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Aluna: Beatriz dos Santos Amaral

Matricula: 20891691

Intermediaria G2

1 – O direito de preferência no contrato de compra e venda mercantil é o direito que


confere a uma das partes contratantes a prioridade na aquisição de determinado bem
ou produto, caso o vendedor decida vende-lo a terceiros. Esse direito pode ser
estabelecido contratualmente entre as partes, visando proteger os interesses de uma
delas. O prazo limite para o exercício do direito de preferência pode variar e deve ser
estipulado no contrato de compra e venda mercantil ou em legislação aplicável.
Geralmente, o prazo é estabelecido de acordo com as vontades das partes envolvidas
no contrato, sendo comum que seja garantido um período determinado para o
exercício do direito.

2 - O contrato de concessão mercantil, também conhecido como contrato de franquia,


é um acordo estabelecido entre duas partes: o franqueador (detentor de uma marca,
produto ou serviço) e o franqueado (aquele que adquire o direito de explorar
comercialmente essa marca, produto ou serviço).
Algumas cláusulas essenciais que costumam constar em um contrato de concessão
mercantil são:
Objeto do contrato: Descrição detalhada do que está sendo concedido, ou seja, a
marca, produto ou serviço objeto da concessão.
Identificação das partes: O contrato deve identificar claramente o franqueador e o
franqueado, incluindo seus nomes, endereços e informações de contato.
Objeto da concessão: Descreve detalhadamente o produto, marca ou serviço que está
sendo concedido ao concessionário, incluindo as restrições e restrições relacionadas ao
uso e exploração do mesmo.

3 - Pré-contrato de Franquia: Também conhecido como Minuta do Contrato de


Franquia, é um documento preliminar que descreve os principais termos e condições
do contrato de franquia. Ele fornece uma visão geral das obrigações e direitos das
partes envolvidas e é assinado antes da formalização do contrato definitivo.
Fundamentação legal: O pré-contrato de franquia não possui uma regulamentação
específica, mas sua existência é uma prática comum no mercado de franquias, sendo
utilizada para delinear os principais aspectos do contrato antes de sua formalização.
Contrato de Franquia: É o documento formal que estabelece os direitos e obrigações
tanto do franqueador quanto do franqueado. Ele detalha os termos e condições da
franquia, incluindo cláusulas relacionadas à marca, uso do know-how, suporte e
treinamento, royalties, duração do contrato, entre outros aspectos relevantes.
Fundamentação legal: O contrato de franquia é regido principalmente pela Lei nº
13.966/2019, conhecida como Lei de Franquias, que estabelece diretrizes para a
relação entre franqueador e franqueado no Brasil. Além disso, outras leis e
regulamentações completas ao setor comercial e de proteção ao consumidor também
devem ser consideradas na elaboração do contrato de franquia.

4 – O princípio da preservação da empresa tem como objetivo fundamental a


continuidade da atividade econômica da empresa, visando sua manutenção e
recuperação, em vez de sua liquidação ou falência. Esse princípio busca evitar a quebra
e a consequente destruição dos ativos da empresa, bem como preservar os empregos
e os interesses dos credores. São adotadas medidas de garantia financeira, como a
recuperação judicial ou extrajudicial, que permitem à empresa renegociar suas dívidas
e reorganizar sua atividade com o objetivo de superar a crise e voltar à viabilidade
econômica.
O princípio da par conditio creditorum, também conhecido como princípio da
igualdade de tratamento dos credores, estabelece que todos os credores devem ser
tratados de forma igualitária em caso de insolvência ou liquidação da empresa. Isso
significa que os credores devem receber seus créditos proporcionalmente, sem que um
seja privilegiado em relação aos outros. Buscando evitar que certos credores sejam
favorecidos em detrimento dos demais, garantindo a justiça na distribuição dos ativos
da empresa em situações de insolvência.
5 – Existem três formas de caracterização da situação de insolvência empresarial. São
elas:
Estado de Crise Econômico-Financeira: A empresa demonstra estar em uma situação
de crise, na qual não consegue pagar regularmente suas obrigações, seja com seus
fornecedores, funcionários ou outros credores. A comprovação da crise econômico-
financeira é um dos requisitos para o pedido de recuperação judicial ou falência.
Inadimplemento: A empresa não cumpre regularmente suas obrigações, deixando de
pagar dívidas vencidas e exigíveis. Esse inadimplemento pode ser pontual ou
sistemático, e pode ser utilizado como fundamento para o pedido de falência por parte
de um credor.
Insuficiência Ativa para Pagamento das Dívidas: A empresa não possui ativos
suficientes para quitar suas dívidas. Isso significa que o valor dos bens e direitos da
empresa é inferior ao montante total das obrigações assumidas, evidenciando sua
situação de insolvência.

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