE (trabalho de Escola) para desenvolver esta actividade. Em princípio a mesma irá decorrer à 4ª feira à tarde mas será futuramente definido o seu horário. - Entrou-se de seguida no segundo ponto da ordem de trabalhos – Desporto Escolar – onde foram salientados os grupos equipa que estão atribuídos a este estabelecimento de ensino: -------------------------------------------------------------- Grupos equipa de Voleibol Masculino, Juvenis e Juniores, a cargo do professor Rui Santos; Grupos equipa de Voleibol Feminino, Juvenis e Juniores, a cargo do professor Luís Pica; Grupos equipa de Basquetebol Masculino, Juvenis e Juniores, a cargo do professor Nuno Filipe e Grupo equipa de Natação, todos os escalões, a cargo do professor Pedro Adegas. --------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------- Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a reunião, da qual se lavrou a presente ata, que depois de lida e aprovada vai ser assinada nos termos da lei. ------------------------------------------------------------------------------------------------ O/A Presidente: Domingos Quádrio Documentos Automáticos Em geral, é hoje livremente admitida (e incentivada) a produção automática de documentos através da utilização de meios informáticos.
A única advertência que há a fazer em relação a
essa matéria é esta: todos os documentos processados por mecanismos de saída de computador devem conter a expressão «Processado por computador» Prazo de conservação dos documentos A regra geral é esta: somos obrigados a arquivar a correspondência, os documentos que provarem pagamentos…., devendo conservar tudo pelo no espaço de 10 anos.
É certo que esta regra geral encontra-se hoje
afastada em relação a certos domínios específicos.
Mas, precisamente porque se trata da regra geral,
em caso de dúvida ou desconhecimento, por uma questão de prevenção deve respeitar-se o prazo de 10 anos. Resumo Considera-se documento qualquer objecto elaborado pelo homem com o fim de reproduzir ou representar uma pessoa, coisa ou facto.
De entre estes são os documentos escritos os que
apresentam maior importância já que é neles que se baseia a maior parte das operações comerciais.
No decurso do seu “comércio”, a empresa relaciona-se
com fornecedores e com clientes, tornando- se titular de direitos e ficando vinculada a obrigações perante ambos, e a forma adequada de concretizar esse relacionamento é a celebração de contratos. Resumo A actividade comercial das empresas, clubes, federações associações, desenvolve-se, na grande maioria dos casos, através da celebração de contratos.
Os contratos, em geral, não têm de ser celebrados por
forma escrita; simplesmente, a forma escrita é a que mais facilita a prova do conteúdo exacto do contrato, pelo que podem existir vantagens na feitura do contrato por escrito.
Além disso, existem inúmeras situações nas quais a
elaboração de documentos escritos é obrigatória. Resumo Por isso, a elaboração e preenchimento de documentos escritos constitui uma necessidade genérica no desenvolvimento da actividade empresarial.
Os documentos escritos podem ser autênticos,
particulares ou autenticados.
São autênticos os documentos elaborados, com as
formalidades legais, dentro do círculo de actividade que lhe é atribuído, pelos notários.
São particulares todos os documentos que não forem
autênticos, ou seja, todos aqueles que hajam sido elaborados pelas próprias partes e não pelo notário. Resumo São documentos autenticados, os documentos particulares confirmados pelas partes perante o notário, nos termos prescritos nas leis notariais.
Como seria de esperar, em matéria de prova, são os
documentos autênticos os que oferecem maior segurança.
Na verdade, os documentos autênticos fazem prova plena dos
factos que referem e só podem ser postos em causa se se demonstrar que o documento é falso.
Quanto aos documentos particulares, o seu valor probatório
será maior ou menor consoante a letra e as assinaturas que nele constam tenham sido ou não reconhecidas perante o notário.
Gestão e Mudança Organizacional em Instituições Públicas de Educação Superior na Bahia: ferramentas estratégicas no processo de análise do Plano de Desenvolvimento Institucional