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Disciplina: RECURSOS ADEQUADOS EM

AMBIENTE FÍSICO EDUCACIONAL PARA


INCLUSÃO DO ALUNO COM TEA – Módulo I
Turma: Análise do Comportamento Aplicada (ABA) na Educação de Pessoas com TEA

Me. Andréa Gama Piana


O aprender e o ensinar na diferença

• Nem todos aprendemos da mesma forma, saber compreender o


caminhar do outro é essencial para que possamos ajuda-lo a atingir o
máximo do seu potencial.
• Toda comunidade escolar deve procurar em seu conjunto
as soluções para responder as necessidades do aluno TEA.
Nesse contexto a intervenção e a mediação do professor,
tornam-se recursos fundamentais para promover a
aprendizagem.
O professor não pode se ater apenas a um conjunto de
técnicas e recursos estáticos, mas sim procurar abordagens,
metodologias e experiências que colaborem de forma
significativa para o desenvolvimento de seu aluno.
• Para que o aluno TEA realmente aprenda, devemos
vê-lo como único e pensar, planejar, executar e
realizar tarefas pensadas neste e em suas
potencialidades.
• Devemos compreender que cada indivíduo é único e
pensar além de suas dificuldades.
• Antes de buscar formas de fazer com que nosso aluno
se adapte, devemos buscar em nós mesmos formas
de adaptação.

Nos adaptar

Parcialmente nublado
https://www.youtube.com/watch?v=oqLdDgU7nEk
• Acima de tudo o professor deve ter uma atitude positiva frente a seu
aluno, conseguindo enxergar além de suas dificuldades e destacando
as suas possibilidades, conhecendo múltiplas formas de eliminar as
adversidades com o objetivo de se atingir o sucesso educacional.

CONHECIMENTO HABILIDADES ATITUDES

Saber teórico Saber fazer Ser

Capacidade – criatividade – flexibilidade – autoconhecimento - reflexão

Precede de experiências Para fazer alterações


Se eles não aprendem do jeito que nós ensinamos,
então nós vamos ensinar do jeito que eles
aprendem.

Ivar Lovaas
Ao pensar adaptações e materiais para
indivíduos TEA é sempre bom lembrar que:

• Segundo a Associação de Amigos do Autista – AMA, 1 a cada 160


crianças estão no espectro autista, sendo que os primeiros sinais do
transtorno iniciam-se ainda durante o princípio da infância e tendem
a persistir na adolescência e na idade adulta.
• Ainda de acordo com a AMA:
“TEAs são um grupo de condições caracterizadas por algum
grau de alteração do comportamento social, comunicação e
linguagem, e por um repertório restrito, estereotipado e
repetitivo de interesses e atividades” (disponível em:
www.ama.org.br. Acesso em 26 de agosto de 2021).
Ao pensar uma atividade tenha em mente a criança a qual essa se
destina e não se esqueça que as principais áreas de comprometimento
do autista são:

• E que estes também podem apresentar

✓ Dificuldade em permanecer ativo nas atividades


✓ Dificuldade em compartilhar gostos e interesses
✓ Comportamentos repetitivos
Não esquecer
✓ Intolerância a mudanças na rotina e ambiente das
✓ Estereotipias características
individuais
✓ Transtornos no processamento sensorial
Avaliação das necessidades educativas
especiais - NEE
• A avaliação, enquanto processo, tem como
finalidade uma tomada de posição que
direcione as providências para a remoção das Saberes e práticas da inclusão :

barreiras identificadas, sejam as que dizem avaliação para identificação das necessidades educacionais
especiais. [2. ed.]
/ coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília :
respeito à aprendizagem e/ou à participação MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.

dos educandos, sejam as que dizem respeito


a outras variáveis extrínsecas a eles e que
possam estar interferindo em seu
desenvolvimento global.
• Para planejar o seu fazer pedagógico e
estabelecer objetivos, o professor precisa
conhecer as necessidades de seus alunos.
Para que avaliamos?

Mas para que avaliamos?

A avaliação deve estar a serviço da ação, colocando o conhecimento obtido


pela observação a serviço da melhoria da situação.

A função da avaliação é a transformação, avalia-se para conhecer e


compreender objetivando-se a melhoria.
Como avaliamos?
• Muitas vezes quando recebemos um aluno com NEE, ficamos
pensando em quais as mudanças necessárias para a sua adaptação e
aprendizagem.
• Mas uma dúvida que também fervilha a cabeça de muitos professores
tem relação ao processo avaliativo de um aluno que aprende de
forma diferenciada, se expressa de modo atípico ou tem uma
temporalidade que não condiz com os demais alunos.
• A ação de avaliar deve ser coerente com os objetivos que traçamos e
levar em consideração o que fizemos para auxiliar o aluno a atingir
esses objetivos.
AVALIAR VERIFICAR
Vê os resultados e pensa o que Apenas atribui a nota de forma
fazer com eles congelada
• A avaliação inicial consiste em uma descrição abrangente do
repertório atual de comportamento para:
• 1 - Planejar um currículo de intervenção,
• 2 - Para o desenvolvimento de habilidades :
- comunicação,
- motoras,
- sociais,
- acadêmicas,
- de vida diária
- diminuição de comportamentos disruptivos.

Profª Ms. Maria Eduwirgues Guerreiro Leme


Imagem Internet
• Os instrumentos de avaliação devem ser mais abrangentes e menos
normativos que os centrados apenas na classificação do aluno.
• É impossível avaliar tudo ao mesmo tempo. Precisamos ressignificar o
processo de avaliação, pois na escola todos devem ser avaliados e
avaliadores.
• Quando muda o contexto o aluno também muda e a avaliação por parte
do professor deve levar isso em consideração.
• As equipes pedagógicas podem pensar e construir formas diferenciadas
de avaliação.
A avaliação nos moldes
tradicionais é baseada na
classificação dos alunos,
sendo que a estes cabem a
total responsabilidade pelas
suas ações.

Deve ser avaliado não apenas aos aspectos


referentes ao aluno, como se apenas este fosse o
único responsável pela não aprendizagem. No
contexto da inclusão, a avaliação é um processo
contínuo e considera os contextos pedagógicos,
sociais e o meio ambiente onde se encontra o
educando.
Saberes e práticas da inclusão:
Avaliação para identificação
das necessidades educativas
especiais (2006)

• http://portal.mec.gov.br/seesp
/arquivos/pdf/avaliacao.pdf

Imagem Internet
Avalie as especificidades
• Como já visto, avalie o que a criança sabe, quais são suas habilidades
e quais são suas necessidades educativas especiais que necessitam de
uma resposta diferenciada. Mas quando pensamos no atendimento
as diversidades, não podemos deixar de avaliar características
específicas de cada indivíduo, como ela se comunica e em quais áreas
apresenta dificuldade.

Imagens
Pereira, Kátia Helena. Transtorno do processamento auditivo central :
orientando a família e a escola [livro eletrônico]. São José/SC : FCEE, 2018
• Também é importante perceber o que ela gosta e que pode ser usado
como um elemento para atrair a atenção, assim como as suas
dificuldades e possíveis disfunções sensoriais, pois essas poderão ser
determinantes no momento de se pensar a forma de intervenção e a
integração desta criança com os demais alunos da turma.

Imagens
Pereira, Kátia Helena. Transtorno do processamento auditivo central :
orientando a família e a escola [livro eletrônico]. São José/SC : FCEE, 2018
• Quando temos
uma abordagem de
acordo com a
Análise do
Comportamento,
não apenas as
habilidades
acadêmicas são
elementos para
avaliação da
criança. Prof. Luiz Paulo Moura Soares
https://blog.rhemaeducacao.com.br/
PDI – Plano desenvolvimento individualizado
PAI – Plano de atendimento individualizado
PEI – Plano educacional individualizado
• O plano de atendimento individualizado é a descrição
das intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas
com cada estudante, ou seja, é a ação pedagógica do
professor detalhadamente planejada para atender às
necessidades de cada estudante, organizando
estratégias pedagógicas para dirimir as barreiras
impostas pela condição da deficiência, dificuldades ou
transtornos.
• É um documento que norteia a mediação pedagógica
do professor a medida que descreve avanços.
• Os planos de atendimento individualizados podem
ser elaborados de modo que expresse da melhor
forma a ação pedagógica da escola, podendo ser
feitos por meio de formulários, fichas, cadernos,
mapas de atividades, etc., devendo ser realizados de
acordo com a necessidade do estudante (semanal,
quinzenal, mensal ou bimestral).
* O nome Plano de Atendimento Individualizado PAI, equivale a Planejamento
Educacional Individualizado, que consta no “Documento Norteador Educação e
Ação Pedagógica”, p. 68 da Federação Nacional das APAEs.

Para intervenção com abordagem ABA, em pessoas com TEA, é necessário que haja um
trabalho meticuloso de :
1- Avaliação,
2- Planejamento
3- E um processo de implementação e avaliação contínua dessa intervenção.
Fonte: Governo do Estado do Paraná (SEED/PR) –Departamento de Educação Especial
• Inicialmente, o Plano Educacional Individualizado (PEI) é um
documento que parte de uma avaliação realizada sobre um aluno
com necessidades educacionais específicas. Assim sendo, o professor
exerce papel determinante nesse processo. Em escolas voltadas para
o ensino fundamental e médio, a equipe docente pode contar com o
respaldo de coordenadores pedagógicos; além dos familiares do
aluno e de profissionais que conheçam as características cognitivas e
sociais da criança.

Itens a serem
pensados
Pontos importantes na elaboração do PEI
• – As competências e as habilidades da criança: O primeiro aspecto a ser
analisado é o que o aluno traz consigo quando chega à escola, sobretudo
aquilo que ele consegue realizar sem muita dificuldade. Com isso, o PEI pode
ser elaborado a partir dessa base.

• – Faixa etária do aluno: Esse tópico é um dos principais, uma vez que se
torna essencial observar como ocorre o desenvolvimento da criança em
determinada idade. Nesse sentido, o PEI é organizado com base nessa
informação elementar.

• – Aspecto funcional: Outro ponto importante é a capacidade da criança


diante de algum estímulo e como seu aspecto funcional atua diante das
dificuldades. Assim, o desenvolvimento do recurso PEI ganha um elemento
de peso para esquematizar as estratégias necessárias para o processo de
ensino e aprendizagem do pequeno.
• – Déficits apresentados: Em geral, o aluno incluído no PEI convive com
alguma deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (seja com alto
desenvolvimento ou superdotação) ou dificuldades de aprendizagem, por
exemplo. No caso do autismo, o PEI pode ser um importante aliado. Assim,
a identificação de tal característica auxilia no planejamento voltado para o
percurso do pequeno.

• No entanto, o reconhecimento do déficit não fica restrito a um simples


registro no documento. Por meio dessa análise, o aluno pode passar por
uma avaliação que enfoque aquele item específico.

• – Avaliação: Embora pareça óbvio, a avaliação é parte indispensável de


todo esse processo. Por meio de uma análise criteriosa, os professores
partem de um ponto específico para estabelecer parâmetros que ajudem
na busca de técnicas pedagógicas eficazes. Os registros são indispensáveis
para que o percurso do aluno seja documentado.
https://blog.rhemaeducacao.com.br/o-que-e-o-plano-educacional-individualizado-pei/
• Dentro da perspectiva da ABA, o PEI considera o aluno em sua
totalidade, de forma que toda a prática desempenhada valorize a
trajetória e as conquistas do educando. Um detalhe importante é que
antes de iniciá-lo, a escola deve colher todas as informações
necessárias da criança a fim de que todo o seu aspecto
comportamental seja considerado.
• O currículo a ser ensinado para a criança dependerá das habilidades
que ela já adquiriu sendo necessário avaliar as áreas de:

• • autocuidado,
• • coordenação motora (Fina e Ampla),
• • repertório social,
• • linguagem / comunicação,
• • repertório de brincadeiras,
• • atividades acadêmicas e pré-acadêmicas.

Profª Ms. Maria Eduwirgues Guerreiro Leme


Algumas características que podem ser
desafiadoras na inclusão de alunos TEA
Alguns elementos que são sinais característicos do transtorno
podem se apresentar como itens desafiadores no momento de se
realizar a inclusão do aluno TEA, seja pela dificuldade nas áreas da
comunicação, da linguagem, da socialização ou demais
adversidades que possam se apresentar.
O conhecimento em relação a essas características e o
constante aperfeiçoamento e capacitação do professor alinhado a
prática pedagógica serão elementos determinantes para o sucesso
nessa jornada.
• Os indivíduos TEA podem apresentar dificuldades como:

• • A-Déficits acadêmicos (leitura, escrita ou matemática),


• • B-Déficits pré -acadêmicos (contato visual, identificação,
seguimento de instruções, imitação),
• • C-Déficits sociais (agressão, estereotipias, brincar)
• • D-Déficits verbais (iniciar diálogo, pedir, responder e nomear)
• Não manter contato visual;
• Não atender quando chamado pelo nome;
• Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
• Alinhar objetos;
• Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em
crise;
• Não usar brinquedos de forma convencional;
• Fazer movimentos repetitivos sem função aparente
(auto-regulação);
• Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
• Repetir frases ou palavras em momentos
inadequados, sem a devida função (ecolalia);
• Não compartilhar interesse.
• Girar objetos sem uma função aparente;
• Apresentar interesse restrito por um único
assunto (hiperfoco);
• Não imitar; Não brincar de faz-de-conta.
• Hipersensibilidade ou hiper-reatividade
sensorial;
• As crianças com autismo podem não aprender pela
observação dos colegas, pais, irmãos e professores da
maneira com que as crianças típicas aprendem.
• Crianças dentro do espectro do autismo
normalmente têm dificuldades com o
aprendizado incidental ou ambiental. Isso significa
que cada habilidade ou
comportamento deverá ser especificamente
trabalhado e sistematicamente ensinado.
Topograficamente, o que chamamos aqui de
comportamentos disruptivos, são respostas indesejadas
emitidas pelas crianças, como as birras (se jogam no chão,
gritam, choram), agressões (agridem os pares ou figuras de
autoridade), autolesivos (batem a cabeça, se mordem),
estereotipias (respostas repetitivas com função
autoestimulatória), entre outras. Esses comportamentos
indesejados podem afetar o aprendizado, a interação
social, o bem-estar e a saúde das crianças com autismo.
https://www.grupoconduzir.com.br/
Análise do comportamento aplicado e seu
uso em sala de aula
• A análise do comportamento é uma abordagem que pode ser um
importante instrumento no sentido de ajudar o professor a incluir e
direcionar o aprendizado do educando com TEA.
• O uso de abordagens da ciência em sala de aula pode ser um
facilitador na adequação de comportamentos inadequados,
estruturação de estratégias de comunicação funcional, aumento no
número de respostas satisfatórias nas atividades e até mesmo uma
melhor interação social.
• O conceito de comportamento pode ser amplo, mas, definindo
em poucas palavras e descrevendo de forma simples, podemos
entender o comportamento como aquilo que uma pessoa faz ou
diz, ou seja, uma ação, por exemplo, “gritar”. (GAIATO E
TEIXEIRA, 2018)
Todo comportamento tem uma função

Análise funcional do
comportamento

Partes que compõe o comportamento


Antecedente – comportamento – consequência

ANÁLISE FUNCIONAL

CONSEQUÊNCIAS
ANTECEDENTES COMPORTAMENTO
O que acontece após o
O que vem antes do Como o comportamento se
comportamento (quais são os
comportamento problema apresenta (topografia)
reforçadores que o mantém)
Imagem Internet
Alguns problemas em relação ao
comportamento que podemos
O que temos encontrar em sala de aula

Topografia do comportamento
(como ele se apresenta)
Gritos Substituir
Choro comportamentos
Se jogar no chão O que queremos inadequados por
Se morder comportamentos
Morder o amigo socialmente
Chutar a porta relevantes
Jogar os objetos (adequados)
Empurrar
A Análise Funcional é uma
ferramenta científica que nos
permite identificar a função de um
determinado comportamento.
No exemplo da imagem, temos um
comportamento bastante comum
do contexto escolar. Na imagem
temos quatro exemplos de
funções possíveis de um mesmo
comportamento.
Vale ressaltar que o professor
precisa observar com bastante
atenção a interação do aluno com
seu ambiente, e também, com o
próprio professor.
Prof. Dr. Lucelmo Lacerda
• Por Verônica Fraidenraich - 30 de julho de 2020. https://cangurunews.com.br/mau-comportamento/
Adequação do ambiente físico
• Como é possível encontrar no Blog da Rhema, antes de mais nada, a
primeira providência a ser tomada é analisar quais são as práticas
educacionais em funcionamento na instituição em que o aluno está.
Isso significa que a maneira como os conteúdos e as formas de
avaliação está posta pode contribuir ou prejudicar a inserção da
criança em um projeto de alfabetização e aprendizagem.
• Portanto, juntar todos esses elementos e promover melhorias nesse
aspecto é um passo fundamental. Consequentemente, é possível
iniciar um projeto pedagógico eficaz que valorize os pontos trazidos
na ABA.

https://blog.rhemaeducacao.com.br/preparacao-do-ambiente-escolar-para-intervencao-com-aba/
• Prepare o ambiente da sala de aula com elementos que possam
contribuir para a aprendizagem e comportamento do educando.

• Mas é importante também ter uma atenção especial a alguns que


podem ser estimulante, aversivos ou distratores.

• Como aponta Gaiato e Teixeira (2018, p. 61/62) as crianças TEA tem


dificuldades em entender o ambiente e fazer leituras sociais e acabam
se desorganizando por não entenderem o que vai acontecer, gerando
comportamentos desruptivos intensos como forma de obtenção do
que se deseja ou demonstração da frustração.
Quanto mais estruturado e organizado for o ambiente e o material de um aluno com
autismo maior a previsibilidade. Quanto maior for a previsibilidade, menor a
ansiedade, maior a motivação, maior a aprendizagem, melhor superação.
Uso de estratégias antecedentes
• As estratégias antecedentes se apresentam como importantes
elementos para a prevenção de comportamentos inadequados,
organização da rotina, compreensão das propostas, etc. onde
alterações pontuais seja no ambiente, metodologia ou mesmo rotina,
podem ter uma resposta muito positiva.
Seja previsível
• Preparação do ambiente para a atividade
ENTRAR NA VOLTAR PARA
FAZER ATIVIDADES ESPERAR O TEMPO
SALA DE ARTE SALA DE AULA

1 2 3 4
APP
• Estabelecimento de regras

Posso também pensar uma ficha ou painel com Tenha regras claras
elementos que os alunos podem fazer e não apenas e objetivas
aquilo que ele não pode
Algumas situações difíceis podem ser evitadas

Prof. Luiz Paulo Moura Soares


https://blog.rhemaeducacao.com.br/
• EXTINGUIR um comportamento-problema é mais eficaz quando as
crianças são ensinadas a apresentar um comportamento desejado,
devemos ensinar à criança qual comportamento é inadequado, mas,
ao mesmo tempo, é ensinado qual é o comportamento adequado.
Reforçando positivamente
• Quando essas respostas, com diferentes funções, são emitidas e
reforçadas, ou seja, quando as crianças conseguem aquilo que
querem após a emissão de tais respostas, há grande probabilidade
dessa criança voltar a se comportar da mesma maneira no futuro, em
situações parecidas com as que foram anteriormente reforçadas.
https://www.grupoconduzir.com.br/comportamentos-disruptivos
Modelagem de comportamentos
• A modelagem consiste em reforçar as aproximações sucessivas, tendo por
fim um comportamento desejado. Isso justifica o porquê dessa técnica
também ser conhecida como método das aproximações sucessivas.
• Desse modo, o procedimento visa ao reforçamento positivo, o que é
responsável por gerar resultados satisfatórios por meio de um processo
gradativo no aprendizado da criança. Portanto, o objetivo que se pretende
alcançar é o chamado comportamento terminal, cujo desenvolvimento se
consolida como um ponto-chave para o amadurecimento da criança.
• Há que se considerar que esses comportamentos são aqueles que se
identificam como os mais adequados para o desenvolvimento do pequeno.
Desse modo, a modelagem promove a indução dessas novas respostas,
ainda existentes no repertório comportamental de um organismo e
facilitação da aprendizagem.
Prof. Luiz Paulo Moura Soares
https://blog.rhemaeducacao.com.br/
• Um dos pontos mais importantes é o chamado reforçador positivo,
pois eles contribuem de maneira essencial na vida das crianças com
autismo. Assim, o profissional deve observar qual é o comportamento
ideal para os pequenos.
• Logo depois, é necessário que esses alunos consigam colocar em
prática os comportamentos desejados. Dessa forma, as crianças são
recompensadas (reforçadas positivamente) e estimuladas a
continuarem executando essas ações.
• Vale salientar que as
recompensas são
bastante variadas, pois
dependem do perfil da
criança e as suas
preferências. Pode variar
de um elogio a um
brinquedo, por exemplo.
• Dessa forma, o terapeuta
e os professores devem
ficar atentos para que
sejam oferecidos aos
pequenos aquilo que
tende a contribuir para o
seu processo dentro da
modelagem de
comportamento no
autismo. Prof. Luiz Paulo Moura Soares
https://blog.rhemaeducacao.com.br/
Reforce o que se
apresenta
positivamente
Realizando a atividade Sendo reforçado pela atividade realizada
(massinha)
Modelagem e modelação
• Ambas as palavras são formas de aprendizado de comportamentos,
contudo a diferença se encontra no fato de que na modelação o
indivíduo aprende por observação, enquanto que na modelagem o
processo de condicionamento operante é aplicado diretamente nas
respostas emitidas por ele.
https://www.psicologocaiomoura.com.br/modelagem-vs-modelacao/
Itens que devem estar sempre no nosso
pensamento ao utilizar a ABA em sala de aula
• 1 - Consequências reforçadoras,
• 2 - Planejamento estruturado do ensino,
• 3 - Exposição apenas ao que o aluno está preparado para minimizar o
erro,
• 4 - Monitorando constantemente o aluno ,
• 5 - Analisar o repertório comportamental,
• 6 - De acordo com a dificuldade, o aluno pode ter o auxílio de uma
professor de apoio ou um acompanhante terapêutico se o aluno
apresentar déficits.
• 7 - Uso de instruções claras, diretas e simples. Não peça vários
comandos de uma só vez.
• 8 - Uso de estímulos visuais para o estabelecimento de rotina e
instruções.
• 09 - Ensino de comportamento de obediência a regras.
• 10 - Estímulo ao desenvolvimento de autonomia e da independência.

Profª Ms. Maria Eduwirgues Guerreiro Leme


Para não esquecer
• Identifique os interesses do aprendente

Elogie e
reforce
as suas
conquistas

Imagem Internet
Pensando a adaptação
Adaptação não é sinônimo de
empobrecimento

• A adaptação de materiais e demais recursos pedagógicos é de


extrema importância para a efetivação do aprendizado do aluno
TEA.
• Muitas vezes o que pode diferenciar é o caminho escolhido para
que o educando atinja os objetivos propostos, o que em muitos
casos exige que o professor repense os seus métodos.
• Além disso, é de suma importância o fator humano, ou seja a
mediação. Afinal, não existe material que substitua a interação
entre o professor e o aluno.
• Quando um estudante não fala, não responde às solicitações, não
brinca com os demais e apresenta um grafismo rudimentar, o
professor o vê como uma pessoa com atrasos no desenvolvimento. E
que, portanto, está aquém dos processos de alfabetização e
letramento. (BASTOS. https://diversa.org.br/artigos/escrita-alfabetizacao-criancas-com-autismo)
• Cunha coloca que os processos de aprendizagem da
leitura e da escrita de alunos com autismo são
semelhantes ao dos demais alunos em muitos
aspectos. Esses aspectos dizem respeito ao
letramento, à dimensão desejante, ao ensino e às
interações escolares.
• O que pode diferenciar é o caminho escolhido
para que o educando atinja os objetivos
propostos, o que em muitos casos exige algumas
adaptações.
O processo de alfabetização da criança autista
• De acordo com o Portal Clube Materno, a alfabetização é uma etapa
muito importante na vida de uma criança. Ela começa a entender
melhor tudo que a cerca. Porém, é um processo cujo tempo de
duração e grau de dificuldade varia muito em cada uma. Em especial,
crianças dentro do espectro autista precisam de atenção e cuidados
diferenciados.
• A seguir é possível encontrar algumas dicas que podem ser muito
úteis para os pais e professores de crianças que estão vivenciando
esta etapa:
• Manter o ambiente organizado, livre de outros estímulos excessivos
(visuais, auditivos, olfativos, etc).
• Posicionar a criança o mais próximo possível do professor, para que ele
certifique-se constantemente que ela está atenta.
• O trabalho individualizado funciona melhor. Então, fazer um reforço em
casa ou na própria escola, em paralelo ao que foi trabalhado em sala de
aula, pode auxiliar muito.
• Utilizar materiais concretos, como alfabeto móvel (letras de EVA ou
madeira, por exemplo), que podem ser sentidos.
• Sempre que possível, relacionar o aprendizado com as vivências da
criança: nomes de pessoas, rótulos do seu dia a dia, livros que goste,
jogos (memória, bingo de letras ou palavras, etc), placas na rua, receitas,
são alguns exemplos.
• Se a criança possuir interesse específico (como carros, dinossauros,
aviões, etc.), utilizá-lo para atrair seu interesse.
• Explorar as repetições, rimas e música para que a criança memorize
melhor o que está sendo aprendido.
• Faça metas menores, atividades mais curtas, dê um prazo maior para
que a criança termine. Cada criança tem seu tempo, e esse tempo
precisa ser respeitado.
• Utilize o reforço positivo sempre que uma meta/etapa for concluída.
Pode ser um elogio, um carimbo, uma figurinha, etc.
• Escola e família precisam trabalhar juntas. O professor deve estar em
contato diário com os pais, informando quais letras/sílabas/palavras
estão sendo trabalhadas para que haja uma parceria no ensino.
• A mais importante das dicas: acreditar no potencial da criança. Todas são
capazes de aprender! Algumas terão mais dificuldades, podem demorar
mais. Mas paciência, amor e persistência são as palavras de ordem.
Fonte: Clube Materno: https://bit.ly/3cHZeob
O que você acha dessas ?
atividades para uma criança TEA?

Imagens disponíveis na Internet


• Pense que para uma criança com TEA o menos pode ser mais. É
muito comum encontrarmos atividades de alfabetização
repletas de detalhes e decorações. Contudo, para uma criança
com TEA esse excesso de informações pode confundir e tirar o
foco principal do aprendizado e da atividade.
Iniciar as intervenções utilizando-se de materiais ou assuntos de
interesse da criança

hiperfoco

Imagens Internet
• Usar elementos de
interesse para atrair e
manter o foco de
atenção nas
atividades.
Diminua as abstrações

Como nos coloca Rodrigues (2019, p. 42)


Use exemplos concretos, ou seja, diminua
as abstrações sempre que possível. Um
alto nível de abstração exige um alto nível
de poder cognitivo.
Ande um passo de cada vez
Fragmente as atividades e trabalhe por
partes.
Quando possível, transforme os exemplos
em concretos ou em atividades lúdicas.

Como poderíamos
fragmentar e
adaptar essa
atividade?

Imagem da internet (adaptação)


Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades
de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais
materiais, pessoas ou objetivos, sempre incentivando a associação
destas a palavras.

Aprendizagem
em erro

Imagens Internet
• Quando possível trabalhar com atividades
concretas, que envolvem a manipulação.
Exemplifique e comunique por imagens

Muitos autistas fazem uma leitura visual do mundo

Tenha consciência e conhecimento sobre o uso da imagem


• RINCON, Maria lúcia. Estas imagens nos ajudam a entender como os autistas percebem o mundo
(24/01/2018). Disponível em: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105556-estas-imagens-
nos-ajudam-a-entender-como-os-autistas-percebem-o-mundo.htm. Acesso em 15/11/2021.
• Todas as atividades da área cognitiva devem estar envolvidas com
imagens e atividades motivadoras.
• Assim, podemos apresentar uma imagem e associar uma palavra a
essa imagem de modo que que criança possa ecoar (repetir).
• É sempre mais interessante que essas apresentações sejam
contextualizadas, de interesse da criança ou se relacionem com o
cotidiano do aprendente.

MAÇÃ
Utilize pistas para guiar a compreensão e o
aprendizado

Imagem da internet (adaptação)


DICA PARA O
USO DE PISTAS
Trabalhando com as letras
Figura intrusa (palavras com similaridades
sonoras - rima)
QUEM É O INTRUSO?

LEÃO
PAVÃO

JACARÉ
Trinca mágica

Créditos: Prof. Clarissa Pereira - RAP


• Outro item a ser pensado é com relação aos exemplos e imagens
que usamos para ilustrar atividades das crianças TEA, sabendo da
dificuldade destes em abstrair os conceitos. Uma opção que pode
ser utilizada e que pode ser de grande valia é aliar o aprendizado
com elementos do cotidiano.
• Um exemplo são os alfabetos ilustrados utilizados em sala de aula
e que por vezes apresentam imagens que não fazem parte ou
nem ao menos são conhecidos pelo alunos.
• Você pode pensar
em formas de
alfabetos
diferenciados:
• rótulos
• personagens
conhecidos pelas
crianças
• Pessoas conhecidas
pela crianças
Interpretando os textos contidos nos elementos do cotidiano

Apresente os textos e
conteúdos de forma
diferenciada
Desenvolvendo a coordenação motora

• Utilizar materiais
sensoriais;
• Jogos;
• Trabalhar movimentos
coordenados;
• Trabalhar atividades
com artes, música e
orientação espacial.
• Esportes.
A criança também pode desenhar os itens que estão
faltando na canção
• Como aponta Cunha
• O que funciona para um, pode não funcionar para
outro.
• Pais, profissionais e professores devem aliar o
conhecimento pedagógico à sensibilidade humana.
• Haverá conquistas e erros, muitas vezes mais erros
do que conquistas, mas o trabalho jamais será em
vão.
Algumas coisas a se pensar ao propor atividades para
alunos TEA:
•Estimular a memória de curto prazo com palavras
ou temas que se conectem com a vida afetiva e
cotidiana do educando,
•Estimular o repertório verbal, mostrando a cada
ação uma palavra e a cada palavra uma ação;
•Propor trabalhos que estimulem a discriminação
visual; (sinestésico)
•Propor trabalhos que estimulem a discriminação
auditiva;
•Executar uma atividade de cada vez;
•Relacionar a atividade à vida cotidiana e afetiva do
aprendente.
(CUNHA, Eugenio. Disponível em: www.eugeniocunha.com)
LINGUAGEM E PENSAMENTO
 Costumamos acreditar que os pensamentos são coisas imateriais
e, por tanto, diferente dos músculos que se sente, vê e apalpa.
Acreditava-se que pensamento não podiam ser estimulado.

 Um ambiente linguístico rico e diversificado é bem mais do que


um vocabulário que esta passando, é a estrutura de todo um
mecanismo cognitivo do cérebro, e os fundamentos com os
quais, o sujeito irá ler e compreender a diversidade de
pensamento e as pessoas que os produzem. (ANTUNES, 2011)
• Apresentação de palavras novas de acordo com a idade, como:
partes do seu corpo, peças e móveis de diversos ambientes e
outros.

• Estimular o mecanismo de associação cerebral. Por exemplo:


• Braços esticados para o lado (avião)
• Braços esticados para o lado em movimentos (pássaros)
Matemática
A matemática em nossa vida
• A muito tempo o homem se utiliza da matemática para a resolução de
inúmeras questões do seu dia a dia.
• A matemática nos acompanha e a utilizamos no despertar do relógio
pela manhã, no número do ônibus que vamos pegar, no valor da
compra no mercado e mais muitas outras situações do nosso dia.

Imagem Internet
A matemática e o TEA
• A matemática é uma habilidade básica do nosso cotidiano e todos nós
convivemos de uma forma ou de outra com ela. Contudo nem sempre
esta se apresenta de forma fácil de ser compreendida e acaba por nos
exigir o uso de funções cognitivas complexas. O que pode parecer
difícil até mesmo para crianças neurotípicas, pode ser ainda mais
complexas para as crianças com Transtorno do Espectro Autista.

Imagem Internet
• Como destacam Abreu, Amaral e Pantano (2022, p. 11 e 12), “a
realização de uma operação matemática envolve uma série de
funções cognitivas complexas: atenção seletiva, memória de trabalho,
planejamento, dentre outras habilidades cognitivas; portanto, não se
pode pensar de modo isolado ou fragmentado nas funções
executivas, que são essenciais para o processo de aprendizagem” e
finalizam ao dizer que “crianças e adolescentes com TEA apresentam
disfunções executivas decorrentes de falhas ou atraso nas funções
executivas que estão presentes no TEA.”

• ABREU, Cláudia Inês Pelegrini de Oliveira, AMARAL, Alison Vanessa Morroni e PANTANO, Telma. Treino de matemática para
crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. 1ª Ed. Santana de Parnaíba/SP: Manole, 2022.
Níveis de gravidade e focos específicos
• É sempre bom levar em consideração que o Transtorno do Espectro
Autista possui diferentes níveis de gravidade, baseadas
principalmente nas respostas dadas pela criança as intervenções com
ela realizadas e a necessidade de apoio. Desta forma, mesmo
indivíduos diagnosticados no mesmo nível podem apresentar
características muito diferentes, devido ao quanto são estimulados e
outros fatores pessoais.

• Outro item a ser levado em consideração é a questão das áreas de


interesse e do hiperfoco que podem ser determinantes para o
desenvolvimento específico de um individuo em determinado
conteúdo ou área de aprendizagem.
45-60%
Tem algum grau de
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Fonte: Cristiane Silvestre de Paula


Psicóloga, Ms e Dra em Psiquiatria, psicóloga médica pelo
Depto de Psiquiatria – UNIFESP
Pessoas com TEA podem pensar de forma
diferente em relação aos conceitos matemáticos
• Como afirma Freitas (Disponível em: https://blog.ieac.net.br/,
publicado em 08/10/2019. Acesso em 21/04/2020) evidências
apresentadas nos últimos anos sugeriram que crianças com
autismo podem ter certas habilidades mais fortes em
Matemática. Um estudo publicado na revista científica Biological
Psychiatry, em 2013, parece confirmar essa teoria.
• Os pesquisadores descobriram que certas partes do cérebro
das crianças com autismo são ativadas quando elas resolvem
problemas de Matemática, e que elas tendem a usar
abordagens diferentes ao resolver esses problemas quando
comparadas a estudantes sem autismo.
• No estudo, as crianças com autismo usaram o método da
decomposição ao resolverem problemas de adição duas vezes
mais do que os estudantes sem autismo. Esse método
corresponde a dividir cada problema em problemas menores
para encontrar a resposta. FREITAS (Disponível em:
https://blog.ieac.net.br/, publicado em 08/10/2019. Acesso
em 21/04/2020)
Inicie sempre que possível por exemplos
concretos

Fonte das imagens:


9 atividades divertidas para as crianças que estão aprendendo a contar
Por Flávia Antunes Atualizado em 8 set 2021, 10h58 - Publicado em 21 nov 2020, 10h00
Leia mais em: https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/9-atividades-divertidas-para-as-criancas-que-estao-aprendendo-a-contar/
Conceitos básicos (visualização no concreto)

Imagens Internet
Percepção da matemática no cotidiano
• As atividades e propostas devem sempre ser pensadas no sentido de
que a criança perceba o uso destas em outros ambientes e não
apenas o escolar, ou seja, de forma generalizada.

“Portanto, a importância de desenvolver habilidades de matemática


funcional, que faça parte do cotidiano dessas crianças e adolescentes, são
habilidades para a vida, por exemplo: cozinhar, saber utilizar o dinheiro,
entender o que é parcelar ou pagar à vista, quando utilizar cartão de crédito,
situar-se no tempo, ou seja, saber administrar todas as tarefas diárias se
tornando independente e com autonomia.”
ABREU, Cláudia Inês Pelegrini de Oliveira, AMARAL, Alison Vanessa Morroni e PANTANO, Telma. Treino de matemática para crianças e adolescentes com
transtorno do espectro autista. 1ª Ed. Santana de Parnaíba/SP: Manole, 2022.
• O telefone da minha casa é? • A minha idade é?

• O número do meu sapato é?


Números
fracionários

Números
decimais

R$ 8,50
https://blog.brandili.com.br/receita-facil-de-pizza-para-
fazer-com-as-criancas/
Utilize jogos que sejam lúdicos e também
despertem o interesse e o raciocínio lógico

pensamento estratégico
para encontrar a melhor
forma de vencer o jogo.
habilidades sociais, na
medida em que aprende a
se relacionar com os outros.
Tempojunto.com
desenvolve principalmente
o raciocínio lógico, atenção
e habilidade das crianças.

trabalha
concentração,
estratégia,
planejamento,
orientação espacial e
desafia o raciocínio
lógico.
Neste livro-caixinha® estão 40 cartas, cada uma
com duas figuras. Mostre para a criança e peça
para ela dizer o que as imagens têm em comum.
O objetivo é trabalhar os processos mentais
básicos da matemática, como comparação,
classificação e inclusão. Por meio dessa
brincadeira divertida, estimulamos as
habilidades visuais, a atenção e a memória.

Este livro-caixinha traz os personagens da Turma


da Mônica em situações para a criança usar a
lógica e completar as frases junto de cada
imagem ou responder às perguntas propostas.
Um exercício para melhorar a interpretação, fazer
inferências, presumir e deduzir, estimulando o
pensamento, a linguagem e a criatividade.
Propor tarefas pequenas e sempre que
possível apresentar algum apoio visual
O uso da imagem e de
dicas visuais é
essencial em qualquer
idade.
Ensine conceitos
matemáticos por meio
de exemplos visuais e
também por
instruções verbais
Para alguns conceitos utilize de variadas
formas de apresentação e estratégias

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Cadernos de apoio e aprendizagem:


Matemática – 3º ano / Secretaria Municipal de Educação. - 2. ed. rev. e atual. - São
Paulo : SME, 2014.
Proponha atividades multissensoriais e que envolvam
também o desenvolvimento de habilidades
psicomotoras
“hoje nós podemos compreender
como o cérebro aprende, a
importância de se trabalhar os
multisenssoriais, ter ciência do
comprometimento das funções
executivas e que o funcionamento
diferenciado de cada criança e
adolescente com TEA é importante
para o processo de ensino e
aprendizagem”.
ABREU, Cláudia Inês Pelegrini de Oliveira, AMARAL, Alison Vanessa
Morroni e PANTANO, Telma. Treino de matemática para crianças e
adolescentes com transtorno do espectro autista. 1ª Ed. Santana de
Parnaíba/SP: Manole, 2022.
Fonte da imagem: www.bebe.abril.com.br
Permita o uso de respostas diferenciadas de
acordo com as necessidades de cada educando

3 TRÊS
Importante que a criança
entenda que representamos a
quantidade por um sistema de
símbolos

2 DOIS

Aqui também podemos pedir


para que além de estabelecer
a quantidade de cada grupo,
QUATRO ela também perceba a
4 quantidade total dos grupos
Busque formas de apresentação e estratégias
divertidas
2
8

MÉTODO SINGAPURA
CPA

Concreto Pictórico Abstrato

No método de Singapura, os professores trabalham em Visual/tátil Mental


equipes usando objetos reais para ensinar matemática. A
Representação
ideia é se concentrar em resolver problemas e entender o
gráfica
raciocínio lógico por trás das operações. www.bbc.com
GRÁFICO DOS ANIMAIS A partir dessa mesma estrutura podemos
modificar a atividade de várias maneiras e
para diferentes níveis, podendo ser
Qual o seu animal favorito? trabalhados conteúdos como fração e
porcentagem, por exemplo.

CACHORRO 5
5 alunos de 15 preferem o cachorro
5
GATO 3
4

3
PEIXE 1
2

1
PÁSSARO 2

OUTRO 4
Os blocos podem ser utilizados como
opção concreta
Quem leva a bicada é sempre o
menor
A generalização deve estar
presente também na
percepção da própria
atividade
Sempre identifique as características
individuais de cada educando

Imagem Internet
• ABREU, Cláudia Inês Pelegrini de Oliveira, AMARAL, Alison Vanessa Morroni e PANTANO, Telma. Treino de matemática para crianças e
adolescentes com transtorno do espectro autista. 1ª Ed. Santana de Parnaíba/SP: Manole, 2022.
• BASTOS, Marise Bartolozzi. Escrita e alfabetização de crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Publicado em 13/04/2020.
(Disponível em: https://diversa.org.br/artigos/escrita-alfabetizacao-criancas-com-autismo. Acesso em: 19/04/2020)
• CARVALHO, R. E. Saberes e Práticas da Inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC,
2005. Ler p.
• CUNHA, Eugênio. Autismo: ideias e práticas inclusivas. Disponível em: www.eugeniocunha.com. Acesso em 20/04/2020.
• GAIATO, Mayra. SOS Autismo: guia completo para entender o Transtorno do Espectro autista. São Paulo: nVersos, 2018.
• GAIATO, Mayra e TEIXEIRA, Gustavo. O reizinho autista: guia para lidar com comportamentos difíceis. São Paulo, nVersos, 2018.
• GRANDIN, Templo. O cérebro autista. Rio de Janeiro: Record, 2018.
• FREITAS, Michelli. Como ensinar matemática para crianças com autismo. Disponível em: https://blog.ieac.net.br/, publicado em
08/10/2019. Acesso em 21/04/2020.
• RODRIGUES, D. Questões preliminares sobre o desenvolvimento de políticas de educação inclusiva. In: Inclusão: Revista de Educação
Especial/ Secretaria de Educação Especial. V.4, nº 1, p. 33-40, Janeiro-junho, 2008.Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf
• RODRIGUES, D. Pensar utopicamente a educação: David Rodrigues atTEDxLisboaED. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=0kDL5kxDg_A
• RODRIGUES, David. Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional. Inclusão: Revista de Educação
Especial, v.4, n02, julh/out. 2008. Brasília: Secretaria de Educação Especial, p. 7-17.
• Saberes e práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. [2. ed.] coordenação geral
SEESP/MEC. - Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006
• VITALIANO, C. R.; VALENTE, S. M. P. A formação de professores reflexivos como condição necessária para inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais. In: VITALIANO, C. R. Formação de professores para inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais. Londrina: EDUEL, 2010. P31-48
• VITALIANO, C. R. Análise da necessidade de preparação pedagógica de professores de cursos de licenciatura para inclusão de alunos
com necessidades educacionais especiais. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília: ABPEE, v.13, n.3, Set-Dez. 2007b. p.399-414.

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