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Técnicas de Almoxarifado
e Recebimento
TREINAMENTO
TREINAMENTO
SENAI-SP, 2006
Trabalho organizado pela Escola SENAI “Almirante Tamandaré”, a partir dos conteúdos extraídos da
Intranet do Departamento Regional do SENAI-SP.
1ª edição, 2006
Equipe Responsável
cód. 120.9.040
Sumário
Página 4 Introdução
5 Realização de Produtos
6 Almoxarifado
12 Dimensionamento de estoques
22 Segurança em almoxarifado
43 Movimentação de carga
53 Referências bibliográficas
Técnicas de Almoxarifado e Recebimento
INTRODUÇÃO
Quando se fala em estoques, ocorre imediatamente a idéia de uma indústria qualquer, mas os
setores industriais nem de longe os únicos setores interessados, segundo os estudiosos Norte
Americanos Krajewski, L J e Rtzman, L.P., perto de um trilhão de dólares foram investidos em
estoques na economia norte americana em 1987. Desse total 37% pertenciam à indústria de
transformação, 22% ao comércio varejista, 21% ao comércio atacadista, 12% ao setor agropecuário e
12% aos segmentos restantes da economia. Através desta pesquisa, podemos observar a
importância dos estoques em qualquer ramo de atividade a qual cresce diariamente com a
globalização da economia que cada vez mais, elimina as fronteiras para o comércio.
Produzimos melões no Nordeste para serem vendidos na Europa e Ásia, compramos carros
produzidos no Japão, Alemanha; os componentes do nosso computador são produzidos nos Estados
Unidos ou nos Tigres Asiáticos.
As inter-relações do Almoxarifado
O pessoal de almoxarifado está em constante contato com outros setores das empresas,a
saber:
Com a área técnica: quando busca orientações sobre especificações ou mesmo procedimentos
de liberação de materiais.
Com o setor de planejamento: para definição dos procedimentos que definem os níveis de
estoque, seus controles e formas de reposição.
Com o setor financeiro: para controle dos custos de estoque, do capital que a empresa tem
investido nele, e seu nível de rotatividade.
Com setor de compras: que efetivamente executa as transações de compras dos materiais em
estoque. Cabe salientar que cada vez mais o profissional de almoxarifado será um comprador de
itens tidos como commodities.
Com o setor de produção: normalmente é o setor que mais usa dos serviços do almoxarifado.
Com a alta administração: que constantemente solicita informações sobre os níveis de estoque
dos materiais.
Todas as áreas esperam do setor almoxarifado, um elevado nível de serviço por confiarem a
ele a guarda de seus materiais.
REALIZAÇÃO DE PRODUTOS
Sistema industrial
Como podemos verificar, as fases estão interligadas. Desta forma, completá-se o ciclo que
começa na obtenção da matéria-prima e vai até o consumidor final, que realimenta o sistema através
da compra dos produtos, gerando receita para as empresas iniciarem novo ciclo.
ALMOXARIFADO
Conceito de almoxarifado
Para sermos um pouco mais específicos, é útil citar que os investimentos em estoque
englobam itens dos mais diversos. Entretanto, é possível classificar esses itens em alguns grandes
grupos, podendo o estoque total de uma determinada empresa ser constituído de qualquer
combinação desses tipos básicos.
• matérias-primas;
• produtos acabados.
Estrutura do almoxarifado
Da mesma maneira que uma empresa é organizada: Presidência – Diretoria – gerência etc.,
assim também, o Almoxarifado tem sua organização. Dependendo do porte da empresa podemos ter:
• Um almoxarifado que responde pelo setor, com auxiliar(es) para serviços diversos como:
entrega de materiais no balcão, separação de materiais, transporte de materiais etc.
• Recebimento:
Área responsável pela estocagem de materiais que são utilizados na produção, podendo
ser aqueles que são incorporados ao produto, como o aço usados na usinagem, os
componentes utilizados na indústria eletrônica ou aqueles materiais chamados de
componentes ou suprimentos como embalagens etiquetas, etc.
• Almoxarifado de manutenção:
• Almoxarifado de EPI(s):
• Almoxarifado de inflamáveis:
Área para armazenagem dos materiais que tenham ponto de fulgor igual ou superior a 70°C
e inferior a 93,3°C. Ponto de fulgor é: (veremos no item Prevenção e Combate a incêndio).
• Material perecível:
Tem vida útil curta, ou seja, é aquele que rapidamente se estraga. Neste caso está a
maioria dos alimentos.
São aqueles materiais que duram indefinidamente, sem se estragarem. Mas isso não quer
dizer que não precise de cuidados, pois há perigos de contaminação através de traças,
ferrugem, etc.
Embora não seja perecível, só tem validade no prazo determinado. Após o término da sua
validade perde sua propriedade de efeito e aplicação, como exemplo tem os remédios.
• Material explosivo:
Tipo de material bem definido, composto por produtos explosivos, como, por exemplo, tem a
dinamite, etc.
• Material químico:
Também é um tipo bastante definido e há uma série de materiais químicos como a soda
cáustica, ácido sulfúrico, etc.
• Material eletrônico:
Material que exige cuidados especiais, pois é extremamente delicado, alguns precisam até
de temperatura adequada para não estragarem, como no caso dos chips de computador.
Sabendo que os objetivos básicos dos estoques são os de ligar vários fluxos entre si e,
também, proporcionar determinadas economias na produção. De forma mais detalhada podemos
definir estes objetivos:
Os custos em almoxarifados
a) Custo do item:
b) Custo do pedido:
c) Custo de manutenção:
Tipos de demandas
Existem dois padrões básicos de consumo de um item ao longo do tempo, sendo chamados de
demanda independente e demanda dependente, é importante entender a dinâmica desses padrões,
já que conduzem a estratégias diferenciadas de controle de estoques.
• Demanda independente:
É a demanda que depende das condições do mercado, portanto está fora do controle
imediato da empresa. São itens de demanda independente, os produtos acabados; as
peças e outros materiais para reposição.
É fácil entender que qualquer instituição que se dedique apenas à venda de produtos, como
lojas e distribuidores, terá em seus estoques somente itens de demanda independente.
• Demanda dependente:
DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES
Os estoques são constituídos por centenas e/ou milhares de materiais diferentes, e é possível
controlá-los, através do método de codificação de materiais que veremos a seguir:
A identificação de um material é atribuição dos códigos, que por sua vez pode ser um símbolo,
número, letra, etc. Serve para possibilitar a identificação de uma material sem ter que recorrer à
descrição do mesmo. O material precisa ser estocado de forma a facilitar sua localização,
conservação e expedição. Vejamos, então, como podemos codificar e classificar materiais.
Código do material
• 01 XX XX XXX:
Os dois dígitos iniciais representam o grupo de material, neste caso, dizemos que o código
01, pertence ao grupo das matérias-primas.
• 01 00 XX XXX:
Os dígitos 3 e 4 representam o tipo do material, neste caso, dizemos que o código 00,
pertence ao tipo de material em bitola redonda.
• 01 00 00 XXX:
• 01 00 00 000:
Os dígitos 7, 8 e 9 representam o material em si, neste caso, dizemos que o código 000,
pertence ao material em bitola redonda de aço SAE 1020 ¼” de diâmetro.
Portanto, o material de código 01 00 00 000, é descrito como: Bitola redonda de aço SAE 1020
com ¼ “ de diâmetro.
A função da atividade da estocagem é de guardar, proteger e preservar o material até que ele
seja destinado ao uso, dimensionar e controlar esses estoques é um tema importante e preocupante.
Grandes empresas hoje estão deixando de se preocupar com o quanto se tem de estoque para se
preocuparem com o quando se precisará desse estoque.
Recebimento de materiais
Aspectos do material
• Similaridade:
Itens semelhantes devem ser armazenados próximos. Exemplo: peças de pequeno porte,
como os rolamentos, correias, etc.
• Popularidade:
Itens de grande rotatividade no almoxarifado devem ser colocados mais próximos ao ponto
de entrega de material.
• Tamanho:
• Características:
• Natureza do espaço:
• Localização:
• Características de construção:
• Necessidade de espaço:
• Entrega imediata:
Neste caso, a localização passa a ter importância secundária; isto porque a solicitação é
sempre prévia e o tempo de atendimento mais flexível.
• Controles informatizados:
Pela integração que esses sistemas promovem, entre os vários setores comuns, como
compras, planejamento, recebimento, contabilidade de custos, controle de estoques, contas
a pagar, etc. Geram-se controles mais confiáveis, além de proporcionar dados atualizados,
fatores esses que possibilitam uma melhor performance de cada área envolvida.
• Controles manuais:
Mesmo com a tecnologia da informação disponível e cada vez mais barata, muitas
empresas ainda usam sistemas manuais de controle de estoque, como o Kardex. Esse
sistema ainda é eficiente, entretanto, pelas suas próprias características seu processo é
lento, não é eficiente, entretanto, pelas suas próprias características seu processo é lento,
não possibilita uma completa integração e está sujeita ao risco de falhas humana bastante
comum.
• Entrada:
• Saída:
- Requisição: normalmente toda empresa que tem como atividade principal montagem
de máquinas ou equipamentos, alista é entregue a almoxarife que agiliza o
processo e a retirada do material em estoque.
A avaliação feita através do custo médio é a mais freqüente. Tem por base o preço de todas
as retiradas, ao preço médio do suprimento total do item. Age como um estabilizador, pois
equilibra as flutuações de preços: contudo, a longo prazo, reflete os custos reais das
compras de material.
A avaliação feita por este método baseia-se em primeiro a entrar, primeiro a sair e é feita
pela ordem cronológica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo
substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo seu custo real ser
aplicado.
A avaliação feita por este método baseia-se em último a entrar, primeiro a sair e é feita
considerando que deve, em primeiro lugar, sair o material que deu s entrada por último no
almoxarifado, o que faz com que o saldo do estoque seja avaliado sempre pelo preço das
últimas entradas. Este é o método indicado para períodos inflacionários.
A avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos a curto prazo em
relação à inflação.
• nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver
perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes.
Os andares acima do solo devem dispor de guarda corpo com os seguintes requisitos:
• maior segurança, pois o usuário não pode fazer alterações por única e exclusiva vontade
pessoal;
• maior economia de tempo., pois os casos similares terão um único tipo de procedimento.
A seguir, temos alguns exemplos dos documentos utilizados em almoxarifado e, através deles,
o treinando será orientado sobre sua utilização e preenchimento.
Modelos
a) Inventário permanente:
c) Requisição de Material:
Documento utilizado para identificar o material em seu local de guarda, evitando que o
material fique misturado no almoxarifado.
Exemplos:
a) Inventário permanente:
Código: Denominação
Unidade: Uso:
Peso Unit. : Fornecedor:
Cons. Médio : Est. Máx. : Est. Min. :
Ponto Rep. : Tempo rep. : Lote Distrib. :
Data Entrada Saída Saldo
Transporte Transporte
c) Requisição de material:
REQUISIÇÃO DE MATERIAIS Nº
Setor requisitante: Máquina: Linha: Centro de custo
Especificação
N º Lote: Quant. Lote: Entrada:
Conferente
SEGURANÇA EM ALMOXARIFADO
• o peso do material armazenado não pode exceder a capacidade calculada para o piso em
que existe o contato;
• o material armazenado não poderá estar disposto de forma que obstrua portas e
equipamentos contra incêndio, saídas de emergência etc;
Materiais explosivos
(Kg) habitados
20 A 75 45 22 20
200 A 220 135 70 45
900 A 300 180 95 90
2.200 A 370 220 110 90
4.500 D 45 45 45 30
45.000 D 90 90 90 60
90.000 D 110 110 110 75
Conforme NR 20 da Portaria 3214/78, item 20.1.1 – Fica definido como “líquido combustível”
todo aquele que possua ponto de fulgor igual ao superior a 70 ° C (setenta graus centígrados) e
inferior a 93,3 ° (noventa e três graus e três décimos de graus centígrados).
Conforme NR 20 item 20.2 - Fica definido como “líquido inflamável” todo aquele que possua
ponto de fulgor igual ou superior a 70 ° C (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não
exceda a 2,8 Kgf/cm2 absoluta a 37,7° C (20.2.1).
Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7° C, ele se classifica como
líquido combustível de Classe Ι (20.2.1.1).
Aqueles que apresentam ponto de fulgor entre 37.7 ° C e 70 ° C, estão classificados como
líquido combustível de Classe ΙΙ (20.2.2).
Observação
Recomenda-se aos alunos que pesquisem a NR 20, para melhoria de seu conhecimento.
Saídas de Emergência, devem estar dispostas de forma que entre elas e qualquer local de
trabalho não se tenha de percorrer distância maior que 15,00 metros para a classificação de risco
grande e 30,00 metros para risco médio ou pequeno (NBR 9077).
Sinalização de segurança
A Norma Regulamentadora N. ° 26, da Portaria 3214/78 tem por objetivo fixar as cores que
devem ser utilizadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas
indústrias para a condução de líquidos e gases, tubulações e advertindo contra riscos.
Resíduos industriais
A norma Regulamentadora NR. 25, DA Portaria 3214/78, dispõe sobre os Resíduos, sejam
eles os gasosos, líquidos ou sólidos. Esta Norma discorre sobre as medidas, métodos, equipamentos
ou dispositivos de controle de lançamento ou liberação dos contaminantes, estes devem ser
convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados do limites da indústria, de forma a evitar
riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores.
A norma define que o lançamento ou disposição dos resíduos gasosos, líquidos e sólidos ao
qual ela se refere, nos recursos naturais – água e solo – deverão se sujeitar às legislações
pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
Apesar de todas as legislações vigentes a constante fiscalização por órgãos como CETESB –
Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, CONAMA – Conselho Nacional do Meio
Ambiente, ANP - Agência Nacional do Petróleo etc., nossas atitudes, enquanto cidadãos estão muito
longe do mínimo aceitável para a manutenção das condições do meio ambiente. Quem já viu um
crime contra o meio ambiente e, simplesmente pensou “ Não tenho nada a ver com isso”? Todos nós
temos responsabilidade sobre a manutenção ao meio ambiente.
Isto é tão real que a ISO (Internacional Organization For Standadizatio), Organização não
governamental que elabora Normas de aplicação Internacional, fundada em 23/02/1947 com sede em
Genebra - Suíça, com 91 (noventa e um países participantes, responsáveis por 95 % da produção
industrial do mundo, criou a ISSO 14000.
A primeira pergunta que deve vir a nossa cabeça é: Por que uma empresa deve estar
preocupada com o meio ambiente? E podemos obter como resposta de um consultor, que quem sabe
disso é você mesmo. Dentre os principais motivos apresentados pelas empresas o predominante é a
competividade, advinda do conceito, cada vez mais difundido, de que hoje é impossível administrar
qualquer coisa sem uma séria e visível preocupação ambiental ou, em outras palavras, a consciência
mundial sabe que o planeta não agüenta mais e que o mito da inesgotabilidade já não mais existe,
tendendo a acontecer o mesmo com outro mito, o da impunidade.
O consumidor verde começa a dar as caras e nada melhor que associar a imagem de sua
empresa, ao seu produto, a uma espécie de selo ambiental criado pela mesma organização que
instituiu o mais famoso símbolo de qualidade dos tempos modernos. Estamos falando da
International Organization for Standadization (Organização Internacional para Normalização) ou ISO
como todos conhecem, que criou a ISO 9000.
Imaginamos que vocês podem identificar algumas práticas de prevenção de poluição adotadas
pelas empresas em que trabalham ou trabalharam, citamos alguns exemplos para vocês.
• Impacto ambiental:
• Transporte:
• Jurídico:
• Restaurante:
• Áreas administrativas:
Estes são apenas alguns exemplos, certamente você vai enumerar muitos outros.
Kanban
Trata-se de um cartão de controle usado como meio de comunicação visual, que autoriza a
movimentação e produção do material. Mas não é só isso; Kanban, num sentido mais amplo, refere-
se a melhorias nos métodos de produção. Seu funcionamento é baseado no uso de 2 cartões: um de
movimentação e outro de Ordem de Produção.
• Kanban de movimentação:
• Kanban de produção:
Autoriza a produção de peças para reposição das peças requisitadas pelas estações
subseqüentes.
Esse sistema de cartões assegura que se produza somente componente que serão usadas
nas etapas seguintes do processo produtivo, eliminando estoques ociosos e o tempo em que o
material ou componente fica na fila para ser manufaturado.
Considera-se aceitável um pequeno estoque para que possa haver uma flexibilidade quando
se troca a seqüência das operações para evitar que se sacrifique o suprimento e se interrompa a
linha de produção.
Just in time
Esse sistema é associado a uma política mais freqüente de materiais: os lotes entregues pelos
fornecedores seriam, as entregas mais freqüentes, e assim o estoque de materiais ( que pode ser
considerado um custo para a empresa ) se deduz. Isso ocorre em mudanças sensíveis no trabalho,
no sistema de informações e na produção.
O sistema empregado dentro da filosofia do JIT é uma ampla estratégia de produção com o
objetivo de reduzir os custos totais e melhorar a qualidade do produto em operações de fabricação.
Taiichi Ohno, idealizador desta filosofia, introduziu uma idéia simples: a total eliminação do
desperdício.
• filas de materiais são perdas, pois ocupam espaço, aumentam o tempo do ciclo de
manufatura e podem danificar as peças;
• estoque são perdas, pois requerem gastos com armazenamento, registro e movimentação
de materiais, além de imobilizar o capital que poderia ser utilizado para outras finalidades;
• produzir a mais do que se planejou é perda, pois o material desviado para essa produção
desnecessária poderia estar sendo empregado em outro produto, além de se criar um
estoque interno, aumentando inventário de materiais (capital da empresa parado);
• ociosidade é perda;
• tempo longo de preparação ou reparação de máquinas é perda, pois além de não produzir,
muitas vezes o operário fica ocioso assistindo a atuação do montador ou da manutenção.
Técnicas do JIT
• Housekeeping:
- O que é?
construir nossa imagem junto aos clientes que visitam a nossa fábrica;
• Técnica 5S:
2ª - Seiton (ordem): determinar o local para se achar com facilidade qualquer documento,
material ou equipamento necessário.
• não sujar;
Resolução de problemas
As empresas que adotam estas técnicas, como a do Porque?, que na realidade são uma série
de perguntas, baseadas na realidade de cada empresa, visam chamar a atenção dos funcionários da
empresa para a situação existente, para que se atinja o objetivo que é resolver os problemas
apresentados. É necessário um comprimento muito intenso entre os funcionários da empresa, pois a
resolução de problemas é decorrente do trabalho em equipe.
Redução de perdas
È uma das características mais importantes do sistema “Just-in-time”. Para isto as empresas
adotam programas voltados ao controle de perdas em todas fases de seus processos. Normalmente,
os empregados são incentivados a participar destes programas através de sugestões e reuniões em
grupos. Esta é uma das técnicas de maior aplicação no melhoramento contínuo da empresa.
Melhoramento contínuo
Conhecido no Japão como Kaisen, é uma filosofia que afirma que todas as coisas podem ser
constantemente melhoradas. Para isso, é necessário que exista um envolvimento e um
comprometimento de todos os funcionários da empresa, uma vez que são eles que têm melhores
condições de avaliar e melhorar tanto seu ambiente de trabalho quanto os métodos e processos de
fabricação e a qualidade do produto.
Brainstorming é uma técnica desenvolvida, nos anos 30, por Alex F. Osborn, um executivo de
propaganda. A técnica é um processo de geração de idéias, que usa a interação de grupo, para gerar
muitas idéias em um curto espaço de tempo. No brainstorming, as pessoas de um grupo ou equipe
oferecem tantas idéias quanto podem, as quais podem tratar o problema a ser discutido.
O MRP é um sistema pró-ativo, que evita a manutenção de estoques, a não ser aqueles
destinados às eventualidades (estoque de reserva). As quantidades dos itens, que serão necessários
a produção, são adquiridas (compradas, montadas ou fabricadas) apenas na data de forma que
estejam disponíveis no momento certo de serem usados na produção.
Funcionamento do MRP
QUALIDADE
ISO 9001
A Norma ISSO 9001, refere-se ao almoxarifado no item que trata da preservação do produto
(item 7.5.5 da Norma ISSO 9001 - 2000), este estabelece que a preservação do produto tanto no
processo, quanto na entrega é de responsabilidade do fabricante e ela deve incluir identificação,
manuseio, embalagem, armazenamento e proteção (rastreabilidade).
O objetivo deste é apresentar aos alunos(as) uma série de termos e expressões em inglês que
acompanham o dia a dia do almoxarifado. Alguns deles já foram incorporados ao nosso idioma,
porém outros são parte integrante do vocabulário do almoxarifado nas empresas, principalmente
empresas multinacionais ou que exportam.
Cores
As cores podem ser claras (light, pronuncia-se láit) ou escuras (dark, pronuncia-se dárk). Ex.
light blue (azul claro) ou dark blue (azul escuro)
As marcações nas embalagens não visam apenas a indicação correta do nome e do destino da
carga.
Muitos símbolos são utilizados para indicar os cuidados que devem ser tomados com aquela
carga, quando da operação de carregamento e descarregamento.
Cálice
Significa que o produto é frágil, isto é, se quebra ou se amassa facilmente, devendo. Pois, ser
manuseado com muito cuidado.
Guarda - chuva
Significa que o produto não pode receber umidade, devendo ser mantido em lugar seco.
Seta
Seta coma a ponta para cima indica deve ser mantido sempre para cima
Seta Invertida
Igual ao símbolo anterior, sendo que qualquer um dos lados que a seta indicar pode ser para
cima.
Gancho
Significa que aquele produto não pode ser transportado com auxílio de gancho.
Sol
Significa que o produto deve ser guardado em lugar fresco, isto é, protegido do sol.
Caveira
Significa que o produto é perigoso e deve ser manuseado com muito cuidado. Normalmente
são explosivos, produtos tóxicos, etc.
Carrinho de mão
Significa que o carrinho de mão deve ser encaixado no lado da carga onde aparece a figura.
Corrente aqui
Significa que a mercadoria pesada, ao ser transportada com auxílio de guindaste, talha, ponte
rolante, girafa, etc; deve ser envolvida por correntes que passem nos locais indicados na embalagem.
Centro de Gravidade
Indica que a mercadoria tem seu ponto de equilíbrio no local indicado. Deve ser tomado muito
cuidado quando do transporte, bem como na distribuição do peso na carroceria do caminhão.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Para facilitar o transporte de carga existem vários tipos de equipamentos, tais como:
Pallets ou estrados
Containers
São caixas de metal com portas que servem para o acondicionamento de volumes diversos.
Seus tamanhos são variados, mas padronizados, podendo ser transportados sobre a carroceria ou
encaixados diretamente no chassi do caminhão. São muito utilizados no transporte intermodal.
Gaiola
Armação de metal, semelhante a uma caixa, com altura de 1m e fechada dos 4 lados com
telas. Seve para o acondicionamento de volumes pequenos. Pode ser transportada por carrinho
hidráulico ou empilhadeira. É empilhável.
Caçamba
Armação de metal, semelhante à gaiola, fechada dos 4 lados com chapas de metal ondulado,
servindo para acondicionar peças pequenas a granel.
Carrinho hidráulico
Serve para levantar e transportar cargas sobre pallets ou estrados. Tem capacidade para
transportar até 2.000 kg.
Carrinho plataforma
Carrinho tartaruga
Serve para transportas rolos de tapetes ou mercadorias volumosas e pesadas, até 1.200 kg
É usada para levantar cargas pesadas e fazer pequenos movimentos. Pode ser utilizada para
fazer pequenas manobras com cargas volumosas e pesadas.
Empilhadeira
Veículo motorizado utilizado para transportas e empilhar volumes em geral. Só deve ser
operada por pessoa devidamente habilitada.
O manuseio incorreto de cargas pode trazer aos trabalhadores sérias conseqüências, tais
como: dores na costas, desvios de coluna, mãos e pés esmagados etc.
• peso;
• forma;
• volume
• se existem avarias;
• consiga uma boa “pega” e verificando antes se não há rebarbas ou superfície cortantes.
4) Levante a carga, pouco a pouco, usando somente a força da pernas. Respire fundo e
segure o ar nos pulmões durante o levantamento.
5) Faça seu percurso mantendo a carga junto ao corpo e centralizada entre as pernas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS