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Direito Fiscal II – 2018/2019 

UNIDADE I
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DE PESSOAS SINGULARES (IRS)

SUMÁRIO
1. Conceito 2. Características 3. Incidência 3.1. Incidência real 3.2. Incidência pessoal 4. Obrigações declarativas 5. Liquidação
5.1 Apuramento do rendimento colectável 5.2. Determinação da colecta 5.3. Abatimentos 5.4. Deduções à colecta 5.5. Imposto
final apurado 5.6. Quadro sinóptico sobre a liquidação do IRS 6. Pagamento 7. Exercícios 8. Referências bibliográficas

SIGLAS
CGT: Código Geral Tributário | CIRS: Código do IRS | CIRT: Código do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho, Angola | IRS:
Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares | STP: São Tomé e Príncipe

1. Conceito
O imposto sobre o rendimento de pessoas singulares é um imposto que incide sobre o rendimento
das pessoas singulares, rendimento este proveniente das mais variadas das actividades, quer
sejam rendimentos em dinheiro ou em espécie, incluindo os provenientes de actividades ilícitas
(artigo 1.º do CIRS).

Este imposto é regulado, em São Tomé e Príncipe, pela Lei n.º 11/2009 (Código do Imposto sobre
o Rendimento de Pessoas Singulares) e pelo Decreto-Lei n.º 16/2016, no tocante aos abatimentos.

2. Características
O IRS é um imposto único porque se verifica uma vez por ano e abrange, por via da categorização,
à totalidade dos rendimentos do sujeito passivo. O IRS é também progressivo na medida em que
as taxas de tributação são diferentes consoante o montante do rendimento colectável, aumentando
na razão directa do aumento deste rendimento. Por fim, o IRS é pessoal porque tem conta a
situação pessoal e familiar do contribuinte, estabelecendo um mínimo que fica fora da tributação,
bem como abatimentos ao rendimento colectável e deduções à colecta.

No caso de Portugal, a unicidade do imposto e a progressividade de suas taxas são garantias


constitucionais dos cidadãos previstas no artigo 104.º Constituição, o que traz, à colação, dois
aspectos:
a) O facto de o IRS ser único, significa que sobre os rendimentos das pessoas singulares não
pode incidir nenhum outro imposto que tenha por fundamento a capacidade contributiva
revelada na obtenção dos mesmos,
b) O facto de as taxas serem progressivas concretiza o já estudado princípio da igualdade fiscal
(igualdade material) porque, por um lado, onera com uma mesma taxa os contribuintes do
mesmo escalão e, por outro, faz uma diferenciação vertical entre os contribuintes de
diferentes espectros socioeconómicos.

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Por fim e no sistema fiscal santomense, a unicidade1 e a progressividade do IRS, significaram
também um profundo avanço em relação ao antigo Código do Imposto sobre Salários (Decreto-Lei
n.º 11/93) que havia estabelecido a taxa única de 13% para qualquer escalão de rendimento e o
imposto então instituído só recaía sobre os salários (artigo 11.º).

3. Incidência

3.1. Incidência real


Como dizíamos acima, o IRS é o único imposto a recair sobre os rendimentos de pessoas
singulares, o que confere ao contribuinte a garantia de não ser tributado duas vezes pelo mesmo
facto gerador que neste caso é o recebimento dos rendimentos.

Para tal, o artigo 1.º do CIRS divide os rendimentos sujeitos a este imposto em quatro categorias
diferentes, a seguir indicadas:

i. Categoria A: Rendimentos do trabalho dependente e de pensões2 – neste caso estão


inseridos os mais diversos rendimentos obtidos com a prestação de trabalho
subordinado ou dependente e as prestações (pensões e subsídios) atribuídas pela
segurança social e outras entidades públicas e provadas.

Contudo, alguns rendimentos da Categoria A estão isentos de IRS, sendo de destacar


as indemnizações por despedimento até o limite legal e as pensões de velhice, invalidez
e de sobrevivência, bem como pensões alimentícias de valor anual igual ou inferior a Db
24 000,00 (artigo 6.º do CIRS).

ii. Categoria B: Rendimentos profissionais e empresariais – neste grupo e nos termos


do artigo 8.º e seguintes do CIRS, estão os rendimentos obtidos com o trabalho, mas só
aquele que for prestado por conta própria ou de forma independente.

iii. Categoria C: Rendimentos de capitais – neste grupo inclui-se tudo que o contribuinte
ganhar com a aplicação ou investimento do seu património, quer seja móvel ou imóvel,
desde que este não esteja associado à realização das actividades enquadradas na
categoria B, se for o caso.

                                                            
1 A este respeito e salvo melhor entendimento, podemos referir-nos ao caso de Angola onde esta unicidade na

tributação de rendimentos de pessoas singulares, se afigura como inexistente, já que coabitam, pelo menos, três
impostos a incidirem sobre ditos rendimentos, nomeadamente, o imposto sobre os rendimentos do trabalho, o
imposto industrial e o imposto sobre as aplicações comerciais (cfr. Guia do Sistema Tributário Angolano – 2017,
pág. 15 a 20 e 26 a 35).
2 Cfr artigos 3.º e 5.º do CIRS.

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iv. Categoria D: Incrementos patrimoniais – aqui estão todas as mais valias ou lucros
obtidos com a transmissão onerosa de bens ou com jogos e prémios recebidos pelo
contribuinte e, que não tenham enquadramento em nenhuma das categorias anteriores.

Em termos de comparação, a categorização dos rendimentos sujeitos a IRS em Portugal3 conta de


7 grupos, sendo categoria A (RENDIMENTOS DO TRABALHO DEPENDENTE), categoria B
(RENDIMENTOS EMPRESARIAIS E PROFISSIONAIS), categoria E (RENDIMENTOS DE
CAPITAIS), categoria F (RENDIMENTOS PREDIAIS), categoria G (INCREMENTOS
PATRIMONIAIS) e categoria H (PENSÕES).

3.2. Incidência pessoal


O IRS é devido por todas as pessoas singulares, tanto os residentes que o pagam sobre a totalidade
dos seus rendimentos, incluído o rendimento obtido fora do território nacional; como também é
devido pelos não residentes que o pagam, exclusivamente, sobre os rendimentos obtidos no
território nacional (artigos 34.º e 35.º do CIRS), estando isentos do pagamento deste imposto, os
diplomatas e membros de organizações internacionais quanto às remunerações auferidas nessa
qualidade (artigo 7.º do CIRS).

Esta regra de conexão baseada na residência do sujeito passivo e na territorialidade dos


rendimentos, não é uma característica sui géneris de São Tomé e Príncipe porque tem paralelo em
Portugal (artigo 13.º do CIRS) e em Angola, tomando como exemplo os rendimentos do trabalho
(artigo 4.º do CIRT).

Porém, há casos em que o contribuinte pode ser tributado duas vezes em relação ao mesmo facto
gerador e ao mesmo período, o que na perspectiva do ordenamento jurídico-fiscal santomense seria
a violação de uma das garantias do contribuinte (artigo 8.º do CGT).

Esta tributação do mesmo rendimento por dois entes políticos distintos, num mesmo período e com
respeito ao mesmo facto gerador, constitui dupla tributação4, é profundamente, injusta e
consubstancia violação do princípio basilar no bis in idem; por isso os Estados têm-na combatido
com medidas unilaterais (dedução à colecta5) e bilaterais (convenções internacionais que
desobrigam o contribuinte do pagamento do imposto num dos países).

                                                            
3 Cfr artigo 1.º do CIRS, Portugal.
4 A este respeito, parece-nos paradigmática a opção de Daniela Marques Faria na distinção entre dupla tributação

internacional e interterritorial, bem como o resumo de soluções para este problema em método de isenção e
método de imputação ou do crédito de imposto (vide pág. 33 do resumo citado nas referências bibliográficas).
Sobre o mesmo assunto e a título de comparação, pode-se estudar “APONTAMENTOS DE DIREITO FISCAL
INTERNACIONAL”, pág. 33 a 39, disponível em https://pt.scribd.com/doc/283995681/Apontamentos-de-
Direito-Fiscal-Internacional-pdf, acesso em 25/09/2018.
5 Cfr artigos 54 e 75 do CIRS.

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4. Obrigações declarativas
As obrigações declarativas estão dentro dos deveres legais acessórios do contribuinte, já que o
crédito fiscal, além de exigir o pagamento do imposto, exige também a apresentação de documentos
sobre a situação económica e fiscal do sujeito passivo.

É importante frisar que todos os contribuintes do IRS, ou seja, todas as pessoas singulares
detentoras de rendimentos sujeitos a IRS, têm que proceder à apresentação de uma declaração
anual de rendimentos (artigo 109.º do CIRS) até Fevereiro do ano seguinte, com excepção dos
contribuintes do grupo 1 da categoria B que cumprem esta obrigação em Abril.

Para o caso de trabalhadores subordinados com rendimentos provenientes de uma mesma entidade
empregadora, está consagrada a dispensa de apresentação da declaração anual (artigo 56.º do
CIRS), desde que todos estes rendimentos tenham estado sujeitos à retenção na fonte.

Esta dispensa é um direito disponível do trabalhador dependente, porque – como veremos mais
adiante –não lhe retira a possibilidade de, através da declaração anual de rendimentos, optar pelo
englobamento e beneficiar de um regime de tributação mais vantajoso.

Por isso, pensamos nós, que a dispensa de apresentação da declaração (1) advém do facto de não
ser o trabalhador dependente a processar o seu rendimento mensal, mas sim um terceiro, daí a
retenção na fonte a título definitivo, (2) serve para libertar o contribuinte (trabalhador dependente)
do ónus de apresentação mensal da declaração já que os seus salários são certos nesta mesma
periodicidade e (3) desanuviar o trabalho da própria Administração Fiscal que, de outra forma, teria
de tratar, todos os meses milhares de documentos de todos os trabalhadores existentes no país.

5. Liquidação
Dentro das fases ou momentos de vida de um imposto, a liquidação, salvo melhor entendimento,
acaba por revestir-se de uma grande importância porque consiste na aplicação da taxa do imposto
à matéria colectável6, determinando o montante do imposto a pagar pelo contribuinte.

Esta costuma ser uma competência exclusiva da Administração Fiscal7 (Direcção dos Impostos no
nosso caso), em relação a todos os impostos, embora se admita também a autoliquidação por parte
do contribuinte, mas sujeita à confirmação.

                                                            
6 Tanto na legislação santomense como na portuguesa, não se nos afigurou qualquer conceito de liquidação, termo

que sim está definido no artigo 2.º do CGT angolano.


7 No ordenamento brasileiro, este acto é chamado de lançamento (artigo 143.º do Código Tributário Nacional),

mas ainda assim, regista-se a coincidência com STP (artigo 32.º do CGT) e Portugal (artigos 82.º e 83.º da Lei
Geral Tributária), na sua regulação como competência da autoridade tributária. Em Angola, até 2014, este era o
regime vigente, mas com o novo CGT aprovado pela Lei n.º 21/2014, abriu-se um maior espaço para a
autoliquidação mediante correcção do Fisco (artigos 102.º e 103.º), sendo as únicas excepções de liquidação pela
autoridade tributária, a SISA, o imposto sobre sucessões e doações e o imposto sobre os recursos minerais.
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Sendo assim, a liquidação do IRS compreende, na nossa opinião, as cinco operações que a seguir
explicaremos e, deve ser feita até 31 de Agosto, obviamente com referência aos rendimentos do
ano anterior (artigo 72.º do CIRS).

5.1. Apuramento do rendimento colectável


Em qualquer imposto, o rendimento colectável é a parcela do património do contribuinte que está
sujeita à tributação, ou seja, é o quantum patrimonial ao qual será aplicada a taxa do imposto.

No caso do IRS, esta operação é feita segundo a categoria do rendimento, pois para os da categoria
A, especificamente, rendimentos de trabalho dependente, a matéria tributável resulta da subtração
da contribuição a cargo do trabalhador para a segurança social e da taxa sindical – se houver – ao
rendimento bruto (artigo 44.º do CIRS), o que não passa com as pensões porque estas só são
tributadas em 50% e, quando o seu valor for maior Db 24 000,00 por ano.

Quanto à categoria B, o apuramento é feito seguindo as regras do artigo 45.º do CIRS, que por sua
vez nos remetem aos 18.º e 19.º do CIRC. Já nas categorias C e D, o rendimento colectável é o
rendimento bruto obtido pelo contribuinte (artigo 53.º do CIRS).

5.2. Determinação da colecta


Nos termos do número 2 do artigo 66.º do CIRS, a colecta deste imposto resulta multiplicação do
rendimento colectável pela taxa, deduzindo-se depois a parcela a abater, isto, nos casos dos
rendimentos do trabalho subordinado.

Para as categorias B, C e D, embora se admita o englobamento de B e D com a categoria A, na


prática, acaba por prevalecer a regra do artigo 91.º conjugado com os artigos 68.º e 69.º, todos do
CIRS, segundo as quais a colecta – nestes casos – resulta da aplicação de uma taxa liberatória de
15% aos rendimentos ilíquidos, mediante retenção na fonte.

5.3. Abatimentos
Os abatimentos ou parcela a abater, são valores expressos em percentagem do salário mínimo
nacional e, que são subtraídos à colecta (artigo 66.º do CIRS com a alteração introduzida pelo artigo
1.º do Decreto-Lei n.º 16/2016).

5.4. Deduções à colecta


O Código do IRS admite cinco tipos de deduções até o montante da colecta (artigos 73.º a 78.º),
mas na prática, só são aplicadas as relativas à situação familiar. Estas deduções são admitidas
quando o imposto provier dos rendimentos das categorias A, B e D, englobados, mas para esta
última, à condição de o contribuinte ser residente (artigo 70.º do CIRS).

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5.5. Imposto final apurado


O valor do imposto a entregar ao Estado é aquele que restar da subtração do abatimento e das
deduções à coleta – quando for o caso – à colecta do imposto.

5.6. Quadro sinóptico sobre a liquidação do IRS


Vejamos, a seguir, um quadro com o resumo de todo o anterior sobre a liquidação.

ENGLOBA
CATEGORIA RENDIMENTO COLECTÁVEL TAXA
MENTO

Rendimento bruto - quota de


segurança social - quota sindical
A
Taxa progressiva (artigo Sim, artigo
(Trabalho
50% do rendimento bruto anual >Db 66.º e do artigo 1.º do 40.º do
dependente e
24 000,00 Decreto-Lei n.º 16/2016) CIRS
pensões)
(artigo 44.º do CIRS)
Grupo I (volume de negócio
>=500 000, sociedades anónimas,
Taxa progressiva (artigo
B empresas públicas, não residentes
66.º do CIRS) Sim, artigo
(Rendimentos com estabelecimento estável)
Pagamento por conta à 40.º do
profissionais e
taxa de 15% (artigo 68.º do CIRS
empresariais) Grupo II (actividade ocasional)
CIRS)
(artigo 45.º do CIRS e artigos 18.º e
19.º do CIRC)
C Não, artigo
Rendimento bruto (artigo 53.º do Taxa liberatória 15%
(Rendimentos 41.º do
CIRS) (artigo 69.º do CIRS)
de capitais) CIRS
Taxa progressiva se for
residente e optar Sim e não,
D
Rendimento bruto (artigo 53.º do apresentar a declaração artigos 41.º
(Incrementos
CIRS) anual (artigo 66.º do CIRS) e 70.º do
patrimoniais)
Taxa liberatória 15% CIRS
(artigo 69.º do CIRS)

6. Pagamento
O depósito dos valores devidos a título de IRS efectua-se até 30 de Setembro do ano seguinte
àquele que reportam os rendimentos (artigo 87.º do CIRS), mas nos casos de retenção na fonte e
de rendimentos do trabalho subordinado, o montante a título de IRS tem que ser entregue até o dia
10 do mês seguinte a aquele a que se referem (artigo 88.º do CIRS).

7. Exercícios
QUESTÕES TEÓRICAS
a) Aponte os fundamentos do carácter pessoal do IRS.
b) Refira-se à importância da progressividade das taxas do IRS.

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c) Discorra sobre aquelas que, no seu ponto de vista, são as razões para esta não abranger a
todas as categorias de rendimento.
d) Seria lícito basear a exigibilidade do IRS na nacionalidade, independentemente, da
residência? Explique.
e) As obrigações declarativas, em sede de IRS, correm a cargo do contribuinte ou do devedor?
Justifique.

PROCEDA À LIQUIDAÇÃO DO IRS MENSAL E/OU ANUAL DEVIDO NOS SEGUINTES CASOS:

A) João é trabalhador da empresa de móveis SÓ BRILHO. No mês de Janeiro de 2017, recebeu


como salário total o valor de Db 15 000,00 e nos meses de Setembro e Dezembro, além do
salário de base recebeu Db 3 000,00 e Db 4 500,00. Por outro lado, João arrecada, todos
os meses, Db 3 000,00 proveniente do serviço de motoqueiro.

B) Delfim recebeu vendeu por Db 500 000,00 uma casa que comprou a Db 350 000,00 sem ter
feito qualquer obra ou melhoria ao imóvel. No mês de Julho, durante as festas de Nossa
Senhora do Carmo, ele conseguiu arrecadar Db 36 000,00 como contrapartida pela
instalação de algumas barracas no seu terreno. Delfim é funcionário público com salário
mensal de Db 8 000,00 e quota sindical mensal no valor de 1% da retribuição.

C) Antonieta ganhou Db 47 500,00 na raspadinha da sorte no dia seguinte não compareceu ao


trabalho, tendo por isso sofrido um desconto de Db 300,00, no mês de Outubro, por causa
desta falta. No entanto, depois de receber o salário ela ficou muito contente porque os
colegas vieram devolver a ela Db 9 786,00 que ela tinha adiantado para a compra de bebida
para o lanche dos aniversariantes e também porque foi a sua vez de receber o xiquilá no
valor de Db 20 000,00.

8. Referências bibliográficas
CAETANO, Gonçalo – DIREITO FISCAL – TEXTOS FUNDAMENTAIS – Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, 209/2010,
pág. 35 a 38,
FARIA, Daniela Marques – RESUMO DE DIREITO FISCAL – 2013/2014, pág. 70 a 77
OLIVEIRA, Sebastião – SEBENTA DE DIREITO FISCAL - 2010/2011, pág. 74 a 81.

Alterações ao CIRS, STP, Decreto-Lei n.º 16/2016,


Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares, Portugal, Decreto-Lei n.º 42-A/1988,
Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares, STP, Lei n.º 11/2009,
Código do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho, Angola, Lei n.º 21/2014,
Código do Imposto sobre Salários, STP, Decreto-Lei n.º 11/93 (revogado),
Código Tributário Nacional, Brasil, Lei n.º 5.172/1966,
Constituição da República Portuguesa.

GUIA DO IRS E IRC, Direcção dos Impostos, Ministério do Planeamento e das Finanças, STP, 2010
GUIA DO SISTEMA TRIBUTÁRIO ANGOLANO – 2017, Administração Geral Tributária, Angola, Agosto de 2016, disponível em
http://www.agt.minfin.gov.ao/cs/groups/public/documents/document/cml0/dxrh/~edisp/sistema_tritutario.pdf, acesso em 25/09/2018.
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