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INTRODUÇÃO
O princípio da capacidade econômica, é um dos regulamentos que inscrito
na Constituição Federal de 1988, ele surge como alicerce fundamental na
estruturação do sistema tributário brasileiro, principalmente no contexto dos
impostos sobre a renda, neste resumo em específico sobre o imposto de renda da
pessoa física.
O Imposto de Renda é um tributo federal aplicado anualmente sobre a
renda, ou seja, sobre o que cada brasileiro ganha. Por isso, acompanha a evolução
patrimonial das pessoas ano após ano. Dentro do aspecto do Imposto de Renda de
Pessoa Física (IRPF) É determinado pelo inciso I do § 2º do ar. 153 da Constituição
Federal/1988 que o Imposto sobre a Renda e os comprovativos rendimentos é
denominada Declaração de Ajuste Anual (DIRPF). Todos trabalhadores que
possuem rendimento acima do teto que será abordado ao longo do resumo deve
obrigatoriamente apresentá-lo.
Essa regra está de acordo com a ideia de que todos são iguais perante a lei,
como está escrito no artigo 5º da Constituição Federal. Além disso, o imposto deve
ser cobrado de todo tipo de renda, sem fazer diferença entre os diferentes modos
com que se ganha dinheiro. Assim, qualquer tipo de dinheiro que receba pode ser
tributado, sem distinções entre os diferentes tipos de ganhos. Esses princípios são
importantes para garantir que o Imposto sobre a Renda seja aplicado de maneira
justa para todos.
Ao longo deste resumo, serão explorados o contexto normativo e os
princípios que orientam o IRPF, proporcionando uma compreensão mais profunda
desse item crucial do sistema tributário brasileiro. A metodologia adotada baseia-se
em uma abordagem bibliográfica, a partir de pesquisas nas leis, normas e artigos
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mínimo determinado pelo governo, assim, sobre o conjunto líquido dos rendimentos
de qualquer origem, bem como que a arrecadação se daria por meio de lançamento”
(SANTANA P. 106).
O fato gerador do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) ocorre quando
a pessoa física obtém ganhos de natureza financeira que estão sujeitos à tributação.
Esse evento desencadeia a obrigação de apresentar a declaração de imposto de
renda, permitindo que a Receita Federal avalie a situação fiscal do contribuinte e
determine se há valores devidos ou se há direito à restituição. O autor (SANTANA
P.106) ainda menciona que “Toda quantia recebida proveniente da arrecadação de
imposto é empregue para financiar a administração e atividades públicas.” Os
valores arrecadados não tem um detalhamento especifico para onde são
direcionados ou repassadas, mas devem ser direcionados a setores como saúde
educação e infraestrutura do país. No Art. 167 que fala sobre a vedação diz no
inciso IV:
a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas
a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os
arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos
de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização
de atividades da administração tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no
art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.
Esse trecho destaca a regra geral de que as receitas de impostos não estão
vinculadas a órgãos, fundos ou despesas específicas, salvo exceções previstas na
própria Constituição. As exceções mencionadas se referem às situações em que a
Constituição Federal permite a vinculação de receitas de impostos a órgãos, fundos
ou despesas específicas.
Se enquadra no grupo de declaração de renda os cidadãos residentes no
Brasil que receberam no ano-base rendimentos tributáveis que totalizaram mais de
R$ 28.559,70, esses valores se alteram de tempo em tempo. Levando em
consideração o valor mencionado se enquadra trabalhadores, aposentados ou
pensionistas com renda mensal com valor de mais de R$ 2.259,20 mensal, levando
em consideração o ano de 2023. No Art. 145 diz (BRASIL, 1988, on-line):
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os
seguintes tributos: § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter
pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.
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REFERENCIAS
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