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1 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
A alienação fiduciária é o negócio jurídico em que o devedor transfere a
titularidade de bens, que usualmente mantém a posse direta, para o credor, em
condição de liquidação, a fim de garantir o pagamento da dívida. Pode ser entendido
como negócio jurídico bilateral, consensual, no qual uma das partes (o administrador
judicial) transfere (temporariamente) a propriedade de bens móveis ou imóveis à outra
parte (o administrador judicial) em garantia do pagamento de suas obrigações
contratuais. (FLORES, 2019)
Costuma ser concluída a execução da cobrança, onde bem passará a pertencer
ao cedente. Sendo então o interesse é garantir o que lhe é devido e, assim, recuperar o
controle total sobre a coisa alterada à medida que ela é desfeita. Dessa forma, o
vendedor como o proprietário imediato e custodiante, arca com todas as
responsabilidades e custos.
Além disso, a cessão fiduciária em garantia é realizada em fideicomisso, ou seja,
torna-se um gesto de confiança, tem caráter subordinado, e tem por finalidade o
pagamento de dívidas, cuja resolução se extingue. De acordo com o artigo 1.365 do
Código Civil, em caso de inadimplemento ou mora no cumprimento das obrigações, o
credor deverá vender a terceiro os bens fornecidos a título de garantia e aplicar o
produto da venda para quitar o crédito, levando em consideração conta a referida
declaração do diploma. É nula a cláusula que autorize a permanência do bem na posse
do credor. (FLORES, 2019)
A Lei do Mercado de Capitais 4.728/65 introduz esse tema no direito brasileiro
no âmbito das garantias de boa-fé para os contratos de abertura de crédito, cuja redação
foi alterada pelo Decreto 911/69, que dispõe sobre o domínio resolúvel e a transferência
de bens para transferências indiretas de propriedade ao credor.
A questão passou a ser regulamentada pela Lei 9.514/97, que instituiu a
alienação fiduciária de bens imóveis e, por fim, pela Lei 10.406/02, que incluiu os bens
fiduciários. Atualmente, estão em vigor as alterações da Lei nº 10.931/04 que, em
conjunto com as alterações anteriores, aplicam-se de forma complementar a todos os
tipos de bens fiduciários nos casos de incompatibilidade com as disposições específicas.
(FLORES, 2019)
Sua definição legal pode ser extraída do artigo 1.361 do Código Civil, o qual
dispõe “considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o
devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor”. Por fim, a alienação fiduciária
em garantia é um contrato bilateral, de garantia, consensual, oneroso, formal,
personalíssimo, típico e acessório. (FLORES, 2019)
Assim, de acordo com a Súmula 28 do STF, o devedor transferiu para o credor
uma área resolúvel e indiretamente tomou posse dos bens móveis transferidos, de modo
que a transação pode ter por objeto um bem que já faz parte do patrimônio do devedor,
ainda que geralmente é amplamente utilizado em bens de consumo duráveis
financiamentos do negócio.
2 ARRENDAMENTO MERCANTIL
O arrendamento mercantil passou a receber maior atenção com a nova Lei
7.132/83 que alterou a antiga lei e com a Resolução CMN 980, que trata da pessoa física
que inicia o cumprimento desses contratos de investimento no agronegócio, agricultura,
Pessoas físicas, profissionais autônomos, etc.
Um arrendamento é um tipo de contrato em que o arrendamento se caracteriza
por dar ao arrendatário a opção de comprar o bem arrendado ao final do arrendamento.
Este tipo de contrato traz consigo a opção do locatário (locatário), ao término do
contrato, e previsivelmente, optar pela compra ou não do imóvel do locador (locador).
Existem vários tipos de arrendamento no Brasil, dentre os quais, arrendamento
financeiro, arrendamento operacional, arrendamento imobiliário, estes são os principais
tipos de arrendamento mais utilizados em nosso país. (ZAIA; JUNIOR, 2018)
O Arrendamento funciona por meio de três partes integrantes, mas não
totalmente relacionadas: o fabricante (que pode ser o próprio locador), a pessoa que
vende o equipamento ao locador, que financia a compra da mercadoria, e o locatário, o
locatário. pessoa terá múltiplas opções no final do contrato, nomeadamente, a opção de
compra ou devolução, ou mesmo a renovação do contrato, ou ainda a opção de compra,
tendo em conta o valor residual garantido. Esse tipo de contrato é uma ótima forma para
empresas e pessoas físicas adquirirem bens de capital, pois, como vimos, existem
diversas opções de contratação para contratos de arrendamento mercantil.
Este tipo contratual pode vir a sua extinção com o término de um prazo pactuado,
momento em que o locatário pode exercer a opção de compra, mesmo prorrogar o
contrato, ou devolver o bem. Se você é inquilino, a não seleção dessa opção pode ser
motivo para retratação após o prazo. Pelo inadimplemento de qualquer parte do
contrato, ou de ambas, com ou sem culpa ou por motivos diversos de ambos os
contratantes como caso fortuito, incêndio, cassação de autorização de funcionamento
pelo governo, concordata ou falência do usuário. Pelo distrato ou acordo bilateral ou até
mesmo pela falência da arrendadora. (ZAIA; JUNIOR, 2018)
3 FRANQUIA
Franquia pode ser definido como um sistema no qual o franqueador licencia a
propriedade intelectual de propriedade do franqueado, que pode ou não estar
relacionada aos direitos e distribuição de produtos ou serviços e know-how adquiridos
pelo franqueador, ou para a realização de atividades econômicas.
É um contrato bilateral ou de sinalização em que o franqueador - detentor de
uma marca ou qualquer outra propriedade intelectual (amplamente definida) e know-
how - licencia seu uso a um franqueado (terceiro) por uma taxa fixa e participação nos
lucros, e outras obrigações atribuídas a este último. Isso será bilateral, pois dará direitos
e obrigações para ambas as partes, pois o franqueador tem um ponto de vista ou
suposição mais subserviente antes de decidir investir em um negócio já estabelecido em
um determinado segmento de mercado. (FERREIRA, 2020)
No contexto da crise económica e financeira, as franquias se destacam no
mercado. Pois bem, de um lado temos franqueados expandindo seus negócios com
menos investimento próprio, fortalecendo a marca aumentando a penetração no
mercado, diminuindo custos de produção e desembolso de insumos, descentralizando a
gestão; de outro lado, franqueados entrando O negócio reduziu erros diários e goza de
uma reputação sólida e confiável. (FERREIRA, 2020)
Atualmente, os contratos de franquia são regidos pela Lei 13.966/19, que
revogou a Lei 13.966/19. 8.955/94, mas mantém seu objetivo fundamental de assegurar
a transparência nas relações entre as partes decorrentes do contrato de concessão. Nesse
sentido, cabe destacar que a Lei 13.966/19 aprimora a obrigatoriedade pré-contratual
dos franqueadores de fornecer aos potenciais franqueadores as informações necessárias,
verificadas para apurar seu interesse em aderir à rede de franquias.
4 FATURIZAÇÃO
Diferentemente de outros contratos comerciais, o contrato de desenvolvimento
empresarial, ou factoring, é uma novidade na ordem econômica mundial, mas isso não
diminui sua importância. O sistema proposto é derivado da prática. Nos Estados Unidos
da América, tem mostrado um enorme crescimento desde a década de 1960 nos países
da Europa Ocidental.
FLORES, Samantha Carvalho et al. Contratos atuais de crédito e de fomento com foco
nos de: arrendamento mercantil (leasing) e alienação fiduciária em garantia. ANAIS DA
MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CESUCA-ISSN 2317-5915, n. 13, p.
102-114, 2019.