Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Imprimir
Referências
Aula 1
INTRODUÇÃO
Olá, seja bem-vindo ao curso de Gestão de Pessoas.
Para entendermos o que atualmente as organizações realizam em termos de processos e práticas de Recursos
Humanos (RH), é necessário entendermos como se formaram os diferentes modelos de Gestão de Pessoas ao
longo das décadas. Isso porque muitas organizações ainda transitam entre esses diferentes modelos,
dependendo do seu grau de maturidade, tamanho e setor onde estão inseridas.
Contudo, com o advento da globalização, independentemente dos modelos de Gestão de Pessoas adotados
pelas diferentes organizações, a necessidade de aprender e de se adaptar à mudança são fatores-chave para
que as organizações consigam prosperar. Desta forma, em maior ou menor grau, toda e qualquer organização
depende do desempenho humano para seu sucesso.
Venha se aventurar e descobrir o que faz com que as pessoas entrem e permaneçam nas organizações, e como
estas estimulam e motivam seus colaboradores para realizarem entregas significativas, criando valor para elas.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 1/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
A administração tradicional foi construída sob a ideia de otimizar os recursos. Nessa época, as pessoas também
eram consideradas recursos (tal qual máquinas, equipamentos, matéria-prima e materiais diversos), vistas
como fatores de produção, ou seja, deveriam ser administradas como custos, assim como os demais recursos.
As prescrições do departamento de pessoas eram genéricas e serviam para todas as organizações. Não existia
uma preocupação legítima com a natureza da atividade de cada organização e muito menos com o ser humano,
pois administrar recursos humanos significava otimizar a sua produtividade. Esse modelo ficou conhecido como
o Departamento Pessoal.
Com a introdução dos estudos da Psicologia nas organizações, novas descobertas acerca do ser humano foram
realizadas e deixou-se de focalizar apenas a realização das tarefas, custos e resultados para entender e atuar
sobre o comportamento das pessoas. Inicia aqui a Gestão do Comportamento, conhecida também como a
Escola das Relações Humanas. Isso se dá pelo surgimento do Behaviorismo e de seus instrumentos de avaliação
baseados na psicometria, em teorias motivacionais como a conhecida Hierarquia das Necessidades de Maslow,
e a Matriz do Conhecimento em Gestão, que ressalta a importância dos gestores de linha para o sucesso
organizacional. Motivação e liderança são conceitos-chave nessa abordagem e o foco passa a ser nas relações
interpessoais com estímulo ao desenvolvimento e treinamento gerencial. Surge a ideia de valorização dos
ativos: capital intelectual.
É apenas quando o modelo da Gestão Estratégica entra em voga que as organizações passam a entender que as
estratégias corporativas devem não apenas influenciar, mas também ser influenciadas pelas ações de Gestão de
Pessoas, interagindo com elas. O modelo torna-se cada vez menos prescritivo e genérico e mais diferenciado
para cada organização, ligado ao negócio e à estratégia organizacional; ou seja, as políticas, práticas e processos
de Gestão de Pessoas passam a ser orientados para as ações estratégicas da organização.
Por fim, é possível identificarmos hoje em muitas organizações a Gestão por Competências. Inicialmente, esse
movimento parte da competitividade e da agregação de valor para o negócio e clientes. Por meio da visão de
Porter (1989), que acreditava que a gerência de recursos humanos afetava a vantagem competitiva de qualquer
organização, as competências passaram a fazer parte do repertório de Gestão de Pessoas. Uma vez que os
detentores das competências são os colaboradores, cabe às organizações desenvolver e estimular as
competências humanas necessárias para gerar as competências organizacionais, ou core competences (HAMEL;
PRAHALAD, 1994). Além da transição de modelos com o advento da globalização, em que as organizações não
atuam mais unicamente em seus mercados locais, pois há uma interligação econômica, política, social e cultural
em âmbito planetário, cuidar das pessoas tornou- se muito mais complexo.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 2/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
No início da Revolução Industrial, o que se observava eram mulheres e crianças trabalhando mais de 17 horas
por dia, sem nenhuma condição de segurança no ambiente de trabalho. Não era raro que crianças tivessem
seus membros amputados nos grandes teares. Hoje, seria inadmissível observar tais condições de trabalho
(ainda que, vez ou outra, condições análogas sejam relatadas pela mídia). Tratar o ser humano como um mero
recurso era muito comum e aceito; não era dado a ele o direito de pensar, mas apenas de executar e, assim,
eram comparados com máquinas.
Na passagem para a Escola das Relações Humanas, essa visão do ser humano como recurso não mudou muito.
A motivação e a satisfação eram, sim, estudadas, mas não para a realização e integralidade do indivíduo, e sim
com o intuito de fazê-lo produzir mais. Como motivar o ser humano para que ele seja mais produtivo? Essa era
a grande questão desse período. Todavia, com o Experimento de Hawthorne, ficou evidente que as relações
construídas pelos colaboradores no ambiente de trabalho são extremamente importantes para seu
desempenho. Nesse período, apesar de as organizações ainda estarem preocupadas com a produtividade, em
detrimento do ser humano, um passo foi dado em direção ao que hoje entendemos como coerente e desejável
no tratamento do indivíduo dentro das organizações.
Outro grande salto ocorreu com a ruptura do modelo comportamental, pois não existe uma motivação
genérica, que possa ser aplicada de forma indiscriminada a todos os colaboradores. Possuir colaboradores
satisfeitos é sem dúvida muito importante para as organizações; contudo, isso pode não significar muita coisa
para as diretrizes organizacionais. Ou seja, os colaboradores estão felizes nos seus ambientes de trabalho, mas
não estão entregando para a organização aquilo que ela de fato necessita para alcançar os seus objetivos. Desta
forma, ficou evidente que a Gestão de Pessoas precisaria interagir com a estratégia da organização e não
apenas segui-la de maneira passiva, buscando orientação estratégica para suas políticas, práticas e processos.
Essa rápida velocidade das mudanças trouxe consigo o advento da globalização, que também exige uma rápida
mudança na Gestão de Pessoas, de várias maneiras, como recrutar globalmente e gerenciar em diferentes
culturas. Para isso, os profissionais de RH precisam cada vez mais ser flexíveis e adaptativos. Lembrando que,
muitas vezes, os gestores de RH lideram pessoas que nunca viram pessoalmente, apenas pelas telas do
computador. Assim, é essencial o entendimento da cultura organizacional, bem como da subcultura do time em
que se está inserido.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 3/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
Os colaboradores passam a ser vistos como o maior ativo que as organizações possuem. Cuidar de cada um
deles torna-se fundamental para que a organização seja saudável e alcance seus objetivos. Cada vez mais, o
papel da Gestão de Pessoas passa a ser conhecer seus colaboradores e, na medida do possível, conciliar seu
crescimento profissional e seus objetivos pessoais com os objetivos organizacionais. Quanto mais esses dois
objetivos estiverem apontando para a mesma direção, mais engajado o colaborador estará e mais efetiva será
sua entrega para organização, pois estarão caminhando juntos ao encontro do sucesso.
Para tanto, é necessário que a Gestão de Pessoas possua uma clara política de reconhecimento e valorização
das pessoas, sendo capaz de orientá-las quanto às suas atribuições, responsabilidades e papéis. É preciso
cuidar da saúde física e mental de seus colaboradores, uma vez que o futuro depende da energia emocional e
intelectual de cada um. Esse cuidado se dá dentro de cada processo realizado pela Gestão de Pessoas em
parceria com os gestores. Processos como recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, pesquisa de
clima organizacional, avaliação de desempenho; planejados e realizados sempre com a intenção de valorizar os
profissionais que ali trabalham. Outra maneira pela qual os colaboradores se sentem valorizados é por meio
das políticas de benefícios implementadas nas diversas organizações, uma vez que, por meio destes eles podem
se alimentar bem, realizar atividades físicas e manter cuidados físicos e mentais.
Apesar de este ser o novo cenário da Gestão de Pessoas, culminando no modelo de gestão por competências,
nem todas as empresas estão preparadas para vivê-lo. Ainda é possível encontrar muitas organizações
adotando os outros modelos de Recursos Humanos. Nestas organizações é mais fácil encontrar colaboradores
insatisfeitos, desengajados e muitas vezes doentes. Por isso, estudar Gestão de Pessoas é tão fundamental,
para ser um bom gestor, mas também para entender o que adoece as organizações e as pessoas que estão lá
inseridas. É importante lembrar que cada ser humano é único em sua personalidade, competências e maneiras
de se relacionar. Logo, quando falamos de Gestão de Pessoas, não existe uma forma única e garantida de lidar
com todas as pessoas e todos os tipos de organização e, por esta razão, as aulas que seguem são fundamentais.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 4/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
VÍDEO RESUMO
Você deseja saber mais sobre o histórico da área de Gestão de Pessoas e de que forma cada modelo contribuiu
na construção do que hoje as organizações realizam de mais avançado nos cuidados com seus colaboradores,
dentro do cenário de globalização? Então assista à aula que preparamos com carinho para você!
Saiba mais
Se você ficou curioso e deseja estudar mais acerca da importância e do histórico de Gestão de Pessoas,
que tal dar uma lida no Capítulo 1 do livro Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis estratégicos, do autor
Antônio Carlos Gil, que você encontra na Minha Biblioteca?
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis estratégicos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
Aula 2
INTRODUÇÃO
As organizações desenvolvem e organizam formas de orientar a atuação e o comportamento das pessoas, ao
que chamamos de Gestão de Pessoas. Quando o conceito de comportamento humano é direcionado e
consistente com a estratégia da organização e com sua missão, visão e objetivos, os padrões comportamentais
e as competências são mapeados para atuarem de forma coerente com o negócio da organização. Todavia, é
importante se atentar para o fato de que organizações que atuam em diferentes setores e contextos históricos
precisarão de distintos modelos de Gestão de Pessoas, como veremos a seguir.
Atualmente, o modelo de Gestão de Pessoas é pautado nas competências, pois, mais que transformar a
organização pensando no ambiente, é preciso pensar em transformar o próprio ambiente onde as organizações
estão inseridas – seu setor – estabelecendo uma nova referência para todos que nele atuam: concorrentes,
fornecedores, clientes, enfim, todos os stakeholders. Assim, as pessoas passam a ser estratégicas nas
organizações em que o ser humano é visto e tratado como fonte de vantagem competitiva.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 5/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
Le Boterf (2003) entende a competência como a capacidade de assumir responsabilidades frente a situações
complexas, buscando lidar com eventos inéditos, surpreendentes, de natureza singular. Para Fleury (2002, p.
55), a competência é “um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar, transferir
conhecimentos, recursos, habilidades, que agregue valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.
Como se vê, muitos são os conceitos de competência e não é possível verificar unanimidade quanto a sua
definição. O termo é utilizado em diversos sentidos, em diferentes contextos, e assume diferentes conotações,
de acordo com os diversos autores da área. Na maioria das vezes, ele é relacionado a características pessoais.
Segundo Dutra (2012), as teorias que incluem os traços de personalidade são as soft competencies, enquanto
aquelas que se limitam a utilizar estes traços de personalidade são as hard competencies, que se restringiriam a
apontar as habilidades exigidas para um trabalho específico. Partindo deste conceito, surgiram o que
atualmente se designou como hard skills e soft skills. Skills, em inglês, significa habilidades, ou seja, numa
tradução literal seriam as habilidades “duras” e as habilidades “macias” dos indivíduos. As hard skills, ou
habilidades duras, são aquelas ligadas ao conhecimento técnico, facilmente mensurado por meio de testes ou
avaliações de conhecimento. São habilidades adquiridas em cursos, treinamentos, livros, workshops, entre
outros. São geralmente as competências que incluímos nos currículos e as que visivelmente são demandadas
nas vagas de trabalho.
Já as soft skills, ou habilidades macias, segundo Daniel Goleman (GOLEMAN; BOYATZIS, 2017), são as
competências sociais, emocionais e mentais, ligadas à personalidade de cada indivíduo. As soft skills nada mais
são do que habilidades comportamentais do indivíduo, que estão diretamente ligadas à forma e à qualidade das
relações com o meio em que se está inserido e com as pessoas com quem se convive. Tais características
interferem diretamente na produtividade, no desenvolvimento dos trabalhos e nos resultados alcançados, pois
são essenciais para ter foco, motivação, e colaborar de maneira produtiva.
As soft skills também são vistas como capacidades dos diversos tipos de Inteligência Emocional, comumente
conhecidas como “QE” (Quociente Emocional). Para Goleman e Boyatzis (2017, [s. p.]), a Inteligência Emocional é
definida como abrangendo quatro domínios: autoconhecimento, autogerenciamento, consciência social e
gestão de relacionamento. Dentro destes quatro domínios, existem doze competências de Inteligência
Emocional, que são, segundo os autores: “capacidades adquiridas e passíveis de serem aprendidas que
permitem desempenhos excelentes no trabalho ou como um líder”. Esse conjunto de competências pode ser
visualizado no quadro a seguir relacionado.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 6/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
Outros importantes autores americanos como Spencer e Spencer (1993), McLagan (1996) e Mirabile (1997)
contribuíram com o debate sobre competências nos EUA. Contudo, a visão americana de competências ficou
conhecida como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, também chamado de CHA (acrônimo das
palavras citadas). Nesta visão, as competências são um conjunto de capacidades humanas que justificam a alta
performance, e a referência que baliza o conceito de competência é o conjunto de tarefas prescritas num cargo.
Todavia, Lawler (1994) se contrapõe à ideia de que trabalhar com um conjunto de habilidades e requisitos
definidos com base no sistema de cargos, próprio do modelo Taylorista, não atende às demandas de uma
organização complexa, inserida em um mundo globalizado, altamente mutável. Assim, é possível identificar a
falência do conceito de cargo e a emergência do “espaço ocupacional” cunhado por Dutra (2012), pois, cada vez
menos, as organizações serão capazes de elencar um conjunto de distintas tarefas que cada colaborador
precisará realizar em seu espaço ocupacional, uma vez que as próprias demandas de trabalho se alteram por
conta de seu contexto.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 7/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
Dentro deste aspecto, a literatura francesa procura ir além do conceito de qualificação e traz o conceito de
competências ligado ao que Zarifian (2001) define como “noção de evento”, ou seja, aquilo que ocorre de
maneira imprevista e que vem a perturbar o fluxo “normal” do sistema de produção. Desta forma, a
competência não pode estar contida nas precondições da tarefa; é preciso estar sempre mobilizando recursos
para endereçar os novos problemas que surgem no ambiente de trabalho, cada vez mais mutável e complexo.
De acordo com Dutra (2012), atualmente os autores procuram pensar a competência como o somatório das
duas linhas – francesa e americana – , ou seja, como a entrega e as características da pessoa que a auxiliam a
cooperar com a organização de forma mais facilitada. Quando Dutra (2012) se refere à entrega realizada pelos
colaboradores para a organização, as pessoas atuam como agentes de transformação de conhecimentos,
habilidades e atitudes. Assim ocorre a agregação de valor ao patrimônio de conhecimentos da organização
(MARANGONI, 2014).
É muito importante ter em mente que o planejamento da força de trabalho só será passível de ser
implementado/realizado se os diretores derem apoio a esse plano, por isso a importância de cascatearem do
planejamento estratégico da organização. Sendo assim, o planejamento da força de trabalho é o próximo passo
lógico, depois que o planejamento estratégico for desenvolvido. Como visto na aula passada, atualmente as
organizações se estruturam por meio da Gestão por Competências. Isso implica que o mapeamento e a
conscientização sobre competências auxiliam no gerenciamento da força de trabalho das organizações,
contribuindo na contratação e alocação das pessoas certas, com as competências adequadas nos lugares certos
e orientando, por meio destas competências, o treinamento e o desenvolvimento (MITCHELL; GAMLEM, 2017).
Os modelos com foco em competências se enquadram no conceito de RH Estratégico e nasceram num contexto
de competitividade crescente como uma maneira inovadora e inteligente de atender às novas demandas das
organizações e dos ambientes onde estão inseridos (CODA, 2016).
Segundo célebre frase de Peter Drucker, as pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, porém,
são demitidas pelos seus comportamentos. Em artigo do portal G1 (9 EM CADA..., 2018), informa-se que nove
em cada dez profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo comportamento, segundo
levantamento da Page Personnel. Ou seja, 90% dos colaboradores são desligados por condutas inadequadas ou
inesperadas. Não é difícil encontrar candidatos com os currículos repletos de hard skills que, contudo, quando
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 8/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
vão realizar a entrevista, acabam não sendo admitidos na vaga em questão. É importante que o candidato tenha
uma forte inteligência emocional e esteja em constante aprimoramento das soft skills ligadas a relacionamento
e comunicação com as pessoas, trabalho em equipe, entre outras.
Não estamos aqui dizendo que as hard skills não sejam importantes; pelo contrário, elas são importantíssimas
para a realização das tarefas associadas a cada espaço ocupacional. Contudo, é muito mais fácil para as
organizações treinar e preparar as pessoas para as hard skills, por meio de cursos, do que desenvolver as soft
skills, que são as competências comportamentais e demoram mais para ser assimiladas. Assim, faz todo sentido
contratar as pessoas com as soft skills necessárias e, caso as hard skills não estejam latentes, constar no plano
de treinamento desta pessoa para que, assim que ingressar na organização, possa aprender.
De acordo com Coda (2016), uma abordagem de Gestão de Pessoas com base em competências deve ser
transparente e deixar claro o que é preciso ser feito e como é esperado o resultado, para que o desempenho
seja considerado de excelência. Assim, as relações entre os colaboradores e seus gestores serão mais
transparentes, diminuindo tensões e fomentando o profissionalismo. Uma vez que o colaborador consiga
realizar seu pleno potencial na organização, vai contribuir para a implementação das estratégias, garantindo o
alcance da missão e visão no longo prazo.
VÍDEO RESUMO
Gostou do conteúdo sobre competências e espera saber mais sobre como você pode melhor desenvolver suas
habilidades hard e soft? Então confira a videoaula que preparamos para você!
Saiba mais
Se você deseja saber mais sobre o desenvolvimento de competências, não deixe de ler o Capítulo 14 do
livro Recursos Humanos: estratégia e gestão de pessoas na sociedade global, de Antonio Cesar Amaru
Maximiano.
MAXIMIANO, A. C. A. Recursos humanos: estratégia e gestão de pessoas na sociedade global. 1. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
Aula 3
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 9/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
INTRODUÇÃO
É muito estranho, quase inconcebível, pensar que, durante muito tempo, a contabilidade das organizações só
considerava os recursos materiais como passíveis de serem valorados. Ou seja, as pessoas, que hoje são vistas
como o bem mais importante de qualquer organização, não eram levadas em consideração nesse cálculo.
Atualmente, sabe-se que a informação e o conhecimento são fundamentais para a sobrevivência das
organizações, e que os detentores de conhecimento dentro das empresas são seus colaboradores. Assim, todos
os colaboradores de uma organização devem ser valorizados e incentivados.
Porém, existe um conjunto de colaboradores que demonstram um nível de entrega maior que os demais. Esses
colaboradores também possuem uma alta capacidade de aprendizagem e normalmente estão envolvidos com
aspectos de inovação dentro das organizações. Eles são chamados de talentos. Os talentos, por serem
colaboradores que se destacam por sua capacidade de raciocínio associativo e grande perseverança, acabam
necessitando de uma gestão diferenciada para que continuem motivados e permaneçam na organização. Na
presente aula, ficará claro o que você deve ser e fazer para ser considerado um talento e o que as organizações
precisam realizar em termos de processos e atitudes para manter esses profissionais em seu pool de talentos.
Com a valorização do conhecimento dentro das organizações e o entendimento de que a inteligência humana e
os recursos intelectuais constituem presentemente os ativos mais valiosos de qualquer empresa (KARLGAARD
apud EDVINSSON; MALONE, 1998, p. 2), muitos autores começaram a questionar se essa maneira de avaliar e
contabilizar apenas os ativos tangíveis de uma organização seria a forma correta de valorar uma empresa. Em
1998, Sveiby conceituou o que chamamos de ativos intangíveis, de maneira muito similar ao que Stewart (1998,
p.XIII) chamou de capital intelectual: “o Capital Intelectual constitui a matéria intelectual – conhecimento,
informação, propriedade intelectual, experiência – que pode ser utilizada para gerar riqueza”. Para Sveiby
(1998), teórico da organização baseada em conhecimento, a economia da Era do Conhecimento oferece
recursos ilimitados, pois a capacidade humana de criar conhecimentos é infinita.
Sob esta ótica, os colaboradores são as pessoas-chave no que tange o capital intelectual; porém, é possível
observar diferentes performances dos distintos colaboradores dentro das organizações. Reconhecer esses
talentos é crucial para que as empresas possam identificar os potenciais futuros líderes e pensar na melhor
forma de implementar a sucessão. Mas afinal, o que são talentos ou high potencials nas organizações? Talentos
são, geralmente, definidos como aqueles colaboradores que demonstram alto nível de contribuições aos
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 10/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
valores organizacionais e têm potencial para subir para uma posição previamente identificada dentro de um
determinado prazo. Os talentos, ou high potencials, são colaboradores capazes de assumir maiores
responsabilidades, pois apresentam alto grau de entrega para a organização e liderança.
Para Stewart (1998), os talentos se diferenciam dos demais colaboradores por desenvolverem atividades que
contribuem para os resultados organizacionais. É uma pessoa que desempenha papel-chave na organização,
por meio de suas competências, e é comprometida com a entrega dos resultados. Segundo Ready, Conger e Hill
(2010, p. 1, tradução livre), os high potencials:
O capital intelectual também pode ser identificado por meio de fatores como liderança tecnológica, treinamento
constante dos colaboradores e rapidez de atendimento de pedidos de clientes, uma vez que ele é visto como a
peça central da competitividade. E se, como já vimos, a velocidade das mudanças está cada vez mais acelerada,
o capital intelectual também é visto como a importante capacidade de uma organização de aprender e se
adaptar. É ele que mantém uma empresa atrativa e sustentável em sua criação de valor. Mas o que é valor?
Segundo Edvinsson e Malone (1998), o valor está nos ativos e, para eles, os ativos se apresentam sob quatro
perspectivas distintas. Três delas são mensuráveis e a quarta é essencialmente não-mensurável (pelo menos,
até que a organização seja vendida e possamos evidenciar essa diferença no valor contábil). Esta quarta
categoria de ativos é mais complicada, uma vez que representa os ativos intangíveis (aqueles que não possuem
uma representação física, porém, trazem valor para a empresa). Neste sentido, as pessoas são o principal ativo
intangível de uma organização.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 11/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
De acordo com os autores Ready, Conger e Hill (2010), um talento sempre entrega fortes resultados, domina
novas expertises e reconhece que o comportamento é muito importante. Contudo, aquilo que realmente o
distingue dos demais colaboradores é o fato de sempre buscar se destacar na realização de uma tarefa (busca
da excelência), possuir uma forte capacidade de aprendizagem, ter espírito empreendedor e, finalmente,
identificar oportunidades e se adaptar a mudanças. Essas características, os autores denominam como os
“fatores X” e ressaltam que, infelizmente, esses fatores são um pouco intangíveis e geralmente não aparecem
em listas de competências de liderança ou em formulários de avaliação de desempenho.
Mas, se as competências e comportamentos das pessoas consideradas talentos nas organizações não são fáceis
de serem colocadas nos formulários, como é possível me tornar um talento, ou ser identificado como um? De
acordo com Coda (2016), talento é mais que a junção de conhecimentos e habilidades: são os comportamentos
exibidos na realização do seu trabalho. A partir do modelo de gestão de competências adotado pela
organização, é possível identificar quais competências foram consideradas reveladoras de talentos (porém, as
diferentes organizações avaliam seus talentos de maneiras distintas). Assim, para que uma pessoa seja de fato
um talento dentro da organização, esta precisa ter um alinhamento do gerenciamento de impulsionadores
relacionados ao modelo organizacional, da cultura e do clima, dos sistemas da direção, da gestão do
conhecimento... Enfim, de muitos subsistemas que contribuam para que este talento possa ser visto e
reconhecido como tal.
Os autores identificaram que as fábricas de talentos são capazes de desenvolver e reter colaboradores-chave e,
desta forma, conseguem preencher rapidamente as posições de liderança para atender às necessidades de
negócios em evolução e os processos sucessórios. Se, por um lado, estas organizações possuem processos de
talentos rigorosos que suportam objetivos estratégicos e culturais, por outro, existe um comprometimento
emocional por parte da gerência que é identificado nas ações diárias da empresa. A estes dois aspectos
destacados, os autores dão o nome de “funcionalidade” e “vitalidade”, respectivamente. A funcionalidade
“refere-se aos processos em si, às ferramentas e sistemas que permitem que uma empresa coloque as pessoas
certas com as habilidades certas no lugar certo, na hora certa (...) e vincular claramente os processos aos
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 12/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
objetivos da empresa é igualmente importante” (READY; CONGER, 2007, tradução livre). Todos os processos de
gestão de talentos precisam ajudar a impulsionar o desempenho e auxiliar na criação de um clima
organizacional eficaz.
A vitalidade corporativa é manifestada por meio da paixão pela gestão de talentos. Os processos são passíveis
de serem copiados por outras organizações, mas a paixão, essa é pessoal e faz com que os gestores se
entreguem àquilo que realmente acreditam. A vitalidade é sobre atitudes e mentalidades dos responsáveis por
esses processos, que permeiam toda a organização – não apenas na gestão de pessoas, mas em toda a
estrutura organizacional, até o topo. A vitalidade, diferente dos processos, não é tão simples de ser
implementada, por se tratar de pessoas apaixonadas; contudo, Ready e Conger (2007) ressaltam que a
vitalidade é um produto de três características: compromisso, engajamento e responsabilidade.
Uma atitude vinda do gestor, que parece ser simples, mas que muitas empresas acabam não tomando, é
conversar com seus talentos e entender onde eles desejam chegar dentro da organização. Muitas vezes, sem
essas conversas francas para especular o que os colaboradores almejam, os gestores acabam assumindo
erroneamente o que eles querem. Sem a clara noção de onde os talentos desejam chegar, qualquer plano de
carreira fica inviável e não permite que o colaborador vislumbre o que precisa aprender e realizar dentro da
organização para ter o sucesso almejado. Os high potencials são colaboradores que adoram desafios e, quando
não se sentem desafiados, rapidamente perdem o interesse na organização e partem para outra. Por isso, reter
um talento é tão complicado (CAST, 2016).
VÍDEO RESUMO
Temos um vídeo-aula muito especial abordando o capital intelectual e sua importância nas organizações. Nele,
refletimos sobre o que é um talento, como se tornar um e como as organizações podem realizar processos para
reter esses high potencials dentro das suas organizações e não perdê-los para o mercado. Vem com a gente?
Saiba mais
Se você se identificou com o conteúdo e gostaria de saber mais sobre como se tornar um talento ou gerir
os talentos de uma organização, dê uma olhada neste artigo que selecionamos:
Aula 4
INTRODUÇÃO
Hoje a nossa aula abordará um tema muito importante quando falamos de organizações e pessoas. Entender a
cultura organizacional é fundamental para entender como as coisas são realizadas dentro das organizações, por
que as pessoas pensam como pensam ou se comportam de tal forma. Os valores organizacionais são centrais
quando observamos e estudamos a cultura de qualquer organização; porém, existem outras formas de
observarmos a cultura: desde aspectos visíveis, como o ambiente, a linguagem dos colaboradores e os produtos
ou serviços ofertados, até aspectos menos visíveis como os rituais, os símbolos e as histórias contadas nessas
organizações. Os valores podem ser traduzidos em um conjunto de diretrizes, componentes mais formais, como
um conjunto de princípios, políticas e processos de Gestão de Pessoas que interferem nas relações humanas
dentro das organizações. Por meio da cultura organizacional, ocorre também o gerenciamento da diversidade
nas organizações, deixando transparecer aos colaboradores o que a organização preza e valoriza nas pessoas
que lá se encontram.
— Someone famous
Mas o que são pressupostos básicos? São ideias que os membros de um grupo consideram tão óbvias e certas
(certezas profundas) que utilizam e dificilmente se questionam se estão agindo de acordo com determinado
paradigma (FLEURY; SAMPAIO, 2002). Falar de cultura organizacional é falar de valores. Valores têm sido um
conceito central nas Ciências Sociais, pois são cruciais para explicar as organizações e as transformações sociais
e pessoais. De acordo com Schwartz (2012, p. 63, tradução livre) “os valores são usados para caracterizar grupos
culturais, sociedades e indivíduos, para identificar transformações ao longo do tempo e para explicar as bases
motivacionais de atitudes e comportamentos”.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 14/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
De maneira geral, podemos dizer que os valores organizacionais são as formas de demonstrar a identidade da
organização, seja para os colaboradores, para seus clientes, mercado e demais stakeholders. Os princípios são
fundamentais na definição da cultura de uma organização. De acordo com Fischer (2002, p. 17), princípios são
“orientações de valor e crenças básicas que determinam o modelo e são adotadas pela empresa”, assim, o
modelo de gestão deverá não só segui-los e respeitá-los como também reforçar esses valores na cultura da
organização (FISCHER, 2002).
Um assunto que está em voga, atualmente, e que deve andar de “mãos dadas” com os valores organizacionais,
é a diversidade. Diversidade significa criar um ambiente de trabalho que abarque todos os colaboradores, nos
mais variados sentidos, desde questões étnicas, culturais, de gênero, sociais, de necessidades especiais, de
orientação sexual, além de formas de pensar e perfil (entre tantas outras); que favoreça o clima e a convivência
entre todos. Assim, não há como haver diversidade dentro uma organização se isso não for um real valor dela.
Um diagnóstico da cultura organizacional é muito importante, e uma das formas de realizá-lo é como se mostra
na Figura 1, a seguir relacionada. Fleury e Sampaio (2002, p. 291) destacam as diversas camadas na cultura:
começam por fora, com os elementos visíveis da organização, como o ambiente, os hábitos, os artefatos, a
linguagem utilizada pelos colaboradores e os produtos ou serviços oferecidos pela organização; seguem com
uma camada mais intermediária com os rituais, mitos, histórias, heróis e símbolos; até chegarem à camada
mais profunda, que são os valores e crenças da organização.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 15/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
Quanto ao ambiente, quando entramos na organização, como se encontram dispostos os mobiliários? Existe
uma sala ampla onde todos trabalham juntos, de maneira colaborativa, ou podemos ver diversas “baias”, com
altas divisórias que impossibilitam aos colaboradores se enxergarem? As salas dos gestores são separadas e
acabam não sendo convidativas para os demais entrarem, ou esses gestores se sentam junto aos seus times e
ficam disponíveis? O ambiente de uma organização é uma camada superficial e visível a qualquer pessoa que
adentra a organização, mas já fala muito sobre a sua cultura.
Todos os elementos que constituem esta camada mais externa são fáceis de ser identificados, como a
linguagem. Como os colaboradores se comunicam entre si? De que forma se dá a comunicação dos gestores
com seus liderados? Eles mandam muitos e-mails, adotam uma comunicação mais formal? Quando pensamos
em hábitos, é um hábito da equipe tomar um cafezinho juntos? Para um leigo, um cafezinho na hora do
trabalho pode parecer perda de tempo, mas para nós que estamos virando experts em Gestão de Pessoas,
tomar um cafezinho representa que esta equipe está sintonizada, resolvendo problemas em momentos
informais e ampliando suas relações. Quais outros hábitos é possível identificar nesta organização? Essa
primeira camada já ajuda a realizar um diagnóstico da cultura de uma organização. Mas apenas ela não é
suficiente. É preciso aprofundar mais essa análise, e vamos para a próxima camada.
Na camada intermediária, encontramos as maneiras como a cultura é transmitida aos colaboradores de uma
organização. As mais poderosas são as histórias contadas, os rituais realizados, os símbolos e a linguagem (que,
apesar de estar na camada de cima, por ser mais visível, também é poderosa na transmissão da cultura). As
histórias contadas são narrativas que vinculam o presente ao passado da organização e oferecem explicações e
legitimidade às práticas vigentes. Os rituais são sequências repetitivas de atividades que expressam e reforçam
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 16/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
Assim, os fundadores só contratam e mantêm colaboradores que pensam e sentem da mesma forma que eles.
Uma vez inseridos na organização, esses novos colaboradores são doutrinados e socializados de acordo com os
valores dos fundadores. Por fim, o comportamento dos fundadores estimula os colaboradores a se
identificarem com eles e a internalizarem os seus valores, convicções e premissas (aqueles que por algum
motivo não se identificam acabam não permanecendo na organização) (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010).
Quanto mais pessoas compartilham os mesmos valores, mais a cultura dessa organização vai se consolidando,
e estes passam a fazer parte dos pressupostos básicos compartilhados.
Além dos valores, outros elementos que podem ser identificados na cultura de qualquer organização são:
inovação, atenção aos detalhes, orientação para os resultados, foco na pessoa, foco na equipe, agressividade e
estabilidade. Identificar os elementos da cultura não é apenas perceber se eles se fazem ou não presentes na
organização, mas identificar em que grau eles podem ser observados. A organização que avalia estes sete
elementos enxerga uma ilustração complexa da sua cultura, permitindo que se tenha uma base dos
sentimentos e compreensão compartilhados pelos membros e de como eles devem se comportar. No Quadro 1,
a seguir relacionado, é possível entender cada um dos elementos da cultura de uma organização (ROBBINS;
JUDGE; SOBRAL, 2010, p. 501).
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 17/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
O elemento inovação está em voga e, cada vez mais, as organizações buscam construir uma cultura voltada
para isso. Se, por um lado, a inovação está ligada à capacidade de assumir riscos e permitir o erro dentro da
organização, sem que ele seja punido; por outro, ela está ligada à capacidade de assegurar que pessoas
diferentes, com diferentes repertórios, façam parte desta organização (e tenham prazer em trabalhar lá). A
diversidade traz consigo os diferentes olhares e repertórios que, juntos, são capazes de gerar inovação dentro
das organizações. Cabe à cultura organizacional nortear o entendimento da diversidade, que é visto como um
fenômeno recente nas organizações e que tem ganhado cada vez mais força. Desta forma, as políticas
organizacionais devem ser adaptadas às mais diversas realidades (NISHII; ÖZBILGIN, 2007) e norteadas para o
entendimento da diversidade, criando sistemas flexíveis de conduta para seu entendimento para conseguir
lidar com as diferenças (KOPYTOVA, 2018).
VÍDEO RESUMO
Após essa leitura sobre o que é cultura organizacional e diversidade, e por que ambas são tão importantes de
serem entendidas e gerenciadas dentro das organizações, venha assistir a uma videoaula que preparamos com
muito carinho para você!
Esses dois temas são essenciais para a nossa jornada de aprendizagem em Gestão de Pessoas.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 18/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
Saiba mais
Você se interessou pelo tema da cultura organizacional? Que tal ler Edgar H. Schein, o grande autor do
assunto? Nossa sugestão é o livro Cultura Organizacional e Liderança, disponível em Minha Biblioteca:
Boa leitura!
REFERÊNCIAS
10 minutos
Aula 1
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: As pessoas na
organização (p. 11-34). São Paulo: Editora Gente, 2002.
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis estratégicos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2019. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788597009064/epubcfi/6/2[%3Bvnd.vst.idref%3Dhtml1
]!/4/2/2%4051:38. Acesso em: 24 out. 2022.
HAMEL, G.; PRAHALAD, C. K. Competing for the future: what drives your company’s agenda. Harvard Business
Review, jul./ago., 1994. Disponível em: https://hbr.org/1994/07/competing-for-the-future. Acesso em: 15 set.
2022.
MITCHELL, B.; GAMLEM, C. The Big Book of HR. Wayne: The Career Press, 2017.
PORTER, M. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus,
1989.
Aula 2
9 EM CADA 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo comportamental. Portal G1,
2018. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2018/09/18/9-em-cada-10-
profissionais-sao-contratados-pelo-perfil-tecnico-e-demitidos-pelo-comportamental.ghtml. Acesso em: 14 set.
2022.
DUTRA, J. S. Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna. São
Paulo: Atlas, 2012.
FLEURY, M. T. L. A gestão de competência e a estratégia organizacional. In: As pessoas na organização (p. 51-
61). São Paulo: Editora Gente, 2002.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 19/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
GOLEMAN, D; BOYATZIS, R. E. Emotional Intelligence Has 12 Elements. Which Do You Need to Work On?
Harvard Business Review, 2017. Disponível em: https://hbr.org/2017/02/emotional-intelligence-has-12-
elements-which-do-you-need-to-work-on?autocomplete=true. Acesso em: 18 ago. 2022.
LE BOTERF, G. Desenvolvendo a competência dos profissionais. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
MAXIMIANO, A. C. A. Recursos humanos: estratégia e gestão de pessoas na sociedade global. 1. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/002467172. Acesso em: 19 ago. 2022.
MCCLELLAND, D. C. Testing for Competence Rather than ‘Intelligence’. American Psychologist, jan. 1973. p. 1-
14. Disponível em: https://www.therapiebreve.be/documents/mcclelland-1973.pdf. Acesso em: 15 set. 2022.
McLAGAN, P. Great ideas revisited: competency models. Training and Development, v. 50, n.1, jan. 1996. p. 60-
64.
MIRABILE, R. J.. Everything you wanted to know about competency modeling. Training and Development, v. 51,
n. 8, ago. 1997. p. 73-77.
MITCHELL, B.; GAMLEM, C. The Big Book of HR. Wayne: The Career Press, 2017.
SPENCER L.; SPENCER S. Competence at Work: Model for Superior Performance. New York: John Wiley & Sons,
1993.
ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
Aula 3
CAST, C. Como estimular os seus funcionários excepcionais. Kellogg Insights, 2016. Disponível em:
https://insight.kellogg.northwestern.edu/pt/article/how-to-nurture-high-potential-employees. Acesso em: 11 ago
2022.
Corporate Leadership Council (CLC). The metrics standard: capability measures. Corporate Executive Board,
2005.
EDVINSSON, L.; MALONE, M. Capital Intelectual: Descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de
seus valores internos. São Paulo: Makron Books, 1998.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 20/21
19/08/2023, 12:49 wlldd_231_u1_ges_pes
PRAHALAD, C.K.; HAMEL, G. The core competence of the corporation. Harvard Business Review, Boston, Mass.,
May/June, 1990.
READY, D. A.; CONGER, J. A. Making your company a talent factory. Harvard Business Review, v. 85, n. 6, 2007.
p. 68-77.
READY, D. A.; CONGER, J. A.; HILL, L. A. Are you a high potencial? Harvard Business Review, v. 88, n. 6, jun. 2010.
p. 1-16.
Aula 4
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: As pessoas na
organização (p. 11-34). São Paulo: Editora Gente, 2002.
FLEURY, M. T. L.; SAMPAIO, J. D. R. Uma discussão sobre cultura organizacional. In: As pessoas na organização
(p. 283-294). São Paulo: Editora Gente, 2002.
HORWITZ, S. K.; HORWITZ, I. B. The Effects of Team Diversity on Team Outcomes: A Meta Analytic Review of
Team Demography. Journal Of Management, Houston, v. 33, n. 6, dez. 2007. p. 987-1015.
JAQUES, E. The changing culture of a factory. New York: The Dryden Press, 1952.
KOPYTOVA, I. Managemente potencial of organizational culture in resolving business conflicts. Agricultural And
Resource Economics: International Scientific E-Journal, v. 4, n.1, 2018. p. 77-90.
NISHII, L. H.; ÖZBILGIN, M. F. Global diversity management: towards a conceptual framework. The International
Journal of Human Resource Management, v. 18, n. 11, nov. 2007. p. 1.883-1.894.
ROBBINS, Stephen P; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no
contexto brasileiro. 14a edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
SCHEIN, E. H. Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Atlas, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788597019827/pages/recent. Acesso em: 18 ago. 2022.
SCHEIN, E. H. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
SCHWARTZ, S. H. Basic individual values: sources and consequences. In: Brosch, Tobias; Sander, David (eds.).
Handbook of value. Perspectives from economics, neuroscience, psychology, and sociology. Oxford: Oxford
University Press, 2016. p. 63-84.
SCHWARTZ, S. H. An Overview of the Schwartz Theory of Basic Values. Online Readings in Psychology and
Culture, 2(1), 2012. Disponível em: https://scholarworks.gvsu.edu/cgi/viewcontent.cgi?
article=1116&context=orpc. Acesso em: 15 set. 2022.
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1101475 21/21