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Aula 1

INTRODUÇÃO À CORRETAGEM
O mercado imobiliário tem se apresentado como uma ótima opção de negócio no Brasil, mesmo
em tempos de crise.
42 minutos

INTRODUÇÃO
O mercado imobiliário tem se apresentado como uma ótima opção de negócio no Brasil, mesmo em tempos
de crise. Uma boa profissão nesse mercado é o de corretor de imóveis, que faz a intermediação durante as
transações imobiliárias. Devido as suas habilidades e aos seus conhecimentos mercadológicos, ele é uma
peça fundamental para que os negócios aconteçam. No entanto, é necessário que o corretor atue de forma
profissional para o seu sucesso.

Demostraremos os conceitos, requisitos e conhecimentos necessários, como os contratos são classificados, a


negociação, a corretagem e, principalmente, as habilidades que um corretor profissional necessita ter para o
sucesso da profissão e das negociações.

Aproveite bem todos os materiais disponíveis e os exemplos práticos para se especializar nessa profissão.

Mãos à obra!

CORRETAGEM
A atitude de uma família ou uma pessoa de comprar ou alugar um imóvel para morar é uma decisão
extremamente delicada e que muda muito a vida dos envolvidos. O fato de estarem investindo, normalmente,
um valor considerável de suas economias e/ou de suas rendas, de que viverão em um novo ambiente e os
aspectos jurídicos que envolvem essa negociação geram sentimentos de precaução e de medo na tomada de
decisão. Um empresário que deseja alugar uma loja para o seu novo empreendimento, um funcionário que foi
transferido para outra cidade e que também precisa de uma nova moradia e uma incorporadora que busca
investimentos também precisam de confiança e de informações para tomar suas decisões. Nesse cenário, são
vastos os exemplos da fundamental importância da presença de um intermediário especialista em mercado
imobiliário para orientar a todos na busca de seus objetivos.

Assim sendo, a corretagem de imóveis é a intermediação, em uma negociação imobiliária, entre um


comprador e um vendedor realizada por um mediador por meio de um contrato de prestação de serviço
celebrado antecipadamente. O profissional que realiza essa intermediação é o corretor de imóveis, e essas
negociações podem envolver imóveis residenciais, industriais e comerciais para aluguel, compra, venda ou
apenas avaliação. É importante destacar que, ao realizar essa intermediação, o corretor recebe a sua comissão
pelo trabalho realizado e, muitas vezes, essa é a única remuneração recebida por ele, o que demonstra a
necessidade de especialização e de aprimoração de suas habilidades e conhecimentos.

A profissão do corretor de imóveis é, oficialmente, regulamentada e definida, em especial, pelas


leis 6.530/78 e 10.095/15, que contêm os direitos e deveres do corretor, assim como as regras
disciplinares, a fiscalização, a remuneração, entre outras providências.
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Faz-se importante destacar, também, dois importantes aliados do corretor de imóveis: o Conselho Federal dos
Corretores de Imóveis (COFECI) e o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI), sendo que, sobre este
último, cada estado possui o seu. Tais conselhos são autarquias do Governo Federal e têm, entre os objetivos,
valorizar a profissão do Corretor de imóveis por intermédio de ações como o registro profissional, fiscalização,
disseminação de informações e cursos importantes para o sucesso do corretor de imóveis. O registro do
corretor de imóveis no CRECI é obrigatório para que ele possa exercer sua profissão.

Com o desenvolvimento do mercado imobiliário nos últimos anos, as exigências cada vez maiores dos
consumidores e investidores e as particularidades contratuais em uma transação imobiliária trouxeram nova
dinâmica à corretagem e a necessidade da ampliação do escopo do profissional corretor de imóveis na busca
pela excelência na realização de sua atividade. O avanço das tecnologias e dos meios digitais também
conferem à corretagem de imóveis novos desafios e novas oportunidades.

Portanto, a corretagem é uma prestação de serviços muito mais complexa que uma simples intermediação de
uma negociação; envolve sentimento, sonhos e objetivos pessoais além de investimentos consideráveis entre
vendedores e compradores que querem vender, comprar, alugar ou incorporar um imóvel, fazendo do que
corretor uma peça importantíssima nesse processo.

VIDEOAULA: CORRETAGEM
A atuação do corretor de imóveis é fundamental para o sucesso dos negócios imobiliários. Conhecer com mais
detalhes a sua importância e as oportunidades de atuação é um ponto que contribui para o sucesso. Vamos
aprofundar o assunto?

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTRATO DE CORRETAGEM


É muito importante que o corretor de imóveis, no exercício de sua profissão, esteja amparado e resguardado
de forma bem transparente e ética quanto às condições sobre as quais ele deve prestar o serviço e as suas
obrigações para com o seu contratante e vice-versa.

Algumas situações podem se tornar constrangedoras durante o processo de corretagem. Por exemplo: se o
corretor foi contratado para realizar a venda de um imóvel e, após longas abordagens e consultorias, o cliente
solicitou tratar diretamente com o proprietário e o negócio se concretizou, o consultor deve obter sua
comissão? Pode-se dividir com outro corretor a comissão?

Enfim, o contrato evita futuros desentendimentos, contribui para manter um bom relacionamento com o seu
contratante e promove o bem-estar e o desenvolvimento da profissão.

Nesse sentido, é extremamente importante que o corretor de imóveis estabeleça um contrato de corretagem
expresso com o seu contratante, e o contrato de corretagem, apesar de, legalmente, poder ser celebrado
verbalmente, é fundamental ser feito de forma escrita e assinada, de acordo com a lei. A lei que trata do
contrato de corretagem consta do novo Código Civil de 2002, nos artigos 722 a 729.

Vilena (2016), aponta as características do contrato do corretor:


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é possível identificar as seguintes características: bilateralidade, pois gera obrigações


ao corretor (contratado) e ao comitente (contratante); acessoriedade, porque está
atrelado a realização de outro contrato, no caso em estudo, contrato ou compromisso
de compra e venda imobiliária; onerosidade, pois prevê̂ a remuneração do corretor em
virtude do resultado positivo da intermediação; aleatoriedade, uma vez que o direito
do corretor à remuneração e a obrigação do comitente de pagá-la estão condicionados
à realização do escopo do contrato. E, também, consensualidade, pois sua celebração
depende apenas do consenso das partes.
— (VILENA, 2016, p. 520)

Destaca-se que o corretor pode fazer o contrato de corretagem tanto com quem está vendendo quanto com
quem está comprando o imóvel ou mesmo com quem está alugando ou pretendendo alugar, seja pessoa
física, seja jurídica. As pessoas que negociam o imóvel e contratam o corretor para a corretagem recebem no
nome de comitente. Aliás, faz-se importante destacar alguns pontos importantes dessa relação contratual
celebrada entre o corretor e o comitente. É necessário que o contrato expresse todas as condições de trabalho
de forma clara.

• Autônomo, vínculo empregatício ou corretor associado.

• Comissões.

• Cláusulas de exclusividade (se for o caso).

• Data de validade ou indeterminado.

• Detalhes do imóvel a ser negociado, entre outros.

Além disso, faz parte das obrigações do corretor atuar de forma a aproximar as pessoas interessadas no
negócio, agir de forma ética, manter-se leal a seu cliente e seguir dentro da legalidade das negociações.

Um bom contrato de corretagem garante a lisura das relações comerciais, evita discussões, favorece as
relações ganha-ganha e contribui para relações futuras, para novos negócios entre corretor e comitente.

VIDEOAULA: CLASSIFICAÇÃO DO CONTRATO DE CORRETAGEM


O contrato de corretagem é um instrumento obrigatório na relação comercial do corretor de imóveis. No dia a
dia do profissional de corretagem, muitos detalhes de um contrato acabam sendo esquecidos; vamos ver
alguns deles?

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O CORRETOR OU O INTERMEDIÁRIO DO NEGÓCIO


Numa negociação que envolve imóveis, como compra, venda, aluguel ou avaliação, a participação do corretor
é imprescindível; é ele quem presta a consultoria aos interessados e intermedia a negociação. Porém, para
que o corretor possa exercer sua profissão, é necessário que ele seja registrado no CRECI. Para tanto, ele deve

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fazer o curso em uma instituição regulamentada e autorizada pelo órgão, bem como um estágio obrigatório.
Essa exigência é regulamentada pela Lei nº 6.530/78.

O dia a dia do corretor exige muito dinamismo e organização, pois as transações imobiliárias requerem muitos
processos e atenção aos documentos, e o corretor é o responsável por cuidar de todos esses procedimentos.
Sendo assim, é importante que haja uma organização de suas atividades diárias por meio do controle de sua
agenda. Dessa forma, ele consegue atender a seus clientes a contento sem deixar atrasar os processos
negociados que estão em andamento.

Uma das funções do corretor é manter-se neutro nas negociações e atender às particularidades de cada
cliente. Nesse sentido, é necessário que o corretor tenha conhecimento de alguns temas importantes:

• Planejamento urbano: conhecer o zoneamento e os parâmetros urbanísticos para as edificações por região
ou bairro das cidades em que atua.

• Mercado imobiliário: identificar as oportunidades para captação de imóveis, conhecer o potencial de


mercado e as ofertas atuais e identificar tendências.

• Marketing e negociação: desenvolver as técnicas de negociação adequadas e atualizar-se sobre as novas


tecnologias de comunicação para melhor comunicar-se com seus clientes e parceiros de negócios.

• Sistema financeiro: conhecer as taxas de juros e tipos de financiamentos imobiliários ofertados no mercado.

• Legislação imobiliária: manter-se atualizado sobre as formas de contrato mercantil envolvendo imóveis, Imprimir

legislação local sobre as edificações.

Algumas atitudes são imprescindíveis para que o corretor de imóveis possa desenvolver-se profissionalmente,
entre elas:

• Atuar eticamente: ter atitudes que não prejudicam as pessoas ou concorrentes e ser leal em seus contratos
de corretagem.

• Desenvolver o networking: manter sua rede de contatos ativa e cultivar as relações profissionais em vários
ambientes são práticas que contribuem para oportunidades de negócio. Para manter sua rede ativa, o corretor
deve colaborar com quem está precisando, manter informações profissionais atuais e constantes e prezar pelo
espírito de ajuda mútua. Uma boa forma de manter esses contatos é utilizar as redes sociais e o marketing
digital, desenvolvendo novos relacionamentos comerciais, e isso deve ser feito, inclusive, com os seus atuais
clientes.

Como a atividade do corretor envolve a negociação, é essencial que ele esteja sempre aberto a buscar
treinamentos ligados às técnicas de negociação. Os formatos de treinamentos podem ser feitos por
videoaulas, presenciais e leituras de livros sobre o tema.

Portanto, o profissional deve procurar atingir seus objetivos por intermédio de conhecimentos técnicos e
habilidades diversas, bem como pautar-se em atitudes éticas que valorizem a profissão.

VIDEOAULA: FUNDAMENTOS DO MERCADO IMOBILIÁRIO


O desenvolvimento de habilidades e a busca por novos conhecimentos são fundamentais para que o corretor
tenha sucesso. Mas como o corretor usa esses conhecimentos na prática? Como fazer um bom networking?
Assista ao vídeo e obtenha algumas “dicas de ouro’! Bora lá?

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ESTUDO DE CASO
Olá, estudante, aqui no estudo de caso você terá a oportunidade de aplicar os conhecimentos
adquiridos ao longo dos nossos estudos. Vamos lá?

Mariana, moradora de uma cidade do interior de Minas, possui um apartamento de veraneio numa grande
cidade praiana do Brasil. Ela resolveu vender o imóvel, mas como não tem muitos contatos na cidade onde ele
está localizado e devido ao fato de ter tido uma experiência ruim anteriormente, decidiu contratar um corretor
experiente e de confiança de sua cidade para fazer a intermediação da venda.

Você foi o contratado, mas Mariana, muito afoita, foi logo lhe pedindo para anunciar a venda do imóvel, com o
preço que ela julgou conveniente, numa rádio da cidade praiana. Você, no entanto, durante a assinatura do
contrato com Mariana, explicou algumas medidas que precisariam ser tomadas antes do anúncio.

Como você é um excelente profissional, quais devem ser as medidas adotadas antes de anunciar a venda do
imóvel? Cite pelo menos cinco medias explicando o porquê.

RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO


O primeiro passo é assinar um contrato de corretagem com as cláusulas bem transparentes quanto ao
comissionamento, prazo de contrato, valor e responsabilidade das despesas que, porventura, podem
acontecer, já que você deverá se deslocar até a cidade praiana. Além disso, algumas medidas são importantes:

• Verificar se a documentação está em dia com os impostos e apta para transferência.

• Conhecer o imóvel, suas condições e particularidades para fazer uma boa apresentação, quando necessário.

• Fazer uma pesquisa de mercado na cidade praiana para verificar as ofertas existentes e as condições que os
imóveis de veraneio estão sendo negociados.

• Buscar parceiras locais para facilitar as visitas de interessados ao imóvel, quando necessário, entre outros
suportes.

• Utilizar-se de sua rede de networking para divulgar a oportunidade e desenvolver uma comunicação eficiente
não só na cidade onde está localizado o apartamento mas também na cidade do interior onde mora a
proprietária e em regiões próximas, já que o imóvel tem características de veraneio e as pessoas que podem
comprá-lo não necessariamente precisam morar nele, usando-o como descanso temporal ou, até mesmo,
como negócio de aluguel.

Como visto, antes do anúncio da operação da venda do apartamento praiano, podem ser necessários alguns
ajustes, tais como reformas, documentação e até no preço pretendido pela Mariana (pode estar até
baixo!). Você, como um bom corretor, poderá ajuda-la em seu objetivo.

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
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Uma boa leitura sobre como se manter organizado e uma agenda de negócios controlada é o livro Os 7
Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen Covey.

No site do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de seu estado, você encontra várias dicas sobre
as atividades do corretor, entre elas, indicamos os modelos de contratos de corretagem.

Aula 2

O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
Serão apresentadas, nesta aula, algumas características sobre o comitente e as formas e
obrigações do corretor de imóveis que o permitem receber sua comissão sobre o serviço
prestado.
46 minutos

INTRODUÇÃO
A remuneração do corretor de imóveis se concretiza a partir da sua prestação de serviço baseada na
atingimento dos objetivos propostos em contrato e, normalmente, realizada sobre um percentual da
negociação finalizada, ou seja, um comissionamento. No entanto, é necessário que o corretor atue legalmente
e que conheça o papel de seu contratante, o comitente.

Dessa forma, serão apresentadas, nesta aula, algumas características sobre o comitente e as formas e
obrigações do corretor de imóveis que o permitem receber sua comissão sobre o serviço prestado. Além
disso, serão destacados alguns artigos importantes da Lei nº 6.530/78 sobre as penalidades aplicadas ao
corretor que atua de forma ilegal.

Aprecie os materiais disponíveis e avance mais um passo no desenvolvimento da profissão do corretor de


imóveis.

Desejamos sucesso!

O EXERCÍCIO IRREGULAR DA PROFISSÃO DO CORRETOR


A profissão de corretor de imóvel é estabelecida em lei e sujeita às obrigações e sansões se exercida
ilegalmente.

Ao praticar a corretagem ilegalmente, o negociador está sujeito a duas consequências:

• Segundo o art. 47 da Lei 3.688/41 - das contraversões relativas à organização do trabalho: “exercer profissão
ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado
o seu exercício: Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa. Esse artigo refere-se a qualquer
profissão” (BRASIL, 1941, [s. p.]).

• De acordo com a Lei nº 6.530/78, tal consequência será tratada exclusivamente sobre as práticas ilegais do
corretor de imóveis, a qual será detalhada em seguida.

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A profissão do corretor de imóveis recebeu nova regulamentação por intermédio da Lei nº 6.530/78. O Art. 5º
determina que o Conselho Federal e os conselhos regionais são órgãos de disciplina e fiscalização do exercício
da profissão de corretor de imóveis, constituídos em autarquia, dotada de personalidade jurídica de direito
público, vinculada ao Ministério do Trabalho e com autonomia administrativa, operacional e financeira.
Portanto, é importante que o corretor saiba das proibições e sanções definidas pela Lei 6.530/78:

Art 20. Ao Corretor de Imóveis e à pessoa jurídica inscritos nos órgãos de que trata a
presente lei é vedado:

I - prejudicar, por dolo ou culpa, os interesses que lhe forem confiados;

Il - auxiliar, ou por qualquer meio facilitar, o exercício da profissão aos não inscritos;

III - anunciar publicamente proposta de transação a que não esteja autorizado através
de documento escrito;

IV - fazer anúncio ou impresso relativo à atividade de profissional sem mencionar o


número de inscritos;

V - anunciar imóvel loteado ou em condomínio sem mencionar o número de registro


do loteamento ou da incorporação no Registro de Imóveis;

VI - violar o sigilo profissional;

VII - negar aos interessados prestação de contas ou recibo de quantias ou documentos


que lhe tenham sido entregues a qualquer título;

VIII - violar obrigação legal concernente ao exercício da profissão;

IX - praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei defina como crime ou
contravenção;

X - deixar de pagar contribuição ao Conselho Regional.

Art 21. Compete ao Conselho Regional aplicar aos Corretores de Imóveis e pessoas
jurídicas as seguintes sanções disciplinares;

I - advertência verbal;

II - censura;

III - multa;

IV - suspensão da inscrição, até noventa dias;

V - cancelamento da inscrição, com apreensão da carteira profissional.


— (BRASIL, 1978, [s. p.])

Incorrer no exercício ilegal da profissão gera sérios riscos ao corretor. Por exemplo: ao ajudar um colega, é
importante ter a certeza de que ele pode exercer a profissão, senão, incorrerá na violação do item II, do art. 20,
da Lei 6.530/78.

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Outro ponto de destaque é a guarda dos documentos que lhe foi entregue pelo possível comprador. Além da
responsabilidade pelo documento, é obrigatório deixá-lo disponível aos interessados, reforçando a
necessidade de ser organizado.

Quanto às sanções disciplinares, é muito importante que o corretor, ao se descuidar e receber alguma
punição, redobre a atenção, já que as circunstâncias e as reincidências das infrações agravam as penalidades.

Destaca-se que, além de conhecimentos e habilidades, o corretor de imóveis deve atuar, também, dentro das
práticas legais da profissão, a fim de garantir uma imagem profissional de excelência.

VIDEOAULA: O EXERCÍCIO IRREGULAR DA PROFISSÃO DO CORRETOR


Atuar de forma profissional requer cuidados por parte do corretor de imóveis, a fim de que não pratique atos
ilegais que gerarão infrações e influenciarão na sua imagem profissional perante o mercado. Convidamos você
a refletir sobre como ficar atento ao exercício legal da profissão e apresentar algumas práticas de sucesso.

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O COMITENTE
Comitente? Quem é? Qual a definição? Segundo Coltro (2016, p. 89), “comitente denomina-se aquele que
contrata os serviços do intermediário, visando sua atividade para a conclusão de um negócio. Deriva o
vocábulo de commitere = confiar”. Assim, o comitente pode ser quem deseja vender, comprar ou avaliar um
imóvel, apenas.

Como podemos observar, o que norteia, principalmente, a relação entre o corretor de imóveis e o comitente é
a confiança que o contratante deposita no corretor de imóveis, e dessa relação de confiança, advém a
importância de o corretor tratar o seu comitente de forma ética, transparente, sempre zelando pela
imparcialidade nas negociações.

Nesse sentido, vejamos a seguinte situação: o corretor André é indicado e autorizado a negociar a venda de
um lançamento recente de um loteamento, e como o empreendimento contratou o corretor, ele é o comitente
e a comissão da corretagem será paga por ele, no entanto, isso se dará quando prestar o serviço por completo
da venda do lote a terceiros. Assim sendo, existem três atores nessa negociação: o adquirente, o dono do
empreendimento, o corretor e as relações existentes entre eles:

• Corretor e o comitente (empreendimento): relação por contrato.

• Adquirente e empreendimento: relação concretizada por contrato frente ao fechamento da negociação.

• Adquirente e corretor: relação que se dá durante a negociação.

Faz-se importante notar que o empreendimento é vendedor no contrato com o adquirente e comitente no
contrato com o corretor.

Reforça-se, então, a importância da imparcialidade do corretor na intermediação da negociação de bens de


terceiros, e assim como o corretor precisa ter capacidade legal para o exercício da sua profissão, o comitente
deve, também, estar apto para contratar. Coltro ainda afirma que:

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Da mesma forma que o Corretor, deve o Comitente ter plena capacidade para a
celebração do contrato de mediação, de forma a estar apto a manifestar sua vontade,
considerado tal aspecto tanto sob a inexistência das incapacidades genéricas, quanto
de restrições acaso existentes e que o impeçam, de forma específica, de praticar o ato.
Sem que tenha capacidade (arts. 82 e 145, I, Código Civil de 1916 e arts. 104, inciso I, e
166, inciso I, do Código de 2002), não poderá́ autorizar eventual intermediário a atuar
com vistas à realização de negócio de seu interesse
— (COLTRO, 2016, p. 90)

Se o comitente agir ilegalmente no contrato de compra e venda, falsificando uma procuração que lhe dará
direitos a fechar o negócio ou contratar um corretor para tal, por exemplo, poderá arcar com várias
consequências: o negócio poderá ser considerado ilegal pela justiça e ser anulado, afetando o contrato do
comitente com o corretor; por conseguinte, quanto à comissão, se já tiver sido paga, o corretor também
deverá devolvê-la, devido à nulidade do negócio. No entanto, como o corretor não terá culpa nessa infração
cometida pelo comitente, não sofrerá nenhuma punição diante do Código Civil Brasileiro e nem pelo conselho
da categoria, o CRECI, mas o comitente que praticou a ilegalidade estará sujeito às penalidades do Código
Civil.

Após o desfecho da negociação sem impedimentos legais, é necessário, então, que o comitente realize o
pagamento da comissão ao corretor, conforme contrato de corretagem assinado entre as partes. Essa
obrigação estende-se mesmo no caso de o comitente negociar diretamente com o adquirente, desde que o
corretor tenha realizado a aproximação dos interessados.

VIDEOAULA: O COMITENTE
O dono do negócio, o comitente, é o agente que contrata o corretor de imóveis, e além do comprador,
muitas vezes, a imobiliária também participa das negociações, ou seja, são quatro agentes que participam
desse processo. Vamos entender melhor o papel de cada um na negociação?

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A REMUNERAÇÃO DO CORRETOR
O corretor de imóveis é o profissional que intermedia a negociação que envolve bens imobiliários, podendo
ser aluguel, compra ou avaliação, e é remunerado, normalmente, em forma de comissão, quando concluído o
seu trabalho. Por isso, é importante que, no contrato entre o corretor e o seu cliente, estejam bem definidos os
valores da comissão, das despesas, a exclusividade e a data de validade da corretagem. Tais informações são
importantíssimas para que o corretor possa receber, adequadamente, a sua comissão.

Segundo o novo código civil, Lei 10.406, no art. 724, “a remuneração do Corretor, se não estiver fixada em lei,
nem ajustada entre as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais” (BRASIL, 2002).
Assim, como a legislação não estipula o valor, as alíquotas sobre a comissão são negociadas entre as partes e

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ajustadas de acordo com os valores praticados na região em que tais negócios imobiliários são feitos,
portanto, o corretor deve ficar atendo à comissão praticada no mercado.

Alguns conselhos regionais de imóveis, até o ano de 2011, indicavam sugestões de comissões, mas por
determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), elas não foram mais publicadas.
Sendo assim, seguem os valores do CRECI-SP, que, apesar de terem sido publicados em 2011, ainda balizam o
mercado:

• Venda de imóvel urbano: de 6% a 8% do valor total da venda.

• Locação de imóvel de temporada (até 90 dias): 30% do valor total da locação.

• Administração de aluguel: de 8% a 10% sobre o valor do aluguel e dos encargos.

Faz-se importante reforçar que, como não há tabelamento, é possível, por exemplo, um corretor estipular uma
comissão de 1% sobre a venda de um imóvel de R$ 5 milhões, o que é razoável e um bom valor comissionado.

Ainda sobre a remuneração, o corretor pode estar vinculado à imobiliária, que é uma empresa constituída com
o objetivo de intermediar as negociações imobiliárias. Nesse caso, ele poder ter sua carteira de trabalho
registrada e atuar como funcionário ou ser contratado como prestador de serviços. Ainda na imobiliária, ele
pode ser remunerado com um valor fixo, normalmente mínimo, receber uma ajuda de custo e mais
comissionamento. Apesar de a contratação por imobiliária ser mais comum pela modalidade prestação de
serviços autônomos, as outras modalidades também acontecem e são permitidas por lei.

É importante destacar que, caso o corretor tenha intermediado uma negociação a qual tenha tido um desfecho
positivo e, posteriormente, uma das partes veio a desistir do negócio, a comissão ainda é devida ao corretor –
situação definida no art. 725 do novo código civil de 2012.

Sobre o pagamento da comissão, ele pode ser feito tanto pelo adquirente quanto por quem deseja vender, e
isso vai depender de quem contratou o serviço do corretor. Por prática de mercado, quem está vendendo é
quem paga a comissão ao corretor, e quando isso ocorre, as condições de negociações devem ser explicadas
pelo corretor desde o início e constar no contrato de corretagem. No caso da administração de aluguel, por lei,
a taxa é paga pelo locador.

Há casos, também, em que a comissão pode ser dividida entre corretores, e isso ocorre quando mais de um
corretor atua no atendimento ao cliente.

VIDEOAULA: A REMUNERAÇÃO DO CORRETOR


A comissão do corretor de imóveis é assunto sempre delicado, pois interfere diretamente no seu salário
mensal. Há casos em que ele necessita de auxílio da imobiliária ou de outro corretor para desenvolver o seu
trabalho, mas como fica a comissão? Vamos ver isso detalhadamente?

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ESTUDO DE CASO

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Considere que você, estudante, é um corretor de imóveis independente, com contrato de associação específico
e legalizado com a imobiliária “X” e sem qualquer outro vínculo, inclusive empregatício. Durante o seu
trabalho, você apresentou a sra. Júlia à imobiliária “X” e intermediou a venda de um apartamento que pertence
à construtora “Bem viver”; frente a isso, vemos quatro participantes: a compradora, sra. Júlia, a imobiliária
“X”, que captou o imóvel e tem contrato com a construtora “Bem Viver”, e você, corretor independente.

A negociação teve um desfecho positivo e as minutas de contratos e proposta de interesse foram assinadas
pela sra. Júlia. No entanto, no cartório, no dia da assinatura da documentação final do negócio, ela não
compareceu e, sem dar explicações, desistiu da compra. No seu contrato de associação com a imobiliária “X”,
a comissão é de 3%, nesse caso, você terá direito à comissão mesmo que a documentação não tenha sido
assinada em cartório e mesmo não tendo vínculo empregatício CLT com a imobiliária? Se você terá direito à
comissão, como a sra. Júlia está incomunicável, a imobiliária é quem terá de pagar a você ou a
responsabilidade é da construtora “Bem Viver”, dona do imóvel?

RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO


Nesse caso, você, corretor de imóveis, terá direito à comissão ainda que a sra. Júlia tenha desistido. Segundo a
Lei nº 6.530/78, art. 725, “a remuneração é devida ao Corretor uma vez que tenha conseguido o resultado
previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes”
(BRASIL, 1978, [s. p.], grifo nosso). Ou seja, você prestou o serviço e conseguiu o resultado, só que uma das
partes, sem justificativa legal, desistiu.

Em relação à responsabilidade do pagamento, como quem desistiu foi a sra. Júlia, é ela quem deve ser
acionada na justiça, inclusive pela imobiliária “X”, que também tem um contrato com ela. A imobiliária é isenta
do pagamento, pois também foi lesada pela compradora e não é a “dona do negócio”; aliás, a construtora
também foi lesada pela sra. Júlia, que não honrou com o aceite do negócio, logo, Júlia é a responsável por
indenizar a todos pelos prejuízos causados firmados em contrato assinado.

Resolução do Estudo de Caso

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
O corretor autônomo que atua pela imobiliária, deve ter um formulário de autorização de venda ou de
locação em que devem constar os dados do imóvel e de seu respectivo proprietário com as devidas
assinaturas; dessa forma, o corretor assegura a formalização da negociação e seu comissionamento.
Consulte o site do seu conselho dos corretores de imóveis e baixe o modelo de formulário.

Aula 3

PRINCÍPIOS DA COMISSÃO
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O nosso objetivo, ao longo dos nossos estudos, é introduzir você no universo da corretagem
imobiliária, com ênfase em aspectos da remuneração e comissionamento pagos ao profissional
atuante na compre, venda e administração de imóveis urbanos ou rurais.

48 minutos

INTRODUÇÃO
O nosso objetivo, ao longo dos nossos estudos, é introduzir você no universo da corretagem imobiliária, com
ênfase em aspectos da remuneração e comissionamento pagos ao profissional atuante na compre, venda e
administração de imóveis urbanos ou rurais.

Hoje, o corretor de imóveis está presente em quase todas as transações imobiliárias; ele é peça fundamental
para que elas aconteçam da melhor maneira possível para ambas as partes. Com esta aula, você poderá
entender melhor o processo de corretagem imobiliária e poderá aplicar esses conhecimentos no mercado de
trabalho onde atua, além de conhecer alguns trâmites e o modus operandi da corretagem.

Lendo o conteúdo com atenção, assistindo os vídeos e demais materiais, você terá a oportunidade de ampliar
seu repertório em relação a valores de corretagem, quando ela é devida e quem a paga.

QUANDO É DEVIDA A COMISSÃO?


Atualmente, podemos destacar o corretor de imóveis como peça-chave na negociação e transação imobiliária
de qualquer natureza. Seja um imóvel urbano (casas, apartamentos e terrenos), seja um rural (fazendas sítios e
chácaras) ou comercial, (lojas, empresas, fábricas, barracões industriais), o corretor sempre está
intermediando a relação entre o comprador e o vendedor. Ele é um transmissor de informações entre as
partes.

Muitas vezes, ele está no meio de negociações que levam meses e, por isso, deve receber uma comissão ao
final da negociação quando o negócio é fechado ou é assinado o contrato de compra e venda. Neste sentido,
pode-se chamar a figura do vendedor de comitente, pois ele encarrega o comissionista da realização de um
ato comercial na sua representação. O comitente deve conceder ao comissionista os recursos necessários
para cumprir a tarefa, reembolsá-lo pelas despesas e pagar o que foi acordado.

O comprador não tem obrigação com o pagamento de custos extras que não estiverem predeterminados em
contrato.

Vale ressaltar aqui que tanto a atividade de corretagem quanto a atividade de recebimento de comissão estão
respaldadas pela Lei e são atividades legitimas, conforme determinou a Lei nº 4.116, de 27 de agosto de 1962,
data que se tornou um marco histórico comemorado como “Dia do Corretor de Imóveis”.

A comissão só é paga quando a intermediação é feita


Desde diversos trâmites e conversas até a compra do imóvel, será devido o pagamento da taxa de corretagem
a partir do momento que for realizado o objeto de mediação, qual seja, o fechamento do negócio e a
assinatura do contrato, conforme exposto no art. 725 do Código Civil, que assim estabelece: “a remuneração é

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devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que
este não se efetive em virtude de arrependimento das partes” (BRASIL, 2002). Assim, a partir da assinatura do
contrato de compra e venda, é possível a cobrança da taxa de corretagem.

Corretor deve receber mesmo se o negócio for cancelado


Veja bem: se o comprador desistir do negócio, que é de intermediação e não de concretização, caso a
desistência se der por culpa do corretor, deverá o profissional devolver os valores já pagos. No entanto, caso o
arrependimento do consumidor não tiver relação com o trabalho do corretor, o profissional não terá nenhuma
obrigação em devolver o valor de comissão já recebido, pois presume-se que o trabalho do profissional foi
realizado e, portanto, não pode ele deixar de receber seus ganhos em razão da desistência do cliente.

Outra situação comum se dá quando o atendimento é feito por dois corretores simultaneamente. Nestes
casos, estamos diante do famoso FIFT (no jargão dos corretores), em que a comissão será dividida em 50%
para cada agente.

VIDEOAULA: QUANDO É DEVIDA A COMISSÃO?


Este vídeo aborda a importância do corretor de imóveis na atual sociedade e reforça que ele é uma peça-
chave. Mostra, ainda, quando o corretor tem direito ao recebimento da comissão, quem paga e qual valor.
Finaliza-se mostrando que a corretagem e a comissão são atividades legais.

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

QUEM PAGA A COMISSÃO?


Com a expansão das cidades devido à Revolução Industrial e ao êxodo rural, após a criação do primeiro
sindicato de corretores de imóveis, em 1937, no Rio de Janeiro, inicia-se um movimento para o
reconhecimento e a regulamentação das atividades de corretagem, que vinham crescendo em progressão
geométrica.

Assim, foi promulgada a Lei nº 4.116, de 27 de agosto de 1962, reconhecendo a profissão de corretor de
imóveis, data em que se comemora o Dia do Corretor de Imóveis e serviu como marco histórico do mercado
imobiliário. Entretanto, esta Lei foi revogada e substituída pela Lei nº 6.530, de 1978, que dispunha novas
regulamentações à profissão do corretor, disciplinando o funcionamento de seus órgãos de fiscalização e dava
outras providências.

Como a Lei 4.116/62, foi considerada inconstitucional pela falta de curso técnico de profissionalização, mais
tarde, após muito empenho dos corretores de imóveis, no Congresso Nacional, foi aprovada a Lei 6.530, de 12
de abril de 1978, e seu decreto regulamentador nº 81.871, de 29 de junho de 1978, criando o Curso Técnico em
Transações Imobiliárias (T.T.I.) e a elaboração do Código de Ética do Corretor de Imóveis.

No contexto de compra e venda de imóveis urbanos, quem paga a comissão é o vendedor do imóvel, pois este
irá receber do valor total pago pelo comprador, e um percentual que varia de 4 a 10%, deverá, o vendedor,
repassar ao corretor, conforme tabela. Por isso, quando um vendedor, junto ao corretor, for precificar o
produto a ser vendido, já deve levar em conta a porcentagem da comissão. Assim, quem vendeu a propriedade
e recebeu por ela é quem paga a taxa de corretagem. E isso deve estar bem claro no contrato.
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A promulgação do Código Civil, em 2002, trouxe mudanças importantes para os contratos de corretagem
imobiliária, conforme os Artigos de 722 a 729, apresentados a seguir, os quais asseguram o recebimento da
comissão e determinam quem a pagará e quais os seus valores:

Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra, obriga-se a
obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas.

Art. 723. O corretor é obrigado a executar a mediação com diligência e prudência, e a


prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do
negócio.

Art. 724. A remuneração do corretor, se não estiver fixada em lei, nem ajustada entre
as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio.

Art. 725. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o
resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em
virtude de arrependimento das partes.

Art. 726. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma


remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem
com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral.

Art. 727. Se, por não haver prazo determinado, o dono do negócio dispensar o corretor,
e o negócio se realizar posteriormente, como fruto da sua mediação, a corretagem lhe
será devida.

Art. 728. Se o negócio se concluir com a intermediação de mais de um corretor, a


remuneração será paga a todos em partes iguais, salvo ajuste em contrário.

Art. 729. Os preceitos sobre corretagem constantes deste Código não excluem a
aplicação de outras normas da legislação especial.

— (BRASIL, 2002)

VIDEOAULA: QUEM PAGA A COMISSÃO?


Este vídeo aborda o crescimento das transações imobiliárias e o surgimento da profissão de corretor de
imóveis e órgãos de representação e fiscalização. Fala, também, do surgimento dos primeiros sindicatos da
categoria e das Leis que ordenam este mercado. Finaliza-se o vídeo com explanação dos artigos 722 a 729 do
Código Civil de 2002, que regulam o pagamento da comissão, assim como mostra quem arca com o
pagamento da comissão.

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

VALOR DA COMISSÃO

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Vamos, agora, acompanhar os valores de comissões recebidas pelos corretores de imóveis, de acordo com
tabela determinada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Também serão retomados os
conceitos de corretor e corretagem a fim de inseri-lo, com mais ênfase, no universo das transações,
negociações e modus operandi da profissão, que atualmente se pratica em todas as cidades do mundo.

A corretagem, comumente denominada comissão, é uma das principais maneiras de remuneração do corretor
de imóveis e pode ser definida como uma taxa referente à prestação de um serviço autônomo, expresso em
forma de contrato, podendo estar ou não vinculada ao contrato de compra e venda exercido por profissional
devidamente registrado no Conselho, cujo trabalho envolve a intermediação para a compra, venda, permuta
ou locação de imóveis dos mais diversos tipos.

Esta taxa de corretagem é a forma de remuneração decorrente dessa prestação dos serviços de corretores de
imóveis, como pode-se ver no Art. 722 do Código Civil de 2002.

Figura 1| Tabela Referencial de Honorários (COFECI)

Fonte: Adaptado, COFECI (2021)

Locação

Figura 2| Tabela Referencial dos valores das comissões.

Fonte: Adaptado, COFECI (2021)

Cuidados e Proibições ao Corretor


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Art 20. Ao Corretor de Imóveis e à pessoa jurídica inscritos nos órgãos de que trata a presente lei é vedado:

I - Prejudicar, por dolo ou culpa, os interesses que lhe forem confiados;

Il - Auxiliar, ou por qualquer meio facilitar, o exercício da profissão aos não inscritos;

III - Anunciar publicamente proposta de transação a que não esteja autorizado através de documento escrito;

IV - Fazer anúncio ou impresso relativo à atividade de profissional sem mencionar o número de inscritos;

V - Anunciar imóvel loteado ou em condomínio sem mencionar o número de registro do loteamento ou da


incorporação no Registro de Imóveis;

VI - Violar o sigilo profissional;

VII - Negar aos interessados prestação de contas ou recibo de quantias ou documentos que lhe tenham sido
entregues a qualquer título;

VIII - violar obrigação legal concernente ao exercício da profissão;

IX - Praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei defina como crime ou contravenção;

X - Deixar de pagar contribuição ao Conselho Regional.

Fonte: COFECI (2021).

VIDEOAULA: VALOR DA COMISSÃO


Neste vídeo, serão reforçados os conceitos de corretagem, assim como apresentada a tabela de honorários
estabelecida em conjuntos pelo órgão de fiscalização Estadual CRECI (Conselho Regional dos Corretores de
Imóveis) e pelo COFECI (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis). Também serão inseridas algumas dicas e
cuidados para um bom trabalho de corretagem.

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

ESTUDO DE CASO
Naquela manhã, você recebeu, em um stand de vendas, o casal de idosos Sr. João e Dona Lúcia, que
procuravam um apartamento, uma vez que moravam num sobrado e já não contavam com muita disposição
física para ficar subindo e descendo escadas dentro de casa. Você, então, explicou para eles o projeto que
seria entregue em 2 anos, que era o tempo que o casal pretendia deixar o sobrado onde moravam atualmente.

Eles viram a planta do apartamento, que seria de 115 m2, e adoraram. Também visitaram um apartamento
decorado exatamente com as medidas da planta e ficaram mais encantados ainda. Após a apresentação, você
explicou a eles como poderiam ser as formas de pagamento, dentre outras condições. Como o casal tinha
juntado um bom dinheiro, não pretendiam se desfazer do sobrado e tinham condições de pagar a vista o novo
apartamento.

A princípio o casal se interessou pelas propostas, mas queriam tempo para pensar com mais calma. Entre
muitas conversas e outras visitas ao stand de vendas, passaram-se meses. Entretanto, eles foram entregando
os documentos e acertaram o preço com um bom desconto, por ser o pagamento a vista. Assim, restava

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apenas finalizar o contrato e assiná-lo.

Para sua infelicidade, você ficou doente e teve que ser internado. Deste modo, você ficou incomunicável. Por
outro lado, Sr. João e Dona Lúcia estavam no momento “quente” da compra e não poderiam esperar para
“bater o martelo”. Assim, voltaram ao stand e outro corretor, chamado Minelli, de outra imobiliária que
também estava vendendo o empreendimento, deu continuidade à venda e faturou uma comissão de 4% sobre
o valor da venda.

Após alguns dias, você melhorou, retornou as atividades e teve a triste notícia de que seus clientes haviam
fechado o negócio com outro corretor.

Reflexão Possíveis:

1. Como você deveria agir neste caso?

2. Como poderia agir Minelli?

3. Esta situação poderia ser evitada?

4. O que diz a Lei?

RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO

Melhores Ferramentas: Diálogo e Ética


Essa situação é muito comum dentro do mercado imobiliário. A informação é algo precioso na corretagem
imobiliária. Muitos negócios são perdidos por falta de informação e comunicação. Nesse caso específico, você
ficou incomunicável, e isso o prejudicou.

A atitude correta por parte do corretor Minelli, caso ele tenha sido informado sobre as tratativas anteriores
realizadas por você, seria se apresentar e dizer que outro corretor deu início ao atendimento. Porém, ele pode
não ter sido avisado, e o contrato foi feito apenas com o nome dele – justamente o que aconteceu. Mesmo
assim, você terá direito à metade da comissão paga a Minelli, pois conseguirá provar que o casal já havia sido
atendido por você por várias vezes.

As imobiliárias, representadas pelos 2 corretores, irão discutir a situação, e a comissão será repartida entre
eles conforme determinação da Lei e do Código de Ética dos Corretos de Imóveis. É o que podemos chamar de
FIFT, situação muito comum na compra e venda de imóveis. Portanto, neste caso, muito possivelmente o
Corretor Minelli terá de devolver parte da comissão recebida.

Art. 728. Se o negócio se concluir com a intermediação de mais de um corretor, a


remuneração será paga a todos em partes iguais, salvo ajuste em contrário.
— (ROMANO, 2002)

Vale ressaltar que, na maioria das vezes, estas situações são resolvidas com simples diálogos e acordos entre
os colegas corretores, seus supervisores e coordenadores, não deixando a situação prosperar para outras
esferas superiores.

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Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Olá, estudante, neste espaço você poderá aprofundar seus conhecimentos sobre corretagem
imobiliária e comissionamento pago ao corretor. Poderá, ainda, amplificar seu repertório
efetuando uma análise crítica dos textos a seguir:

LIMA, O. M. S. Comissão de Corretagem Imobiliária: Discussões Acerca do Pagamento. 2016. 56 f.


Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília,
Brasília, 2016.

CIPRIANO, C. G. S. O Contrato de Corretagem Imobiliária e a Responsabilidade do Corretor de Imóveis no


Negócio Jurídico. Jus, 2020.

TEPEDINO, G. Questões Controvertidas sobre o Contrato de Corretagem. In: Temas de Direito Civil. 3. ed.
Rio de Janeiro: Renovar, 2004.

CRECISP - Conselho Regional de Corretores de Imóveis 2ª Região. Glossário. CRECISP, 2021.

CRECISP - Conselho Regional de Corretores de Imóveis 2ª Região. Revistas e Artigos Acadêmicos.

COFECI - Conselho Federal de Corretores de Imóveis. Código de Ética. RESOLUÇÃO-COFECI nº 326/92.


Aprova o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis.

CELANI, S. Lei de regência da profissão de Corretor de Imóveis completa 43 anos. COFECI, 2021.

MAIA, M.; MENDONÇA, P. História do Corretor de Imóveis. CRECIDF, 2021

Aula 4

EXTINÇÃO E COBRANÇA DA CORRETAGEM


Ao longo dos nossos estudos vamos introduzi-lo no mercado da corretagem imobiliária.
40 minutos

INTRODUÇÃO
Ao longo dos nossos estudos vamos introduzi-lo no mercado da corretagem imobiliária, mais especificamente,
no que diz respeito a novos modelos de negócios, sem deixar de lado as características dos modelos
tradicionais, além de questões relativas à extinção dos contratos de corretagem e da cobrança da taxa de
corretagem.

O mais importante é que você tenha a oportunidade de entender melhor o processo de corretagem
imobiliária, podendo, assim, utilizar esses conhecimentos no mercado de trabalho.

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Outros pontos fundamentais são a leitura atenta dos conteúdos, a observação e análise dos vídeos e a
exploração dos materiais anexados à aula. Assim, você terá a oportunidade de ampliar seu repertório em
relação a novos e tradicionais modelos de negócios, cobrança de corretagem e extinção do contrato de
intermediação.

OPÇÕES DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS


Começaremos esta aula voltando a atenção para os aspectos de inovação e visualização de novos nichos de
mercado, como poderemos notar nos três casos que serão apresentados. Nos modelos tradicionais do
negócio imobiliário, ainda majoritários no Brasil, é muito comum nos depararmos com stands de vendas de
empreendimentos, nos quais as construtoras colocam imobiliárias selecionadas para vender os futuros
apartamentos.

Para cada negócio imobiliário, seja de compra, locação ou arrendamento; seja residencial comercial ou
industrial, os prazos e a própria legislação devem ser analisados sobre a ótica do próprio negócio em questão,
pois, dependendo da opção de negócio, existem prazos e apontamentos legais específicos.

Também é comum notarmos imobiliárias de bairros de pequeno e médio portes negociando imóveis usados:
apartamentos, casas, lojas, entre outros. Entretanto, neste mercado em constante crescimento, algumas
empresas surgiram com novos modelos de negócio e acabaram ganhando espaço significativo no mercado,
como é o caso das empresas Airbnb e QuintoAndar.

Novas tendências nos negócios imobiliários


O mercado imobiliário apresenta, a todo momento, novas formas de atrair e satisfazer as necessidades dos
clientes. Novas tendências e modelos de negócio podem ajudar você a entender melhor este mercado de
trabalho. Empresários como Gustavo Vaz, criador do site Em Casa, Liliam Veltman, do Alpop, Felipe Bogoricin,
do Livima, e Daniel Guerbatin, do Desenrola, são profissionais do mercado imobiliário que inovaram e
ganharam destaque em seus negócios.

Foco na população de baixa renda


De acordo com o site Conecta Imobi, foi realizado um evento no ano de 2019, com a presença de alguns
empresários que mostraram como utilizam o uso da tecnologia para agilizar o processo de compra, venda ou
aluguel de imóvel. A Liliam Veltman, CEO da empresa Alpop, disse que a empresa oferece facilidade de locação
de imóveis para pessoas que não tem fiador, nem como comprovar renda, e após 2 anos de estudos
comprovaram que a população de baixa renda tem menos inadimplência em relação as demais. Através desse
estudo criaram um novo modelo de negócio imobiliário baseado no comportamento dos usuários para as
classes C, D e E, é um algoritmo que identifica a tendência dos usuários a ser mais ou menos inadimplentes.

Conectando compradores e vendedores


Neste modelo de negócio imobiliário, o corretor de imóveis apenas orienta compradores e vendedores para
que possam negociar diretamente. O fundador da Livima, Felipe Bogoricin, enxergou esta oportunidade
justamente quando era atuante no mercado, “trabalhando em imobiliárias, percebi que havia muita
ineficiência em todas as etapas do processo de compra e venda de imóveis. Então, comecei a pensar em como
torná-lo mais eficiente. Na Livima não existe cobrança de comissão, apenas uma taxa”, explica Bogoricin.

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Investindo e capacitando os corretores


No caso da empresa Em casa, o foco é no investimento em corretores especializados que possuem
conhecimento e ferramentas para atender com alta qualidade. De acordo com Gustavo Vaz, criador do site Em
casa, é preciso capacitar o corretor, pois “a compra de um imóvel é a transação financeira mais importante na
vida de uma pessoa, mas o corretor de imóveis não tem acesso à tecnologia, suporte e capacitação
adequados. Assim, vimos que era preciso trazer ferramentas para profissionalizar o seu papel”, afirmou Vaz. O
empresário ressalta que faz diferente das imobiliárias tradicionais: “trabalhamos com um time de especialistas
dedicados à venda, que recebem um salário fixo de até R$ 6.000, mais benefícios como vale-alimentação,
plano de saúde e bônus por venda”, finaliza Vaz.

VIDEOAULA: OPÇÕES DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS


Este vídeo pretende mostrar que os negócios imobiliários tradicionais ainda são referência em todo o Brasil.
Entretanto, algumas empresas, como a QuintoAndar e a Airbnb, tiveram êxito ao enxergar novas formas de
negociação. Este vídeo tem o objetivo de apresentar a você modelos de negociação inovadores que deram
certo.

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

EXTINÇÃO DO CONTRATO DE MEDIAÇÃO


Iniciaremos este bloco apresentando algumas considerações sobre a extinção de contrato. De forma mais
generalista, pode-se entender que o contrato de corretagem se encerra quando é realizada a vontade das
partes, com ambas concordando e assinando o encerramento da contratação. Isso também ocorre em outros
tipos de contrato, uma vez que o objetivo principal é de atender os interesses de cada uma. Entretanto, o
contrato de corretagem também pode ser extinto por outras razoes.

De acordo com Diniz (2017), algumas circunstâncias podem ocasionar a extinção do contrato de corretagem. E
de acordo com o Novo Código Civil (BRASIL, 2002), um contrato de corretagem ou de mediação podem
extinguir-se pelas seguintes razões:

1. Executado estará o contrato de corretagem se houve aproximação útil de pessoas por intermédio do
corretor.

2. Expiração do prazo, se a corretagem foi estipulada por tempo determinado sem que o corretor tenha
encontrado comprador.

3. Distrato.

4. Impossibilidade de sua realização devido a força maior ou caso fortuito.

5. Nulidade do negócio.

6. Renúncia do corretor.

7. Revogação.

8. Morte do corretor e do comitente.

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9. Incapacidade do corretor.

10. Falência.

Direito de comissão mesmo após o prazo do contrato de mediação


Já se o negócio for realizado após o vencimento do prazo, mas decorrente de atividade do corretor, este tem
direito à remuneração, na forma do artigo 727 do Código Civil de 2002.

Se o negócio não for concluído, o corretor não tem direito à comissão, nem pode cobrar as despesas que
tenha efetuado, porque, sendo aleatório o contrato, o corretor toma para si os riscos de nada receber, a não
ser que consiga êxito na sua intermediação.

Todavia, se o direito de renunciar o contrato tiver sido excluído do negócio, a comissão será devida desde que
fique comprovado que o corretor realizou a agenciação e que o negócio não se concluiu pela recusa arbitrária
do comitente.

De acordo com Coltro (2013), pode-se configurar extinção do contrato de corretagem as seguintes situações:

1. Morte do corretor: o contrato se extingue pela morte do corretor. Afinal, trata-se de atividade de natureza
pessoal, de forma que o serviço de que se incumbe é intransmissível.

2. Morte do incumbente: o contrato também se extingue pela morte do incumbente. Afinal, com a morte do
dono do negócio, torna-se impossível a aproximação que ele iniciara.

3. Conclusão do negócio: pela conclusão do negócio, o contrato se extingue, havendo, todavia, pagamento da
remuneração.

4. Termo final: no caso das cláusulas de exclusividade, é comum que se preveja um termo final de eficácia da
cláusula, especialmente se se tratar de opção de venda. Neste caso, o negócio se extingue também pela
superveniência do termo final.

No entanto, como já mencionado, se o negócio for realizado após o vencimento do prazo, mas decorrer da
atividade do corretor, este faz jus à remuneração, segundo o art. 727. Caso haja justa causa, nada impede que
ocorra a rescisão do contrato antes do termo final por uma das partes. Por outro lado, caso não conste um
termo final, a revogação pode ocorrer a qualquer momento.

VIDEOAULA: EXTINÇÃO DO CONTRATO DE MEDIAÇÃO


Este vídeo aborda aspectos sobre a extinção do contrato de corretagem, isto é, quando ele termina. É
importante perceber que este contrato pode ser extinto com êxito quando o interesse das partes for atendido,
ou também sem êxito, isto é, quando ele é extinto sem ser concluído. O vídeo também explica os motivos que
levam à extinção do contrato, como a morte de uma das partes ou casos de rescisão, desistências e falências.

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COBRANÇA DA CORRETAGEM

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A justiça brasileira, atualmente, vem recebendo um número considerável de ações movidas contra
construtoras em razão de inúmeros problemas que variam de atrasos na entrega do imóvel até problemas
contratuais. Uma dessas irregularidades é a cobrança da chamada taxa de corretagem com ônus recaindo ao
comprador do imóvel. Ao se observar com mais cuidado o art. 722 do Novo Código Civil (BRASIL, 2002), pode-
se notar que o contrato de corretagem só é válido se o corretor não possuir nenhum vínculo com a pessoa que
o contrata. Ou seja, ele é um profissional que age de forma independente, com o objetivo de intermediar um
negócio entre duas pessoas.

Corretores vinculados
Algumas construtoras possuem seus próprios corretores, que muitas vezes atuam de forma exclusiva em seus
stands de vendas e, de certa forma, podem impedir que o consumidor possa escolher o serviço de algum
outro corretor que não faça parte dos seus quadros. Desta forma, os corretores das construtoras atuam, na
realidade, como vendedores que possuem completa vinculação com a empresa.

Este procedimento (vinculação do corretor) pode se caracterizar como postura abusiva por parte das empresas
construtoras. Mas a situação se agrava quando o custo da taxa de corretagem é repassado ao consumidor ou
comprador, o que pode ser considerado como venda casada. Desta forma, a cláusula contratual que
determina tais condições podem ser julgadas nulas em razão do caráter abusivo, pois não cabe ao consumidor
pagar esta taxa.

Taxa paga pelo comprador pode ser abusiva


O judiciário vem acatando essa tese por entender que o ônus da taxa de corretagem cabe à construtora e não
ao comprador. A cobrança da taxa é legal se o profissional for registrado no Conselho Regional e estiver
estipulado o percentual da taxa da corretagem no contrato de compra e venda. Confira, na lista a seguir, qual é
a média dos percentuais cobrados, de acordo com o tipo de imóvel e com predeterminações dos Conselhos da
categoria:

• Taxa para venda.

 - Empreendimentos: entre 4 e 6%.

 - Propriedades urbanas: entre 6 e 8%.

 - Rurais: entre 6 e 10%.

 - Propriedades para indústria: entre 6 e 8%.

 - Imóveis comerciais: 5%.

Taxa é flexível e pode ser negociada entre corretor e imobiliária


O corretor também pode negociar a taxa junto às imobiliárias das seguintes maneiras: buscando uma
corretora capaz de oferecer o melhor custo/benefício possível; fazendo uma pesquisa e comparando os preços
praticados por diferentes corretoras; procurando ler com atenção o contrato e, surgindo alguma dúvida, não
assinar; pensando com cautela nas condições que envolvem o comissionamento.

Portanto, todas as partes envolvidas – vendedor, comprador e corretor – devem perceber a taxa e estar de
comum acordo, como uma forma de garantir um bom serviço por parte do corretor, assim como obter
sucesso para todos com o fechamento do negócio.

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VIDEOAULA: COBRANÇA DA CORRETAGEM


Este vídeo aborda uma questão interessante relativa à cobrança da taxa de corretagem. Mostra que em
algumas situações esta taxa pode ser considerada abusiva, se não estiver de acordo com as regulamentações,
tanto legais como dos Conselhos de Classe.

Problemas judiciais podem aparecer, principalmente se a taxa recair sobre o comprador ou consumidor do
imóvel; se a taxa estiver acima ou abaixo da margem predeterminada pelo CRECI, dentre outras ações que
devem ser evitadas quanto a cobrança desta taxa.

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ESTUDO DE CASO

Comprando e assumindo os riscos


Dona Tereza estava se mudando de Amsterdam, na Holanda, para Ubatuba, no litoral norte do Estado de São
Paulo. Filha de pai holandês e mãe brasileira, ela nasceu no Rio de Janeiro, onde morou até os 13 anos de
idade, quando seus pais resolveram morar na Holanda. Em Amsterdam, ela terminou os estudos e se tornou
uma engenheira naval. Se especializou e conseguiu uma ótima posição em uma multinacional do setor de
construção naval. Os anos se passaram, Dona Tereza se aposentou e foi atrás de seu sonho, que era morar
naquela cidade que havia conhecido aos 12 anos, a maravilhosa Ubatuba.

Ela chegou, se hospedou em um hotel da cidade e começou a procurar um imóvel para morar e passar sua
terceira idade. Após 3 semanas vendo imóveis diversos, finalmente achou uma casa interessante, em frente à
praia, a um preço que ela poderia pagar. Gostou tanto que disse a você: quero fechar o negócio com aquela
casa.

Você, então, tratou de levantar os documentos dela, do proprietário e do imóvel. Contudo, percebeu que o
condomínio onde fica a casa estava implicado em uma ação judicial correndo no Ministério Público devido à
construção ilegal de uma das casas, justamente aquela que Tereza havia gostado.

A mulher ficou muito triste e, juntamente com você, foi obter mais informações com o síndico e o advogado
do condomínio. Eles explicaram que a ação era antiga e já estava quase resolvida, pois o condomínio se
mobilizou e estava executando um projeto de reparação solicitado pelo próprio MP, o qual, assim que
finalizado o acordo, extinguiria o processo. Assim, eles afirmaram que Tereza poderia comprar a casa
tranquilamente.

Refletindo

• Você agiu certo em falar da Ação no MP?

• Dona Tereza poderia mesmo comprar a casa?

• O Síndico e o advogado agiram certo em dizer que ela poderia comprar a casa?

• Quais seriam os seus procedimentos neste caso?

RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO


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Cláusula especial e extinção do contrato


Sem dúvidas, você fez certo ao informar para a compradora que havia uma ação movida pelo MP contra o
condomínio. Se você omitisse essa informação, poderia ter problemas no futuro. Você também foi correto e
proativo quando solicitou uma reunião entre as partes (comprador e vendedor), os advogados (do condomínio
e de sua imobiliária), e o síndico.

Nessa reunião, o síndico explicou que o problema estava quase resolvido, pois o condomínio estava
finalizando uma obra de reparação (rateada entre todos os 64 condôminos). Ele mostrou, in loco, um muro de
contenção ou arrimo, que era a solicitação do Ministério Público.

Dona Tereza percebendo que o condomínio estava correto que cumpria todas as exigências, afirmou que,
mesmo com a ação em andamento, gostaria de efetivar o negócio. Assim, o advogado da imobiliária redigiu,
no contrato de corretagem, uma cláusula especial, na qual constava que a compradora estava ciente da ação
movida contra o condomínio e que ela estava disposta a correr os riscos de futuras consequências.

Deste modo, assinaram o contrato e assim, efetivou-se a Extinção do Contrato de Corretagem. Após dois anos
de trâmites, e depois de uma segunda exigência do MP, a ação se extinguiu e Dona Tereza e demais
condôminos estavam livres daquele problema judicial. Portanto, este estudo de caso aborda um dos princípios
mais importantes da corretagem: a transparência e a não omissão de informação.

Resolução do Estudo de Caso

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 Saiba mais
Neste espaço você poderá aprofundar seus conhecimentos sobre corretagem imobiliária, extinção do
contrato de corretagem e cobrança da taxa de comissão. Poderá, ainda, amplificar seu repertório
efetuando uma análise crítica dos textos abaixo:

TREVIZAN, K. Compradores de imóveis conseguem reembolso de taxa de corretagem. G1, 2015.


Disponível em:

http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/02/compradores-de-imoveis-conseguem-
reembolso-de-taxa-de-corretagem.html. Acesso em: 11 out. 2021.

CARINGE, C. “Maior transformação do mercado imobiliário foi a digitalização ”. Estadão, 2021.

LAFER FRANKEL, CEO da Vitacon: mais de 300 unidades vendidas sem nenhum contato físico. Mercado
Imobiliário, 2020. Disponível em: http://www.mercadoimobiliario.net/entrevista-lafer-frankel-ceo-da-
vitacon/. Acesso em: 11 out. 2021.

VANTAGENS de comprar imóveis por meio de leilão. Mercado Imobiliário , 2018.

CRECISP - Conselho Regional de Corretores de Imóveis, 2ª Região. Tabela Referencial de Honorários.


CRECISP, 2017.

LIMA, O. M. S. Comissão de corretagem imobiliária : discussões acerca do pagamento. 2016. 56 f.


Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília,
Brasília, 2016.

https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=luciana.cmrj%40gmail.com&usuarioNome=LUCIANA+DE+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=PRINCÍPIOS+GERAIS+DA+CORRETAGEM&atividadeId… 24/27
12/08/2022 22:25 wlldd_221_u2_pri_ger_cor

CRECISP - Conselho Regional de Corretores de Imóveis 2ª Região. Glossário . CRECISP, 2021.

CRECISP - Conselho Regional de Corretores de Imóveis 2ª Região. Revistas e Artigos Acadêmicos . CRECI,
2021.

COFECI - Conselho Federal de Corretores de Imóveis. Código de Ética. RESOLUÇÃO-COFECI nº 326/92.


Aprova o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8
jul. 1992.

CIPRIANO, C. G. S. O Contrato de Corretagem Imobiliária e a Responsabilidade do Corretor de Imóveis no


Negócio Jurídico. Jus, 2020.

REFERÊNCIAS
15 minutos

Aula 1
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disciplina o funcionamento de seus órgãos de fiscalização e dá outras providências. Brasília, DF, 1978.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6530.htm. Acesso em: 15 out. 2021.

BRASIL. Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o código civil. Brasília, DF, 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 15 out. 2021.

CRECI-MG [Minas Gerais]. Modelos de contratos. [s. d.]. Disponível em: https://www.crecimg.gov.br/modelos-
contrato/. Acesso em: 15 out. 2021.

RODRIGUES, E.; CASTRO, F. Financiamento imobiliário dispara, bate recorde e projeta alta de 34% para o
ano. 2021. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/05/11/financiamento-
imobiliario-dispara-bate-recorde-e-projeta-alta-de-34-para-o-ano.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 15 out.
2021.

VILENA, R.; CASTRO, L. F. de M. Operações imobiliárias: estruturação e tributação. São Paulo: Editora Saraiva,
2016.

Aula 2
BRASIL. Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941. Lei das Contravenções Penais. Brasília, DF, 1941. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3688.htm. Acesso em: 15 out. 2021.

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imóveis em Cuiabá. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2019/08/09/jovem-e-
detido-por-exercicio-ilegal-da-profissao-ao-ser-flagrado-atuando-como-corretor-de-imoveis-em-cuiaba.ghtml.
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VILENA, R.; CASTRO, L. F. de M. Operações imobiliárias: estruturação e tributação. São Paulo: Editora Saraiva,
2016.

Aula 3
BRASIL. LEI N o 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Brasília, 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 20/10/2021.

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https://www.cofeci.gov.br/post/lei-de-reg%C3%AAncia-da-profiss%C3%A3o-de-corretor-de-im%C3%B3veis-
completa-43-anos. Acesso em: 8 out. 2021.

CIPRIANO, C. G. S. O Contrato de Corretagem Imobiliária e a Responsabilidade do Corretor de Imóveis no


Negócio Jurídico. Jus, 2020. Disponível em: https://camilagscipriano.jus.com.br/artigos. Acesso em: 8 out. 2021.

COFECI - Conselho Federal de Corretores de Imóveis. Código de Ética. RESOLUÇÃO-COFECI nº 326/92. Aprova o
Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 jul. 1992.
Disponível em: https://www.cofeci.gov.br/codigo-de-etica. Acesso em: 8 out. 2021.

COLTRO, A. C. M. Contrato de Corretagem Imobiliária - Doutrina, Jurisprudência e Regulamentação Legal e


Administrativa. 4. ed. São Paulo: Altas 2013.

CRECISP - Conselho Regional de Corretores de Imóveis 2ª Região. Glossário. CRECISP, 2021. Disponível em:
https://www.crecisp.gov.br/comunicacao/glossario. Acesso em: 8 out. 2021.

CRECISP - Conselho Regional de Corretores de Imóveis 2ª Região. Revistas e Artigos Acadêmicos. CRECI, 2021.
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GONÇALVES, C. R. Responsabilidade Civil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.

https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=luciana.cmrj%40gmail.com&usuarioNome=LUCIANA+DE+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=PRINCÍPIOS+GERAIS+DA+CORRETAGEM&atividadeId… 26/27
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RIZZARDO, A. Responsabilidade Civil. 8. Ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019.

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VENOSA, S. S. Direito civil – contratos em espécie. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2018. v. 3

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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 20/10/2021.

COLTRO, A. C. M. Contrato de Corretagem Imobiliária: Doutrina, Jurisprudência e Regulamentação Legal e


Administrativa. 4. ed. São Paulo: Altas 2013.

CONECTA IMOBI. Conheça 4 empresas que apresentaram novos modelos de negócio no Conecta Imobi.
Disponível em: https://blog.conectaimobi.com.br/conheca-4-empresas-que-apresentaram-novos-modelos-de-
negocio-no-conecta-imobi/. Acesso em: 03 dez. 2021.

DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria das Obrigações Contratuais e extracontratuais. 34. ed.
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DINIZ, M. H. Código Civil Anotado. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

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RIZZARDO, A. Contratos. 18. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019.

RIZZARDO, A. Responsabilidade Civil. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019.

VENOSA, S. S. Direito civil: contratos em espécie. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2018. v. 3.

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