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(ISCAH)
Elaborado por:
Eva AdrianaAlberto
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Relações Laborais
1. Noção
Contrato de trabalho
1. Noção
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emprego dependente - analisa-se num acordo por meio do qual um
trabalhador se obriga, contra uma retribuição, a prestar a sua actividade
laboral a um empregador. Uma tal noção «Contrato de trabalho é aquele pelo
qual uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua actividade
intelectual ou manual a outra pessoa, sob a autoridade e direcção desta» (art.,
1152. ° do Código Civil). É manifestamente tributária da concepção clássica
que apreende este contrato como uma relação patrimonial de troca entre
cujos termos - a prestação de actividade e o pagamento de uma retribuição -
se verifica um nexo causal. No artigo 3º no número 3 da LGT), propõe se
uma noção de contrato de trabalho como sendo aquele pelo qual um
trabalhador se obriga a colocar a sua actividade profissional à disposição
dum empregador, dentro do âmbito da organização e sob a direcção e
autoridade deste, tendo como contrapartida uma remuneração. O contrato é,
aliás, uma instituição fundamental das sociedades modernas, um expediente
de circulação de bens e de auto composição de interesses através do qual
cada um troca o que tem e de que pode dispor por aquilo de que carece, troca
determinada por razões de necessidade ou por razões de mera vantagem real
ou hipotética (o que se adquire vale mais, para cada uma das partes, do que
aquilo que se aliena).
Como facilmente se concluirá lei Angolana não define, afinal, o que é
o contrato de trabalho, limitando-se a indicar os elementos que
permitem qualificar um contrato como contrato de trabalho. Quer dizer,
a lei limita-se a definir uma das várias espécies do género contrato,
sendo, por isso, necessário ter presente que o contrato de trabalho é um
dos muitos negócios jurídicos não apenas a produção de determinados
efeitos práticos como também a tutela do direito dos efeitos
pretendidos. Alem disso, o contrato de trabalho e um negócio jurídico
bilateral, ou seja, um negócio jurídico em que há duas declarações de
vontade de conteúdo oposto mas convergente. O consenso em que o
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contrato se traduz exprime a convergência das pretensões de cada uma
das partes numa pretensão de que ambas passam a partilhar _ uma
pretensão tomada comum pelo contrato, embora com diferente
significado para cada um dos sujeitos.
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do âmbito do direito do trabalho.
A jurisprudência maleabilizou a sua posição ao deter-se também em
obrigações assessoriais ou secundárias e já não, exclusivamente, na
obrigação principal, para qualificar os casos sujeitos à sua apreciação;
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1. O sindicato é uma associação (elemento organizativo), isto é um
agrupamento, uma entidade distinta de cada um dos seus membros e
de todos em conjunto, cujo substrato é constituído por pessoas físicas,
nisto se diferenciando das fundações cujos ubstrato é constituído por
um património afecto a um determinado fim;
2. O sindicato e uma associação permanente, ou seja, estável, duradoura,
a que os fundadores, como o reclamam os fins prosseguidos, não
assinalam qualquer prazo ou horizonte de “vida”, diferentemente do
que sucede com outras coligações de trabalhadores formadas
ocasionalmente à volta de um evento que os afecta, dissolvendo-se,
em regra, depois de ultrapassadas as circunstancias que determinaram
esta particular forma de cooperação organizadas;
3. O sindicato é uma associação permanente de trabalhadores (elemento
subjectivo), isto é, uma associação de pessoas físicas que exercem,
em condições heteronamente determinadas, uma actividade
profissional de que dependem economicamente e lhes confere uma
certa homogeneidade social fazendo-as participar de uma
comunidade de interesses próprios;
4. O sindicato é uma associação permanente de trabalhadores para a
defesa e promoção dos seus interesses (elemento objectivo). Os textos
internacionais e, com raras excepções, os textos nacionais pouco ou
nada adiantam quanto à natureza e o âmbito dos interesses cuja defesa
cometem aos sindicatos, são, naturalmente, desde logo, os que
respeitam quedando-se, em regra, por formulações genéricas ou
adiantando-lhes qualificativos de que é fácil precisar o conteúdo.
Apesar desta dificuldade, afigura-se-nos razoável extrair dos vários
textos os parâmetros seguintes:
Âmbito subjectivo
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2. Os trabalhadores desempregados, ou seja os trabalhadores que, tendo
perdido, por qualquer motivo o emprego, tenham capacidade e
disponibilidade para o trabalho. Já é mais duvidoso que a norma
abranja também os reformados por invalidez ou por velhice. Pensa-
se contudonão haver fundamento bastante para os excluir, ainda que,
como nos parece razoável, a liberdade sindical se reduza aqui a sua
dimensão individual de se manter como membro do sindicato em que
se encontrava inscrito a data de reforma, de aderir ou de se retirar do
sindicato em que se encontra filiado.
Já a situação dos trabalhadores a procura de primeiro emprego parece
suscitar alguns problemas específicos, dado que se trata de trabalhadores
que, por definição, ainda não exerceram qualquer actividade profissional
remunerada. Pensa-se, contudo, que a resposta deve ser idêntica á dos
demais trabalhadores desempregados em cuja categoria, afinal, se
incluem.
3. Os trabalhadores da administração publica, isto é, que os
trabalhadores que, independentemente da natureza do mecanismo de
acesso, exercem uma actividade profissional, de que dependem
economicamente, por conta do estado (sentido amplo) em condições
por estes determinadas. Só a estes convêm o estatuto constitucional
laboral, dele se excluindo os agentes cuja actividade não participa de
uma tal natureza.
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classificações com base em diversos critérios objectivos, designadamente o
do âmbito subjectivo, o do âmbito territorial e o do nível de organização.
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Critério do nível da organização
Os sindicatos propriamente ditos são associações que agrupam, directa e
imediatamente, trabalhadores, por isso se dizendoque são associações do 1º
grau ou de base (art.º. 3º., nº 1, al. a) Ls) porem os sindicatos podem eles
mesmo criar associações sindicais do 2º grau ou de nível intermédio al. b) e
estas por sua vez, podem criar associações sindicais do 3º grau ou a nível
superior, exactamente porque são constituídas por organizações do 2º grau,
as federações.
As federações e as uniões, ambasorganizações do 2º grau ou de nível
intermédio, distinguem-se na medida em que as primeiras agrupam
sindicatos do mesmo oficio ou ramo de actividade (organização vertical), ao
passo que as segundas agrupam sindicatos de uma dada região ou
localidade, independentemente das profissões ou ramos de actividade
(forma de organização horizontal).
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suspender a sua actividade ou de se dissolver, direito de estabelecerrelações
ou filiar-se em organizações sindicais internacionais.
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O Problema da personalidade jurídica
Liberdade de inscrição
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A liberdade de inscrição compreende:
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CONVENÇÃO COLECTIVA DO TRABALHO
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necessidade de qualquer acto de incorporação expresso ou tácito. A
convenção prevalece agora sobre o contrato individual, que a não pode
derrogar in pejus.
Neste seu percurso, paralelo, alias, ao de outros direitos colectivos,
designadamente o da greve e o de liberdade sindical, os obstáculos
levantados ao reconhecimento da sua forca normativa foram, sobretudo, de
natureza económica e de natureza jurídica. Invoca-se, no plano económico,
a limitação dos poderes empresariais, a subversão da propriedade privada
dos meios de produção e o desvio as regras da concorrência na medida em
que as empresas sujeitas a acordos colectivos menos competitivas do que as
suas congéneres nacionais e estrangeiras. No plano jurídico, dizia-se, o ACT
parecia conflituar com os dogmas da autonomia da vontade e da liberdade.
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mais importantes já que conjugada com o critério geográfico, nos
permite delimitar o conjunto das relações sociais por elas abrangidas.
Partindo do referido critério, as convenções colectivas podem ser verticais
ou de ramo de actividades se abrangem os trabalhadores que se ocupam em
empresas de determinados sectores económico (metalúrgico, têxtil,
bancário, ensino), independentemente do tipo de funções que cada um
desempenha, ou horizontais ou de profissão nos casos que abranjam apenas
trabalhadores de certas profissões ou ofícios ou tipos de tarefas.
Independentemente do sector em que se ocupem técnicos de desenho,
professores, motoristas, pessoal de voo, etc.
A GREVE E O LOCAUTE
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exercício do direito de greve, geralmente associado á recusa do trabalho a
que, por contrato ou estatuto, alguém está obrigado e não á recusa do
trabalho de quem é livre de o realizar ou não realizar.
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consideradas injustas que atinjam um ou vários trabalhadores da
mesma empresa ou de apoio a uma greve de trabalhadores de outras
empresas nacionais ou mesmo estrangeiras.
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cuidado anormal, exagerado, minucioso, engenhoso, com que cada
trabalhador executa as suas tarefas;
Greve de rendimento – verifica-se um abrandamento do ritmo de
trabalho e, desse modo, uma quebra do seu rendimento;
Greve administrativa – os trabalhadores deixam de cumprir
determinadas formalidades acessórias da prestação principal, que
continuam a realizar: o inspector de actividades económicas ou do
trabalho não entrega os relatórios da inspecção a que procedeu, o
professor assegura o curso de que esta encarregada mais não realiza
as provas de avaliação ou não comunica os resultados, o magistrado
despacha os processos e realiza as sessões de julgamento, mascongela
as decisões etc.
Greve às avessas ou greves ao contrário – é uma forma de acção
através da qual os trabalhadores procuram ultrapassar a produção
programada.
Noção da greve
A lei nº 23/91 estabelece uma noção legal de greve, nos termos do artº 2º, nº
1, greve é uma recusa colectiva, total, ou parcial, concertada e temporária
de prestação de trabalho, continua ou interpolada, por parte dos
trabalhadores.
A greve é uma obtenção colectiva e concertada da prestação de trabalho,
através da qual um grupo de trabalhadores intenta exercer pressão no sentido
de obter a realização de certo interesse ou objectivo comum.
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Situação quase singular no panorama Angolano, a semelhança do que
acontece na Europa, é a dos trabalhadores da função pública. Eles gozam do
mesmo estatuto dos trabalhadores do sector privado, sendo a uns e a outros
aplicáveis a mesma lei (lei 23/91). Excluídas ficam apenas as forças
militares e militarizadas, forças policiais, titulares de cargo de soberania e
magistrado do ministério público, agentes e trabalhadores da administração
prisional, trabalhadores civis dos estabelecimentos militares e bombeiros
(art.º6).
O LOCAUTE
O TRABALHADOR E O EMPREGADOR
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DIREITO E DEVERES
Introdução
O trabalhador
Na generalidade das normas de direito do trabalho usa-se a expressão
trabalhador num sentido preciso e restrito querendo com ela abranger apenas
as pessoas físicas que, mediante retribuição, se encontram obrigadas a
prestar a sua actividade a outra pessoa física ou jurídica sob autoridade e
direcção desta. Neste sentido, o status de trabalhador adquire-se com a
celebração de contrato e perde-se com a extinção deste.
Deveres do trabalhador: Dever da obediência, O dever de diligência, O
dever de assiduidade, O dever de lealdade.
O empregador
No ponto de vista jurídico-laboral, o empregador é a pessoa física ou
jurídica, que tem ao seu serviço trabalhadores subordinados, ou seja,
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pessoas físicas que contra uma retribuição, exercem uma actividade laboral
sob a direcção e autoridade daquela. Vale a pena ressaltar que apesar de que
o empregador seja normalmente um empresário, importa salientar que as
duas noções não se equivalem, sendo diferentes em compreensão e
extensão. O empresário é a pessoa física ou jurídica, que explora uma
empresa, mesmo que não tenha trabalhadores subordinados ao seu serviço.
Poderes do empregador
É corrente agrupar os poderes próprios do empregador em três categorias: o
poder directivo, o poder regulamentar e o poder disciplinar.
O direito disciplinar
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o Entende-se por infracção disciplinar o comportamento acção ou
omissão imputável ao trabalhador titulo de culpa que se traduz na
violação dos deveres, ou na negação dos valores, inscritos no circulo
dos deveres ou dos valores da ordem jurídico-laboral estabelecidos
no interesse do empregador.
o Alguns princípios de direito disciplinar:
- Principio do contraditório art.º 50.º, n.º 1 e 51, n.º1, ambos da LGT;
- Princípio do ne bis idem – art.º 53.º, n.º 2 da LGT;
- Princípio da proporcionalidade – art.º 53.º, n.º 1 da LGT;
- Princípio da igualdade – art.º3 n.º1 da LGT;
- Principio in dúbiopró reo;
- Principio da tipicidade e da taxatividade das medidas disciplinares
– art.º 49.º n.1 da LGT.
o O processo disciplinar ou procedimento disciplinar: utilizando
a designação da lei Angolana, é a forma através da qual o
empregador exerce o poder disciplinar e traduz-se num
conjunto de actos encadeados dirigidos a apurar os factos de
que o trabalhador é acusado e a gravidade da sua conduta.
o Sanções–as sanções previstas no art.º 49.º da LGT. Sobre
registo e publicidade das medidas disciplinares art.º 55 da
LGT, sobre suspensão preventiva do trabalho.
A RETRIBUIÇÃO
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naturalmente diferentes, embora com alguns pontos de contacto:
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Noção de salário
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retributiva corresponda a trabalho efectivo.
A duração do trabalho
As férias, as faltas e os feriados.
Duração do trabalho
A redução da duração do trabalho foi, desde há mais cem anos, uma das
principais reivindicações do movimento operário, a ela se ligando alguns
dos mais significativos marcos históricos da luta das classes trabalhadoras.
Homens, mulheres e crianças de sete anos e por vezes menos eram obrigados
a trabalhar 14, 15 e 16 e mais horas por dia, quase sem intervalos e em
péssimas condições de higiene e segurança.
Os resultados são conhecidos: a par da miséria material, a miséria moral, a
degenerescência física e psíquica das crianças, dos jovens, das mulheres e
dos adultos.
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Nos termos do nº 1 e 2 do art. 5, o período normal de trabalho não pode ser
superior a oito, ou para os empregados de escritório, a sete horas por dia, ou
a nove e a oito, respectivamente, quando seja concedido ao trabalhador
meio-dia ou um dia de descanso por semana alem do dia de descanso
prescrito pela lei.
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direcção, de confiança ou de fiscalização, que executam trabalhos
preparatórios ou complementares que, pela sua natureza só possam ser
efectuados fora dos limites dos horários normais de trabalho ou cuja
actividade é regularmente realizada fora do estabelecimento que poderão ser
isentos de horário de trabalho.
Os isentos de horário de trabalho não estão sujeitos aos limites máximos dos
períodos normais de trabalho. O trabalho prestado para alem deste período
não é remunerado nos termos gerais previstos para o trabalho suplementar
mais dá direito irrenunciável salvo quanto aos que exerçam funções de
direcção a uma retribuição especial que não poderá se inferior á
remuneração correspondente a uma hora de trabalho extraordinário por dia.
A isenção do horário de trabalho não prejudica, porem, o direito ao descanso
semanal ou complementar bem como aos feriados.
Férias
Evolução histórica e fundamento
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menos de vinte assalariados ( esta lei mantinha a classificação dos
trabalhadores em empregados e assalariados. A generalização do direito as
ferias, como direito de todos os trabalhadores por conta de outrem, opera-se
apenas em 1966, com o decreto lei 47 032, de 27 de Maio.
Noutros países da Europa, a generalização do direito as ferias data das
primeiras décadas do sec. XX 1910 na Áustria, 1921 na ex união Soviética,
1924 na Itália, 1936 em França etc.). A primeira convenção da OIT sobre
esta matéria, a convenção nº 52, é de 1935. DO mesmo modo na declaração
universal dos Direitos do Homem, adoptada em 10 de Dezembro de 1949,
pela assembleia-geraldas nações unidas, declara-se como direito social, o
direito as férias periódicas pagas.
O gozo, em cada ano, de um período contínuo repouso tem alguns
antecedentes,mesmo na história antiga. No entanto, é frágil, ou nenhum, o
seu parentesco com a noção contemporânea do direito a férias. Na verdade,
tratava-se de períodos historicamente festivos (o sentido etimológico da
palavra ferias é, precisamente, o dia festivo) durante os quais os cidadãos
não trabalhavam.
O fundamento do direito a férias, não sendo embora inteiramente
coincidente com o da duração do trabalho, mantém com ele algum
parentesco. Este direito foi inscrito nas reivindicações do movimento
operário a partir do desenvolvimento e concertação industrial.
O repouso diário e semanal é manifestamente insuficiente para recuperação
das energias dispendida nas novas condições de trabalho. Os ritmos de
trabalho, a poluição, a concentração industrial e populacional, etc.Provoca
um desgaste físico e psíquico dificilmente recuperável sem quebra do
quotidiano normal. Os motivos do direito a férias estão, aliás, ligados a
necessidade de protecção da saúde do trabalhador. As férias são, por isso,
entendidas hoje como factor de equilíbrio biopsiquico.
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Vencimento do direito a férias
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período experimental também foi alterado pelo DL 397/91, de 28- 12;
b) O trabalhador admitido no II semestre do ano civil tem direito a um
período de férias de 22 dias úteis decorridos que sejam 6 meses de
serviço efectivo isto é, o vencimento do direito as primeiras férias
fica, neste caso, condicionado a verificação deste requisito ou
pressuposto (decurso de 6 meses de serviço efectivo), que funciona,
assim, igualmente, como uma espécie de período de espera (na
redacção anterior o direito ás primeiras ferias do trabalhador admitido
no II semestre vencia-se no dia 1 de Janeiro do ano imediato, mesmo
que o trabalhador houvesse sido admitido a 20 ou a 30 de Dezembro).
As férias são agora fixadas em dias úteis e não, como sucedia antes, em dias
de calendário. O trabalhador tem direito a um período anual de férias de 22
dias úteis, período cuja contagem compreende os dias da semana de segunda
a sexta-feira, com a exclusão dos feriados, não sendo como tal considerados
o sábado e o domingo. A lei tomou, assim, por referência, o horário semanal
mais corrente entre nós: o trabalho de segunda a sexta-feira com descanso
semanal ao domingo (principio do descanso dominical) e descanso
complementar ao sábado.
Sucede, porém que nem todos têm um tal horário. Há quem trabalha mais
dias por semana (5,5 ou 6 dias), há quem trabalhe menos dias (4 ou menos)
há quem goze o dia de descanso em dia da semana diferente do domingo
(desvio ao principio de descanso dominical) e há casos em que o dia de
descanso varia de semana para semana (trabalho por turnos rotativos).
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Retribuição e subsídio de férias
Nos termos do art.º 6.º/1 o trabalhador tem direito a receber, antes de iniciar
as férias, uma retribuição igual á que receberia se, durante esse período,
estivesse em serviço efectivo. Alem disso, com finalidade de serem
propiciadas melhores condições de gozo efectivo de férias, o trabalhador
tem ainda direito a receber, na mesma data, um subsidio de montante igual
ao a retribuição correspondente ao período de férias ( art.º6/9).
Feriados
Dias feriados são aqueles que por determinação da lei, não são considerados
dias de trabalho e em que, por isso mesmo, é legítima a ausência colectiva
ao trabalho. Os dias feriados estão ligados a acontecimentos de carácter
religioso, politico, profissional, etc. Com significado para toda ou a grande
maioria dos cidadãos. Entre nós, alias, os feriados não se configuram apenas
(e nem mesmo prevalentemente) como direito a ausência colectiva ao
trabalho, mas antes como obrigação de a entidade empregadora encerrar ou
suspender a laboração das respectivas actividades.
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O trabalhador mantém, nos dias feriados, quer obrigatórios quer
facultativos, o direito á retribuição, não podendo a entidade patronal
compensa-los com trabalho extraordinário art.º 20. Quer dizer a entidade
patronal é obrigada a pagar aos trabalhadores o dia feriado e não pode
redistribuir as horas correspondentes ao período de trabalho desse dia por
outros dias anteriores e ou posteriores.
As faltas ao trabalho
Importância do problema
Noção
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do trabalho a que esta obrigada. A falta é, pois a não comparência do
trabalhador no local e no período de trabalho a que está obrigado.
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