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Nos adaptar
Parcialmente nublado
https://www.youtube.com/watch?v=oqLdDgU7nEk
• Acima de tudo o professor deve ter uma atitude positiva frente a seu
aluno, conseguindo enxergar além de suas dificuldades e destacando
as suas possibilidades, conhecendo múltiplas formas de eliminar as
adversidades com o objetivo de se atingir o sucesso educacional.
Ivar Lovaas
Ao pensar adaptações e materiais para
indivíduos TEA é sempre bom lembrar que:
barreiras identificadas, sejam as que dizem avaliação para identificação das necessidades educacionais
especiais. [2. ed.]
/ coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília :
respeito à aprendizagem e/ou à participação MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.
• http://portal.mec.gov.br/seesp
/arquivos/pdf/avaliacao.pdf
Imagem Internet
Avalie as especificidades
• Como já visto, avalie o que a criança sabe, quais são suas habilidades
e quais são suas necessidades educativas especiais que necessitam de
uma resposta diferenciada. Mas quando pensamos no atendimento
as diversidades, não podemos deixar de avaliar características
específicas de cada indivíduo, como ela se comunica e em quais áreas
apresenta dificuldade.
Imagens
Pereira, Kátia Helena. Transtorno do processamento auditivo central :
orientando a família e a escola [livro eletrônico]. São José/SC : FCEE, 2018
• Também é importante perceber o que ela gosta e que pode ser usado
como um elemento para atrair a atenção, assim como as suas
dificuldades e possíveis disfunções sensoriais, pois essas poderão ser
determinantes no momento de se pensar a forma de intervenção e a
integração desta criança com os demais alunos da turma.
Imagens
Pereira, Kátia Helena. Transtorno do processamento auditivo central :
orientando a família e a escola [livro eletrônico]. São José/SC : FCEE, 2018
• Quando temos
uma abordagem de
acordo com a
Análise do
Comportamento,
não apenas as
habilidades
acadêmicas são
elementos para
avaliação da
criança. Prof. Luiz Paulo Moura Soares
https://blog.rhemaeducacao.com.br/
PDI – Plano desenvolvimento individualizado
PAI – Plano de atendimento individualizado
PEI – Plano educacional individualizado
• O plano de atendimento individualizado é a descrição
das intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas
com cada estudante, ou seja, é a ação pedagógica do
professor detalhadamente planejada para atender às
necessidades de cada estudante, organizando
estratégias pedagógicas para dirimir as barreiras
impostas pela condição da deficiência, dificuldades ou
transtornos.
• É um documento que norteia a mediação pedagógica
do professor a medida que descreve avanços.
• Os planos de atendimento individualizados podem
ser elaborados de modo que expresse da melhor
forma a ação pedagógica da escola, podendo ser
feitos por meio de formulários, fichas, cadernos,
mapas de atividades, etc., devendo ser realizados de
acordo com a necessidade do estudante (semanal,
quinzenal, mensal ou bimestral).
* O nome Plano de Atendimento Individualizado PAI, equivale a Planejamento
Educacional Individualizado, que consta no “Documento Norteador Educação e
Ação Pedagógica”, p. 68 da Federação Nacional das APAEs.
Para intervenção com abordagem ABA, em pessoas com TEA, é necessário que haja um
trabalho meticuloso de :
1- Avaliação,
2- Planejamento
3- E um processo de implementação e avaliação contínua dessa intervenção.
Fonte: Governo do Estado do Paraná (SEED/PR) –Departamento de Educação Especial
• Inicialmente, o Plano Educacional Individualizado (PEI) é um
documento que parte de uma avaliação realizada sobre um aluno
com necessidades educacionais específicas. Assim sendo, o professor
exerce papel determinante nesse processo. Em escolas voltadas para
o ensino fundamental e médio, a equipe docente pode contar com o
respaldo de coordenadores pedagógicos; além dos familiares do
aluno e de profissionais que conheçam as características cognitivas e
sociais da criança.
Itens a serem
pensados
Pontos importantes na elaboração do PEI
• – As competências e as habilidades da criança: O primeiro aspecto a ser
analisado é o que o aluno traz consigo quando chega à escola, sobretudo
aquilo que ele consegue realizar sem muita dificuldade. Com isso, o PEI pode
ser elaborado a partir dessa base.
• – Faixa etária do aluno: Esse tópico é um dos principais, uma vez que se
torna essencial observar como ocorre o desenvolvimento da criança em
determinada idade. Nesse sentido, o PEI é organizado com base nessa
informação elementar.
• • autocuidado,
• • coordenação motora (Fina e Ampla),
• • repertório social,
• • linguagem / comunicação,
• • repertório de brincadeiras,
• • atividades acadêmicas e pré-acadêmicas.
Análise funcional do
comportamento
ANÁLISE FUNCIONAL
CONSEQUÊNCIAS
ANTECEDENTES COMPORTAMENTO
O que acontece após o
O que vem antes do Como o comportamento se
comportamento (quais são os
comportamento problema apresenta (topografia)
reforçadores que o mantém)
Imagem Internet
Alguns problemas em relação ao
comportamento que podemos
O que temos encontrar em sala de aula
Topografia do comportamento
(como ele se apresenta)
Gritos Substituir
Choro comportamentos
Se jogar no chão O que queremos inadequados por
Se morder comportamentos
Morder o amigo socialmente
Chutar a porta relevantes
Jogar os objetos (adequados)
Empurrar
A Análise Funcional é uma
ferramenta científica que nos
permite identificar a função de um
determinado comportamento.
No exemplo da imagem, temos um
comportamento bastante comum
do contexto escolar. Na imagem
temos quatro exemplos de
funções possíveis de um mesmo
comportamento.
Vale ressaltar que o professor
precisa observar com bastante
atenção a interação do aluno com
seu ambiente, e também, com o
próprio professor.
Prof. Dr. Lucelmo Lacerda
• Por Verônica Fraidenraich - 30 de julho de 2020. https://cangurunews.com.br/mau-comportamento/
Adequação do ambiente físico
• Como é possível encontrar no Blog da Rhema, antes de mais nada, a
primeira providência a ser tomada é analisar quais são as práticas
educacionais em funcionamento na instituição em que o aluno está.
Isso significa que a maneira como os conteúdos e as formas de
avaliação está posta pode contribuir ou prejudicar a inserção da
criança em um projeto de alfabetização e aprendizagem.
• Portanto, juntar todos esses elementos e promover melhorias nesse
aspecto é um passo fundamental. Consequentemente, é possível
iniciar um projeto pedagógico eficaz que valorize os pontos trazidos
na ABA.
https://blog.rhemaeducacao.com.br/preparacao-do-ambiente-escolar-para-intervencao-com-aba/
• Prepare o ambiente da sala de aula com elementos que possam
contribuir para a aprendizagem e comportamento do educando.
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APP
• Estabelecimento de regras
Posso também pensar uma ficha ou painel com Tenha regras claras
elementos que os alunos podem fazer e não apenas e objetivas
aquilo que ele não pode
Algumas situações difíceis podem ser evitadas
Elogie e
reforce
as suas
conquistas
Imagem Internet
Pensando a adaptação
Adaptação não é sinônimo de
empobrecimento
hiperfoco
Imagens Internet
• Usar elementos de
interesse para atrair e
manter o foco de
atenção nas
atividades.
Diminua as abstrações
Como poderíamos
fragmentar e
adaptar essa
atividade?
Aprendizagem
em erro
Imagens Internet
• Quando possível trabalhar com atividades
concretas, que envolvem a manipulação.
Exemplifique e comunique por imagens
MAÇÃ
Utilize pistas para guiar a compreensão e o
aprendizado
LEÃO
PAVÃO
JACARÉ
Trinca mágica
Apresente os textos e
conteúdos de forma
diferenciada
Desenvolvendo a coordenação motora
• Utilizar materiais
sensoriais;
• Jogos;
• Trabalhar movimentos
coordenados;
• Trabalhar atividades
com artes, música e
orientação espacial.
• Esportes.
A criança também pode desenhar os itens que estão
faltando na canção
• Como aponta Cunha
• O que funciona para um, pode não funcionar para
outro.
• Pais, profissionais e professores devem aliar o
conhecimento pedagógico à sensibilidade humana.
• Haverá conquistas e erros, muitas vezes mais erros
do que conquistas, mas o trabalho jamais será em
vão.
Algumas coisas a se pensar ao propor atividades para
alunos TEA:
•Estimular a memória de curto prazo com palavras
ou temas que se conectem com a vida afetiva e
cotidiana do educando,
•Estimular o repertório verbal, mostrando a cada
ação uma palavra e a cada palavra uma ação;
•Propor trabalhos que estimulem a discriminação
visual; (sinestésico)
•Propor trabalhos que estimulem a discriminação
auditiva;
•Executar uma atividade de cada vez;
•Relacionar a atividade à vida cotidiana e afetiva do
aprendente.
(CUNHA, Eugenio. Disponível em: www.eugeniocunha.com)
LINGUAGEM E PENSAMENTO
Costumamos acreditar que os pensamentos são coisas imateriais
e, por tanto, diferente dos músculos que se sente, vê e apalpa.
Acreditava-se que pensamento não podiam ser estimulado.
Imagem Internet
A matemática e o TEA
• A matemática é uma habilidade básica do nosso cotidiano e todos nós
convivemos de uma forma ou de outra com ela. Contudo nem sempre
esta se apresenta de forma fácil de ser compreendida e acaba por nos
exigir o uso de funções cognitivas complexas. O que pode parecer
difícil até mesmo para crianças neurotípicas, pode ser ainda mais
complexas para as crianças com Transtorno do Espectro Autista.
Imagem Internet
• Como destacam Abreu, Amaral e Pantano (2022, p. 11 e 12), “a
realização de uma operação matemática envolve uma série de
funções cognitivas complexas: atenção seletiva, memória de trabalho,
planejamento, dentre outras habilidades cognitivas; portanto, não se
pode pensar de modo isolado ou fragmentado nas funções
executivas, que são essenciais para o processo de aprendizagem” e
finalizam ao dizer que “crianças e adolescentes com TEA apresentam
disfunções executivas decorrentes de falhas ou atraso nas funções
executivas que estão presentes no TEA.”
• ABREU, Cláudia Inês Pelegrini de Oliveira, AMARAL, Alison Vanessa Morroni e PANTANO, Telma. Treino de matemática para
crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. 1ª Ed. Santana de Parnaíba/SP: Manole, 2022.
Níveis de gravidade e focos específicos
• É sempre bom levar em consideração que o Transtorno do Espectro
Autista possui diferentes níveis de gravidade, baseadas
principalmente nas respostas dadas pela criança as intervenções com
ela realizadas e a necessidade de apoio. Desta forma, mesmo
indivíduos diagnosticados no mesmo nível podem apresentar
características muito diferentes, devido ao quanto são estimulados e
outros fatores pessoais.
Imagens Internet
Percepção da matemática no cotidiano
• As atividades e propostas devem sempre ser pensadas no sentido de
que a criança perceba o uso destas em outros ambientes e não
apenas o escolar, ou seja, de forma generalizada.
Números
decimais
R$ 8,50
https://blog.brandili.com.br/receita-facil-de-pizza-para-
fazer-com-as-criancas/
Utilize jogos que sejam lúdicos e também
despertem o interesse e o raciocínio lógico
pensamento estratégico
para encontrar a melhor
forma de vencer o jogo.
habilidades sociais, na
medida em que aprende a
se relacionar com os outros.
Tempojunto.com
desenvolve principalmente
o raciocínio lógico, atenção
e habilidade das crianças.
trabalha
concentração,
estratégia,
planejamento,
orientação espacial e
desafia o raciocínio
lógico.
Neste livro-caixinha® estão 40 cartas, cada uma
com duas figuras. Mostre para a criança e peça
para ela dizer o que as imagens têm em comum.
O objetivo é trabalhar os processos mentais
básicos da matemática, como comparação,
classificação e inclusão. Por meio dessa
brincadeira divertida, estimulamos as
habilidades visuais, a atenção e a memória.
3 TRÊS
Importante que a criança
entenda que representamos a
quantidade por um sistema de
símbolos
2 DOIS
MÉTODO SINGAPURA
CPA
CACHORRO 5
5 alunos de 15 preferem o cachorro
5
GATO 3
4
3
PEIXE 1
2
1
PÁSSARO 2
OUTRO 4
Os blocos podem ser utilizados como
opção concreta
Quem leva a bicada é sempre o
menor
A generalização deve estar
presente também na
percepção da própria
atividade
Sempre identifique as características
individuais de cada educando
Imagem Internet
• ABREU, Cláudia Inês Pelegrini de Oliveira, AMARAL, Alison Vanessa Morroni e PANTANO, Telma. Treino de matemática para crianças e
adolescentes com transtorno do espectro autista. 1ª Ed. Santana de Parnaíba/SP: Manole, 2022.
• BASTOS, Marise Bartolozzi. Escrita e alfabetização de crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Publicado em 13/04/2020.
(Disponível em: https://diversa.org.br/artigos/escrita-alfabetizacao-criancas-com-autismo. Acesso em: 19/04/2020)
• CARVALHO, R. E. Saberes e Práticas da Inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC,
2005. Ler p.
• CUNHA, Eugênio. Autismo: ideias e práticas inclusivas. Disponível em: www.eugeniocunha.com. Acesso em 20/04/2020.
• GAIATO, Mayra. SOS Autismo: guia completo para entender o Transtorno do Espectro autista. São Paulo: nVersos, 2018.
• GAIATO, Mayra e TEIXEIRA, Gustavo. O reizinho autista: guia para lidar com comportamentos difíceis. São Paulo, nVersos, 2018.
• GRANDIN, Templo. O cérebro autista. Rio de Janeiro: Record, 2018.
• FREITAS, Michelli. Como ensinar matemática para crianças com autismo. Disponível em: https://blog.ieac.net.br/, publicado em
08/10/2019. Acesso em 21/04/2020.
• RODRIGUES, D. Questões preliminares sobre o desenvolvimento de políticas de educação inclusiva. In: Inclusão: Revista de Educação
Especial/ Secretaria de Educação Especial. V.4, nº 1, p. 33-40, Janeiro-junho, 2008.Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf
• RODRIGUES, D. Pensar utopicamente a educação: David Rodrigues atTEDxLisboaED. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=0kDL5kxDg_A
• RODRIGUES, David. Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional. Inclusão: Revista de Educação
Especial, v.4, n02, julh/out. 2008. Brasília: Secretaria de Educação Especial, p. 7-17.
• Saberes e práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. [2. ed.] coordenação geral
SEESP/MEC. - Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006
• VITALIANO, C. R.; VALENTE, S. M. P. A formação de professores reflexivos como condição necessária para inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais. In: VITALIANO, C. R. Formação de professores para inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais. Londrina: EDUEL, 2010. P31-48
• VITALIANO, C. R. Análise da necessidade de preparação pedagógica de professores de cursos de licenciatura para inclusão de alunos
com necessidades educacionais especiais. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília: ABPEE, v.13, n.3, Set-Dez. 2007b. p.399-414.