Você está na página 1de 11

TRABALHO DICENTE EFETIVO - TDE

NOME: Paloma Rodrigues de Oliveira RGM:4351-2-2 TURMA: 4º Semestre


NOME: Victoria Caroline Leal de Moura RGM:4075-21-1 TURMA: 4º Semestre

PREMAZIA DA REALIDADE
Ácordão na Íntegra

ACÓRDÃO

6ª Turma

ACV /acc/r
AGRAVO DE INSTRUMENTO. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.
PRESCRIÇÃO. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO. HORAS
EXTRAORDINÁRIAS. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. VERBAS
RESCISÓRIAS. DESPROVIMENTO. Diante do óbice das Súmulas nºs 126 e 296 do c.
TST e da ausência de violação dos dispositivos invocados, não há como se admitir o
recurso de revista. Agravo de instrumento desprovido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento em Recurso de
Revista n° TST-AIRR-419-51.2010.5.02.0046 , em que é Agravante MARUBENI
BRASIL S.A. e Agravado ANTONIO RICARDO DA SILVA DOMINGOS .

Inconformada com o r. despacho que denegou seguimento ao recurso de revista,


agrava de instrumento a reclamada.

Contraminuta e contrarrazões às fls. 332/337 e 338/348.

Não há parecer do Ministério Público do Trabalho.

É o relatório.

VOTO

I – CONHECIMENTO
Agravo de instrumento interposto na vigência da Lei nº 12.275/10, devidamente
preparado.

Conheço do agravo de instrumento, uma vez que se encontra regular e tempestivo.

II – MÉRITO

INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

Eis o entendimento do eg. TRT:


"A matéria versada nos autos envolve relação de emprego, conforme previsão do art.
114 da CF/88, razão pela qual indeclinável a competência da Justiça do Trabalho para
dirimir a questão, notadamente após a abrangência dada pela Emenda Constitucional
45/2004. Rejeito, portanto." (fl. 266)

Nas razões de recurso de revista a reclamada alega que é da Justiça Comum a


competência para julgar controvérsias que surgirem entre representante e
representado, após a Emenda Constitucional 45. Alega violação do artigo 39 da Lei nº
4.886/65. Colaciona arestos para confronto de teses.

O eg. Tribunal Regional consignou que a matéria tratada envolve relação de emprego,
sendo competente a Justiça do Trabalho para apreciar a presente ação.

Não há que se falar em violação do artigo 39 da Lei nº 4.886/65, pois no caso, como
apreciado adiante, restou comprovado o vínculo de emprego do autor como vendedor
celetista e não como representante comercial.

Os arestos colacionados são inespecíficos, pois tratam de incompetência da Justiça do


Trabalho quando se tratar de representante comercial, enquanto que no presente caso
o entendimento do eg. TRT quanto à matéria foi da competência da Justiça da
Trabalho por se tratar a ação de relação de emprego. Incidência da Súmula nº
296/TST.

Nego provimento.

PRESCRIÇÃO.

Eis o entendimento do eg. TRT:


"Uma vez que a matéria discutida pelas partes é da órbita do direito laboral e sendo
desta Especializada a competência para dirimir a questão, como já mencionado supra,
o prazo prescricional é aquele previsto pelo art. 7º, XXIX, da CF/88, não havendo que
se cogitar dos prazos prescricionais fixados no Código Civil, porquanto inaplicáveis à
hipótese sob análise." (fl. 266)

Nas razões de recurso de revista, a reclamada sustenta que a relação debatida nos
autos era baseada em contrato de representação comercial que não foi adotado e que
não se aplica a prescrição adotada pela r. sentença. Colaciona um aresto para
confronto de tese.

O único aresto colacionado não se presta à análise, a teor do que dispõe o artigo 896,
"a", da CLT, por ser oriundo de Turma deste c. TST.

Nego provimento.

RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO.

Eis o entendimento do eg. TRT:


"Correto o decidido.

Como bem apurado pelo Juízo ‘a quo’, não restou comprovado pela ré que a relação
jurídica entabulada com o autor não fosse acobertada pela CLT, tendo em conta a
comprovação dos requisitos exigidos pelo art. 3º deste diploma legal.
O autor, segundo a farta documentação presente no conjunto probatório, era, de fato,
empregado da ré na condição de vendedor e não de representante comercial. Todos os
elementos levam a esta conclusão, a começar pela exclusividade de seu serviço
perante a demandada, bem como da utilização dos equipamentos e aparato da
recorrente para o desenvolvimento de suas atividades, como findou comprovado na
audiência de fls. 71, declarado pela própria recorrente.

Importa, destacar, também, as tarefas do demandante seja como representante


comercial ou vendedor não sofreram quaisquer modificações, o que leva a crer que a
ré dispunha de seu serviço como empregado e não como autônomo, vez que ora
figurou como um e outro no curso da relação jurídica em destaque. O depoimento da
recorrente, a fls. 71 dos autos, é esclarecedor, observe:

‘que o reclamante presta serviços na reclamada desde meados de 1980, que antes de
tal data o reclamante trabalhou com vínculo por dois/três anos; que no período com
vínculo o reclamante trabalhava com vendas...que o reclamante tem email eletrônico
da empresa, bem como ramal próprio.’

As testemunhas da recorrente não divergem, favorecendo a tese autoral:

‘que até fevereiro de 2008 o reclamante comparecia todos os dias na reclamada’


(primeira testemunha da ré, fls. 72). ‘que o reclamante comparecia todos os dias na
reclamada; que a função do reclamante era representante comercial, fazendo
negociação com clientes, compra e venda... que sempre foi o reclamante que estava
na empresa não tendo conhecimento da possibilidade de mandar outro em seu lugar’.
(segunda testemunha da ré, fls. 73).

Portanto, neste contexto, não há como divergir do entendimento do Juízo de Origem


que reconheceu, por meio do princípio da premazia da realidade, aliado ao disposto
pelos artigos 818 da CLT e 333 do CPC, a relação jurídica de emprego entre as partes.
Mantenho intacta a sentença." (fls. 267/268)

Insurge-se a reclamada quanto ao reconhecimento do vínculo de emprego do autor


como vendedor. Sustenta que os fatos descritos nas decisões para justificar o vínculo
de emprego ocorreram há mais de 20 a 30 anos de forma que já se encontram
prescritos, de acordo com o Código Civil. Sustenta que a prova dos autos confirma que
existia relação comercial do autor com a reclamada. Aduz que a reclamada nunca
impôs ao autor que constituísse uma empresa com a intenção de afastar a natureza do
vínculo empregatício mantido desde 1970 e que quando do desligamento do autor
como empregado, em 1980, foram pagas todas as verbas rescisórias. Alega ser
impossível o reconhecimento do vínculo de emprego porque não restaram preenchidos
os requisitos dos artigos 2º e 3º da CLT.
O eg. Tribunal Regional manteve a sentença que reconheceu que o vínculo de
emprego entre as partes se deu na forma do art. 3º da CLT, ao fundamento de que
restaram configurados os seus pressupostos caracterizadores, nos termos do artigo 3º
da CLT. Fundamentou seu entendimento na prova dos autos, onde restou esclarecido
que o autor era, de fato, empregado da ré na condição de vendedor e não de
representante comercial. Registrou a exclusividade de seu serviço perante a
demandada, bem como da utilização dos equipamentos e aparato da recorrente para o
desenvolvimento de suas atividades.

Atendidos os requisitos ensejadores da relação de emprego, não se vislumbra a


indicada afronta aos arts. 2º e 3º da CLT.

Entendimento diverso, conforme assente no r. despacho, ensejaria o reexame dos


fatos e da prova, incabível na atual fase processual, ante o óbice da Súmula nº
126/TST.

Nego provimento.

HORAS EXTRAORDINÁRIAS.

Eis o entendimento do eg. TRT:


"Mais uma vez há de se ressaltar que a tese de que o autor era autônomo e laborava
na condição de prestador de serviço não prevaleceu nos autos. Deste modo, pouco
importa para o deslinde da questão, a forma pela qual percebia o demandante, no
caso, por meio de comissões, mas, antes, se havia controle de jornada de sorte a se
apurar se o labor ativado respeitava os limites impostos pela Lei quanto horários em
que se deu a prestação de serviço. Assim sendo, ante a inexistência dos controles de
jornada, como preceituado pela Súmula 338 do C.TST, bem como de que o autor
exercia cargo incompatível com tal controle – art. 62 da CLT, mantenho o decidido." (fl.
269)

Nas razões de recurso de revista, insurge-se a reclamada quanto à condenação de


horas extraordinárias e reflexos, alegando que o reclamante, como prestador de
serviços, recebia através de comissão pelas vendas efetuadas e que a jornada de
trabalho ficava a seu crivo, não podendo ser inserido na regra do artigo 62 da CLT.

O eg. Tribunal Regional, tendo em conta o afastamento da tese de trabalho autônomo,


manteve o deferimento do pagamento das horas extras e reflexos, considerando a
inexistência dos controles de jornada conforme preceituado pela Súmula nº 368/TST e
art. 62 da CLT.
Não há que se falar em má aplicação do artigo 62 da CLT, pois comprovado o
reconhecimento do vínculo de emprego do autor como vendedor e não como
representante comercial, estando a decisão regional em consonância com o
entendimento da Súmula nº 338 do c. TST, já que não foram juntados aos autos os
controles de jornada.

Nego provimento.

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. VERBAS RESCISÓRIAS.

Eis o entendimento do eg. TRT:


"Reconhecida a relação jurídica em epígrafe, devidos todos os títulos daí decorrentes,
como exatamente traçou o Juízo de origem, devendo ressaltar, inclusive, no que
pertine às férias indenizadas, que não houve condenação de recolhimentos do FGTS
sobre estas, retirando da ré o interesse em recorrer no que respeita à aplicação da
Orientação Jurisprudencial 195 da SDI-I/TST." (fl. 269)

Nas razões de recurso de revista, a reclamada insurge-se quanto à condenação ao


pagamento das verbas rescisórias. Sustenta que diante do valor recebido através de
comissão, não há incidência do FGTS sobre as férias indenizadas, sob pena de
contrariar o entendimento da OJ nº 195 da SDI-I/TST.

Não se verifica contrariedade à OJ nº 195 da SDI-1/TST, na medida em que o eg. TRT


manteve o reconhecimento da relação de emprego do autor com a reclamada,
demonstrando ser ela a real empregadora.

Nego provimento.

ISTO POSTO
ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por
unanimidade, negar provimento ao agravo de instrumento.

Brasília, 07 de novembro de 2012.

Firmado por assinatura digital (Lei nº 11.419/2006)

Aloysio Corrêa da Veiga


Ministro Relator

EMENTA
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.
PRESCRIÇÃO. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO. HORAS
EXTRAORDINÁRIAS. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. VERBAS
RESCISÓRIAS. DESPROVIMENTO. Diante do óbice das Súmulas nºs 126 e 296 do c.
TST e da ausência de violação dos dispositivos invocados, não há como se admitir o
recurso de revista. Agravo de instrumento desprovido" (AIRR-419-51.2010.5.02.0046,
6ª Turma, Relator Ministro Aloysio Correa da Veiga, DEJT 09/11/2012).

Resumo

Inconformada Agravante MARUBENI BRASIL S.A. om o r. despacho que denegou


seguimento ao recurso de revista, Agravado ANTONIO RICARDO DA SILVA
DOMINGOS .

RESUMO
"A matéria versada nos autos envolve relação de emprego, conforme previsão do art.
114 da CF/88, razão pela qual indeclinável a competência da Justiça do Trabalho para
dirimir a questão, notadamente após a abrangência dada pela Emenda Constitucional
45/2004. Rejeito, portanto."
Nas razões de recurso de revista a reclamada alega que é da Justiça Comum a
competência para julgar controvérsias que surgirem entre representante e
representado, após a Emenda Constitucional 45. Alega violação do artigo 39 da Lei nº
4.886/65. Colaciona arestos para confronto de teses.
O eg. Tribunal Regional consignou que a matéria tratada envolve relação de emprego,
sendo competente a Justiça do Trabalho para apreciar a presente ação.

Nas razões de recurso de revista, a reclamada sustenta que a relação debatida nos
autos era baseada em contrato de representação comercial que não foi adotado e que
não se aplica a prescrição adotada pela r. sentença. Colaciona um aresto para
confronto de tese.
O único aresto colacionado não se presta à análise, a teor do que dispõe o artigo 896,
"a", da CLT, por ser oriundo de Turma deste c. TST.

"Correto o decidido.

Como bem apurado pelo Juízo ‘a quo’, não restou comprovado pela ré que a relação
jurídica entabulada com o autor não fosse acobertada pela CLT, tendo em conta a
comprovação dos requisitos exigidos pelo art. 3º deste diploma legal.

O autor, segundo a farta documentação presente no conjunto probatório, era, de fato,


empregado da ré na condição de vendedor e não de representante comercial. Todos os
elementos levam a esta conclusão, a começar pela exclusividade de seu serviço
perante a demandada, bem como da utilização dos equipamentos e aparato da
recorrente para o desenvolvimento de suas atividades, como findou comprovado na
audiência de fls. 71, declarado pela própria recorrente.

Portanto, neste contexto, não há como divergir do entendimento do Juízo de Origem


que reconheceu, por meio do princípio da premazia da realidade, aliado ao disposto
pelos artigos 818 da CLT e 333 do CPC, a relação jurídica de emprego entre as partes.
Mantenho intacta a sentença." (fls. 267/268)

O eg. Tribunal Regional manteve a sentença que reconheceu que o vínculo de


emprego entre as partes se deu na forma do art. 3º da CLT, ao fundamento de que
restaram configurados os seus pressupostos caracterizadores, nos termos do artigo 3º
da CLT.

FUNDAMENTAÇÃO
Fundamentou seu entendimento na prova dos autos, onde restou esclarecido que o
autor era, de fato, empregado da ré na condição de vendedor e não de representante
comercial. Registrou a exclusividade de seu serviço perante a demandada, bem como
da utilização dos equipamentos e aparato da recorrente para o desenvolvimento de
suas atividades.

Atendidos os requisitos ensejadores da relação de emprego, não se vislumbra a


indicada afronta aos arts. 2º e 3º da CLT.

Entendimento diverso, conforme assente no r. despacho, ensejaria o reexame dos


fatos e da prova, incabível na atual fase processual, ante o óbice da Súmula nº
126/TST.

"Mais uma vez há de se ressaltar que a tese de que o autor era autônomo e laborava
na condição de prestador de serviço não prevaleceu nos autos. Deste modo, pouco
importa para o deslinde da questão, a forma pela qual percebia o demandante, no
caso, por meio de comissões, mas, antes, se havia controle de jornada de sorte a se
apurar se o labor ativado respeitava os limites impostos pela Lei quanto horários em
que se deu a prestação de serviço. Assim sendo, ante a inexistência dos controles de
jornada, como preceituado pela Súmula 338 do C.TST, bem como de que o autor
exercia cargo incompatível com tal controle – art. 62 da CLT, mantenho o decidido." (fl.
269)
O eg. Tribunal Regional, tendo em conta o afastamento da tese de trabalho autônomo,
manteve o deferimento do pagamento das horas extras e reflexos, considerando a
inexistência dos controles de jornada conforme preceituado pela Súmula nº 368/TST e
art. 62 da CLT.

Não há que se falar em má aplicação do artigo 62 da CLT, pois comprovado o


reconhecimento do vínculo de emprego do autor como vendedor e não como
representante comercial, estando a decisão regional em consonância com o
entendimento da Súmula nº 338 do c. TST, já que não foram juntados aos autos os
controles de jornada.

"Reconhecida a relação jurídica em epígrafe, devidos todos os títulos daí decorrentes,


como exatamente traçou o Juízo de origem, devendo ressaltar, inclusive, no que
pertine às férias indenizadas, que não houve condenação de recolhimentos do FGTS
sobre estas, retirando da ré o interesse em recorrer no que respeita à aplicação da
Orientação Jurisprudencial 195 da SDI-I/TST." (fl. 269)
Não se verifica contrariedade à OJ nº 195 da SDI-1/TST, na medida em que o eg. TRT
manteve o reconhecimento da relação de emprego do autor com a reclamada,
demonstrando ser ela a real empregadora.

ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por


unanimidade, negar provimento ao agravo de instrumento.

Parecer
De acordo com os relatos apresentados no acórdão e fazendo um comparativo com as
fontes do Direito do Trabalho, foi correto os ministros da 6º turma do Tribunal Superior
do Trabalho negar provimento ao agravo de instrumento, tendo em vista que o
reclamante possuía todos os tipos de prova e comprovar o vínculo empregatício
conforme o art. 144 da CF/88.

Em defesa a reclamada ainda sim informou que a decisão era de competência a justiça
do comum, conforme a emenda constitucional de 45, alegando violação do art 39 da lei
4.886/65, mas de acordo com nosso entendimento é de competência a justiça do
trabalho apreciar está presente ação.

Tendo em vista que o reclamado cumpria todos os requisitos exigidos pro art 3 deste
diploma legal, conclusões retiradas pela farta documentação presente no conjunto
probatório, neste contexto não há como divergir o entendimento do juízo de origem e
reconhecer de fato o princípio da primazia da realidade, aliado aos dispostos pelos
artigos 818 da clt e 333 do cpc a relação jurídica de emprego entre as partes.

Importante concluir que o art 62 da clt foi reconhecimento de vínculo de emprego do


autor como vendedor e não como representante comercial, estando a decisão regional
em consonância com o entendimento da súmula n 338 do c.tst, já que não foram
juntadas aos autos os controles de jornada.

Reconhecida a relação jurídica estabelecida no presente acórdão é acordado assim


como foi acordado por unanimidade perante as decisões negar o provimento, pois o
reclamante se enquadra na primazia da realidade.

É sabido que o trabalhador sempre luta por seus direitos visando evitar abusos por
parte dos empregadores.

Uma vez que o trabalho é a fonte de recursos do trabalhador e reflete sua


personalidade, o Direito do Trabalho, que é tão importante para sociedade, regula a
relação de emprego, está que possui características de disparidade entre empregado r
e empregado.

Na relação de emprego, o empregado tem papel hipossuficiente, pois não é comum


que ele reivindique seus direitos. Já o empregador detém o capital e a vaga de
emprego; logo, por conta dos altos índices de desemprego, o empregado está sujeito a
obedecer às ordens de seu empregador.

Diante de tanta discrepância de poder na relação de trabalho e emprego, surge o


princípio da primazia da realidade, que possui como maior objetivo proteger o
empregado de abusos por parte do empregador, principalmente os relacionados a
diferenças existentes na prestação de serviço.

Bibliografia

www.tst.jus.br

CLT - Consolidação das leis do trabalho

Rodrigues, A.P Princípios do Direito do Trabalho.


AGRADECIMENTOS:

PALOMA RODRIGUES DE OLIVEIRA


VICTORIA CAROLINE LEAL DE MOURA

Você também pode gostar