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Apresentação 4

Filosofia do Direito:
Virtudes, valores e a contribuição de
Aristóteles

Filosofia do Direito

Faculdade Piaget - Suzano - 2º semestre de 2021


Profº Me Antonio Gracias Vieira Filho
Aviso sobre a bibliografia
A dinâmica pedagógica desta disciplina prevê a leitura e
interpretação de textos. Para tanto, trechos da bibliografia
do curso foram reproduzidos em vários slides. Fique
atenta/o às seguintes indicações, junto ao número da
página de onde foi retirado o texto original:
● * Um asterisco: trecho reproduzido de forma integral;
● ** Dois asteriscos: trecho reproduzido de forma editada,
resumida ou adaptada;
● [Sem asterisco]: texto original do professor.
Sumário desta apresentação
Nesta apresentação vamos avançar em duas frentes:
● Primeiro, concluir a construção dos instrumentos teóricos
necessários à realização de uma disciplina de Filosofia do
Direito. Para tanto, tentaremos definir os conceitos de
virtude, valor e bom/bem a partir de três distintas
orientações: de Aristóteles, do pensamento cristão e de Kant;
● Segundo, iniciaremos a análise histórica da Filosofia do
Direito, com a leitura de seus autores e escolas de
referência. Trataremos do primeiro grande sistematizador das
discussões sobre a justiça, Aristóteles, e de sua obra
fundamental sobre o tema, Ética a Nicômaco.
Parte 1. Reflexão
ética e Direito
● O que são virtudes e
valores?
● O que é o bom/bem?
● Como isso se conecta
ao Direito?

Referências para a discussão sobre ética e valores: Jesus


Cristo no Sermão da Montanha (representando a fé cristã);
Aristóteles (estátua) e a importância da racionalidade; e
Kant (imagem menor), com a ideia de universalização da
virtude. Informações sobre as imagens na bibliografia.
Virtudes e valores: superando o senso comum [1]
Filosofia, ética, moral e racionalidade constituem campos do
saber e conceitos fundamentais para o entendimento e
questionamento da realidade. Tais ferramentas nos permitem
criticar aquilo que, à primeira vista, parece natural, espontâneo
ou “correto”. No entanto, quais referências podemos utilizar para
avaliar comportamentos e relações sociais? Quais atitudes
devem ser valorizadas e quais devem ser criticadas, rejeitadas
ou banidas? De forma ainda mais essencial, como diferenciar o
bom/bem do mau/mal? Tais definições podem mudar de
acordo com o lugar em questão? O tempo histórico faz variar o
que aprovamos ou rejeitamos em termos de comportamento?
Virtudes e valores: superando o senso comum [2]
As questões citadas anteriormente podem ser vistas como o
ponto de encontro entre a ética e a moral, já que se trata de
fazer uma avaliação/estudo dos comportamentos humanos. Tal
estudo deve levar em conta tanto as regras de conduta (aspecto
normativo) quanto os comportamentos efetivos (aspecto factual)
dos indivíduos. Este é o momento, todavia, em que não se pode
mais ignorar a distinção entre bom/bem e mau/mal ou, de
outro modo, a oposição entre virtudes e vícios. Em uma reflexão
filosófica ou na vida prática/cotidiana, como podemos, enfim,
distinguir aquilo que é bom e desejável do que deve ser
repudiado? O que seriam, afinal, as virtudes?
Virtudes e valores: superando o senso comum* [3]
De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa:
● Virtude (latim virtus,-utis):
○ Disposição constante do espírito que nos induz a exercer o
bem e evitar o mal;
○ O conjunto de todas ou qualquer das boas qualidades morais;
○ Ação virtuosa;
○ Austeridade no viver;
○ Castidade, pudicícia;
○ Qualidade própria para produzir certos e determinados
resultados;
○ Propriedade, eficácia;
○ Validade, força, vigor.
Virtudes e valores: superando o senso comum* [4]
● Valor (latim valor, -oris):
○ O que vale uma pessoa ou coisa;
○ Preço elevado;
○ Merecimento; talento; reputação;
○ Coragem; valentia;
○ Significação precisa de um termo;
○ Títulos de renda, ações, obrigações, letras de câmbio
etc., que representam uma certa quantidade de dinheiro;
○ Duração de uma nota musical.
Verbetes virtude e valor, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2021.
Disponível em: https://dicionario.priberam.org. Consultado em 23-07-2021.
Virtudes e valores: Aristóteles** [1]
Para Aristóteles, as ações éticas estão ligadas à deliberação,
decisão e escolha. Ele acrescenta à noção de consciência
moral, trazida por Sócrates, a ideia de que a vontade guiada
pela razão é o elemento fundamental da vida ética.

Assim, a importância dada à vontade racional, à deliberação e à


escolha o levou a considerar, entre todas as virtudes, uma delas
como condição de todas as outras e presente em todas elas: a
prudência ou sabedoria prática.

Para os dois parágrafos acima, ver: CHAUI, 2008, p. 312**.


Virtudes e valores: Aristóteles** [2]
O prudente é aquele que é capaz de julgar e avaliar qual a
atitude e qual a ação que melhor realizarão a finalidade ética -
ou seja, entre as escolhas possíveis, qual a mais adequada para
que o agente seja virtuoso e realize o que é bom para si e para
os outros. Na Ética a Nicômaco, temos a síntese das virtudes
que constituíam a excelência e a moralidade gregas durante a
Grécia Clássica (séculos V e IV a.C.). Nessa obra, Aristóteles
distingue vícios e virtudes pelo critério do excesso, da falta e da
moderação: um vício é uma conduta ou um sentimento
excessivos, ou, ao contrário, deficientes; uma virtude seria uma
conduta ou um sentimento moderados. (CHAUI, idem**)
Virtudes e valores: Aristóteles - CHAUI, p. 312* [3]
Vício por falta Virtude Vício por excesso
Covardia Coragem Temeridade
Insensibilidade Temperança Libertinagem
Avareza Liberalidade Prodigalidade
Vileza Respeito próprio Vulgaridade
Modéstia Magnificência Vaidade
Indiferença Gentileza Irascibilidade
Descrédito próprio Veracidade Orgulho
Grosseria Agudeza de espírito Zombaria
Tédio Amizade Condescendência
Malevolência Justa indignação Inveja
Virtudes e valores: perspectiva religiosa** [1]
O cristianismo introduz a ideia de dever na reflexão sobre
moral. Assim, a virtude seria a obrigação de cumprir o que é
ordenado pela lei divina. Pelos profetas (Antigo Testamento) e
Jesus Cristo (Novo Testamento), Deus manifestou sua vontade e
sua lei aos seres humanos, definindo eternamente o bem e o
mal, a virtude e o vício, a felicidade e a infelicidade, a salvação e
o castigo. Para obedecer à lei divina, três virtudes são
necessárias: fé, esperança e caridade. São as virtudes teologais,
isto é, referidas à nossa relação com Deus – como se lê na
Bíblia, o homem virtuoso é aquele cujo coração está cheio com
a Lei de Deus. (CHAUI, 2008, p. 314**)
Virtudes e valores: perspectiva religiosa** [2]
Mas devemos adquirir outras virtudes que permitirão nosso
aperfeiçoamento e posterior salvação espiritual. A lei de Deus
define quatro virtudes principais/cardeais das quais todas as
outras dependem: coragem, justiça, temperança e prudência. O
cristianismo também define virtudes relativas à nossa conduta,
isto é, as virtudes morais: sobriedade, prodigalidade, trabalho,
castidade, mansidão, generosidade e modéstia. Em oposição a
elas, são definidos os principais vícios, conhecidos como os sete
pecados capitais: gula, avareza, preguiça, luxúria, ira (ou cólera),
inveja e soberba (ou orgulho). (CHAUI, idem**)
Virtudes e valores: perspectiva religiosa - CHAUI, p. 314* [3]

Virtudes teologais Virtudes cardeais Virtudes morais 7 Pecados Capitais

Fé Coragem Sobriedade Gula

Esperança Justiça Prodigalidade Avareza

Caridade Temperança Trabalho Preguiça

Prudência Castidade Luxúria

Mansidão Ira (ou cólera)

Generosidade Inveja

Modéstia Soberba (ou orgulho)


Como definir o que é o bem? [1]**
Realizada a discussão sobre o que seriam as virtudes e valores,
como definir o que é o bem/bom? Vázquez, no capítulo 7 (p.
151-175) da obra Ética (2014), analisa diferentes possibilidades de
definição do bom:
● O bom como felicidade (eudemonismo);
● O bom como prazer (hedonismo);
● O bom como “boa vontade” (formalismo kantiano);
● O bom como útil (utilitarismo).
De certo modo, o bem/bom está presente em todas essas
possibilidades. Mas é importante notar como ele se estabelece
em nossas vidas.
Como definir o que é o bem? [2]**
O bem/bom se manifesta nas relações de felicidade, prazer e
utilidade sempre que há uma conjugação entre benefício
individual e geral. Em outras palavras, o bem/bom está
presente naquilo que é capaz de beneficiar o indivíduo, a
comunidade e a sociedade de modo geral. O egoísmo,
individual ou de muitos (ditadura da maioria), deve ser superado.
Assim, a felicidade, o prazer e a utilidade, bem como o cultivo
das virtudes, devem estar ao alcance de todos e de cada um. De
forma adicional, agir em busca do bem/bom, com boa vontade,
significa atuar de tal modo que nossos atos possam se converter
em lei geral/universal para toda humanidade.
Como definir o que é o bem? - contribuição de Kant [3]**
A pintura ao lado (autoria de Becker,
1768, domínio público) mostra o
filósofo alemão Immanuel Kant
(1724-1804). Kant, com sua filosofia
moral, deixou uma grande
contribuição às reflexões sobre ética e
moral. Para superar os riscos do
relativismo exagerado, propôs uma
fórmula de análise em que
perguntava: seu modo de vida e/ou
atuação moral são universalizáveis?
Parte 2.
Aristóteles e
o Direito

A gravura ilustra o papel


de Aristóteles como
tutor de Alexandre, o
Grande. Ilustração de
Charles Laplante, 1866.
Domínio público.
Aristóteles e o Direito [1]
Aristóteles (384–322 a.C.) nasceu em Estagira, então parte da
Macedônia (hoje território grego). Foi discípulo de Platão;
preceptor de Alexandre, o Grande; criador da Escola filosófica
peripatética; e fundador do Liceu. Um dos maiores intelectuais
da história da humanidade, foi um grande sistematizador da
Filosofia e influenciou praticamente todo pensamento ocidental
subsequente. A sua reflexão era múltipla e abrangia, entre
outros campos, a física, literatura, biologia e linguística, além da
própria Filosofia e temas conexos, como a estética, ética, lógica
e retórica. Afirmava que a justiça vem do outro e que não basta
saber, é preciso agir.
Aristóteles e o Direito [2]
A Filosofia do Direito, na Antiguidade Clássica, tem sua maior
contribuição a partir das reflexões de Aristóteles. Isso aparece em três
obras integrantes do Corpus aristotelicum:
● Ética a Nicômaco, sobretudo em seu Livro V;
● Política;
● Constituição dos atenieneses ou Constituição de Atenas. Um
modelo exemplar de constituição, fruto do trabalho de
sistematização de Aristóteles e seus discípulos. A obra traça uma
história constitucional de Atenas, pelas contribuições de seus
maiores legisladores: Drácon, Sólon, Pisístrato, Clístenes e Péricles.
Dada como perdida, foi encontrada no Egito, em um pergaminho
parcial, no final do século XIX.
Aristóteles e o Direito [3]
Na Ética a Nicômaco, Aristóteles teorizou sobre as questões da
justiça e igualdade, em um contexto próprio da lei e do Direito.
Em linhas gerais, passados mais de 2300 anos de sua morte,
pouco foi acrescentado ao seu pensamento original, dada a
qualidade de sua reflexão (NADER, 2020, p. 148**). Para o autor,
justiça e igualdade caminham juntas e todo justo é uma forma
de igual. Assim, homem justo é aquele que faz o ato justo. Não
basta achar ou imaginar que praticou um ato com tal orientação,
é necessário fazer. Aristóteles não diz que a virtude da justiça é a
mais importante, mas diz que as outras não existem sem a
justiça - que seria a única virtude a existir de forma autônoma.
Aristóteles e o Direito - Justiça universal [4]
A justiça, para Aristóteles, contempla duas dimensões. Primeiro,
a justiça [é] universal: trata-se da virtude que acompanha todas
as demais, sem a qual estas não poderiam subsistir.
O respeito à lei é a característica desse justo que é tomado no
sentido lato. Para Aristóteles, diferentemente dos modernos, a lei,
produzida na pólis a partir de um princípio ético, é diretamente
relacionada ao justo, mas não por conta de sua forma (ou seja, não
é justa somente porque é formalmente válida), e sim em razão de
seu conteúdo. Para Aristóteles, uma má lei não é lei. Sendo a lei
somente a lei justa, a justiça tomada no seu sentido universal não
deixa de ser, também, o cumprimento da lei. (MASCARO, 2019, p.
56*)
Aristóteles e o Direito - Justiça particular [5]
Segundo, a justiça [é] particular: dar a cada um o que é
seu, eis a regra de ouro.
Estudar o que vem a ser a justiça em si é tomá-la
então no seu sentido particular. Aristóteles dirá que,
tradicionalmente, por justiça, em sua apreensão
específica e estrita, considera-se a ação de dar a cada
um o que é seu, sendo essa a regra de ouro sobre o
justo. A justiça, assim, compreende uma ação de
distribuição, que demanda uma qualidade de
estabelecer o que é de cada qual. (idem, p. 57*)
Aristóteles e o Direito - Justiça particular [6]
Sobre a justiça particular, ela pode ser:
Distributiva/proporcional: (...) se configuraria com a distribuição,
proporcional ao mérito de cada pessoa, de bens, recompensas,
honras. (NADER, 2020, p. 149*).
Exemplo da justiça em sua vertente distributiva (quanto ao
exemplo: MASCARO, 2019, p. 58-59**):
● Em uma prova com cinco questões, em que cada uma
destas vale dois pontos: se eu acerto duas, tiro nota quatro;
acerto três, tiro nota seis; acerto cinco, tiro nota dez;
● Por outro lado, se recebo uma nota inferior ou superior ao
número de acertos, há uma situação de injustiça.
Aristóteles e o Direito - Justiça particular [7]
A distribuição do mérito, tal qual percebida por Aristóteles,
não incorre nos equívocos da meritocracia contemporânea:
O justo se trata enquanto proporção matemática entre
aqueles relativamente iguais. No entanto, entre os desiguais,
não se há de dizer de justiça. Tal posição revela ao mesmo
tempo o conservadorismo aristotélico e, por avesso, a sua
potencial utilização crítica. Para Aristóteles, somente há de se
falar da distribuição pelo mérito entre aqueles que possam
ser considerados minimamente semelhantes. Entre
dessemelhantes, os critérios de proporção aritmética e
geométrica resultam em injustiça. (MASCARO, 2019, p. 61*)
Aristóteles e o Direito - Justiça particular [8]
Comutativa/retificadora/corretiva:
A comutativa ocorreria nas relações de troca, consistindo na
igualdade entre o quinhão que se dá e o que se recebe. Ela
poderia ser voluntária, como nos contratos, e involuntária, como
nos delitos. Na última hipótese caberia ao juiz “igualar as coisas
mediante penas”, aspecto esse que levou Del Vecchio a tratá-la por
justiça judicial. (idem*)

Relações voluntárias: venda, compra, empréstimos, penhor, depósito


e locação. Involuntárias sub-reptícias: furto, adultério,
envenenamento, lenocínio, desvio de escravos, o assassínio traiçoeiro
e o falso testemunho. Involuntárias violentas: assalto, prisão,
homicídio, roubo, mutilação, injúria e ultraje.
Aristóteles e o Direito - Justiça particular [9]
Reciprocidade: Aristóteles rechaçava uma associação direta
entre a ideia de reciprocidade e a prática da justiça.
Ao rechaçar a ideia pitagórica de reciprocidade como
prática justa, revela a sua oposição à pena de talião sem,
contudo, a ela referir-se nominalmente: “Ora, reciprocidade
não se enquadra nem na justiça distributiva, nem na
corretiva, e no entanto querem que a justiça do próprio
Radamanto signifique isso: Se um homem sofrer o que fez, a
devida justiça será feita.” (ib.*)

A reciprocidade, quando inevitável, deve ter caráter de exceção,


excepcionalidade.
Aristóteles e o Direito - Justiça particular [10]
Ainda quanto à reciprocidade, de um ponto de vista econômico,
devemos perceber que ela está presente na questão das trocas.
Estas, por envolverem diferentes produtores e produtos,
precisam de um elemento mediador que garanta a justiça
dessas transações. Afinal, o sapateiro, o verdureiro e o médico
possuem distintos produtos e serviços a oferecer. O elemento
garantidor da equivalência será o dinheiro.

Interessante notar as distintas abordagens entre P. Nader (2020),


que destaca a rejeição de Aristóteles à lei de talião, e A. Mascaro
(2019), que se apega ao elemento econômico da reflexão sobre
a reciprocidade.
Aristóteles e o Direito [11]

Organização esquemática das formas pelas quais o fenômeno


da justiça é percebido por Aristóteles. (MASCARO, 2019, p. 58*)
Aristóteles e o Direito - Equidade [12]
Equidade é o instrumento para se construir justiça
(casualística/casuística). Segundo P. Nader (2020, p. 149*):
A noção de equidade foi exposta por Aristóteles como
“uma correção da lei quando ela é deficiente em razão de
sua universalidade”. O filósofo apresentou a equidade como
critério de preenchimento de lacunas: “(...) quando a lei se
expressa universalmente e surge um caso que não é
abrangido pela declaração universal, é justo, uma vez que o
legislador falhou e errou por excesso de simplicidade,
corrigir a omissão...” [→]
Aristóteles e o Direito - Equidade [13]
O filósofo comparou a equidade à régua de lesbos que,
por ser de chumbo, possuía flexibilidade suficiente para se
adaptar à forma da pedra. Analogamente o juiz deveria
proceder, adaptando a lei aos fatos concretos.

A Régua de Lesbos, portanto, é um símbolo da flexibilidade e


um lembrete de que é virtuoso agir de forma flexível. Temos,
portanto, a aplicação da virtude mais valorizada por Aristóteles, a
prudência, e a busca pela análise de cada caso:
● Assim, julgar cada caso: jurisprudência;
● Digesto: 1.1.1. Jus est ars boni et aequi [Direito é a arte do bem
e da equidade.]
Bibliografia e fontes consultadas [1]
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5ª edição. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1991. Coleção Os
Pensadores.
BITTAR, Eduardo C. B. & ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do
Direito. 15ª edição. São Paulo: Atlas, 2020.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª edição. São Paulo: Ática, 2008.
GIDDENS, Anthony. Conceitos essenciais de Sociologia. 2ª edição. São Paulo:
Editora Unesp, 2017.
JAPIASSÚ, H. & MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 5ª edição. Rio
de Janeiro: Zahar, 2008.
Bibliografia e fontes consultadas [2]
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito. 7ª edição. São Paulo: Atlas,
2019.
_________________________. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Atlas,
2020.
NADER, Paulo. Filosofia do Direito. 27ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
VALLS, Álvaro L. M. O Que é Ética. São Paulo: Brasiliense, 1994.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
Importante: consultas pontuais a fontes colaborativas e públicas, via internet,
foram realizadas - essencialmente para checagem de dados/fatos. A
Wikipédia, principalmente em sua versão inglesa, foi utilizada com esse
propósito.
Bibliografia e fontes consultadas [3]
A preparação deste material não seria possível sem a utilização
do curso introdutório de Filosofia do Direito do professor e
palestrante Angelo Fernando Vaz Rosa, conforme disponível no
canal Ação Coletiva Juscidadania, no YouTube. Angelo é jurista,
bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie
e servidor do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A lista
completa de vídeos do curso está disponível neste link:
https://www.youtube.com/watch?v=ON2Hd73Ios8&list=PLvbRo
uSJsvPmhtTs5vS2-G6j_L4O1zK1A. Acesso em 23 julho 2021.
Créditos das imagens e observações importantes
Imagens do slide 4: Sermão da Montanha, pintura de 1877 por Carl Bloch,
domínio público. Estátua de Aristóteles (1915) em bronze, na Universidade de
Freiburg, Alemanha. Autoria: Cipri Adolf Bermann/CC BY-SA 3.0/Wikipédia.
Gravura de Immanuel Kant, domínio público/Wikipédia.
Observação: o Corpus Aristotelicum é a coleção das obras de Aristóteles que
sobreviveram à Antiguidade - pela transmissão via cópias/manuscritos
medievais. Esses textos são tratados filosóficos de sua autoria e de seus
discípulos.
Radamanto (slide 27), filho de Zeus e Europa, deuses da mitologia grega, é um
dos juízes dos mortos. Reconhecido por sua integridade, sabedoria e justiça,
tornou-se um dos juízes do Hades, junto com Minos e Éaco. Radamanto era
encarregado de julgar as almas vindas da Ásia, sendo que Éaco tinha
responsabilidade sobre os ocidentais. Minos era o portador do voto decisivo.
Muito obrigado por sua atenção!
Profº Me Antonio Gracias Vieira Filho

Contato: antoniofilho@facpiaget.com.br

Visite: www.sociologiadagestao.com

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