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OBJETIVOS
Então, começamos! Seja bem-vindo, estimado aluno! A partir de agora você viverá
um novo momento em sua vida pessoal e profissional. Muitas informações estarão à
sua disposição e muitas delas serão novas e passarão a fazer parte de sua carreira
e de suas atividades profissionais.
Veja só, você possui uma nova ferramenta de ensino, o EAD, que chamamos de
Ensino a Distância. É assim mesmo! Além dos modelos tradicionais de aula com
professores, carteiras e apostilas, agora este novo recurso eletrônico ajudará você a
aprender e vivenciar muitos conhecimentos específicos da sua área profissional.
Mas não tenha receios, tudo está muito bem organizado e preparado para que você
tenha o maior aproveitamento possível e utilize todos os recursos dessa nossa aula.
Vamos passo a passo e tudo dará certo no fim de nossa caminhada.
Parabéns pela escolha e colha muitos frutos dessa nova experiência na área do
conhecimento!
Vamos, então, ter uma visão geral do que nos aguarda nesta disciplina de Gestão
de Pessoas. Esses serão os s que trataremos até o final das aulas:
Chegou a hora! Vamos iniciar com o nosso primeiro tema. Estudaremos sobre a
Gestão de Pessoas:
Conceituação geral
Gerenciar pessoas pode ser visto como maneiras de se gerar compromisso entre as
pessoas e a empresa em que se trabalha. Essa gestão é realizada por vários líderes
(que podem ser denominados gerentes, gestores, supervisores ou outra
nomenclatura de cargo utilizada para quem lida com pessoas) dentro da
organização e recebe o apoio e a consultoria da área de Recursos Humanos.
Segundo Gil (2008), gestão de pessoas é a função gerencial que visa à cooperação
das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto
organizacionais quanto individuais.
Mas, pensando bem, de onde surgiram essas ideias e até onde chegamos agora?
Vamos ver esta origem e evolução da Administração de Recursos Humanos.
Origens
Administração de Pessoal era o antigo termo utilizado para a atual área de Recursos
Humanos, que atualmente é denominada de Gestão de Talentos, Gestão de
Colaboradores e também Gestão do Capital Humano.
• Administração científica: Este movimento teve origem na França, com Henri Fayol,
e nos Estados Unidos, com Frederick Taylor e com Henry Ford, da indústria
automobilística, e tem como objetivo dar base científica às atividades administrativas
substituindo a improvisação e o empirismo. Difundiu-se e tornou-se base para a
organização industrial nas primeiras décadas do século.
• Escola das relações humanas: A base deste movimento foi desenvolvida pelo
psicólogo Elton Mayo, que constata a necessidade de se considerar os fatores
psicológicos e sociais na produção. Como consequência, começaram a valorizar as
relações humanas no trabalho, como: comunicação, motivação, liderança, modelos
e tipos de supervisão.
De acordo com Gil (2008), esses acontecimentos, aliados ao novo papel dos
indivíduos nas organizações, geraram questionamentos sobre a forma como estava
sendo desenvolvida a Administração de Recursos Humanos nas empresas, bem
como a terminologia usada. Se forem recursos, as pessoas precisam ser
administradas, tendendo a ser considerados patrimônios da empresa. Dessa forma,
deveriam ser parceiras das organizações.
Vamos ver agora a transformação que essa área sofreu especificamente no Brasil,
pois nossa realidade e necessidades eram bem diferentes das percebidas no mundo
exterior.
Estratégica
1985 a atual
Administrativa
1965 a 1985
Tecnicista
1950 a 1965
Legal
1930 1950
Contábil
Antes de 1930
Vamos ver o contexto de cada uma dessas áreas. Veja o que nos relata Marras
(2009) em seu livro Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
estratégico.
Podemos ver, assim, a importância que vem sendo dada para a Gestão de Pessoas
nas organizações. Contudo, esse processo de gestão de pessoas e a área de
Recursos Humanos devem estar sempre atentos ao mercado e às necessidades de
seus clientes internos, ou seja, os profissionais trabalhadores das organizações.
Após esse estudo, pense em uma empresa. Você acha que deveria existir uma área
com foco em pessoas? Como você chamaria essa área responsável pelas pessoas?
Que atividades essa área deveria executar?
Convite
REFERÊNCIAS
FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente,
2002.
GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São
Paulo: Atlas, 2008.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. 13 ed. São Paulo: Futura, 2009.
AULA 2
OBJETIVOS
Conceituação geral
Assim nos apresenta o autor Chiavenato (2004), em seu livro Gestão de Pessoas:
Aí está uma nova visão. Podemos entender também que os melhores resultados
para a empresa estão em jogo, assim como a valorização das pessoas que nela
trabalham.
Com todas essas ideias, não podemos perder o foco. Neste ponto, o que fica mais
evidente é a preocupação com os resultados a médio e longo prazos na
organização. Podemos destacar que é necessário o planejamento antecipado da
definição da força de trabalho (ou perfil dos trabalhadores) e, principalmente, os
talentos que farão parte dessa estrutura organizacional.
Contraponto
Este contraponto nos traz uma reflexão diferente, pois fica declarada nessa forma
de administração de RH que a preocupação somente é relacionada a curto prazo
para a empresa. É claro que essa visão é importante, mas, em um mundo cada vez
mais competitivo e globalizado, as empresas serão fortemente desafiadas para a
continuidade de seus negócios.
Objetivos e Estratégias
Organizacionais
Objetivos e Estratégias
de RH
3ª Etapa: Desenvolver e
implementar planos
de Recursos Humanos
c. Significa que temos que decidir quais ações tomar para adequar
nossos recursos humanos à realidade da empresa:
Veja que tudo começa com o Planejamento Estratégico da Empresa. Nele estão
todas as diretrizes da organização e a própria razão de existência da empresa.
Em seguida, as estratégias de RH devem alinhar-se ao macroplanejamento da
organização, e então começamos o trabalho de planejamento de RH.
Esses passos, obviamente, devem ser seguidos de forma muito criteriosa pela
empresa para que não haja consequências desastrosas nem a curto, médio ou
longo prazos, comprometendo todo o planejamento estratégico da organização.
Após refletirmos sobre estas etapas do Planejamento Estratégico de RH, surge uma
pergunta muito pertinente: Quais as principais áreas de RH mais diretamente
afetadas nesse planejamento?
Convite
Não se esqueça de fazer os exercícios desta aula. Certamente eles vão ajudar você
a fixar mais este conhecimento e seguir bem preparado para as próximas aulas.
REFERÊNCIAS
OBJETIVO
Para começarmos bem esclarecidos nesta aula, vamos resgatar um dos conceitos
sobre a área de Recursos Humanos.
Mas não podemos nos esquecer que o sistema de Recursos Humanos abrange toda
a organização, não se restringindo à uma área ou departamento apenas, tendo,
portanto, uma importância e dimensão estratégicas.
Podemos considerar e veremos nas aulas seguintes que alguns subsistemas são
operacionais, como o Departamento de Pessoal, e outros podem ser considerados
estratégicos, tais como Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento e
Remuneração.
Mas, e agora? Esses subsistemas se tornam uma regra e obrigatoriedade em todas
as empresas? E se uma determinada empresa não tem estrutura para contemplar
todas essas áreas?
Podemos fazer uma distinção bem clara, vista a realidade de nossas empresas. Veja
esta indicação:
Agora fica mais claro como seguiremos nossos estudos na disciplina Gestão de
Pessoas. A cada passo, nas próximas aulas, veremos como funciona cada
subsistema de RH e suas atividades dentro da organização.
Convite
Indicações de sites
REFERÊNCIAS
OBJETIVOS
Ver os critérios para definição dos cargos na empresa e quais são as habilidades e
competências exigidas dos profissionais em cada tarefa, por meio da análise,
descrição e avaliação dos cargos na organização, de acordo com suas
características e diante do mercado e concorrentes.
Por isso, o gestor de qualquer área da empresa precisa saber o que seus
funcionários fazem, como fazem e para que fazem determinado trabalho. Uma forma
de concentrarmos todas essas informações é por meio de uma atividade específica
do subsistema de Cargos na empresa, que envolve a descrição, a análise e a
avaliação desses cargos.
Análise de cargos
Observação in loco.
Entrevista com o ocupante do cargo.
Questionário.
Métodos combinados.
Mas para o início deste trabalho precisamos definir as áreas de análise que
queremos encontrar em cada cargo da empresa. Por isso, dividimos o trabalho de
levantamento de dados nesses seguintes campos:
1
Saiba Mais: No Brasil, o conceito de cargos e salários começa a surgir com a
industrialização do país na década de 1950, com as indústrias automobilísticas.
2
Saiba Mais: Você sabia que a palavra salário é de origem latina (salarium)? Isso porque,
no império romano, as pessoas eram pagas com sal.
- Requisitos mentais: Escolaridade (ser formado em curso superior) e experiência
(ter trabalhado na área, ter experiência direta no trabalho, ter conhecimentos
técnicos da função).
- Requisitos físicos: Habilidade manual (habilitação para trabalhos manuais,
coordenação motora, força física etc.).
- Responsabilidades: Técnica (pelo trabalho, produtos e material), por subordinados
(equipe de trabalho, metas etc.).
- Condições de trabalho: Local de trabalho, instalações, ambiente, materiais etc.
Descrição de cargos
A descrição de cargo deve ser atualizada sempre, pois a cada mudança que ocorre
na empresa (por exemplo: ampliação da farmácia, introdução de um novo sistema
de fechamento de caixa, implantação de uma nova portaria) é necessária uma nova
análise do papel de cada um dentro da organização.
Podemos enxergar esta etapa também como nos apresenta Marras (2009):
É assim mesmo. Perceba quantas informações são necessárias para uma plena
descrição de cargos nas organizações.
Está na hora de conhecer melhor essa tarefa. Vamos lá? Veja o exemplo a seguir.
EMPRESA “MODELO”
Descrição de cargo mensalista
Cargo: Gerente farmacêutico código M-14
DESCRIÇÃO SUCINTA
Gerenciar, dentro da drogaria, as atividades e rotinas dos processos,
buscando vantagem competitiva em custo, qualidade e agilidade.
TAREFAS PERIÓDICAS
• Contribuir para o cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos.
• Coordenar e assegurar o cumprimento das previsões de demanda e dos
níveis de estoque.
• Coordenar e orientar sua equipe na realização das atividades rotineiras da
drogaria.
• Coordenar e orientar sua equipe na dispensação de medicamentos.
• Gerenciar o processo de orientação dada aos clientes quanto ao uso
correto dos medicamentos.
• Gerenciar o recebimento e a estocagem de medicamentos.
• Gerenciar os pedidos de medicamentos para as distribuidoras.
• Gerenciar o processo de dispensação dos produtos farmacêuticos e
medicamentos para os clientes.
• Gerenciar a elaboração de mapas de consumo de medicamentos
controlados.
• Fazer o controle e atualização dos registros referentes à venda de
medicamentos controlados.
• Gerenciar e realizar o processo de inventário e relatórios referentes às
atividades do setor.
• Fazer a escrituração de medicamentos controlados.
• Utilizar e assegurar o uso dos sistemas e tecnologias existentes na
drogaria (por exemplo: controle de estoque, sistema de caixa registradora).
• Contribuir para o planejamento e controle do orçamento da área.
• Liderar a sua equipe com foco no resultado do negócio, elevando a
performance dos colaboradores por meio do desenvolvimento de suas
habilidades.
• Garantir um clima de trabalho transparente, participativo e de
corresponsabilidade.
• Garantir que sua equipe de trabalho atenda às normas de segurança,
saúde e meio ambiente.
• Garantir que sua equipe de trabalho cumpra todas as normas e
procedimentos da empresa e as normas da ANVISA pertinentes à drogaria.
TAREFAS PERIÓDICAS
Não há.
CONHECIMENTOS EXIGIDOS
Requisitos Desejáveis: Experiência em administração de farmácia e drogaria,
curso superior de Administração, com ênfase em varejo; curso superior de
Contabilidade ou Economia.
Conhecimento/ Experiência Essencial: Vivência e conhecimento dos
processos e rotinas de uma drogaria. Noções de compras, armazenamento,
estoque, transporte e dispensação de medicamentos.
Atenção farmacêutica. Aplicação de injetáveis. Coordenação de equipes.
Conhecimentos de sistemas informatizados específicos para drogaria.
Informática.
EDUCAÇÃO FORMAL
Superior Completo em Farmácia e registro no Conselho Regional de Farmácia
(CRF).
COMPETÊNCIAS
Gestão de Pessoas: Avaliar, identificar e desenvolver competências de forma
a criar vínculo com os objetivos e resultados da empresa, criando um clima de
desenvolvimento e retenção de colaboradores comprometidos e motivados.
Capacidade decisória: Ter processo de análise desenvolvido para a tomada
de decisão na rotina e na complexidade, assumindo a responsabilidade para
sua implementação e consequências sobre os objetivos da empresa e
resultados.
Comprometimento com o resultado: Estar disponível para aceitar
responsabilidades e propor soluções que estejam alinhadas com os objetivos
da empresa.
Organização: Manter suas atividades e informações comuns disponíveis e
inteligíveis, de forma a permitir a continuidade do trabalho. Disponibilizar
informações no tempo e níveis desejados.
Fonte: Elaborado pelo professor conteudista.
Avaliação de cargos
Nesta fase, o objetivo é transformar algo descritivo em pontos dentro de uma escala
de graus de acordo com fatores, ou seja, comparar os cargos. Cada cargo é
avaliado de acordo com fatores e cada fator tem um maior ou menor grau de
responsabilidade ou atuação.
Mas o que são esses fatores? Têm um número padrão a seguir? Quais os principais
para cada empresa?
É verdade! São dúvidas muito frequentes que os gestores têm na hora de definir os
critérios de avaliação dos cargos em suas empresas. Vamos conhecer, então,
alguns exemplos dos fatores mais utilizados nas empresas.
- Requisitos mentais: Escolaridade, Experiência, Complexidade, Habilidades
Analíticas, Criatividade, Precisão, Julgamento e Iniciativa, Planejamento.
- Requisitos físicos: Esforço Físico, Habilidade Manual, Fadiga Mental ou visual,
Concentração, Monotonia, Pressão do Trabalho, Pressão Emocional.
- Responsabilidades: Por material ou produto, por ferramentas ou equipamentos, por
erros, por valores, por contatos, por subordinados, por dados confidenciais.
A avaliação de cargos envolve muitos cálculos, então, vamos somente dar dois
exemplos de métodos para avaliação de cargos de uma drogaria:
Os fatores são comuns a todos os cargos, mas apresentam uma variação entre
esses cargos.
FATOR: INSTRUÇÃO
CARGO DEFINIÇÃO GRAU
Farmacêutico Instrução superior, A
Responsável conhecimentos e cursos
específicos. Pleno
desenvolvimento e
execução das tarefas da
descrição de cargo.
Farmacêutico Instrução superior. B
Corresponsável Execução das tarefas da
descrição de cargo.
Balconista Instrução C
correspondente ao 2º
grau completo ou
profissionalizante.
Caixa Instrução D
correspondente ao 2º
grau incompleto ou
profissionalizante.
Auxiliar de Instrução E
balcão correspondente ao 1º
grau completo ou
profissionalizante.
Fonte: Elaborado pelo professor conteudista.
É o mais utilizado nas empresas. Compara as descrições dos cargos e atribui a cada
cargo uma pontuação.
REFERÊNCIAS
OBJETIVOS
Para que essa atração e retenção de bons profissionais ocorram, a empresa deve
ser um local de escolha, um local de desejo, enfim, um bom local para se trabalhar.
Veja uma evolução do que fez e do que faz a diferença hoje em dia nas empresas. A
cada evolução, as características anteriores foram mantidas e acrescentadas novas
fontes de diferença.
Época Até 1950 1950 a 1970 a 1980 a 1990 1990 a Séc.
1970 1980 2000 XXI
Mas, agora, de onde trazer candidatos qualificados para exercer as funções que a
empresa precisa no seu dia a dia? Existem opções que podemos considerar?
Certamente que sim, mas, antes disso, vamos classificá-las quanto à sua origem. As
fontes de recrutamento são as instâncias que devem ser exploradas na busca de
recursos humanos para abastecer o processo seletivo da empresa. Pelo tipo de
fonte, o recrutamento de pessoas divide-se em:
a) Recrutamento interno.
b) Recrutamento externo.
Recrutamento interno
Vale lembrar que este tipo de recrutamento vai mexer somente com os recursos
humanos de dentro da empresa, certo?
Por outro lado, muitas vezes não se consegue alocar pessoas internamente. Então,
esgotadas as possibilidades, abre-se a vaga para o mercado.
Recrutamento externo
Variável tempo.
Variável custo.
Veja que é muito importante para a empresa analisar estes dois fatores (tempo e
custo), pois isso interfere diretamente no dia a dia das atividades da organização.
Tempo, pois muitas vezes não podemos ficar sem profissionais especializados para
determinados cargos. Custo, porque contratar pessoas externas à empresa envolve
gastos com agências, consultorias, entrevistas, testes etc.
Trazer novas ideias, nova visão, novos pontos de vista, novas tendências
do mercado para dentro da empresa.
Novas personalidades e novos talentos.
Inovação e renovação da equipe de trabalho.
Aí estão diversas fontes de recrutamento que a empresa pode utilizar para recrutar
seus candidatos no preenchimento de vagas internas. O importante é que o gestor
faça uma análise detalhada para utilizar a melhor e mais eficiente fonte para cada
tipo de cargo a ser preenchido. Não se deve esquecer de levar em conta os fatores
tempo e custo, muito importantes para a administração eficaz do processo de
recrutamento de pessoal.
Convite
Saiba Mais
Indicação de sites
OBJETIVO
SELEÇÃO DE PESSOAL
Então, como escolher a pessoa certa para a vaga? O selecionador deve obter
informações a respeito das atividades que serão desenvolvidas e as habilidades
indispensáveis para execução.
Nesse momento, Chiavenato (2004) nos traz algumas indicações para o processo
de seleção de pessoal. Identificar e localizar as características pessoais do
candidato é uma questão de sensibilidade. Requer razoável conhecimento da
natureza humana e das repercussões que a tarefa impõe sobre a pessoa. Os
principais aspectos são:
1
Saiba Mais: Conhecimentos = saber = conhecimentos técnicos, escolaridade e cursos;
Habilidades = saber fazer = experiência nos conhecimentos, ou seja, ter colocado em
prática o saber; Atitudes = querer fazer = ter atitudes compatíveis para obter resultados em
relação aos conhecimentos e habilidades adquiridos ou a serem adquiridos.
Identificação das características pessoais do candidato
Inteligência geral.
Atenção concentrada
para detalhes.
Aptidão numérica.
Aptidão verbal.
Execução da tarefa em Aptidão espacial.
si Raciocínio indutivo
ou dedutivo.
Relacionamento
humano.
Habilidade
interpessoal.
Colaboração e
cooperação.
Interdependência com
Quociente
outras pessoas
emocional.
Liderança de
pessoas.
Facilidade de
comunicação.
Técnicas utilizadas para a seleção de pessoal
Apresentação
Preparo
Coleta de
dados Análise
comporta- Concessão
mental de
informações Aplicação
de testes Análise
global Laudo final
2
Saiba Mais: O curriculum vitae tem sido chamado também de portfólio profissional.
1. Apresentação: Abertura de todo o processo. Momento da chegada e da
“primeira impressão” para ambas as partes.
2. Preparo: Momento de trabalhar o lado emocional do candidato. O
entrevistador deve proporcionar uma tranquilidade ao candidato.
3. Coleta de dados: Prospecção das informações e dados pessoais do
candidato que envolve o CHA (conhecimento, habilidades e atitudes).
4. Análise comportamental: Feita durante todo o processo. Coloca-se o
candidato em situações “práticas” ou provocantes para perceber suas
reações.
5. Concessão de informações: Informar ao candidato todos os pontos
referentes à organização (econômicos, sociais, mercado em que atua,
cultura, normas etc.).
6. Aplicação de testes: São instrumentos acessórios no processo de
seleção.
Testes práticos.
Testes situacionais.
Testes psicológicos de aptidão (mecânicas, mentais, visuais).
Testes psicológicos de personalidade (Roscharch, PMK,
Machover, o da árvore).
Teste grafológico.
Dinâmica de grupo.
7. Análise global: Informações externas do histórico do candidato (SERASA
– com autorização do candidato, antecedentes criminais etc.)
8. Laudo final: Parecer final do R&S sobre o perfil dos candidatos finalistas
para a aprovação final e contratação.
1) Os finalistas não devem ser dispensados até que o escolhido tenha aceitado
definitivamente o cargo.
2) Dar retorno para todos os candidatos entrevistados, mesmo que seja uma
resposta negativa.
Portfólio
Indicação de sites
REFERÊNCIAS
OBJETIVOS
Admissão
Pense em seu primeiro dia de aula. Foram muitas descobertas? Com certeza você
teve muitas dúvidas. Para diminuir esse impacto inicial, o que você acha necessário
conhecer ao entrar em uma empresa? Quais aspectos devem ser abordados?
Compensação
De qualquer forma, este assunto será tratado mais detalhadamente em nossa aula
14.
Demissão
O DP legaliza sua situação de ativo para inativo, verifica se existe alguma pendência
do funcionário com as áreas da empresa e solicita a devolução de crachá, uniforme,
ou qualquer recurso utilizado no trabalho.
Com certeza, todas estas informações servem como alicerce para as melhorias das
políticas organizacionais, em especial, as de Recursos Humanos.
Rotinas legais
Indicação de sites
REFERÊNCIAS
OBJETIVOS
Veja que, nesse momento, já começamos a falar do termo salário. Existem diversas
maneiras de definir o termo salário, dependendo de sua forma de aplicação e como
ele se apresente para o empregado e empregador (Marras, 2009). Conheça
algumas definições no quadro a seguir:
- Definições de salário
Política salarial
Note que essa tarefa não é tão simples quanto parece. Por ser uma área
especialmente técnica e metodológica da Administração de Recursos Humanos, a
administração de salários envolvendo uma pesquisa salarial requer um
conhecimento muito apropriado do profissional de RH nas questões estatísticas e
analíticas de dados.
Para termos uma ideia desse processo de pesquisa salarial, precisamos iniciar os
trabalhos a partir da escolha dos cargos que queremos analisar em nossa empresa.
Assim, devemos ter o seguinte cuidado: inserir em nossa pesquisa apenas os
chamados cargos chaves ou cargos comuns, aqueles que são encontrados com
facilidade no mercado e representam uma amostra válida.
Desta forma, teremos uma maior segurança na coleta de dados, análise dos cargos
e uma participação mais adequada das empresas que farão parte de nossa
pesquisa.
Por falar em empresas que participarão de nossa pesquisa, como deve ser feito este
trabalho? Como escolher empresas que tragam um resultado expressivo em nossa
pesquisa e que representem as médias salariais de mercado?
Então, mais uma vez, um convite: passe pelos exercícios agora e fortaleça seus
conhecimentos.
Indicação de sites
Entre no site indicado a seguir e pesquise o salário dos cargos existentes em uma
drogaria: <http://datafolha.folha.uol.com.br>.
REFERÊNCIAS
OBJETIVOS
Mas esta nova realidade tem uma evolução gradativa, apesar de ainda ser pouco
disseminada em nosso meio empresarial. Vamos rever um pouco como está se
processando esta nova tendência no sistema de remuneração de pessoal.
- Mudanças de paradigmas
Mas que resultados esse novo modelo pode trazer? As empresas estão se
preparando para esse novo desafio? Todo cuidado é pouco quando os gestores se
deparam com decisões sobre remuneração...
Mas, por outro lado, este sistema de remuneração por competências também pode
trazer certos desconfortos para os gestores e funcionários das organizações. Para
funcionar, este programa de incentivo e remuneração precisa de comprometimento
das pessoas, o que inclui:
Indicação de sites
REFERÊNCIAS
OBJETIVOS
A remuneração geralmente é feita por meio de muitas outras formas além da forma
salarial. Uma considerável parte da remuneração total é constituída em benefícios
sociais e serviços sociais.
Portanto, o benefício é uma forma de remuneração indireta que visa oferecer aos
funcionários uma base para a satisfação de suas necessidades pessoais.
Uma primeira reflexão sobre benefícios nos traz: quais são os objetivos de um
plano de benefícios sociais?
Em uma segunda reflexão sobre a aula, temos: quais as diferentes visões sobre
os benefícios sociais?
Vimos até aqui os benefícios sociais mais comuns oferecidos pelas empresas que,
de alguma forma, constituem a remuneração total de seus colaboradores.
Benefícios flexíveis
Mas nem tudo é assim tão automático. As empresas necessitam avaliar suas
possibilidades e realizar estudos bem criteriosos para a implantação de um plano de
benefícios ou somente conceder um benefício em específico. Veja o quadro a
seguir:
- Objetivos e critérios de programas de benefícios sociais
REFERÊNCIAS
1
Saiba Mais: Entende-se por absenteísmo o montante de faltas no trabalho, bem como
atrasos e saídas antecipadas acontecidas durante um determinado período.
Aula 11: Sistemas de treinamento e desenvolvimento de pessoal
(Fonte: http://houaiss.uol.com.br)
a) Objetivos específicos
b) Objetivos genéricos
1ª Etapa: Diagnóstico
Aplicação de questionários.
Entrevistas com trabalhadores – supervisores.
Aplicação de testes e exames.
Observação in loco.
Folha de avaliação de desempenho.
Solicitação direta do trabalhador/supervisor.
2ª Etapa: Programação
Indicativos de avaliação:
1. Aumento da produtividade.
2. Qualidade dos resultados.
3. Redução de custos (retrabalhos).
4. Modificação das atitudes e comportamentos.
5. Elevação do saber (conhecimento).
6. Aumento das habilidades.
7. Redução dos índices de acidentes.
8. Redução de manutenção SET UP máquinas.
9. Melhoria do clima organizacional.
10. Redução do absenteísmo.
11. Redução do turnover.
Quociente de inteligência.
Nível de inteligência emocional.
Qualidade educacional.
Identificação com a cultura organizacional.
Nível motivacional.
Habilidade negocial, técnica ou decisória.
Espírito de liderança.
Maturidade.
Background sólido.
Trajetória estável.
Indicação de site
Acesse este site e veja cursos e treinamentos que podem ser realizados na
área de administração/gestão. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/aperfeicoamento/>.
REFERÊNCIAS
O que é desempenho?
Se o farmacêutico reúne esses três níveis citados, ou seja, responde sim para
as três perguntas, ele é competente sobre o conhecimento da legislação básica do
comércio farmacêutico.
1 2 3 4
Seu trabalho Seu trabalho
geralmente costuma ser
apresenta perfeito
falhas
Apresenta Tem um ótimo
muita relacionamento
dificuldade em interpessoal
se relacionar com os
com colegas colegas
1
Saiba Mais: É a busca de informações sobre os resultados que atingimos por meio das
nossas ações. Basicamente, o feedback é um retorno da avaliação feita por outra pessoa,
em forma de comentário, crítica ou elogio sobre nossas ações. Esse retorno pode ser
verbal, escrito, visual, corporal etc. e deve ser direcionado diretamente por quem faz a
avaliação para quem é avaliado. Existem cinco princípios básicos sobre feedback:
1) A qualidade de qualquer relação, seja profissional ou pessoal, depende da qualidade e
da quantidade de feedback que cada indivíduo recebe do outro.
2) A liderança geralmente ignora o fato de que a cordialidade é um tipo fundamental de
feedback, como notar a presença de uma pessoa e cumprimentá-la.
3) O contato visual é um tipo de feedback.
4) Algumas pessoas demandam mais feedback do que outras.
5) Sonegar feedback a alguém é privá-la de desenvolvimento
No fundo, a avaliação de desempenho constitui um poderoso meio de
resolver problemas de desempenho e melhorar a qualidade do trabalho e a
qualidade de vida dentro das organizações.
Assim, compreendemos um pouco da importância da avaliação de
desempenho nas empresas. Não se esqueça do convite para os exercícios. Faça
todos eles e aprimore seus conhecimentos!
Indicação de sites
REFERÊNCIAS
Segurança do trabalho
Higiene e medicina do trabalho
A segurança do trabalho no Brasil é regida pela CLT, que, no seu artigo 163,
dispõe o seguinte:
Mas, no final das contas, o acidente de trabalho não é uma ocorrência que
deve ser analisada somente com uma visão. Ele deve ser discutido e acompanhado
com muito critério por todos os envolvidos: governo, empresa e trabalhadores. Veja
algumas consequências dos acidentes de trabalho:
Saiba Mais
Indicação de sites
REFERÊNCIAS
Absenteísmo
Ia = Nhp x 100
NhP
Onde:
Ia = Índice de absenteísmo
Nhp = Número de horas perdidas
NhP = Número de horas planejadas
Nhp = 1254
NHP= 18000
Ia = ?
Ia = 1254 x 100
18000
Ia = 6,96%
As causas e consequências das ausências foram intensamente estudadas. As
pesquisas mostram que o absenteísmo é afetado pela capacidade profissional dos
empregados e pela sua motivação para o trabalho, além de fatores internos e
externos ao trabalho.
A assiduidade é comprometida por fatores como doenças, acidentes,
responsabilidades familiares e particulares e problemas de transporte para o
trabalho. A motivação é afetada pelas práticas organizacionais (recompensas e
punições), pela cultura da ausência (quando as faltas e atrasos são considerados
aceitáveis) e atitudes, valores e objetivos dos empregados.
As organizações bem-sucedidas estão incentivando a presença e
desestimulando as ausências por meio de práticas gerenciais e culturas que
privilegiam a participação, ao mesmo tempo em que desenvolvem atitudes, valores e
objetivos favoráveis à participação.
Veja na figura a seguir como pode ser feito um diagnóstico das causas e
consequências do absenteísmo nas organizações.
Rotatividade de pessoal
Em que:
a) Fatores externos
b) Fatores internos
Conceito
Segundo Marras:
Tipos de cláusulas
Tipos de greve
Indicações de sites
Sinfar – <http://www.sinfar.org.br>.
SAESP – <http://www.saesp-sp.com.br>.
REFERÊNCIAS
Desenvolvimento de carreiras
Modelos de carreira
Avaliação organizacional
Centros de avaliação
Testes psicológicos
Avaliação de desempenho
Provisões de promoção
Planejamento de RH
Planejamento de sucessão
1. Centros de avaliação: técnicas de seleção de talentos, entrevistas,
exercícios dirigidos e jogos de empresas. Estes centros ajudam nas forças
e fraquezas dos candidatos e na compreensão de suas habilidades,
direcionando suas carreiras.
2. Testes psicológicos: servem para compreender melhor seus interesses.
3. Avaliação de desempenho: acompanha o desempenho nas atividades e
desafios profissionais.
4. Provisões de promoção: são julgamentos quanto ao avanço do potencial
dos empregados. Identificam pessoas potenciais e ajudam na melhoria do
conhecimento e experiências.
5. Planejamento de RH: processo de decisão quanto aos recursos humanos
e trata de definir antecipadamente qual a força de trabalho e os talentos
humanos necessários para a realização da ação organizacional futura.
6. Planejamento de sucessão: preparo das pessoas para preencher posições
mais complexas.
Vamos em frente! Não se esqueça dos exercícios. Aceite mais este convite!
Indicação de site
RH Portal: <http://www.rhportal.com.br>.
REFERÊNCIAS
Entendendo o estágio
Vamos iniciar com esta definição de estágio feita pelo consultor Luiz G.
Bertelli (In: Boog e Boog, 2002, p. 173):
Programas de trainees
Indicações de sites
REFERÊNCIAS
Os conceitos de QVT
Indicação de site
REFERÊNCIAS
Empregabilidade
Competências comportamentais
Indicações de sites
REFERÊNCIAS
OBJETIVO: Para esta aula reservamos um assunto muito importante e cada vez
mais exigido das organizações: a responsabilidade social na gestão de pessoas.
Veremos a responsabilidade social perante os fatores internos e externos da
empresa. Abordaremos também o tema: portadores de necessidades especiais e
sua legislação.
Horário flexível.
Teletrabalho.
Assistência a crianças e idosos.
Ações ambientais.
Programas de reciclagem e educação ambiental.
Manutenção de áreas ambientais.
Limpeza urbana.
Ações diversas (campanhas).
Dificuldades de implantação.
Falta de informação.
Custo elevado dos equipamentos.
Falta de financiamentos.
Regulamentação ambiental inconstante.
Custo elevado da mão de obra.
Em 1991, foi efetivada a Lei n. 9.213/91, que, em seu artigo 93, diz que
empresas com 100 ou mais funcionários são obrigadas a contratar pessoas
portadoras de deficiências.
Nessa lei, está previsto que as empresas devem preencher suas vagas com
2% a 5% do número total de funcionários, com pessoas deficientes, também
denominadas pessoas com necessidades especiais (PNE).
Essa lei de cotas está tentando vencer ou minimizar os impedimentos e as
barreiras para a inclusão de deficientes. Impedimentos que talvez estejam mais na
nossa cabeça do que em reais problemas efetivos, pois durante muito tempo os
deficientes estiveram e foram segregados pela sociedade, que reforçou os
preconceitos e auxiliou no isolamento e na marginalização dos deficientes.
Essa contratação de deficientes geralmente está sendo feita pelas empresas
por meio de Programas de Inclusão, que podem abranger desde a seleção prévia,
processo de integração na empresa e suas dependências até a capacitação
adequada para desempenho de uma função.
Algumas empresas optam por selecionar deficientes que possuem total
independência, ou seja, não ser dependente de nenhum funcionário para exercer
suas funções ou para locomover, outras são mais abrangentes e não colocam
nenhuma restrição.
Como encontrar pessoas qualificadas tem sido um desafio, e tendo essa
questão em vista, as empresas que realmente querem assumir sua responsabilidade
social com o tema elaboram programas de inclusão de deficientes. Dentro desses
programas existem iniciativas não só de contratar, mas também capacitar pessoas
com deficiência, preparar as equipes que vão trabalhar com a pessoa deficiente e
adequar o ambiente de trabalho para recebê-las.
Preparar uma empresa e sua equipe para receber um portador de deficiência
passa por aprender a se comunicar. Para isso, a divulgação de formas de
comunicação é imprescindível, dessa maneira, algumas empresas divulgam,
disponibilizam cursos ou treinam pessoas-chave na linguagem dos sinais, dicionário
da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Então, veremos alguns pontos importantes que devem ser considerados em
um programa de inclusão de deficientes:
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