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Várias dúvidas surgem em relação a como avaliar alunos com deficiência: “As
provas precisam ser diferentes dos demais alunos? Devem ser mais flexíveis? O
professor deve ajudar a criança?”.
Por mais que a criança não tenha uma deficiência, quando se cria um padrão, as
habilidades, bem como as dificuldades dos alunos não são respeitadas e nem
mesmo atendidas.
Não deve servir como punição, pois, neste caso, impacta diretamente na autoestima
e autoimagem dos alunos. O que dificulta a aquisição de conhecimento e o
desenvolvimento de habilidades.
Para alunos com deficiência cognitiva, uma forma eficiente de ajudá-los a enfrentar
suas dificuldades é com ilustrações e objetos concretos. Os textos, sozinhos, são
abstratos para essas crianças. Por exemplo, para que o aluno identifique a forma
geométrica de um quadrado, ofereça objetos com este formato em vez de escrever
ou desenhá-lo no papel.
Se você perceber que o aluno está com dificuldades para responder as questões,
você deve prestar apoio. Porém, você também deve anotar a necessidade de ajuda
junto à avaliação para que as dúvidas sejam trabalhadas em um outro momento e a
avaliação seja refeita.
Envolva os pais
Conforme números trazidos pela Prova Brasil de 2015, 94% dos profissionais de
educação afirmam que o fator de maior relevância no desempenho dos alunos é o
acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos.
Por isso, procure estabelecer uma comunicação contínua com os pais dos alunos
com deficiência. Fale sobre suas dificuldades, mas também sobre suas capacidades
e como podem colaborar no processo de ensino e aprendizagem de seus filhos.