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LISTA DE FIGURAS
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 3
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 48
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APRESENTAÇÃO
4
realizar a negociação GANHA-GANHA; como instituir ou contratar um
agente de financiamento imobiliário; como formalizar negócio (contratos e
fechamento);
• Atendimento do Cliente Vendedor – Como efetuar retorno sistemático aos
clientes vendedores mesmo sem novidades em relação a fechamentos;
como atualizar informações da venda (preço, novas condições, etc.); como
auditar corretores e imóveis que saem de venda;
• Pós Vendas - Como avaliar a qualidade dos serviços prestados; como
fidelizar clientes atendidos (compradores e vendedores).
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Figura 1 - Gestão por Processos
1
Consiste
numa
estratégia
de
administração
orientada
a
criar
consciência
e
aplicar
qualidade
em
todos
os
processos
organizacionais.
2
Sistema
administrativo
utilizado
pelas
organizações
para
se
manterem
competitivas
no
mercado
e
alcançarem
as
suas
metas,
reformulando
o
seu
modo
de
fazer
negócios,
suas
atividades
e
tarefas
e/ou
processos.
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• Implantar o Gerenciamento por processos em uma empresa não é
simples, não é rápido e envolve, sobretudo, mudança de comportamento
das pessoas e comprometimento da alta administração.
Conforme aponta Paim (2009), a gestão por processos tem como objetivo
prover o alinhamento dos processos de negócios de uma empresa com a estratégia
(os processos são a execução da estratégia), os objetivos e a cadeia de valor das
organizações. Utiliza as melhores práticas de gestão, tais como: o mapeamento dos
processos, a modelagem, a definição do nível de maturidade, a documentação, o
plano de comunicação e o monitoramento através de indicadores de desempenho. O
objetivo é a melhoria contínua dos processos para se atingir os resultados
esperados.
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aumento da satisfação dos clientes e colaboradores, através de produtos e serviços
com um nível superior de qualidade.
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Figura 5 - Aplicação da Gestão por Processos
O mapa dos processos deve ser apresentado em uma linguagem gráfica que
seja simples e que facilite o entendimento de todos os envolvidos, permitindo:
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• Prover uma análise de processos poderosa e consistente com o
vocabulário de negócio.
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Figura 6 – Análise Sistemática da Organização
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Figura 7 - Mapeamento dos Processos Principais elaborado em ferramenta BPM.
14
Figura 8 - Mapeamento dos Subprocessos elaborado em ferramenta BPM.
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Figura 9 – Mapeamento das atividades elaborado em ferramenta BPM.
O mapeamento dos processos de trabalho deve levar em consideração as
seguintes etapas:
I. INICIAÇÃO E PLANEJAMENTO:
a. Reunião executiva
b. Definição do escopo e objetivos
c. Definição dos stakeholders
d. Apresentação dos objetivos do trabalho aos colaboradores
e. Mobilização da equipe
IV. IMPLEMENTAÇÃO
a. Planejar a implementação
b. Definir indicadores de desempenho
c. Implementar o modelo
d. Validar a implementação
e. Realizar treinamento
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2 PROCESSOS DE VENDAS
Com base neste conceito, mapeia-se os processos principais (v. fig. 7), os
subprocessos (v. fig. 8) e as atividades (v. fig. 9) e identifica-se os seus processos
de negócio, dentre os quais encontram-se os Processos de Vendas, cujos
subprocessos que são: Captação de Imóveis, Divulgação de Imóveis, Atendimento
do Cliente Comprador, Negociação, Atendimento do Cliente Vendedor, Pós Vendas.
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Captador
de
Imóveis
é
o
profissional
responsável
pela
procura,
descoberta,
formalização
ou
efetivação
por
meio
de
seus
esforços,
da
entrada
oficial
de
produtos
para
a
carteira
de
imóveis
de
um
corretor,
escritório
ou
empresa
de
negócios
imobiliários.
Algumas
empresas
optam
pelo
profissional
que
trabalha
exclusivamente
fazendo
captações
de
imóveis.
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Para entendermos como funciona este processo, é interessante atentar para
o que é a Captação. Conforme aponta Angelim (2002), existem duas formas de
captação de imóveis: a ativa (ou prospectiva) e a receptiva. A captação ativa (v. fig.
10) é aquela na qual vê-se um anúncio no jornal ou uma placa de vendas em um
determinado imóvel e contata-se o proprietário com o objetivo de mostrar as
vantagens em deixar o seu imóvel sob a responsabilidade da imobiliária. Outra
forma ativa é quando contata-se Prospects4 que foram indicados por atuais clientes
ou pessoas de relacionamento da empresa ou dos corretores e efetua-se o mesmo
procedimento.
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Prospects
são
possíveis
clientes
para
um
vendedor
ou
uma
empresa
comercial.
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Figura 10 – Mapeamento do Subprocesso: Captação Ativa
Figura 11 - Mapeamento do Subprocesso: Captação Receptiva
Na captação receptiva (v. fig. 11), é o cliente proprietário que vê a placa da
imobiliária, o anúncio de vendas ou institucional, e contata a empresa a fim de tratar
sobre a necessidade de vender seu imóvel. Dadas estas considerações, podemos
discutir o processo de captação de imóveis e suas principais etapas.
Em síntese, as principais formas de captação ativa de imóveis são: (v. fig. 4):
O corretor deve proceder uma entrevista com o dono do imóvel, com o intuito
de estabelecer parâmetros para o preço a ser oferecido no mercado. Ele deve
buscar este preço diretamente com o proprietário (nos casos em que o mesmo já
tiver o preço estabelecido) e checar se o valor está dentro dos parâmetros de
mercado.
Caso o cliente não possua um valor determinado, o corretor deve realizar uma
avaliação do imóvel dentro dos critérios profissionais de sua empresa, fazer uma
pesquisa de campo (pesquisa nos jornais, mídias, entrevistas e etc.), e uma
avaliação técnica, fazendo uso de instrumentos reais de persuasão junto ao cliente.
“Esses elementos de persuasão consistem, por exemplo, nos próprios instrumentos
indispensáveis ao seu trabalho, como o laudo e a ficha de avaliação. Deve-se
buscar as informações exatas, para na hora em que você está na mesa com o
cliente; informações que você precisa dar com exatidão, para promover a venda,
para fechar o negócio” (p.57).
Uma das maneiras de o corretor avaliar o imóvel é fazer uma pesquisa sobre
o valor do terreno sem edificações, obtendo o valor do metro quadrado na região e
multiplicando pelo tamanho do terreno do imóvel. Ele também pode verificar se os
terrenos avaliados estão em posição privilegiada ou mal posicionados, relacionar
estes fatores e obter o valor estimado. O valor do bem no IPTU também é um fator a
ser considerado, pois em alguns casos é possível notar diferenças de valores de
IPTU entre os lotes mais valorizados e menos valorizados.
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Após realizada a avaliação do terreno, o corretor deve avaliar a edificação,
procurando saber informações que, consequentemente, também servirão para a
elaboração do sumário do imóvel, como por exemplo, qual o tempo de construção
da casa, o nível do acabamento e dos materiais empregados na construção, a
arquitetura, nível de ruído, face do imóvel em relação à posição do sol,
infraestrutura, diferenciais (closet, escritório, churrasqueira, piscina, dependência de
empregados, salão de festas etc.), localização (hospitais, parques, facilidade quanto
à transportes públicos etc.), metragem, dentre outros.
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É através do cadastro que o corretor poderá fazer uso dos argumentos
mencionados acima como estratégias de convencimento do cliente. Por este motivo
é importante que, ao preencher a ficha de captação (V. fig. 10 – Atividade:
Preencher e encaminhar ficha de captação) que deverá ser entregue à imobiliária
para cadastro do imóvel no sistema, seja realizada uma boa redação, com clareza,
sem erros de grafia, pontuação ou concordância.
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As vendas pela internet estão cada vez mais conquistando um espaço
considerável nas estratégias de vários setores de produtos e serviços e também na
preferência de muitos consumidores. Seja pela necessidade imposta pelas
dificuldades de tempo e deslocamento ou por satisfação pessoal e comodismo, o
uso da internet para compras e fechamento de negócios tem se revelado uma
tendência.
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Figura 12 – Mapeamento do Subprocesso de Cadastro de Imóveis no Sistema para Divulgação
2.3 ATENDIMENTO AO CLIENTE
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disponíveis, evitando o desconforto de posteriormente entrar em contato com o
cliente e solicitar as mesmas informações.
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O gerenciamento das informações necessárias à triagem, ao atendimento
de potenciais clientes compradores e à apresentação de imóveis que se
adequem às necessidades dos clientes é possibilitado pelo uso de um bom
sistema que seja capaz de guardar todas as informações referentes aos imóveis
e aos clientes. Além da qualidade do CRM, é necessária a boa utilização deste
tipo de sistema pelos corretores e gerentes, responsáveis diretos pela constante
atualização dos dados.
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comunicação expressiva, saber pronunciar bem as palavras, não emitir a voz em
som forte, nem tampouco fraco.
Todos estes fatores até então mencionados devem unir-se com o objetivo
de aplicar o fechamento tentativo, que funciona como um termômetro que checa
a temperatura do possível cliente.
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Figura 13 – Mapeamento do Subprocesso de Atendimento ao Cliente Comprador
2.4 NEGOCIAÇÃO
Segundo Martinelli & Almeida (1998, p.17), “conseguir ter ambos os lados
satisfeitos e com suas necessidades básicas supridas é fundamental em
negociação, alem de ser uma visão mais recente sobre o assunto, já que no
passado se pensava em atender às próprias necessidades, sem se preocupar com o
outro lado envolvido na negociação”.
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Para se garantir uma argumentação persuasiva, deve-se ter cuidado com o
que será dito e como será dito. Da mesma forma, para ser eficaz, a justificação do
preço deve ser bem preparada e os argumentos devem ser capazes de
responderem com clareza, de forma verdadeira e válida.
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segunda, consiste em chegar a um acordo em que os interesses relevantes das
partes sejam atendidos”.
Este profissional pode ser contratado pela imobiliária ou instituído por ela para
entrevistar os clientes interessados no financiamento, receber dos clientes a
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documentação necessária, realizar a análise do cadastro, simular o financiamento,
acompanhar o andamento dos processos entrando em contato constante com as
agências de financiamento, solicitar vistorias quando necessário, atualizar as
planilhas de controle, informar os corretores envolvidos com o negócio quanto ao
andamento do processo, dentre outras atividades.
8
De
maneira
nenhuma
pode
ser
feita
verbalmente;
ela
deve
sempre
vir
formulada
por
escrito,
como
maneira
de
constituir‐se
a
defesa
e
a
garantia
de
todos
os
direitos.
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Em seguida, é indispensável que sejam emitidas as certidões no Fórum, no
Cartório de Protestos e Fórum Trabalhista para verificar a situação cadastral das
partes e que todas essas certidões, juntamente com o contrato elaborado, sejam
encaminhados para análise do gerente, que deve providenciar a assinatura do
contrato entre as partes e em seguida, cadastrar a venda no sistema. Por fim, a
forma de pagamento deve ser identificada e verificada a necessidade ou não do
financiamento imobiliário.
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Figura 14 - Mapeamento do Subprocesso de Formalização do Negócio
2.5 ATENDIMENTO AO CLIENTE
9
Níveis
de
linguagem:
conjunto
de
variações
quanto
ao
uso
da
linguagem
pelo
falante
determinado
pela
diversidade
da
situação.
Os
níveis
de
linguagem
são:
formal,
coloquial,
vulgar,
regional,
grupal
(técnica
e
gíria).
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na qual muitas vezes se faz necessário que ele atualize os clientes acerca de novas
informações sobre a venda, como por exemplo, o preço, as novas condições de
pagamento, etc. Se souber como proceder, ao apresentar soluções que atendam
aos interesses dos seus clientes, o corretor de imóveis obterá melhores resultados.
Para tanto, o profissional tem que ser criativo, explorando à sua volta todo o
potencial existente.
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Isso deve ser feito com o objetivo de evitar que o corretor envolva-se em
qualquer negócio fora da imobiliária, sem que a mesma obtenha participação dos
lucros.
Acima de tudo, nunca deve-se estar ocupado demais para os seus clientes,
nem deve-se dificultar o acesso dos mesmos à você. Colocando-se na posição de
cliente, deve-se dizer o que vai ser feito e fazer com que seja cumprido, a fim de
10
Conflitos
que
geram
dúvidas
e
incertezas
após
uma
decisão.
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mostrar interesse e atenção e posicionando-se sempre um passo à frente do cliente,
pensando e agindo com atitude de quem quer e está sempre pronto para resolver
problemas.
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Figura 15 - Mapeamento do Subprocesso de Pós-Vendas
BIBLIOGRAFIA
ANGELIM, Paulo. Sem Exclusividade Não Dá. Artigo publicado na Coluna Venda
Melhor – Jornal O POVO, 2002. Disponível em:
http://www.pauloangelim.com.br/vendamelhor48.html. Acessado em: 01 de Junho de
2011.
PINHO, Simone D. D.; PIRES, Natalia M.; BARBOZA, Tatiana G. Cadeia de valor.
Editora FGV, 2008.
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