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Tópico 1 - Configuração da infração de não recolhimento do ICMS antecipado

A falta de recolhimento antecipado pode gerar uma infração fiscal, tendo em


vista que o imposto não foi pago no momento correto. Segundo a Lei Complementar nº
87/96, conhecida como Lei Kandir, a não antecipação do imposto pode ser considerada
como falta de pagamento.
Dessa forma, é importante que as empresas fiquem atentas ao momento correto
de realizar o recolhimento antecipado do ICMS, a fim de evitar possíveis sanções
fiscais. Além disso, a legislação prevê diversas penalidades para aqueles que não
cumprem as obrigações fiscais, como multas, juros e até mesmo a cassação do registro
do ICMS.
Burger et al. (2012), fala que a falta de recolhimento antecipado do ICMS pode
gerar prejuízos significativos para as empresas, já que as sanções fiscais podem ser
bastante elevadas. Além disso, a falta de pagamento do imposto pode gerar instabilidade
financeira, prejudicando o crescimento e desenvolvimento do negócio.
É importante que as empresas adotem medidas preventivas para evitar a infração
de não recolhimento do ICMS antecipado. Dentre as medidas que podem ser adotadas,
destacam-se a realização de um planejamento tributário eficiente, a adoção de sistemas
de gestão fiscal e a capacitação dos colaboradores responsáveis pela área tributária.
Vicentini et al. (2021), demonstra que a adoção de medidas preventivas pode trazer
diversos benefícios para as empresas, como a redução de custos tributários, a mitigação
de riscos fiscais e o aumento da eficiência operacional.
Em síntese, a configuração da infração de não recolhimento do ICMS antecipado
é um tema de extrema importância para as empresas, tendo em vista as sanções fiscais
que podem ser aplicadas em caso de descumprimento das obrigações tributárias. É
fundamental que as empresas adotem medidas preventivas para evitar a infração, como
a realização de um planejamento tributário eficiente, a adoção de sistemas de gestão
fiscal e a capacitação dos colaboradores responsáveis pela área tributária.
As medidas que podem ser adotadas, permeiam entre a criação de programas de
incentivo e capacitação para os contribuintes, visando a melhoria na gestão fiscal e no
cumprimento das obrigações tributárias. Com uma maior conscientização e
conhecimento sobre as regras do ICMS antecipado, é possível reduzir a ocorrência de
infrações e, consequentemente, aumentar a arrecadação do Estado.
Outro aspecto importante a ser considerado é a agilidade na apuração e no
julgamento dos processos de infração. É fundamental que os órgãos fiscalizadores
tenham estrutura e recursos suficientes para realizar uma análise eficiente dos casos de
não recolhimento do ICMS antecipado, evitando que os processos fiquem parados por
longos períodos e comprometam a eficácia das sanções aplicadas.
A adoção de medidas preventivas, como a capacitação dos contribuintes e a
melhoria na gestão fiscal, pode contribuir significativamente para a redução do número
de infrações e para o aumento da arrecadação do Estado. Além disso, é necessário que
os processos de apuração e julgamento sejam ágeis e eficientes, garantindo a aplicação
adequada das sanções previstas em lei.
De acordo com Oliveira et al. (2013), a fiscalização pode ser feita de forma
documental ou presencial. No caso da fiscalização documental, o Fisco verifica a
escrituração contábil e fiscal do contribuinte, bem como os documentos fiscais emitidos
e recebidos. Já na fiscalização presencial, o Fisco verifica in loco as operações
realizadas pelo contribuinte, incluindo o recolhimento do ICMS antecipado.
Nesse sentido, a falta de recolhimento do ICMS antecipado pode ser identificada
tanto na fiscalização documental quanto na presencial, o que reforça a importância de o
contribuinte manter sua contabilidade e documentação em ordem. Destaca-se que a
infração do não recolhimento do ICMS antecipado é considerada grave e pode acarretar
em sanções severas para o contribuinte. É importante, portanto, que as empresas estejam
sempre atentas às regras e obrigações tributárias, para evitar a ocorrência de infrações e
prejuízos financeiros.

BÜRGER, Valquiria et al. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA O ICMS-


IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS, RECOLHIDO ANTECIPADAMENTE. Centro Universitário Central
Paulista, p. 88. 2012.

VICENTINI, Marcelo Fonseca; COSTA, Emily Leal Raul Da. ICMS: análise
das consequências decorrentes da cobrança do diferencial de alíquota interestadual nas
entradas de mercadorias. 2021.
DE OLIVEIRA, JOICE APARECIDA; GOHARA, MARCIO SHINICHI; DOS
SANTOS, MIRIANE VANESSA. ICMS substituição tributária e seu impacto na
formação de preços e na necessidade de capital de giro das empresas. 2013.

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