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Organização Empresarial
UNIDADE 1
Palavras do Professor
Olá, aluno(a)!
Tudo bem?
Meu nome é Bruno Fernandes, estarei junto com você trabalhando a disciplina ESTRATÉGIAS DE GESTÃO
E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL. Iremos juntos entender conceitos e, principalmente, buscar visualizar
como estes conceitos se tornam ferramentas para gerir as organizações, e de uma forma geral, desenvolver
e implementar estratégias que façam com que essas empresas possam atingir posições cada vez mais
relevantes nos cenários em que atuam, se manterem e crescerem em seus mercados e de que forma isso
pode contribuir com o nosso crescimento profissional.
Vamos trabalhar de forma a conduzir você durante as 4 unidades, para traduzir à prática as ferramentas
estudadas de forma a contribuir para que as organizações, na quais estejamos desempenhando os mais
diversos papéis, consigam efetivar o seu mais importante papel de gerar emprego e riquezas, contribuindo
de forma consistente para o crescimento e o desenvolvimento econômico.
Gostaria que você percebesse, que o que vamos trabalhar nesta disciplina é fundamental para que você
possa exercer, cada vez melhor, as atividades de Gestor, tanto em organizações nas quais você faz parte
ou em algum empreendimento que você venha a desenvolver, da história da administração aos modelos
mais recentes tratados na estratégia organizacional, no desenvolvimento e implantação de estratégias
modernas.
Vamos lá?
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Orientações da Disciplina
Veremos nesta primeira unidade as Teorias da Administração, distribuídas nos seguintes assuntos:
• Antecedentes históricos;
• Abordagem clássica;
• Teoria das Relações Humanas;
• Teoria Sistêmica;
• Teoria Contingencial.
Vamos em frente!
Nesta unidade faremos uma breve apresentação de valiosas contribuições que até hoje são aplicadas nas
empresas. Na verdade, a base do que entendemos como “Gestão Moderna” foi construída, a partir da postura
visionária de nomes que fazem parte da história da administração. Vamos falar um pouco sobre eles!
Você deve fazer a leitura deste guia de estudos e, logo em seguida fazer a leitura da unidade correspondente
no seu livro texto, para que desta forma, amplie o seu conhecimento necessário para todas as atividades
que serão obrigatórias para complementar seus estudos e a disciplina.
A administração utiliza vários conceitos das Ciências Exatas (Matemática e Estatística), Ciências
Humanas (Psicologia, Sociologia, Biologia, Educação e entre outras), Ciências Físicas (Química e Física),
sem esquecer-se do Direito, Engenharia e outras ciências. A contribuição dessas classes profissionais
aconteceu a 4.000 a.C, no Egito, posteriormente na Babilônia, depois hebreus e finalmente os filósofos.
Mesmo existindo o trabalho na história da humanidade, a administração teve seu início há pouco tempo.
INFLUÊNCIAS
Como falamos acima, a administração teve várias contribuições, advindas de influências de diversos
atores. Vamos conhecer cada uma delas.
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Platão – Se preocupou com os negócios públicos e com a democracia como forma de governo.
Com o passar dos anos a prática da Administração e princípios de organização pública foram mudando das
instituições dos Estados para instituições nascentes como a Igreja Católica e as organizações militares.
A partir disso, ao longo da História, a Igreja Católica foi fortalecendo a sua organização, sua hierarquia
de autoridade, seu estado-maior (assessoria e sua coordenação de funções), tornando-se eficiente,
capacitada para funcionar satisfatoriamente como organização mundial, com o Papa no comando.
James Watt, em 1776, criou a máquina a vapor, provocando mudanças políticas, sociais e econômicas.
O trabalho artesanal é trocado pelas máquinas, dando produção, melhor qualidade e reduzindo custos. A
força braçal é substituída pela máquina a vapor.
Vamos no decorrer da nossa disciplina falar das 4 funções da Administração, que são uma condição
fundamental para podermos falar de ESTRATÉGIA e de como ORGANIZAR AS EMPRESAS.
De fato é a partir do entendimento destas funções, que poderemos colocar em prática as mudanças
necessárias. Porém, inicialmente iremos falar do que é Administração. Vamos discutir juntos sobre a
conceituação, mas antes, como base, vamos refletir sobre o que pensa o “Pai da Administração”, Peter
Drucker:
“Não existem países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, mas sim países que sabem administrar a
tecnologia existente.”
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Logo a seguir, indico um link para que você possa conhecer um pouco sobre Drucker.
Leitura complementar
Você pode agregar mais conhecimento lendo sobre o Pai da Administração Moderna,
classificação muito merecida, pois Drucker trouxe discussões pertinentes e inovadoras,
como a definição do novo profissional no século XX, o profissional do conhecimento.
Clique aqui para acessar.
A partir deste pensamento, podemos e devemos perceber que tudo que foi estudado, que iremos partilhar
aqui juntos, teve e terá a função de nos fazer entender como fazer a gestão de tudo que compõe uma
empresa, uma sociedade, e até mesmo uma família, que na verdade é um bom exemplo de unidade, que,
se bem gerenciada, produz grandes frutos, grandes resultados, não é verdade?
Vamos fazer uma viagem sobre alguns fatos importantes que ocorreram na história da humanidade e na
história da Administração. O objetivo maior de estudarmos Gestão, além de uma formação acadêmica, é
o fato de podermos utilizar o aprendizado para transformar o mundo em que vivemos!
Podemos comparar a Administração como uma forma complexa de tratar a saúde de organizações, com ou
sem fins lucrativos. Tenha sempre em vista que você terá a necessidade diária de tomar decisões, de fazer
escolhas, seja na implantação das estratégias que abordaremos em unidades posteriores, seja na própria
gestão da rotina das atividades do dia a dia das empresas.
O Gestor assume um papel direto com os três elementos que considero fundamentais e estão
destacadamente relatados em todas as empresas, de todos os tamanhos e de qualquer nacionalidade.
São eles:
• Pessoas
• Processos
• Recursos
Mas, para fazer isto, temos que fazer um ou alguns DIAGNÓSTICOS. Isto acontece quando qualquer
pessoa é submetida a um profissional médico. O profissional de qualquer especialidade nos olha e
conversa, não é verdade? A partir deste momento, ele já está, com sua experiência clínica, fazendo um
diagnóstico. Dependendo do que se apresente a sua frente, ele irá pedir outros EXAMES, informações
que irão conduzindo o seu trabalho, passando para outras fazes de ANÁLISE, a partir da qual haverá a
EXECUÇÃO de um plano de tratamento, o CONTROLE deste tratamento irá levar o paciente à cura.
Claro que várias medidas podem ser tomadas pelos profissionais para lidar com um tratamento, inclusive
intervenções cirúrgicas podem ser solicitadas, da mesma forma, você irá agir para tratar a saúde de uma
empresa. Mas saiba que você estará “salvando” diversas vidas, pois um profissional normalmente faz
parte de uma família de duas ou mais pessoas e é necessário considerar a saúde, em termos gerais, a
educação, a alimentação e muitos outros aspectos relacionados ao funcionário. Logo, nossa função tem
um desdobramento na saúde social.
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IMPORTANTE!
O que estamos aprendendo, desde o início da unidade, você deve usar para a formação da nossa disciplina,
mas também pode e, sobretudo, deve acrescentar muito em sua vida profissional. Aliás, já está acrescentando,
concorda?
Vamos falar das três habilidades que o estudo da Administração moderna apresenta e que norteiam as
atividades profissionais, sendo estas habilidades fundamentais para podermos gerir nossas carreiras e as
empresas de uma forma geral.
São elas:
• HABILIDADES TÉCNICAS - estão relacionadas à capacidade que você tem de efetuar determinada
atividade profissional. São condições indispensáveis para, por exemplo, operacionalizar a sua
atividade de forma prática: o conhecimento para um profissional executar sua função. Podemos falar
de um médico, engenheiro, operador de máquinas, cada um dos profissionais deve ter a capacidade
de executar as suas atividades. Não podemos dizer que algo é fácil ou difícil, no entanto, há graus
diferentes de exigência de aprendizado, de acordo com a atividade.
Exemplo
Por exemplo, para fazer uma cirurgia no cérebro, existe uma quantidade de informações
e práticas que diferem das instruções ou capacitações que deve ter um profissional
para operar um guindaste, logo, podemos também perceber sutilezas e riscos diferentes
associados a cada atividade.
• HABILIDADES HUMANAS – Ao longo destes últimos vinte anos, tenho conversado com os
profissionais com quem venho desenvolvendo, tanto no ambiente organizacional como na academia,
discussões sobre a importância horizontal desta habilidade: estou falando da habilidade de comunicação,
de relacionamento, de liderança, de negociação de lidar com os conflitos, de lidar com as evidentes
diferenças das pessoas, dos ambientes e dos climas que existem em cada empresa.
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IMPORTANTE!
A habilidade humana não depende de cargo ou função, todos devem ter. Mas você pode
e deve se questionar: um presidente de uma grande multinacional deve ter a mesma
habilidade humana que tem o jovem aprendiz desta empresa? A resposta é sim. Podem
mudar o vocabulário, o contexto e, obviamente, o nível de decisões que estes dois
profissionais devem tomar, mas não deve mudar a condição de se relacionarem com as
pessoas.
Para entender esta relação, assista ao filme abaixo, como condição necessária para que possamos
conversar sobre estes dois personagens na história da Administração e conhecermos alguns conceitos
importantes que irão revolucionar a economia do início do século XX.
Veja o vídeo!
O vídeo abaixo, trecho do filme Tempos Modernos, mostra o processo produtivo na Ford,
no início do século passado. Gostaria que você observasse, com muita atenção, alguns
aspectos como a especialização, a produção em linha, o homem operando as máquinas
de uma forma sistemática e automática. Não podemos ver no vídeo, mas é nesta época
que temos o homem como apêndice da máquina, ou seja, estava ali operando, mas não
tinha envolvimento, nem podia, pois o modelo clássico não admitia uma relação com as
pessoas de forma intensa. O vídeo tem a duração de 4 minutos e 10 segundos.
Clique aqui para assistir.
O início do século XX é o período que começam a estudar a Administração como ciência. Os precursores
foram o americano Frederick Winslow Taylor e o francês Henry Fayol. O primeiro desenvolveu a
chamada Administração Científica e o segundo a Teoria Clássica.
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A Administração Científica, iniciada por Taylor nos Estados Unidos, tinha como objetivo aumentar a
produtividade e eficiência no nível operacional das empresas. O foco era a divisão do trabalho, as tarefa
e a separação dos cargos. Diante disso, pode-se afirmar que a Administração Científica parte de baixo
para cima, ou seja, das partes (operários) para o todo (organização). Os movimentos necessários para
realização das atividades, o tempo necessário para tal execução e a especialização do trabalhador eram
estudados detalhadamente, visando criar um padrão de comportamento. Dessa forma, a ênfase da teoria
era a tarefa.
Já a Teoria Clássica desenvolveu-se na Europa por meio dos trabalhos de Fayol. Nesta, a preocupação
básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a disposição dos setores da empresa e as relações entre
os mesmos. Em razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica possui abordagem oposta à Administração
Científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos. A ênfase é na
estrutura e não nas tarefas.
O nascimento da Abordagem Clássica de Administração ocorre graças a Revolução Industrial. Com ela,
as organizações passaram por um processo de rápido e desorganizado crescimento, sendo necessária,
portanto, uma atividade que debatessem as questões empresariais de maneira mais científica e menos
improvisada.
Outro fator importante é que, com o aumento das empresas e, complexidade de sua administração, bem
como o crescimento da concorrência, a busca por meios de melhorar a eficiência das organizações tornou-
se regra no período. A divisão dos cargos e tarefas e a constante necessidade de redução de custos e
desperdícios, fez com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol fossem tão marcantes em suas
épocas.
Taylor observou que as empresas de sua época, com o crescimento que vinham conseguindo, precisavam
de um novo “método” de funcionamento, algo técnico e científico, que conseguisse aumentar a eficiência
das mesmas. Seus estudos foram uma revolução na época, diante dos novos conceitos apresentados.
O foco de Taylor era, por meio de técnicas de produção bem definidas, reduzir os desperdícios, que eram
comuns no período, bem como aumentar a produção.
Taylor detectou que era necessária a padronização do trabalho. Estudou com profundidade como as
tarefas eram realizadas, principalmente tempo e movimentos necessários, visando estabelecer um
padrão para execução do serviço. Preocupou-se, também, com a organização dos locais de trabalho e com
o treinamento dos funcionários, até em cargos de direção.
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Alguns pontos eram fundamentais para que o sistema funcionasse:
Taylor foi um revolucionário para época. Em verdade, sua filosofia de trabalho tinha como objetivo dar maior
prosperidade, tanto ao patrão como aos funcionários. Porém, os seguidores de sua teoria preocuparam-se
menos com a “filosofia” e mais com as técnicas de execução.
Com intuito de melhoria e eficiência na execução das tarefas, Taylor elaborou sua teoria em alguns
elementos fundamentais, como:
As tarefas a serem executadas eram estudadas em detalhes com o intuito de verificar quais eram
os movimentos necessários para sua execução, como o tempo médio para realização dos mesmos.
Movimentos que para nada serviam eram eliminados e os demais eram simplificados, a fim de diminuir
seu tempo de duração.
• Fadiga Humana:
Taylor constatou que a execução de movimentos não necessários, levava o homem a um cansaço mais
rápido e a diminuição da produtividade. Por esta razão, tentava-se organizar as tarefas e do local de
trabalho no qual exigisse menos esforços dos operários.
• Especialização do trabalhador:
Divisão do trabalho em pequenas tarefas, no qual cada trabalhador deveria executar apenas uma
atividade específica, tornando-se um especialista na execução da mesma.
• Cargos e tarefas:
• Homo economicus:
Ou homem econômico. Acredita-se que o homem haja, em seu ambiente de trabalho, não por gostar,
mas sim pela recompensa financeira ou econômica.
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• Local de trabalho:
Verificou-se que não só as condições humanas eram relevantes para o aumento da eficiência. Elementos
como equipamentos, iluminação, ventilação e outros referentes à estrutura física do local de trabalho,
também interferiam sobre o trabalho realizado.
• Padronização:
Não apenas as tarefas deveriam ser unificadas, mas também, com a padronização das máquinas,
ferramentas, matérias-primas, etc.
• Supervisão:
Taylor acreditava que não deveria haver somente um chefe central. As tarefas deveriam ser
supervisionadas nas mais diversas áreas por pessoas especializadas naquela tarefa. Seguia-se da
premissa que cada trabalhador deveria realizar a menor gama de funções possíveis, valendo essa
regra também para os supervisores.
Fayol, engenheiro francês, foi o fundador da Teoria Clássica da Administração. Em sua teoria,
teve como enfoque principal a preocupação com a estrutura das organizações e não nas tarefas.
Na teoria clássica, a Administração era tratada como ciência, assim como na administração clássica.
Existiram esforços para criar uma fórmula padrão que pudesse ser usada em qualquer prática administrativa.
• Prever
• Organizar
• Comandar
• Coordenar
• Controlar
• Divisão do trabalho;
• Autoridade e responsabilidade;
• Disciplina;
• Unidade de direção;
• Subordinação dos interesses individuais aos gerais;
• Remuneração de pessoal;
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• Centralização;
• Equidade;
• Estabilidade de pessoal;
• Iniciativa;
• Espírito de equipe.
Veja o vídeo!
Através das experiências coordenadas por Elton Mayo e realizadas a partir de 1927 na fábrica Westerm
Electric Company, que produz equipamentos telefônicos, foi permitido o delineamento dos princípios
básicos da Abordagem Humanista. Para Mayo a conduta do homem na sociedade é determinada
basicamente pela tradição.
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A experiência de Hawthorne
A experiência de Hawthorne mostrou que a Western Eletric desenvolvia uma política com
relação ao seu pessoal que atendia às necessidades mais básicas dos empregados. Uma vez
satisfeitas essas necessidades, elas passaram a não mais influenciar o comportamento deles.
Deste modo, o comportamento passou a ser motivado por outras necessidades mais complexas:
• Necessidades Psicológicas:
São necessidades exclusivas do homem. São aprendidas e adquiridas no decorrer da vida e
representam um padrão mais elevado e de necessidades. As necessidades psicológicas são
raramente satisfeitas em seu máximo.
• Necessidades de autorrealização:
São produto da educação e da cultura e também elas, seja top afiliado como as necessidades
psicológicas, são raramente satisfeitas em sua plenitude, pois o homem vai buscando maiores
satisfações e estabelecendo metas crescentemente sofisticadas.
A partir da teoria das relações humanas, as teorias psicológicas sobre a motivação humana
passaram a ser aplicadas dentro da empresa. Verificou-se que todo comportamento humano é
que impulsiona o indivíduo a alguma forma de comportamento visando à satisfação de uma ou
mais determinadas necessidades.
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
A abordagem comportamental vem de forma definitiva, impor uma nova condição. Vai criar um movimento
antagônico a tudo que vinha sendo feito. Uma polaridade que de um lado prevalece na valorização do ser
humano, mas nega as posições que foram defendidas anteriormente.
1. Uma colocação definitiva deste movimento é a profunda ênfase nas pessoas, contrariando a Teoria
Clássica que tinha seu foco concentrado nos processos, ou seja, nas tarefas.
2. Cria uma nova perspectiva para sintetizar como as organizações deveriam ser concebidas e geridas.
Claro, como já citei, com o centro de sua atuação no relacionamento humano.
3. A Teoria das Relações humanas serve como base para a Teoria Comportamental, representa um
desdobramento da Teoria das Relações Humanas. Mesmo tendo criticado sua antecessora, ela bebe de
seus significados e busca aperfeiçoar seus ensinamentos.
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IMPORTANTE!
Sua teoria das motivações irá acompanhar a avaliação de pessoas até os dias de hoje, mesmo recebendo
críticas de alguns, esta tipificação ainda serve como uma valiosa ferramenta de análise das pessoas
dentro das organizações.
1. Necessidades fisiológicas.
Ligadas a aspectos de sobrevivência, a alimentação, o básico para manter a própria vida, seja qual
for o estágio que as pessoas estejam nas empresas, sempre há esta preocupação. Claro que, com o
desenvolvimento profissional, ela vai perdendo a ênfase.
2. Necessidades de segurança.
A busca pela segurança e estabilidade constitui o segundo nível da hierarquia das necessidades
pensadas por Maslow. O empregado busca na empresa esta segurança e dela um retorno para se sentir
seguro. Podemos falar que a própria manutenção no emprego gera este sentimento de estabilidade,
de uma forma intensa a empresa irá exercer a função de tranquilizar as pessoas.
3. Necessidades Sociais.
Quando o ser humano tem atendidas as suas duas necessidades básicas anteriores, ele busca alguma
forma de reconhecimento social, de aceitação, então dar e receber afeto se tornam elementos cruciais
para um bom desenvolvimento profissional e pessoal.
4. Necessidades de estima.
A aceitação em grupos sociais define a busca do ser humano: ele já não mais se importa com os
elementos básicos, ele tem controle sobre essas situações, busca aspirações sociais e reconhecimento.
5. Necessidades deautorrealização.
A projeção pessoal e individual: o ser humano realiza fatos únicos, quando, por exemplo, ele escreve um
livro e se coloca em uma posição para poucos, ele se projeta profissionalmente. É a fase onde ele
busca se destacar das demais pessoas.
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TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
Frederick Herzberg formulou a teoria dos dois fatores para explicar o comportamento das pessoas em
situação de trabalho. Para ele, existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas:
1. Fatores higiênicos - ou fatores extrínsecos, pois estão localizados no ambiente que rodeia as
pessoas e abrangem as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Como essas
condições são administradas e decididas pela empresa, os fatores higiênicos estão fora do controle
das pessoas.
• Salário;
• Benefícios sociais;
• Tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores;
• Condições físicas e ambientais de trabalho;
• Políticas e diretrizes da empresa;
• Clima de relacionamento entre a empresa e os funcionários;
• Regulamentos internos e etc.
Tradicionalmente, apenas os fatores higiênicos eram utilizados na motivação dos empregados: o trabalho
era considerado uma atividade desagradável e, para fazer com que as pessoas trabalhassem mais,
tornava-se necessário o apelo para prêmios e incentivos salariais, supervisão, políticas empresariais
abertas e estimuladoras, isto é, incentivos externamente ao indivíduo em troca do seu trabalho.
As pesquisas de Herzberg revelaram que, quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a
insatisfação dos empregados, se elevam a satisfação, não conseguem sustentá-la por muito tempo.
PARA REFLETIR
Como isto ocorre nas empresas ainda hoje, o ambiente exerce influência direta na
satisfação dos colaboradores.
2. Fatores motivacionais ou fatores intrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e
com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Os fatores motivacionais estão sob o
controle do indivíduo, pois estão relacionados àquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos
de crescimento individual, reconhecimento profissional e autorrealização, e dependem das tarefas que
o indivíduo realiza no seu trabalho.
TEORIA SISTÊMICA
A TGS – Teoria Geral dos Sistemas surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy.
A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas produzir teorias e formulações
conceituais para aplicações na realidade empírica.
Bertallanfy critica a visão que se tem do mundo dividida em diferentes áreas, como Física, Química,
Biologia, Psicologia, Sociologia e etc. São divisões arbitrárias e com fronteiras solidamente definidas. E
espaços vazios (áreas brancas) entre elas. A natureza não está dividida em nenhuma dessas partes.
A TGS afirma que se deve estudar os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de
suas partes. A água é diferente do hidrogênio e do oxigênio que a constituem. O bosque é diferente das
suas árvores.
TEORIA CONTINGENCIAL
A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas
organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirmar
se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho,
amplitude de controle, hierarquia de autoridade e etc.
Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura da organização
e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Verificaram que não há um
único e melhor jeito (the best way) de organizar, os caminhos variam de acordo com o ambiente ou contexto
que a empresa escolheu como caminho para atingir suas metas. Essas condições são ditadas “de fora”
da empresa, isto é, do seu ambiente. As contingências externas podem ser consideradas oportunidades e
imperativos ou restrições e ameaças influenciam a estrutura e os processos internos, mais à frente vamos
perceber que esta teoria servirá de ponte de apoio para novas escolas que irão surgir na época.
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A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas
organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirmar
se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho,
amplitude de controle, hierarquia de autoridade e etc.
Palavra Final
Aqui finalizamos nosso guia da primeira unidade! Espero que você tenha lido com atenção!
Assim que for lida toda a primeira unidade, tanto do guia quanto do seu livro texto (não se esqueça de
que eles se complementam) e você tiver assistido às videoaulas, vai estar apto a participar das nossas
atividades virtuais e dos nossos fóruns, ok?
Não esqueça, você está sendo avaliado por cada participação! Mas reforço que este não é o único ponto
que deve motivar você a realizar as atividades. Elas são fundamentais para a fixação do conteúdo e você
pode, através delas, avaliar a sua compreensão do assunto!
Bons estudos e lembre-se que, em caso de dúvida, não hesite em perguntar, pois você tem um tutor a sua
disposição para tirar todas as suas dúvidas! Conte com ele!
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