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TIPOS DE OPERAÇÕES
101 minutos

 Aula 1 - Contratos de financiamentos imobiliários


 Aula 2 - Conceitos e definições da letra de crédito imobiliário, da cédula de crédito imobiliário e da cédula de crédito bancário

 Aula 3 - Conceitos de compra e venda

 Aula 4 - Serviços notariais e os registros de imóveis

 Referências

Aula 1

CONTRATOS DE FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS


Você irá aprender na aula de hoje sobre três temas importantes para a sua profissão.
Primeiramente, você irá entender os conceitos de adimplemento e extinção das obrigações, isto
é, a forma como se executa um pagamento e como uma obrigação é extinta, de modo que o
sujeito devedor fique em dia com sua obrigação.

24 minutos

INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Seja bem-vindo!

Você irá aprender na aula de hoje sobre três temas importantes para a sua profissão. Primeiramente, você irá
entender os conceitos de adimplemento e extinção das obrigações, isto é, a forma como se executa um
pagamento e como uma obrigação é extinta, de modo que o sujeito devedor fique em dia com sua obrigação.

Na sequência, será explicado o conceito de alienação fiduciária, que, em outras palavras, significa uma
garantia para o credor em relação a algum tipo de contratualização de aquisição.

Por fim, você irá aprender sobre o termo built to suit, uma forma de contrato originária dos Estados Unidos e
que obteve uma grande aceitação no Brasil, em função de ser uma possibilidade de investimento no setor
imobiliário.

Desejo que você tenha uma excelente aula!

ENTENDO AS CARACTERÍSTICAS DO ADIMPLEMENTO E DA EXTINÇÃO DAS


OBRIGAÇÕES
Antes da abordagem sobre os conceitos adimplemento e extinção, é de suma importância explicitarmos o
conceito de “obrigações”. Assim sendo, de acordo com Monteiro (2003), aplica-se à obrigação a característica
de relação jurídica e que apresenta três figuras constituintes: a pessoa que deve, a pessoa que irá receber e o
objeto. Ressalte-se, ainda, o caráter transitório da obrigação, ou seja, em algum momento a obrigação deverá
cessar.

O termo adimplemento é colocado como o pagamento, portanto, quando uma pessoa está adimplente, diz-se
que esta pessoa cumpriu com sua obrigação.

Em relação ao termo pagamento, o Código Civil (Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), através do art.
304, diz que “Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos
meios conducentes à exoneração do devedor” (BRASIL, 2002). Isto quer dizer que aquele que tiver interesse em
pagar e extinguir a dívida poderá buscar seus direitos para fazê-lo, mesmo no caso de a outra parte recusar.
No que diz respeito à extinção das obrigações, são admitidas três formas de se realizá-la. A primeira é quando
o devedor efetua o pagamento espontaneamente; a segunda é quando ocorre uma determinação judicial para
que haja o pagamento; e a terceira é quando se utiliza de recursos jurídicos para solicitar a extinção. Ainda
sobre a obrigação, a pessoa, quer seja física ou jurídica, que figurar como devedor será obrigada a extinguir a
obrigação e, neste sentido, poderão ser responsáveis também os seus herdeiros e sucessores.

Outra forma de se extinguir a obrigação é a modalidade da dação em pagamento (previsão nos artigos 356 a
359 do Código Civil), que é realizada mediante um acordo celebrado entre o devedor e o credor, onde o
segundo aceita receber algo divergente daquilo que o primeiro é obrigado a pagar. Neste sentido, ocorre uma
alternância do objeto da transação.

A alienação fiduciária tem sua origem na antiga Roma, onde os acordos eram interpretados através da
legislação do direito à época e faziam referência à transferência de propriedade, ou seja, o devedor deixava o
bem com o credor como forma de garantia e, ao término da obrigação, o devedor poderia ter o bem de volta.

Mediante a evolução do direito e, em razão das transformações ocorridas nas relações da sociedade, houve a
alteração da finalidade da fidúcia, passando a dar outras formas de solução das transferências de bens
tangíveis.

Mediante a evolução das transações imobiliárias, surgiu nos Estados Unidos uma modalidade cujo
empreendimento era construído de acordo com a necessidade do interessado, sendo que o objeto partiria da
locação com o franqueamento da opção de compra por parte do interessado. Assim sendo, a regulação
jurídica imobiliária teve que se amoldar às inovações ocorridas. Esta sistemática de adequação recebeu o
nome de built to suit, isto é, numa tradução adaptada seria “feito para servir” ou “construído para servir”. Assim
sendo, esta transação tem o intuito de beneficiar ambas as partes pois, do ponto de vista do locatário, o
imóvel será construído de acordo com a sua necessidade sem que ocorra a adaptação em razão da sua
atividade econômica e, do ponto de vista do locador, ele já terá a remuneração prevista em razão da utilização
pelo locatário.

CLASSIFICAÇÕES E DEFINIÇÕES IMPORTANTES SOBRE A MODALIDADE DA


ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Ainda sobre adimplemento e extinção das obrigações, se os que sucederem o devedor tiverem intenção de
assumir a dívida, só poderão efetuar esse pagamento se a obrigação não tiver a característica personalíssima
da obrigação.

No que se refere ao papel do credor, ele poderá nomear um representante para isso e, inclusive, nomeá-lo
judicialmente. Em relação ao pagamento, o art. 308 da Lei Federal nº 10.406/02 (Código Civil) assevera que:

O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de
só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.
— (BRAISL, 2002)

Neste caso, o pagamento só será válido quando o credor disser que consente ou que a obrigação seja
revertida em benefício do credor.

Em relação ao objeto cujo pagamento é referenciado, se o devedor tiver a intenção de efetuar o pagamento
através de um objeto diferente da obrigação, retoma-se o conceito de dação em pagamento, e esta alteração,
mesmo que seja por um objeto de maior valor, só terá validade caso o credor proceda à aceitação do objeto
divergente.

Cumpre ressaltar que a garantia fiduciária de bens imóveis, de acordo com o art. 22, da Lei Federal nº 9.514/97,
é equiparada à garantia real e representa o negócio jurídico, isto é, entende-se como um ato que confere ao
interessado a possibilidade de adquirir, modificar ou extinguir algum direito e que, conforme o art. 104, da Lei
nº 10.406/02 (Código Civil), para que o negócio jurídico tenha validade, são necessários os seguintes requisitos:
O agente capaz;

O objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

A forma prescrita ou não defesa em lei.


— (BRASIL, 2002)

No que tange à formalidade da contratação, destaca-se a necessidade de reduzir o contrato a um termo


escrito, podendo ser através de instrumento particular ou instrumento público e, segundo o art. 24, da Lei
Federal nº 9.514/97, deverá conter os seguintes requisitos:

O valor do principal da dívida;

O prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário;

A taxa de juros e os encargos incidentes;

A cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel objeto


da alienação fiduciária e a indicação do título e modo de aquisição;

A cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua


conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária.
— (BRASIL, 2002)

Na legislação brasileira, o contrato tipo built to suit foi traduzido para “contrato de construção ajustada” e foi
inserido na Lei do inquilinato (Lei Federal nº 8.245, de 18 de outubro de 1991) através da Lei Federal nº 12.744,
de 19 de dezembro de 2012. Desta forma, incluiu-se o art. 54-A, com a seguinte redação:

Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à prévia


aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do
imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado
por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato
respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei.
— (BRASIL, 1991)

Este trecho da lei diz que o locador, ao efetuar reforma ou construção de maneira direta ou através de terceiro,
de acordo com a necessidade do interessado, redigirá estas situações no contrato e, também, submeterá ao
regime da Lei Federal nº 12.744/2012.

O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ÁREA DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E


FIGURA DO CONTRATO BUILT TO SUIT
Neste bloco você irá aplicar os conhecimentos adquiridos durante os blocos 1 e 2, sendo capaz de desenvolver
uma linha de raciocínio crítico em relação às decisões e posicionamentos a serem tomados sobre o conteúdo
desta aula. Para tanto, você irá utilizar os conceitos acerca dos temas que envolvem a questão do
adimplemento e da extinção das obrigações, as noções sobre a alienação fiduciária e a temática sobre o
contrato built to suit.

Assim sendo, você irá protagonizar as atividades a serem desempenhadas por um colaborador de uma
empresa de empreendimentos imobiliários. Vamos lá? Mãos à obra!

Num primeiro passo, você terá que apresentar uma proposta para um grupo de investidores sobre um espaço
que será destinado à construção ajustada built to suit. Sendo assim, você terá que elaborar uma apresentação
sobre as vantagens do contrato de construção ajustada, bem como apresentar características sobre este tipo
de contrato.

Em relação ao locatário, você deverá destacar que ele não precisará investir em adaptações no imóvel
desejado e, tampouco, ter que aguardar a execução das benfeitorias. Neste sentido, a situação do locatário é
vantajosa.

No que diz respeito ao investidor, o ponto principal é que ele irá negociar o imóvel antes do início das obras,
pois terá o objeto do contrato de locação nos moldes que o locatário necessita.

A característica principal deste tipo de negociação é a adequação específica de acordo com as necessidades do
locatário.

No segundo passo, você deverá compreender as características do adimplemento e da extinção das


obrigações, no sentido de colocar em prática nos financiamentos imobiliários e, assim sendo, ser capaz de
identificar as responsabilidades do devedor, do credor e do objeto negociado em relação ao financiamento
imobiliário. Desta forma, você irá identificar que o devedor poderá realizar o pagamento de acordo com as
normas convencionais, ou seja, de maneira espontânea, poderá efetuar o pagamento de modo coercitivo pelo
poder judiciário ou mediante outros institutos jurídicos propostos pelo credor e, caso o credor aceite, o
pagamento poderá ser efetuado de forma diferente do pactuado no contrato. Tal nomenclatura é a dação em
pagamento. No que se refere ao objeto, ele deverá seguir as regras previstas no Código Civil ou outra
legislação que possa reger a relação pactuada mediante o contrato.

Como terceiro e último passo, impende destacar, você deverá explicar sobre a garantia real na modalidade
alienação fiduciária e, para tanto, é necessário que aborde o tema “negócio jurídico”, cujo contexto aborda a
relação em que a parte que figura devedora (fiduciante) tem o direito sobre o bem e o aliena à parte credora
(fiduciário) que, ao término do pagamento da obrigação, restitui ao fiduciante o bem alienado. Dando por
finalizada a relação contratual e quitando a obrigação pactuada.

De acordo com Cardoso (2013), a alienação apresenta especial atenção da seguinte maneira:

A alienação fiduciária é um contrato que confere segurança ao credor quanto a


obtenção de seu crédito de forma mais célere que na hipótese de garantia hipotecária,
pela possibilidade do procedimento de cobrança extrajudicial.
— (MENEZES, 2013, p. 28)

Chegando ao término dos passos apresentados, é certo que você evoluiu e adquiriu importantes
conhecimentos para desempenhar o seu trabalho com presteza, ética e profissionalismo.

VIDEOAULA
Caro estudante,

Conforme o conteúdo apresentado na aula, você irá compreender e entender a importância do adimplemento
e da extinção das obrigações nas relações de compra e venda e de locação. Sobre a alienação fiduciária, você
entenderá o que é garantia real nos contratos de aquisição e quais são as responsabilidades do fiduciante e do
fiduciário. Nos contratos built to suit, você compreenderá as vantagens para ambas as partes e irá aprender
sobre a relação negocial jurídica.

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Com o intuito de aprimorar e aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos na aula de hoje, faço um convite
especial para que você possa se aprofundar sobre o tema através de pesquisas e consultas em portais de
conteúdo relevante e que possam auxiliar no seu processo de aprendizado.
Através do portal JusBrasil, você terá acesso a um artigo que apresenta o posicionamento do Supremo
Tribunal de Justiça sobre o tema alienação fiduciária. O artigo pode ser acessado no link a seguir:

Alienação fiduciária: o que o STJ tem decidido sobre o tema

O portal do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de Pernambuco (CRECI-PE)


disponibiliza o manual 7 regras do especialista, que auxilia o profissional a melhorar o seu desempenho. 

Aula 2

CONCEITOS E DEFINIÇÕES DA LETRA DE CRÉDITO


IMOBILIÁRIO, DA CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO E DA
CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO
Na aula de hoje você irá aprender sobre a geração de operações de crédito amparadas nos
recursos do financiamento imobiliário no sentido de utilizar esses recursos como garantias para
o pagamento.
24 minutos

INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo, estudante!

Na aula de hoje você irá aprender sobre a geração de operações de crédito amparadas nos recursos do
financiamento imobiliário no sentido de utilizar esses recursos como garantias para o pagamento.

Sobre a Cédula de Crédito Bancário, você irá compreender que ela foi instituída como uma forma de impedir
que os devedores inadimplentes deixassem de arcar com as suas obrigações diante das operações de
financiamento imobiliário.

Em relação às Letras de Crédito Imobiliário, você verá que ela admite três modalidades de garantia: o aval, a
fiança e a caução e que a sua emissão será feita pelo credor do crédito imobiliário.

No que diz respeito às negociações, elas poderão ser realizadas na bolsa de valores, no mercado de balcão
organizado e no mercado de balcão não-organizado.

Desejo que você tenha uma excelente aula!

AS CARACTERÍSTICAS DA NEGOCIAÇÃO E DAS GARANTIAS DAS LETRAS E DAS


CÉDULAS DE CRÉDITO
Acerca das condições de negociação das letras e das cédulas de crédito, vale ressaltar, primeiramente, os
conceitos a serem abordados. Sendo assim, a Cédula de Crédito Bancário (CCB) foi criada pela Medida
Provisória nº 1.925/99. Em relação à Cédula de Crédito Bancário, tem-se que é um título de crédito escriturado
por uma pessoa jurídica ou pessoa física, tendo como beneficiária a instituição financeira.

Neste sentido, Theodoro Junior (2003) assevera o seguinte sobre a situação constatada anteriormente à Medida
Provisória nº 1.925/99:

As instituições financeiras vinham enfrentando grande resistência de devedores


inadimplentes, tomadores de crédito sob a difundida modalidade de cheque especial
ou contrato de abertura de crédito, que, sem retornar sequer o capital recebido ou a
parte incontroversa de suas dívidas, postergavam anos a fio as ações executivas sob a
alegação de ausência de título executivo líquido, certo e exigível.
— (THEODORO JÚNIOR, 2003)
À guisa de explicação, o conceito de título de crédito é um documento formal que representa a
obrigatoriedade de pagamento de uma dívida. A Cédula de Crédito Bancário foi inserida na Lei Federal nº
10.931, de 02 de agosto de 2004, e o § 1º do art. 18 diz que:

A CCI será emitida pelo credor do crédito imobiliário e poderá ser integral, quando
representar a totalidade do crédito, ou fracionária, quando representar parte dele, não
podendo a soma das CCI fracionárias emitidas em relação a cada crédito exceder o
valor total do crédito que elas representam.
— (BRASIL, 2004)

Em relação à Letra de Crédito Imobiliário (LCI), o art. 12, a Lei nº 10.931/04 assevera que os bancos comerciais,
a Caixa Econômica Federal, bancos com carteiras de crédito imobiliário, entre outras, e que sejam autorizados
pelo Banco Central poderão emitir a LCI. Contudo, a Letra de Crédito Imobiliário deverá ser garantida por
créditos imobiliários.

No que diz respeito à garantia da Letra de Crédito Imobiliário, tem-se que ela será fidejussória (prestada por
terceiro), isto é, poderá ser feita mediante três espécies: CAUÇÃO –  Modalidade de garantia que garante o
pagamento parcial do principal, sendo utilizado para o pagamento em caso de urgência ou extrema
necessidade, AVAL – Modalidade de garantia pela qual um avalista (terceiro) assume a responsabilidade de
pagamento caso o devedor não cumpra o acordado em um instrumento público ou privado, bastando
somente a assinatura do avalista no anverso do título (Art. 898, Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 – Código
Civil) e FIANÇA – Modalidade de garantia quando um terceiro assume a dívida em nome do devedor. Merece
destaque que, de acordo com o art. 820, da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 – Código Civil, a fiança
poderá ser atribuída com ou sem o consentimento do devedor.

Em relação à garantia da Cédula de Crédito Bancário, ela também poderá ser fidejussória ou real e, sendo real,
será admitida a alienação fiduciária, onde o próprio bem poderá ser utilizado como garantia da operação
financeira. A negociação da Cédula de Crédito Bancário, de acordo com o art. 27-D, da Lei nº 10.931/04, será de
forma escritural e regulamentada pelo Banco Central. No caso da CCI - Cédula de Crédito Imobiliário, a
negociação será escriturada e será precedida de registro ou depósito em entidade autorizada pelo Banco
Central do Brasil a exercer a atividade de registro ou de depósito centralizado de ativos financeiros (BRASIL,
2004).

CLASSIFICAÇÕES E DEFINIÇÕES IMPORTANTES SOBRE A NEGOCIAÇÃO DOS


TÍTULOS DE CRÉDITO
Ainda sobre a instituição da Cédula de Crédito Imobiliário (CCI), os §§ 1º e 2º, do art. 12, da Lei nº 10.931/04
asseveram que:

A CCI será emitida pelo credor do crédito imobiliário e poderá ser integral, quando
representar a totalidade do crédito, ou fracionária, quando representar parte dele, não
podendo a soma das CCI fracionárias emitidas em relação a cada crédito exceder o
valor total do crédito que elas representam.

As CCI fracionárias poderão ser emitidas simultaneamente ou não, a qualquer


momento antes do vencimento do crédito que elas representam.
— (BRASIL, 2004)

Sobre a Cédula de Crédito Bancário, cumpre ressaltar que, de acordo com o § 1º, do art. 28, da Lei nº
10.406/04, elas deverão conter algumas pactuações e, neste sentido, destacam-se as seguintes:
Os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, se for o
caso, a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais
encargos decorrentes da obrigação; Os critérios de atualização monetária ou de
variação cambial como permitido em lei; Os casos de ocorrência de mora e de
incidência das multas e penalidades contratuais, bem como as hipóteses de
vencimento antecipado da dívida; A modalidade de garantia da dívida, sua extensão e
as hipóteses de substituição de tal garantia; e as obrigações a serem cumpridas pelo
credor.
— (BRASIL, 2004)

Ainda sobre as CCB, faz-se necessário trazer a classificação em razão da modalidade, ou seja, caso ocorra o
estabelecimento prévio do seu valor, a Cédula de Crédito Bancário conterá o valor ajustado anteriormente e,
no caso de o valor ser indeterminado, a Cédula de Crédito Bancário conterá a apuração do saldo somente
quando da data vencida. Ressalte-se que o valor do título deverá conter o somatório total. Outros requisitos
importantes e essenciais trazidos pelo art. 29, da Lei nº 10.406/04 são “a denominação “Cédula de Crédito
Bancário, a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, o nome da instituição credora, a data e o
lugar da emissão e a data e o lugar do pagamento” (BRASIL, 2004).

A correção monetária das CCB será efetuada através da divulgação de índice pelo Comitê Macroeconômico da
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), podendo ser o Índice
Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).

A Cédula de Crédito Imobiliária pode ter sua emissão realizada pelo credor imobiliário e, sendo assim, o
próprio credor é responsável pela negociação e tal operação não depende da aceitação pelo devedor. Neste
sentido, a CCI poderá figurar através de operação junto ao Sistema Financeiro Habitacional, através do Sistema
Financeiro Imobiliário, contratos locatícios e compra e venda de imóveis.

No que tange às Cédulas de Crédito Bancário, as negociações podem ocorrer de três formas: na bolsa de
valores, no mercado de balcão organizado e no mercado de balcão não-organizado. No mercado organizado,
as transações são registradas e um sistema acompanha operação por operação; de outro modo, o mercado
não-organizado não possui nenhum sistema ou empresa que acompanhe as operações realizadas.

A IMPORTÂNCIA DAS GARANTIAS NO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO


Neste bloco você terá a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo dos blocos 1 e 2,
compreenderá de que forma os conhecimentos adquiridos poderão auxiliar o seu trabalho no dia-a-dia de sua
profissão.

Torna-se necessário que você seja o principal responsável pelo desempenho de uma situação hipotética do
cotidiano da sua vida profissional. Para tanto, você será o colaborador de uma instituição financeira e será
responsável por apresentar as vantagens da utilização das letras e das cédulas de crédito nas operações de
financiamento imobiliário.

Na primeira parte deste bloco, você deverá mobilizar os conceitos abordados nos blocos anteriores,
principalmente sobre as Cédulas de Crédito Bancário. Neste sentido, você irá relembrar que a CCB foi
instituída pela MP nº 1.925/99, com o intuito de garantir que as instituições financeiras conseguissem
recuperar os recursos cujos devedores haviam tomado em empréstimos e financiamentos e que não estavam
conseguindo manter a adimplência em relação aos pagamentos das dívidas assumidas.

Reitera-se a importância de atribuir à Cédula de Crédito Bancário a questão de sua representação em valores
monetários; assim sendo, o art. 28, da Lei nº 10.931/04, diz o seguinte:
A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e representa dívida em
dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo
devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente.
— (BRASIL, 2004)

Cumpre destacar, ainda, que a Cédula de Crédito Imobiliário também é considerada como um título executo
extrajudicial e que deverá receber o pagamento pelo valor que foi apurado, bem como deverá obedecer às
condições das cláusulas contratuais.

Na segunda parte, de acordo com o seu trabalho a ser executado, convém orientar seus clientes quanto às
modalidades de garantia que podem ser das seguintes modalidades: real – quando a opção é feita em relação
à alienação fiduciária e, assim sendo, o bem ficará em posse do contratante e, ao término da quitação da
obrigação, ele passará a ter plenos direitos sobre o bem. No caso da garantia fidejussória, poderão ser
utilizados três tipos: o aval, a caução e a fiança, ficando a cargo do contratante a opção de escolha. Ainda
acerca das garantias, a Letra de Garantia de Crédito poderá ter a garantia fidejussória de maneira adicional.

Na última parte, faz-se necessária a apresentação das possibilidades de negociação dos títulos utilizados no
ramo de financiamento imobiliário. Para tanto, cumpre verificar se o título foi registrado numa entidade
autorizada pelo Banco Central; na sequência, caso o título seja uma Cédula de Crédito Bancário, ela poderá ser
negociada independentemente da autorização do devedor do crédito. Acerca da possibilidade de negociação
no mercado financeiro, destaca-se a possibilidade de ser feita na bolsa de valores e nos mercados de balcão
de mercado autorizado e não-autorizado.

Certo de que estes conceitos o auxiliarão sobremaneira na execução das suas atividades profissionais, reitero
que, conforme o estudo dos conceitos apresentados, certamente você desempenhará suas atividades de
maneira altamente profissional e com o devido empenho.

VIDEOAULA
Caro estudante,

Nesta videoaula aprenderemos sobre a emissão, utilização e negociação dos títulos de crédito, veremos a
instituição das Cédulas de Crédito Imobiliário, as Letras de Crédito Imobiliário e as Cédulas de Crédito
Bancário. Você compreenderá as formalidades das garantias utilizadas nas operações de financiamento
imobiliário e o que é necessário conter nestes títulos de crédito. Também veremos os métodos de negociação,
entre as entidades que emitem os títulos e seus devedores e credores.

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Para estimular o aprendizado constante, faço um convite para que você pesquise nos inúmeros e
variados portais da internet com o intuito de ampliar os conhecimentos adquiridos na aula de hoje.

Através do portal da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), você terá acesso, na parte das instruções, a
uma série de documentos que orientam e normatizam o mercado de negociação dos títulos de crédito. O
portal pode ser acessado no link a seguir:

Instruções

O portal do Banco Central do Brasil traz várias informações acerca da regulação das entidades que
administram e negociam os títulos de crédito no Brasil e, através do link do COPOM, você obterá mais
informações sobre a política monetária e a taxa básica de juros. Você poderá acessar o portal através do
link:

Comitê de Política Monetária (Copom)


Aula 3

CONCEITOS DE COMPRA E VENDA


Você aprenderá na aula de hoje sobre temas de extrema relevância para a sua profissão no
mercado imobiliário.
24 minutos

INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Seja bem-vindo!

Você aprenderá na aula de hoje sobre temas de extrema relevância para a sua profissão no mercado
imobiliário. Primeiramente, estudará os contratos de compra e venda através da figura ad corpus e ad
mensuram, cuja previsão está contida no Código Civil (CC) (Lei Federal nº 10.406/02) e se refere à forma como a
negociação é realizada, isto é, através da  mensuração da área do imóvel ou através dos limites fechados do
imóvel.

A cláusula Constituti garante a transferência da posse do bem ao comprador, mesmo que este não realize a
ocupação do imóvel imediatamente. O pacto adjeto da hipoteca determina a utilização da hipoteca como
garantia da negociação; a cláusula resolutiva apresenta o rol e situações que ensejam a extinção da obrigação
contratual.

A Lei nº 8.009/90 e a proteção do bem de Família se relacionam de forma que não ocorra a penhora dos
imóveis considerados familiares que deem guarida ou garantam o sustento familiar em se tratando de imóvel
rural de pequena extensão.

Desejo que você tenha uma excelente aula!

AS CARACTERÍSTICAS DAS CLÁUSULAS PROTETIVAS DOS CONTRATOS DE


COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS
Nas relações de compra e venda, duas cláusulas cujos conceitos são trazidos pelo Código Civil  (Lei n o 10.406,
de 10 de janeiro de 2002) possuem extrema importância. A primeira cláusula é conhecida como ad mensuram
e o art. 500, da Lei nº 10.406/02, diz o seguinte sobre ela:

Se, na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, ou se


determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos casos, às
dimensões dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não
sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento
proporcional ao preço.
— (BRASIL, 2002)

Neste sentido, o destaque deste instituto do Código Civil (CC), é em relação à extensão ou área do imóvel e que
ela seja estipulada de maneira clara e explícita, pois o que determina a valoração do imóvel é a medida da
área ou da extensão, por exemplo: alqueire, hectare e quilômetros quadrados.

Outro detalhe importante do art. 500 do Código Civil é a situação ocorrida após a aferição da área negociada
que, caso não seja a mesma descrita no documento, o comprador poderá reivindicar a complementação da
área, solicitar o deslinde através da judicialização do contrato ou solicitar a redução do valor de maneira
proporcional.

Na venda reconhecida como cláusula ad corpus, o § 3º, do art. 500, da Lei nº 10.406/02 assevera que “não
haverá complemento de área, nem devolução de excesso, se o imóvel for vendido como coisa certa e
discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões, ainda que não conste, de modo
expresso, ter sido a venda ad corpus”. Ou seja, a negociação do imóvel leva em consideração a demarcação do
terreno, independentemente da sua área e, assim sendo, caso se identifique uma área ou extensão maior,
ficará reconhecida como propriedade do adquirente.

A cláusula constituti deve ser inserida nos contratos de compra e venda, para garantir efetivamente os direitos
de posse ao comprador. Caso ocorra algum fato interveniente após a assinatura do contrato, a cláusula
constituti irá garantir a transferência da posse, mesmo que a ocupação do imóvel pelo comprador não seja
imediata.

Para elucidarmos a cláusula do Pacto Adjeto de Hipoteca, tem-se que a hipoteca ocorre no ato negocial de um
imóvel, onde o devedor atribui ao comprador um bem como garantia real de pagamento e caso o devedor não
cumpra sua obrigação, reverter-se-á o bem ao credor e, em relação ao pacto de adjeto, tem-se que é a cláusula
acessória de garantia, que, no presente caso, é a própria hipoteca do imóvel negociado.

A cláusula resolutiva determina que o contrato faça menção às situações que ensejam o seu término caso uma
das partes não cumpra com o acordado, para tanto, suscita-se o art. 475, da Lei nº 10.406/02, que afirma que
“a parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o
cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos” (BRASIL, 2002).

A proteção do bem de família é instituída pela Lei nº 8.009/90 e seu art. 1º diz que, em se tratando de imóvel
familiar ou do casal, as dívidas decorrentes de ações civis, fiscais, previdenciária ou qualquer outro tipo, não
poderá ocorrer a penhora do bem.

AS DEFINIÇÕES IMPORTANTES ACERCA DA GARANTIA HIPOTECÁRIA E DAS


RESOLUÇÕES CONTRATUAIS DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS
Ainda acerca das cláusulas ad mensuram e ad corpus, Gonçalves (2016) corrobora com o entendimento que,
caso seja necessário complementar a área negociada, esta transação será da seguinte forma:

A complementação de área é exigida por meio da ação “ex empto” ou “ex vendito”, de
natureza pessoal, porque o que nela se pleiteia é o integral cumprimento do contrato,
mediante a entrega de toda a área prometida. Não pode ser pleiteada a resolução da
avença, ou abatimento no preço, se puder ser feita a complementação.
— (GONÇALVES, 2016, p. 22)

Isso quer dizer que o comprador pode ajuizar uma ação ex empto, que tem o intuito de forçar o vendedor a
fornecer ao comprador a coisa adquirida e que possa ter falto na negociação, feita com base na negociação “ex
vendito” que é a própria ação da negociação.

Em relação à venda ad corpus, o eventual excesso constatado na operação acertada e representando apenas
as dimensões como operação determinada, o § 3º do citado art. 500, da Lei nº 10.406/02, assevera que, se a
negociação foi feita com a cláusula ad corpus, não há o que se falar em restituição.

Revisitando o conceito de Pacto Adjeto de Hipoteca e a cláusula constituti, reitera-se a condição de


protecionismo de direitos e principalmente da manutenção e equilíbrio das garantias utilizadas nas transações
imobiliárias, impedindo prejuízos para ambas as partes. Neste sentido, traz-se também a mobilidade de pacto
adjeto como forma de atrelar às negociações imobiliárias um respaldo maior em razão da grande quantidade
capitais envolvidos.

Retomando, ainda, a importância da cláusula resolutiva, o art. 474, da Lei nº 10.406/02, também menciona “a
cláusula resolutiva expressa, e que opera de acordo com o pleno direito” (BRASIL, 2002), conforme visto no
bloco 1. Contudo, o mesmo dispositivo evidencia a cláusula resolutiva tácita, cuja solução pode se tornar
realidade, mas, que depende estritamente da resolução judicializada e formal.

No que tange ao quesito voltado à impenhorabilidade do bem familiar, cumpre fazer algumas observações
importantes trazidas por alguns incisos do art. 3º, da Lei nº 8.009/90. de tal forma que a impenhorabilidade é
oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo
se movido:
Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à
aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do
respectivo contrato;

Pelo credor de pensão alimentícia;

Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em


função do imóvel familiar;

Por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal
condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.

Por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.


— (BRASIL, Lei nº 8.009/90, p. 1)

Desta forma, os conteúdos são de extrema importância para o aperfeiçoamento profissional e didático.

A IMPORTÂNCIA DAS CLÁUSULAS QUE INCIDEM NOS CONTRATOS DE COMPRA


E VENDA DE IMÓVEIS E PROTEÇÃO AO BEM DE FAMÍLIA
Neste bloco você compreenderá sobre a aplicação prática dos conteúdos nas suas atividades laborativas e que
o auxiliem no dia-a-dia do contato constante com as questões que envolvem o financiamento imobiliário.

Você será o principal agente das atividades propostas na situação hipotética que será formulada no tocante à
confecção da documentação referente aos contratos de compra e venda e suas características e formalidades.

A seguir, será elaborado um roteiro sugerido com algumas atividades que você possa desempenhar.

No primeiro passo é essencial que você tenha domínio dos temas tratados em relação à elaboração dos
contratos de compra e venda, tais quais as regras contidas nos parágrafos 1º e 2º, do art. 500, da Lei nº
10.406/02, em relação às características das cláusulas ad mensuram e ad corpus, da seguinte forma:

Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a


diferença encontrada não exceder de um vigésimo da área total enunciada, ressalvado
ao comprador o direito de provar que, em tais circunstâncias, não teria realizado o
negócio.

Se em vez de falta houver excesso, e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar
a medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o
valor correspondente ao preço ou devolver o excesso.
— (BRASIL, 2002)

Acerca da reivindicação dos direitos citados nos parágrafos e no caput do art. 500, o Art. 501, do mesmo
dispositivo, a Lei nº 10.406/02 diz que “decai do direito de propor as ações previstas no artigo antecedente o
vendedor ou o comprador que não o fizer no prazo de um ano, a contar do registro do título” (BRASIL, 2002).

No segundo passo, você deverá apresentar a necessidade da inclusão da constituti, cuja inserção no
instrumento contratual é extremamente necessária à segurança jurídica garantidora dos direitos do
comprador, pois esta cláusula permite que a propriedade do bem seja transferida ao comprador, mesmo que
o vendedor, de comum acordo, ainda permaneça no imóvel objeto da transação financeira.

No terceiro passo, menciona-se a cláusula Pacto Adjeto de Hipoteca, cujo teor consiste na necessidade de se
garantir a negociação através da inclusão da hipoteca como garantia real sobre o bem e o pacto adjeto é a
obrigação de se utilizar alguma modalidade de garantia.

No quarto passo você irá explicitar a cláusula resolutiva que poderá apresentar as condições que sujeitarão a
rescisão contratual de acordo com a parte prejudicada ou poderá ser tácita mediante a provocação da justiça
para resolução do imbróglio ocasionado pelo descumprimento de eventuais cláusulas contratuais.
Por fim, no sexto passo, será necessário que você especifique a situação de amparo garantido pela Lei nº
8.009/90 aos bens de família nos casos de impenhorabilidade decorrentes de ações de cobrança de dívidas
civis, comerciais, previdenciária, etc. Outro ponto importante sobre a referida lei é a questão de que, para fins
jurídicos, o art. 5º, da Lei nº 8.009/90, define que “para os efeitos de impenhorabilidade, de que trata esta lei,
considera-se residência um único imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade familiar para moradia
permanente” (BRASIL, 1990). 

Caro estudante, chegando ao término dos passos apresentados, certamente você estará cumprindo os
requisitos necessários para o bom desempenho do seu trabalho com presteza, ética e profissionalismo.

VIDEOAULA
Nesta videoaula você compreenderá as cláusulas de um contrato de compra e venda em razão das
características dessas operações, conexas à área ou extensão do imóvel.

Veremos a resolução do contrato de forma solicitada ou tácita, bem como a inserção da cláusula de
transferência de posse, independentemente da permanência do antigo proprietário, e a situação da hipoteca
como garantia real do imóvel.

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Com o intuito de aprimorar e aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos na aula de hoje, faço um convite
especial para que você possa se aprofundar sobre o tema através de pesquisas e consultas em portais de
conteúdo relevante, bem como a biblioteca virtual, de modo que estes recursos possam auxiliar no seu
processo de aprendizado.

O Portal do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Espírito Santo (CRECI-ES) traz um excelente
artigo sobre as características dos contratos de compra e venda. O artigo pode ser acessado no link a
seguir:

Aspectos elementares do contrato de compra e venda - CRECI/ES.

O portal do Ministério Público do Estado de São Paulo traz um artigo muito elucidativo acerca da
impenhorabilidade do bem de família. Você poderá acessar o artigo através do link:

Impenhorabilidade do bem de família.

Para enriquecer o conhecimento sobre os conceitos de registros de imóveis, aconselho uma leitura do
excelente livro do professor Pedro Santos Assunção de Oliveira e que está disponível em nossa biblioteca
virtual.

OLIVEIRA, P. S. A. de. Registro de imóveis. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.

Aula 4

SERVIÇOS NOTARIAIS E OS REGISTROS DE IMÓVEIS


Nesta aula você irá se deparar com os conceitos de serviços notariais e os registros de imóveis,
isto é, você irá reconhecer a importância destas atividades para o registro e averbação dos
imóveis.
23 minutos

INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Seja bem-vindo!

Nesta aula você irá se deparar com os conceitos de serviços notariais e os registros de imóveis, isto é, você irá
reconhecer a importância destas atividades para o registro e averbação dos imóveis.
Primeiramente, você compreenderá a importância da Lei Federal nº 6.015/73, que dispõe sobre os registros
públicos e, mais especificamente, o registro de imóveis.

Na sequência, estudará os temas que tratam dos livros previstos para a escrituração das matrículas dos
imóveis urbanos e rurais. E, neste sentido, o livro nº 1 apresenta o protocolo dos atos a serem escriturados
para que se mantenha a ordem cronológica dos imóveis.

Você também entenderá a importância do trabalho dos notariais e dos registradores, que são aqueles que
executam as atividades cartorárias e, em especial, as que se referem ao registro de imóveis.

Desejo que você tenha uma excelente aula!

AS CARACTERÍSTICAS DA LEI Nº 6.015/73


A Lei nº 6.015, também conhecida como Lei de Registros Públicos, foi editada em 31 de dezembro de 1973 para
tratar dos registros públicos e admitir outras providências. De uma maneira mais didática, temos que o Título
V da referida lei federal irá exemplificar o rol de registros e averbações utilizados pelos cartórios de registro.
Assim sendo, os registros são apresentados no art. 168, que diz que, além da matrícula, outros registros
poderão ser feitos para tratar dos seguintes assuntos:

Da instituição de bem de família;

Das hipotecas legais, judiciais e convencionais;

Dos contratos de locação de prédios, nos quais tenha sido consignada cláusula de
vigência no caso de alienação da coisa locada;

Do penhor de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em


funcionamento, com os respectivos pertences ou sem eles;

Das penhoras, arrestos e sequestros de imóveis.


— (BRASIL, 1973)

No que diz respeito à instituição do bem de família, é efetuado o seu registro para que este bem receba as
características da impenhorabilidade previstas no Código Civil; ademais, os contratos de locação e de hipoteca
também deverão ser registrados nos seus respectivos cartórios.

No que diz respeito às averbações, cumpre salientar que Lei nº 6.015/73 admite as alterações das cláusulas de
inalienabilidade, impenhorabilidade referentes aos imóveis, bem como das alterações dos termos de
Securitização dos créditos imobiliários.

Em relação aos tipos de registros e escrituração, incumbe mencionar, primeiramente, o conceito de matrícula,
que se trata de um documento cujo intuito é o cadastro de um imóvel, atribuindo-lhe um caráter individual.
Outro quesito importante da matrícula está relacionado à numeração com os atributos do imóvel, à
apresentação da sequência do histórico do imóvel e à atribuição da posse ao atual proprietário, e, em se
tratando de posse, o art. 1.227, da Lei nº 10.406 02 (Código Civil), assevera que: “Os direitos reais sobre imóveis
constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de
Imóveis” (BRASIL, 2002).

Cabe destacar, ainda, acerca do registro dos imóveis, os incisos de I a V, do art. 173, que  apresentam os cinco
livros que fazem parte da escrituração: Livro nº 1 – Protocolo, Livro nº 2 - Registro Geral, Livro nº 3 - Registro
Auxiliar, Livro nº 4 - Indicador Real e Livro nº 5 - Indicador Pessoal.

Neste sentido, o Livro nº 2 é utilizado na atribuição da matrícula ao imóvel, bem como serve para conter as
anotações de averbação. O livro é destinado à abertura de matrícula para cada imóvel e para prática de atos de
registros e averbações a ele referentes. O Livro nº 4 é utilizado para o indicador real do imóvel e consiste em
receber as anotações, quando de áreas urbanas, pelo nome de rua e, quando rurais, de forma que a anotação
os identifique pela situação na qual o imóvel se encontra.
No que tange às atividades notariais e de registro, é imperioso fazer menção à Lei Federal nº 8.935 de 18 de
novembro de 1994. Uma das definições importantes trazidas por esta lei é que os serviços notariais e de
registros têm o intuito de conferir autenticidade e eficácia aos atos jurídicos, bem como de asseverar que os
serviços realizados são de cunho técnico e administrativo. 

DEFINIÇÕES E CONCEITOS SOBRE OS REGISTROS DE IMÓVEIS


A escrituração no registro de imóveis será feita da forma que o art. 167, da Lei nº 6.015/73, preconiza:

O registro e a averbação dos títulos ou atos constitutivos, declaratórios, translativos e


extintos de direitos reais sobre imóveis reconhecidos em lei, "inter vivos" ou "mortis
causa" quer para sua constituição, transferência e extinção, quer para sua validade em
relação a terceiros, quer para a sua disponibilidade.
— (BRASIL, 1973)

Ainda cumpre destacar que, em relação aos livros obrigatórios, o Livro nº 1 (Protocolo), deverá conter, de
acordo com a legislação, o número de ordem, que seguirá indefinidamente nos livros da mesma espécie, a
data da apresentação, o nome do apresentante, a natureza formal do título e os atos que formalizar,
resumidamente mencionados (BRASIL, 1973).

Ainda sobre os livros obrigatórios, o Livro nº 5 será utilizado para demonstrar o indicador pessoal, pois trará
todas as informações pertinentes à pessoa que foi mencionada nos livros anteriores. Um ponto importante é
que a pessoa poderá figurar de maneira passiva ou ativa nos atos registrados.

A Lei nº 8.935/94, em seu art. 2º, diz que o notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador, possuem fé
pública em razão de serem considerados profissionais do direito, e, que, mediante a delegação deste serviço
público, estes profissionais poderão praticar as atividades notariais e de registro.

Di Pietro (2019) define a delegação da seguinte forma:

Delegação do Poder Público, como se dá com os empregados das empresas


concessionárias e permissionárias de serviços públicos, os que exercem serviços
notariais e de registro (art. 236 da Constituição), os leiloeiros, tradutores e intérpretes
públicos; eles exercem função pública, em seu próprio nome, sem vínculo
empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. A remuneração que recebem
não é paga pelos cofres públicos, mas pelos terceiros usuários do serviço.
— (DI PIETRO, 2019, p. 1193-1194)

Os notários e registradores que possuem a delegação para exercer as atividades cartorárias estão
subordinados às regras de fiscalização do poder público, no sentido de que eles estão sujeitos às
responsabilidades e eventuais punições prescritas na legislação que rege a matéria.

Tanto o registro, como as atividades notariais, são reconhecidos como serviços cartorários e estão previstos
na Lei nº 8.935/94. Em relação aos oficiais de registro, cumpre destacar que as atividades exercidas por eles
são referentes à constituição de atos jurídicos que podem ser lavrados em escrituras públicas ou formalizados
em instrumentos particulares.

O serviço notarial se consubstancia na utilização de um documento denominado “ata notarial” para a narração
dos fatos apresentados pelos declarantes.

Acerca das funções cartorárias trazidas pela Lei nº 8.935/94, o art. 5º assevera que estas funções são
acometidas aos seguintes titulares:
I – tabeliães de notas;

II – tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos;

III – tabeliães de protesto de títulos;

IV – oficiais de registro de imóveis;

V – oficiais de registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas;

VI – oficiais de registro civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas;

VII – oficiais de registro de distribuição.


— (BRASIL, 1994)

Acerca das funções cartorárias, exemplifica-se que o tabelião de notas pode autenticar documentos,
reconhecer firmas, proceder às escrituras públicas como compra e venda, pacto antenupcial, etc.

AS ATIVIDADES NOTARIAIS E DE REGISTRO DE IMÓVEIS


Caro estudante, neste bloco você poderá, de maneira hipotética, aliar o conteúdo visto nos blocos anteriores e
colocá-los de maneira prática em situações que possam envolver os temas relacionados ao financiamento
imobiliário e, no que tange a esta aula, o papel de um servidor cartorário.

Mais uma vez, você será o principal agente das atividades propostas em relação à elaboração da
documentação referente aos contratos de compra e venda realizados em cartório, suas características e
formalidades. A seguir, será elaborado um roteiro sugerido com algumas atividades que você possa
desempenhar.

No primeiro passo, você deverá estar apto a lidar com os conceitos abordados em nossa aula, e, para tanto,
você irá identificar os pontos importantes da Lei nº 6.015/73 (Lei dos Cartórios), no sentido de estar
familiarizado com alguns dos itens constantes da matrícula do imóvel e que o inciso II, do § 1º, do art. 176, da
Lei nº 6.015/73, apresenta da seguinte forma:

I - cada imóvel terá matrícula própria, que será aberta por ocasião do primeiro ato de
registro ou de averbação;

II - são requisitos da matrícula:

1) o número de ordem, que seguirá ao infinito;

2) a data;

3) a identificação do imóvel, que será feita com indicação:

a - se rural, do código do imóvel, dos dados constantes do CCIR (Certificado de


Cadastro de Imóvel Rural), da denominação e de suas características, confrontações,
localização e área;

b - se urbano, de suas características e confrontações, localização, área, logradouro,


número e de sua designação cadastral, se houver.
— (BRASIL, 1973)

Cumpre ressaltar, também, a importância das averbações, cuja Lei nº 6.015/73 admite as alterações das
cláusulas de inalienabilidade e impenhorabilidade referentes aos imóveis.

No segundo passo, você deverá ser capaz de apresentar alguns tipos de registros que a Lei nº 6.015/73 admite,
sendo: Instituição de bem de família, Hipotecas legais, judiciais e convencionais (Hipoteca comum, Hipoteca
cedular e Cédula de Crédito Rural), entre outros. Merece destaque, também, a questão dos atos que devem ser
autuados no ambiente cartorário: abertura de matrículas, realização de registros e realização de averbações.
No passo terceiro, você irá exemplificar algumas das atividades que os oficiais de registro e os notários
realizam nos cartórios. Para tanto, é necessário mencionar que serviço notarial se consubstancia na utilização
de um documento denominado “ata notarial” para a narração dos fatos apresentados pelos declarantes e,
assim sendo, a Lei nº 8.935/94 diz que compete aos notários, de acordo com as partes, a formalização jurídica
das intenções, providenciar cópias fidedignas em relação aos documentos originais para que estes tenham a
sua validade verificada, bem como efetuar a redação de documentos cujas partes demonstrem interesse, e,
por fim, proceder à autenticação dos fatos.

No quarto passo, faz-se necessário que você redija estes conhecimentos de modo a repassar seus
conhecimentos a todos aqueles que procurarem seus serviços.

Certo de que você atingiu de maneira exitosa os passos propostos hipoteticamente, com certeza, você estará
apto a desempenhar suas atividades com alto grau de profissionalismo.

VIDEOAULA
Nesta videoaula você irá compreender a sistemática do funcionamento das atividades notariais e de registro
de imóveis, bem como qual a sua importância para a negociação dos imóveis e noções gerais relativas ao
assunto. Na parte referente às atividades da Lei nº 8.935/94, que também é chamada Lei dos Cartórios, você
compreenderá as atribuições e competências dos oficiais de registros, dos notários e principalmente quanto
aos serviços delegados pelo poder público.

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Para que você se aprofunde nos temas vistos em nossa aula, convido-o a acessar os inúmeros portais
existentes, bem como nossa biblioteca virtual, para que possa ampliar seus horizontes e se aperfeiçoe
cada vez mais.

Em relação aos conceitos de averbação e registro notarial, apresento o excelente artigo intitulado: A
função social do registrador de imóveis na efetivação, quando da regularização fundiária, do acesso à
moradia formal e, em consequência, da dignidade humana, que aborda esses temas e os relaciona com a
função social da moradia. A base digital pode ser acessada no link abaixo:

https://www.scielo.br/j/rdc/a/3xqDqFPkhBh6fnHkdNdrpdL/?format=pdf&lang=pt

O portal do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil apresenta um excelente artigo do Jurista Celso
Antônio Bandeira de Mello, intitulado A competência para criação e extinção de serviços notariais e de
registros e para provimento desses serviços. Você poderá acessar o artigo através do link:

https://www.irib.org.br/obras/a-competencia-para-criacao-e-extincao-de-servicos-notariais-e-de-registros-
e-para-provimento-desses-servicos

REFERÊNCIAS
6 minutos

Aula 1
BRASIL Lei nº 8.245, de 18 de Outubro de 1991. Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os
procedimentos a elas pertinentes. Diário Oficial da União. Seção 1. 21/10/1991. p. 22961. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8245.htm. Acesso em: 6 mai. 2022.

BRASIL. Lei nº 9.514, de 20 de Novembro de 1997. Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário,
institui a alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências. Diário Oficial da União. Seção 1.
21/11/1997. p. 27182. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9514.htm. Acesso em: 5 mai.
2022.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1,
Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 5 mai. 2022.

BRASIL. Lei nº 12.744, de 19 de dezembro de 2012. Altera o art. 4º e acrescenta art. 54-A à Lei nº 8.245, de 18
de outubro de 1991, que "dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas
pertinentes", para dispor sobre a locação nos contratos de construção ajustada. Diário Oficial da União. Seção
1. 20/12/2012. p. 2. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12744.htm.
Acesso em: 5 mai. 2022.

GOMES, J, 7 regras do especialista para corretores de imóveis. Corretores em treinamento. E-book. n. 001,
2020.Disponível em: https://creci-pe.gov.br/wp-content/themes/creciwp/assets/arquivos/pdf/ebook/7-regras-
do-especialista.pdf.  Acesso em: 4 ago. 2022.

MENEZES, de C. C., Breves considerações sobre a alienação fiduciária de bens imóveis. Direitos Reais. Rio
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Aula 2
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Aula 3
BORTOLINI, M. A. CRECI ES. Aspectos elementares do contrato de compra e venda. [S.l.]. Conselho Regional de
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BRASIL, Lei Federal n. 8.009 de 29 de março de 1990. Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 5 mai. 2022.
DUTRA, M. A.; ANDRADE, F. A. B. de. Impenhorabilidade do bem de família. Revista Jurídica UNIARAXÁ, Araxá,
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http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produto
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2022.

GONÇALVES, C. R. Direito civil esquematizado. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

OLIVEIRA, P. S. A. de. Registro de imóveis. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.

Aula 4
BRASIL. Lei Federal nº 6.015 de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os Registros Públicos. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6015original.htm. Acesso em: 21 mai. 2022.

BRASIL. Lei Federal nº 8.935 de 18 de novembro de 1994. Dispõe sobre os serviços notariais e de registro.
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8935.htm.  Acesso em: 21 mai. 2022.

BRASIL. Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção
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Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.

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