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O PROCESSO CONTRATUAL
conjunto de condutas sucessivas das partes envolvidas, que vão conferindo corpo à
transição pode ser bem demarcada ou sutil, de modo que a atenção sobre cada
Nesse caso, as partes irão buscar uma aproximação, avaliar o custo e o benefício de
uma contratação e formular propostas e contrapropostas, que podem vir ou não a ser
termo, é normal que as partes troquem várias minutas antes de chegar a um consenso.
Não raro, as partes se valem de documentos para registrar o modo como vão conduzir
Alguns instrumentos podem ser produzidos pelas partes ainda na fase pré-contratual,
carta de intenções;
termo de exclusividade;
termo de preferência;
proposta;
contraproposta e
aceitação.
O atual sistema jurídico brasileiro exige que os agentes atuem já nessa fase com probidade
e boa-fé. Isso significa que a negociação deve ser desenvolvida de modo transparente
quanto aos próximos passos, para que a outra parte não realize investimentos na confiança
de que o negócio caminha para a sua conclusão quando, na verdade, ainda haveria
premissas consideráveis não definidas.
Por essa razão, em sistemas jurídicos como o brasileiro, é possível encontrar decisões
judiciais condenando um dos agentes pelos danos originados ainda nas tratativas – a
paritários.
O Código Civil de 1916, por exemplo, não trazia qualquer previsão a respeito,
jurídica indesejada.
Com o advento do Código de Defesa do Consumidor (CDC) em 1990 e do Código
Civil em 2002, o contrato de adesão passou a ter tratamento expresso nos arts.
423 e 424 do CC e no art. 54 do CDC. Além disso, o CDC trouxe um rol
exemplificativo de práticas e cláusulas reconhecidamente abusivas,
fulminando-as de nulidade.
trazer.
partes podem partir para a imediata conclusão do acordo definitivo. Muitas vezes,
residir maior confusão, uma vez que o preliminar, quando existente, inaugura a fase
CONTEÚDO DO CONTRATO
Como todo negócio jurídico, o contrato requer partes capazes e legitimadas para o
uma vez que é fruto do consenso entre agentes que possuem distintos interesses.
Além disso, a parte deve ser especialmente legitimada para o ato negocial, o que
nem sempre ocorre, não sendo suficiente tratar-se de pessoa capaz. Conforme o art.
1.647 do CC, uma pessoa casada, por exemplo, dependendo do regime de bens,
pode necessitar da outorga do outro cônjuge para certos atos da vida civil.
apenas nos casos em que a lei determinar. O consenso dos contratantes deve existir