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Índice
1. Objetivos do Manual........................................................................ 4
2. Objetivos ..................................................................................... 5
3.1. Marketing Pessoal: ....................................................................... 5
3.2. Marketing Digital: ........................................................................ 5
4. Marketing Pessoal ........................................................................... 6
4.1. Princípios do Marketing Pessoal ........................................................ 6
4.2. Importância da marca pessoal.......................................................... 9
5. Conceito da Pessoa Empresa .............................................................11
6. Gestão de Competências .................................................................12
6.1. Quais são as características da gestão por competência? .........................13
6.2. Quais os benefícios da gestão por competência para a empresa?................15
6.3. Quais os benefícios da gestão por competência para a empresa? ................16
7. Liderança e Auto Motivação ..............................................................19
7.1. A influência da motivação no comportamento das pessoas .......................20
1. Objetivos do Manual
O acesso a este manual por parte do cliente constitui um benefício que lhe é atribuído
pela inscrição e frequência do curso.
2. Objetivos
3. Conteúdos Programáticos
3.1. Marketing Pessoal:
• Princípios do marketing pessoal
• Importância da marca pessoal
• Conceito da pessoa empresa
• Gestão de competências
• Liderança e auto motivação
• Relações interpessoais
• Estratégia de comunicação pessoal
4. Marketing Pessoal
4.1. Princípios do Marketing Pessoal
Todos nós temos um objetivo e esse objetivo pode ou não ser alcançado de acordo
com a maneira que trabalhamos, um escritor para ser escritor e vender o seu livro,
deve mostrar as ideias que levaram a construir o enredo daquele livro e o porquê que
as pessoas devem comprar os seus livros. Para isso ele deve ter um objetivo para
alcançar que é vender o seu livro para vender as suas ideias dentro do livro e para
alcançar esse objetivo, ele tem que fazer um ótimo marketing pessoal.
Como? Hoje temos as redes sociais que fazem muito bem esse papel, tanto no modo
pessoal, como no modo empresarial que desenvolve uma ampla maneira de mostrar o
seu produto. Mas no marketing pessoal, isso pode ser positivo para mostrar as suas
ideias e o que pode conter no produto que no nosso caso, é o livro que o escritor está
querendo vender – seja ficção ou não ficção – as suas ideias e o que quer passar para
os leitores.
Primeiro temos que entender o que seria o termo marketing e seu objetivo para
entendermos e irmos para o caminho certo alcançando um melhor resultado.
Segundo o pai do marketing Philip Kotler, o marketing é: “Um processo social por
meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que
desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor
com outros”.
Ou seja, as ofertas devem ser livres para a negociações das outras ofertas daquilo
que o publico específico necessita e deseja. Como vimos no exemplo do livro, o escritor
deve deixar claro o seu conteúdo para convencer o publico que o seu livro é melhor do
que o outro, que de repente, pode ter a mesma linha de ideias.
O objetivo é vender o livro para quem gosta e deseja ler aquele tema específico e
contornar a concorrência dando algo melhor, fazendo da rede social uma ferramenta
eficaz, porque ao mostrar as suas ideias a um círculo muito maior, as oportunidades
são sempre maiores.
Qualquer um sabe que essas ideias ou a aparência têm que dar uma boa impressão
e nessa linha – muitas pessoas se recusam a acreditar – se vai ter um resultado
satisfatório. Mas também, o marketing pessoal é importante para uso pessoal – como
vimos nas redes sociais – que é uma ferramenta de promoção pessoal que se pode
vender a sua própria imagem.
O marketing pessoal deve ser usado para conseguir e manter o trabalho, para nos
melhorarmos como profissional e pessoa em todas as nossas relações. Portanto, as
pessoas devem ir além da embalagem. Devem aprimorar o seu produto-pessoa
constantemente, para juntamente com a embalagem adequada alcançarem o sucesso.
Cada vez mais, é preciso que encare a sua carreira como se fosse um produto (ou
serviço) que quer vender às empresas com quem pretende colaborar. É muito
interessante ver que esta tendência surge da crescente preferência dos profissionais
em serem prestadores de serviços. Muitos recém-licenciados, e mesmo profissionais à
procura de novos desafios, ou que pretendem “dar um salto” na sua carreira, preferem
hoje ter uma relação com as empresas como freelancers e não como colaboradores
internos. Esta é uma realidade que pode ser igualmente vantajosa para as empresas.
Neste contexto, assumir o controlo da sua carreira profissional, ser capaz de criar e
saber gerir a sua “marca pessoal” são competências cruciais para aumentar o seu
valor enquanto profissional e potenciar o seu sucesso. Ser uma marca exige saber
exatamente:
• Qual é a sua oferta de valor e o que o diferencia de outras “marcas
pessoais”;
• Qual é o custo da sua experiência e do seu percurso;
• Que canais deve utilizar para vender a sua “marca” e que abordagem
deve ter com cada um;
• Como é que se deve “anunciar” e como é que deve comunicar a sua
“marca”.
Para isso, é preciso conhecer-se muito bem, saber quais são as suas competências,
adquirir ferramentas e técnicas de comunicação e entender como utilizar o marketing
na sua “promoção pessoal”. É preciso saber que necessidade do mercado é que a sua
marca vai colmatar (ou criar); estudar o mercado e a concorrência. E é fundamental
conhecer bem o seu público-alvo: para saber como deve posicionar a sua marca,
precisa definir a quem quer chegar, que empresas quer “atrair”, que lugar quer
ocupar.
Em síntese: ser uma “marca” forte exige contar uma história autêntica, coerente e
que desperte alguma emoção ou curiosidade. Daí que, quando se fala sobre que novas
competências devem os profissionais ter, o “personal branding” (ou marketing
pessoal) será sem dúvida uma delas.
Num contexto difícil como o atual mercado de trabalho, não podemos dar-nos ao luxo
de desperdiçar valor relativamente ao que somos enquanto profissionais, pelo que
investir em formação que nos dê as ferramentas necessárias neste campo, faz todo o
sentido.
Ter uma “marca pessoal” deixou de ser uma moda para se tornar num dos fatores
críticos de sucesso para uma carreira e um dos principais aceleradores que o pode
ajudar a atingir os seus objetivos profissionais.
No entanto, num contexto de Direito, o conceito de pessoa envolve algo mais que
esse ser racional plenamente consciente de si mesmo e do que faz, pois para o Direito,
pessoa é todo ente suscetível de adquirir certos direitos e obrigações para com os
outros e no contexto que o rodeia e no qual está inserido. Uma pessoa em Direito pode
ser física e apresentar uma existência visível, como é o caso de um ser humano, mas,
além disso, existem pessoas de existência ideal ou jurídica que são as que geralmente
entendem e têm sociedades, corporações, fundações, estatais, entre outras.
Por exemplo, quando se inicia uma empresa é necessário estar sujeita e compreender
certos requisitos legais, incluindo os impostos de registo; é por isso que, por essas e
outras razões que pertencem a um comércio ou empresa, deve estar associada a uma
pessoa física ou jurídica que responderá a uma exigência ou obrigação legal.
6. Gestão de Competências
A gestão de competências faz parte do quotidiano dos profissionais de recursos
humanos. Basta imaginar que os colaboradores precisam ter um mínimo de
qualificação técnica e comportamental para exercer uma função no mercado de
trabalho.
Igualmente verdadeiro é o facto de que, com um cenário cada vez mais competitivo,
as empresas precisam de se superar e atingir metas mais rigorosas, o que exige um
certo grau de desenvolvimento dos seus profissionais.
Ocorre que, em que pese a sua importância, as organizações, muitas vezes, não
priorizam as competências nos seus processos de recursos humanos, como
recrutamento, avaliação, formação, remuneração etc.
Não há, nesses casos, uma gestão por competências, ou seja, orientada para
desenvolver essas capacidades essenciais para alcançar os objetivos e metas do
negócio.
Imagine, por exemplo, que você é o responsável por selecionar um profissional no meio
de um conjunto de candidatos.
Numa determinada hora, surge um concorrente com uma ótima carta de recomendação
e com um currículo que demonstra resultados alcançados em outra empresa.
Ora, de facto, isso é um ótimo indício e, se você recruta por desempenho, a procura
está encerrada. No entanto, será que o candidato reúne as habilidades de que a sua
organização necessita? Quais são as suas capacidades comportamentais e relacionais?
Ele traz alguma nova competência para equipa?
➢ Uso da tecnologia
Igualmente, como lidar com competências exige a gestão de um grande volume de
informações, as empresas tendem a implementar soluções de informática para
Com efeito, as pessoas mais aptas tendem a ocupar as funções superiores e serem
mais bem remuneradas.
Logo, com o passar do tempo, a valorização das competências passa a fazer parte da
cultura organizacional, sendo um bem apreciado pela ampla maioria.
como reflexo das competências individuais. Por exemplo, o cliente que elogia o
atendimento da empresa “x” reconhece, na organização, uma habilidade dos seus
profissionais.
Isso ocorre porque, em vez de cobrar resultados e deixar que as pessoas procurem
meios por conta própria, o modelo foca na criação das condições para que
profissionais produzam o que se espera deles. Os benefícios dessa prática são:
➢ Redução da rotatividade
Uma maior proximidade entre as competências e as necessidades de cada cargo conduz
naturalmente à redução da rotatividade de pessoal. Entre outros motivos, verifica-se
o seguinte:
• não faz sentido demitir pessoas que atendem às necessidades das suas
funções;
• a qualificação dos profissionais permite a priorização de recrutamentos
internos;
• a empresa será mais bem-sucedida em atingir os indicadores de recrutamento,
principalmente em acertar nas suas escolhas.
➢ Superação de metas
Na gestão por competências, os colaboradores terão as condições técnicas,
relacionais e comportamentais requeridas para as tarefas dos seus cargos. Logo, se
os objetivos, metas e estratégias foram adequados e factíveis, a tendência é que os
planos fixados se concretizem.
➢ Aumento da produtividade
Igualmente, a coerência entre as competências do profissional e as necessidades do
cargo reflete-se num ganho de produtividade. Ora, os colaboradores terão o
conhecimento, as habilidades e atitudes certas para empregar os recursos disponíveis
e entregar valor para organização.
colaborador.
➢ Implementação de processos
Numa empresa, por mais distante que se esteja da gestão por competências, não será
possível anular os colaboradores. Com efeito, o segredo é realizar a gestão de
mudanças e o ajuste gradual das estruturas de RH.
Além disso, mesmo os processos não descritos devem ser pensados com foco nas
competências. Por exemplo, pode-se iniciar uma campanha de incentivo para os
profissionais que se qualificarem em certa especialidade.
➢ Recrutamento
O preenchimento das lacunas entre necessidades e competências pode exigir a procura
de novos profissionais. Isso pode ser feito com recrutamentos internos ou externos.
O primeiro caso é utilizado quando as deficiências num setor podem ser supridas com
os recursos humanos internos, com a promoção ou deslocamento de um profissional
para a vaga.
➢ Mensuração e aprimoramento
O último passo é a criação de um modelo de mensuração constante dos resultados.
Ou seja, a definição de avaliações e mapeamentos periódicos. Bem como a coleta de
feedbacks com os responsáveis de outros departamentos.
Por fim, é importante destacar que, muitas vezes, pode ser importante procurar uma
consultoria especializada nesse tipo de transição. Implementar a gestão por
competências pode significar uma mudança profunda, e o know-how pode facilitar a
sua condução.
As práticas de motivação e liderança estão a ser cada vez mais aplicadas nas
organizações. Várias mudanças têm ocorrido ao longo do tempo com relação aos estilos
de liderança. A prática tradicional de gerenciamento considerava o colaborador como
um elemento importante dentro da organização, como uma pessoa que possuía
fronteiras estabelecidas no seu cargo e evoluía de acordo com seu desempenho
individual. Falhas eram motivos para punições e realização de formação técnica
excessiva, transformando-se em organizações que geravam individualismo, ambiente
conflituante, comunicação deficiente, egoísmo e ganância. Desta forma, perdia-se a
noção do objetivo principal da organização, considerado a produção, a lucratividade e
uma visão voltada para os clientes.
Quanto às características de um líder, é possível afirmar que líder é aquele que coloca
o desempenho da equipa em primeiro plano, reconhece e tem humildade para pedir
ajuda, não procurando resultados com propósitos individuais. Segundo OLIVEIRA e
PAULETTI (WWW.CTAI.RCT-SC.BR), “A performance da equipa quase sempre depende
de o líder ser capaz de atingir um equilíbrio crítico entre fazer as coisas pessoalmente
e deixar que outras pessoas façam”.
forma que o grupo necessitar, exatamente como qualquer um dos seus participantes.
Além disso, líderes de equipas não delegam trabalhos desagradáveis aos outros.
Quando os riscos pessoais são altos ou se torna necessária a execução de um “trabalho
braçal”, o líder da equipa deve tomar o comando.
Uma equipa mantém-se motivada quando para ela está claramente definido os
objetivos e metas a serem alcançadas e a verificação da viabilidade do cumprimento
destas metas. Por isso, o líder é responsável por manter a comunicação clara e
atualizada à equipa, informando a todos os propósitos do grupo e as ações a serem
tomadas.
O próprio grupo, conduzido pelo líder, deve avaliar seus recursos humanos, financeiros
e tecnológicos, diagnosticando a situação com o objetivo de elaborar um plano de
ações. Nesta etapa a equipa revê a sua missão e identifica claramente o problema
central, bem como as suas barreiras. O líder deve ter a preocupação para que a equipa
não gaste tempo excessivo analisando o problema e, após identificá-lo, parta para as
soluções.
Para que seja estabelecido um plano de ações evidenciando o problema central não
deve ser esquecida a habilidade do grupo, o estabelecimento de prazos, as definições
de responsabilidades, as análises de custos e critérios para a avaliação das ações. É
muito importante a fase do planeamento, pois procura traçar previamente o caminho
que se deseja percorrer.
O líder não deve esquecer-se de fornecer um feedback à sua equipa, ou seja, elogiar
o que estiver a ser feito corretamente e melhorar o que estiver a ser feito
erradamente.
➢ Motivar:
O líder deve ser capaz de criar um ambiente propício à integração e ao trabalho
coletivo, fazendo com que o grupo se sinta disposto e estimulado em alcançar um
determinado objetivo. Neste sentido, o líder tem um papel fundamental e delicado
perante a equipa, pois tem a responsabilidade de criar meios para que as pessoas se
sintam comprometidas com grupo e ajam como voluntários que lutam por uma causa
nobre.
➢ Formar:
A formação é a chave para abrir o potencial das pessoas, motivá-las e detetar
problemas para resolvê-los. É fundamental manter a equipa em formação. Quando o
líder estiver a orientar o seu grupo, não deve saltar os aspetos básicos, pois as revisões
mantêm os colaboradores “nos trilhos”, diminui os problemas da falta de
comunicação e reforça as metas a serem alcançadas. O líder deve procurar oferecer
formações práticas, específicas, breves, com diferentes técnicas e abordagens,
avaliando o aprendizado de cada um. Devem ser enfatizados os benefícios pessoais que
as formações trarão. Quando um novo elemento vier a fazer parte da equipa, o líder
deve avaliar o seu conhecimento e experiência anterior e adequar as formações
necessárias para que sejam niveladas as informações, de acordo com todos os membros
do grupo. As formações devem ser realizadas tão frequentemente quanto possível, a
fim de que a equipa se sinta motivada e comprometida.
➢ Delegar:
Uma equipa destaca-se efetivamente quando o líder é capaz de delegar, agindo de
forma descentralizada, dividindo o trabalho entre a equipa e procurando elevar a
maturidade das pessoas através da delegação da responsabilidade e autoridade.
É importante lembrar que o líder que não delega transmite uma imagem de
desconfiança à equipa. Portanto, o líder deve estar disposto a permitir que erros sejam
cometidos na fase do aprendizado.
Ao designar um trabalho, o líder não deve dar a resposta imediata ao que deve ser
feito, e sim, descrever os resultados esperados, dando oportunidade às pessoas
pensarem sobre a tarefa e delimitando a autoridade sobre ela. Não se deve delegar
responsabilidades sem dar autoridade.
Os membros da equipa devem sentir-se seguros no que estão a fazer, à vontade para
perguntar e tirar dúvidas das suas atividades.
enviamos. Mas vamos a questão: - como posso ser responsável pela comunicação que
recebo?
Em primeiro lugar, nunca pense que toda a massa de informação que você recebe está
totalmente certa. Por exemplo, nunca suponha que a data de uma comunicação
recebida está correta até que possa verificar especificamente se foi enviada por
alguém que você não conhece bem ou que já tenha enviado informações incorretas
para você.
Dar informações por escrito também é muito importante. Por este motivo, não adianta
apenas saber falar bem o português ou idiomas se não se consegue comunicar bem.
Nunca devemos aceitar uma informação verbal quando necessitamos dela por escrito.
Frequentemente, a comunicação verbal é aceite quando na forma de um
documento.
Neste contexto, a comunicação precisa passar a ser encarada como uma ferramenta
estratégica para o exercício da liderança e, consequentemente, para a gestão dos
negócios, onde é cada vez mais necessária a compreensão, a participação ativa e o
envolvimento dos líderes empresariais (diretores, superintendentes, gestores, etc.) no
processo da gestão da comunicação e do conhecimento.
É por essa razão que se costuma dizer que a maneira de ver de um líder, a maneira
como ele percebe e como transmite as decisões da empresa interfere diretamente na
perceção dos colaboradores. O modo como uma pessoa ou empresa se comunica com
seus interlocutores interfere diretamente no desempenho e nos resultados.
A comunicação precisa ser compreendida como a linha mestra que gerência a entrada
1. Marketing digital
1.1. Redes sociais - Interatividade/ Benefícios vs. cuidados
Marketing Digital é um termo cada vez mais popular nos dias de hoje, no entanto, a
sua popularização aconteceu apenas no início do novo milénio, com a também
popularização da internet. O acesso à internet criou rapidamente uma nova categoria
de Marketing a que chamamos marketing digital, que é nada mais, nada menos, do
que a aplicação dos conceitos de marketing aos meios digitais disponíveis hoje em
dia.
Existem vários tipos de redes sociais, cada um com um objetivo diferente e públicos
específicos.
Apesar das vantagens, as redes sociais contribuem, muitas vezes, para uma noção um
pouco distorcida de intimidade pela partilha fácil e contacto imediato com muitos
outros. Leva-nos a deixar de praticar competências sociais como a empatia, o
contacto visual e a leitura emocional do outro.
➢ A perda de interioridade
As redes sociais têm um aspeto benéfico que é a redução da solidão, mas depois há
também um lado perverso. As mulheres sozinhas ficam mais vulneráveis a ser
assediadas por pessoas que não conhecem e que, à distância, parecem ótimas. Para
além disso, hoje em dia, há a ideia de que a pessoa tem de estar sempre online e em
Se é bom não estar sozinho às vezes, também é importante estar sozinho para meditar
e nos encontrarmos com nós próprios. O surgimento de novos ritmos neurológicos é
outra das consequências. A preocupação com o uso excessivo das redes sociais levou
recentemente Susan Greenfield, do Royal Institution of Great Britain, a confirmar
alguns receios da ciência. Em declarações ao jornal The Guardian, a neurologista
inglesa revelou que «expor as crianças à rapidez da comunicação virtual pode
acostumar o cérebro a trabalhar em escaladas de tempo muito curtas e a agravar
distúrbios dos défices de atenção».
➢ Identidade pública
A perda de privacidade e a presença de dados pessoais nos meios digitais em rede é a
primeira grande mudança social subsequente da conectividade permanente. Tudo o
que está em rede pode ser registado, gravado e escrutinado como nunca antes foi
possível. Existindo esta possibilidade, haverá sempre quem tenha interesse em daí
retirar benefício».
Neste campo, o sexo feminino é quem se mostra mais zeloso. Pode parecer paradoxal,
mas também existem resistentes femininas ao uso das redes sociais, nomeadamente
pelos receios e riscos que podem comportar, sobretudo para quem não souber lidar
bem com softwares e hardwares, bem como com as zonas cinzentas que as redes
permitam.
Graças às redes sociais, o lema «és aquilo que fazes» está a substituir o princípio «és
aquilo que possuis». O consumo frívolo e competitivo pode estar a ser ultrapassado
por uma nova forma de comprar, mais inteligente e cooperativa, defende Rory
Sutherland, Vice-presidente do Grupo Ogilvy UK, num artigo publicado na edição
especial da revista Wired, dedicada às inovações mundiais em 2014.
Estaremos a entrar numa «era dourada» em que nos definiremos muito mais por aquilo
que fazemos e contamos do que pelos objetos que possuímos. Hoje, «uma ida a um
restaurante pode conceder-nos mais estatuto do que comprar uma televisão enorme»,
escreve. A culpa é das redes sociais, «mais eficazes em documentar experiências do
que posses» e melhores «a divulgar criatividade do que riqueza».
Um individuo não pesquisa uma marca nas redes socias para ver publicidade. Ele
procura algo que lhe acrescenta valor (daí ser importante conhecer o público-alvo). É
necessário perceber a quantidade de conteúdos a publicar por semana. A qualidade
dos conteúdos é mais importante que quantidade.
➢ Ler e Reler
Quando está a escrever conteúdo, erros ortográficos vão fazer com que a sua marca
perca reputação. Por isso, leia e raleie o seu conteúdo.
Uma boa gestão de redes sociais, passa por ter conteúdo sem erros de português.
➢ Análise
Umas das grandes vantagens em usar plataformas digitais é a informação que podemos
extrair a tempo real. As estatísticas indicam quantas visualizações, comentários e
partilhas teve um determinado conteúdo. Com essas métricas, é possível perceber
qual o tipo de conteúdo que gera mais alcance e qual o horário mais apropriado para
publicar. Apesar de as métricas da vaidade serem importantes, elas não demonstram
resultados reais. Por isso, avalie os gostos, alcance, etc, mas não lhes dê demasiada
importância.
➢ Construir relações
As Redes Sociais encurtaram a ponte de racionamento entre marca e consumidores.
Nunca antes os consumidores estavam tão perto das marcas como estão agora. Afinal,
eles podem demonstrar a sua satisfação ou descontentamento nas redes sociais. Basta
escrever uma mensagem ou comentário no seu perfil ou na página da empresa.
Um dos erros mais comuns das marcas é apagar as críticas que as pessoas deixam na
página da empresa. No entanto, pode estar a criar uma bola de neve que poderá não
controlar. Por isso, responda a esses comentários de forma célere. As empresas têm
que saber lidar com as críticas que lhe são feitas para melhorar o seu serviço. Conheça
o seu o seu público-alvo e opte por uma linguagem mais ou menos formal. Uma
interação bem planeada leva a que os clientes se tornem fiéis.
Pela importância que as redes sociais têm na sociedade, as marcas tiveram de criar
estratégias de interação com os públicos através destas ferramentas. No entanto, são
poucas as PME que têm uma estratégia sólida nesta área. 78% tem uma estratégia
digital elementar ou inexistente.
Nos Estados Unidos, o governo de Barack Obama apresentou diretrizes para criação de
lei que tratam a questão da privacidade dos usuários da web:
➢ Controle – Os consumidores têm o direito de controlar quais os dados pessoais
Quando falamos em rede social, a palavra que nos deve vir logo ao pensamento é
RELACIONAMENTO. Relacionar-se bem com os seus clientes e prospects é um ponto
fundamental para qualquer empresa. Atualmente, a melhor forma de o fazer é através
das redes sociais e dos seus conteúdos, pois é um garante permanente de contacto
para dialogar, informar, divertir e – claro – vender o nosso produtos (bens e/ou
serviços).
Em paralelo, e para além de produzir e trabalhar todo este conteúdo, terá também
de ser delineada uma estratégia de links patrocinados e remarketing, de forma a
converter seguidores em cliente.
A solução pode passar pela contratação de uma agência para fazer o trabalho de
gestão de redes sociais e produção de conteúdos sem afetar a rotina normal da
empresa.
➢ INFORMAÇÃO FALSA
Não confie em tudo o que lê nas redes sociais. E desconfie sempre que lhe for pedida
alguma informação mais sensível. Manter a privacidade nas redes sociais também passa
por tudo aquilo que evitamos.
6. Bibliografia e netgrafia