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Desenvolvimento Econômico
Sumário
O que é almoxarifado?........................................................................................................................................................ 4
Objetivo primordial do almoxarifado .......................................................................................................................... 4
Eficiência do almoxarifado............................................................................................................................................... 4
As principais atribuições do almoxarifado................................................................................................................ 4
Perfil do almoxarife............................................................................................................................................................. 6
O espaço e o layout do almoxarifado ........................................................................................................................... 6
O leiaute ................................................................................................................................................................................... 8
Corredores de acesso às pilhas ou prateleiras ........................................................................................................ 9
Espaço no Almoxarifado ................................................................................................................................................. 10
Movimentação de cargas e transportes internos ................................................................................................. 11
Manuseio de Materiais ..................................................................................................................................................... 12
Empilhamento ..................................................................................................................................................................... 13
O que é um pálete? ............................................................................................................................................................ 13
Tipos de páletes .................................................................................................................................................................. 14
O que é um contêiner? ..................................................................................................................................................... 14
Equipamentos de proteção individual (EPIs) ........................................................................................................ 15
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs) ............................................................................................................ 16
Sistema de armazenamento em prateleiras ........................................................................................................... 17
Armazenagem em sua área externa ........................................................................................................................... 17
Simplificação do trabalho ............................................................................................................................................... 18
Equipamentos para manuseio de materiais ........................................................................................................... 18
Estrutura funcional do Almoxarifado ........................................................................................................................ 19
Controle ................................................................................................................................................................................. 19
Recebimento ........................................................................................................................................................................ 19
1ª FASE: Entrada de materiais ..................................................................................................................................... 20
Na portaria da empresa ................................................................................................................................................ 20
No Almoxarifado .............................................................................................................................................................. 20
Exame de avarias ............................................................................................................................................................. 20
Recusa do recebimento ................................................................................................................................................. 20
Liberação do transportador ........................................................................................................................................ 21
Descarga .............................................................................................................................................................................. 21
2ª FASE: Conferência quantitativa.............................................................................................................................. 21
3ª FASE: Conferência qualitativa................................................................................................................................. 22
4ª FASE: Regularização ................................................................................................................................................... 22
Documentação envolvida na Regularização ......................................................................................................... 22
Eficiência do almoxarifado
Perfil do almoxarife
• Ser honesto;
• Qualificado;
• Comprometido;
• Leal;
• Disciplinado;
• Em quem se possa confiar.
15. Custo Total – é o resultado da soma do Custo Fixo com Custo de Posse e
o Custo de Aquisição;
Usar espaço vertical sem critério pode ocasionar muitos transtornos, deixando
de ser uma solução para tornar-se um problema.
O leiaute
Com essas e outras sugestões você poderá perceber que, à medida que
estiver desenvolvendo seu Almoxarifado, será possível criar um leiaute capaz
de atender às suas necessidades.
Espaço no Almoxarifado
• Os corredores internos;
É de fundamental importância
que não só a mão de obra que lida diretamente com os materiais tenha
treinamento mínimo, mas que também sejam seguidas algumas normas
básicas capazes de garantir o bom estado do produto dentro do Almoxarifado.
Vamos a elas:
• Respeite o limite máximo de altura do teto, que não deve ultrapassar
um metro de distância, isso garante a ventilação e a facilidade nas
retiradas;
• Utilize o recurso de caixas de madeiras sobrepostas, quando for o caso;
• Utilize paletes (estrado de madeira que trabalha harmoniosamente com
a empilhadeira de garfo);
• Verifique sempre a resistência das embalagens. Respeite as indicações
do fabricante;
• As pilhas devem estar sempre firmes, ou seja, a movimentação de
unidades superiores não deve atuar sobre aquelas unidades que
permanecerão empilhadas e
• Programar as diferentes operações de movimento dos materiais como
um todo, evitando, sempre que possível, a movimentação em separado,
isto evita riscos e manipulações desnecessárias, além de exigir mais
tempo para carga, descarga e controle, oriundos desse tipo de
atividade.
O que é um pálete?
Tipos de páletes
O que é um contêiner?
É um recipiente fechado ou
semifechado para transporte e
armazenagem de mercadorias.
Normalmente é fabricado em aço, mas
podemos encontrar contêineres em
madeira ou plástico.
São eles:
a) Os de combate a incêndio, que estudaremos com mais
detalhadamente em outra etapa do curso;
b) Os de sinalizações de segurança, tais como cones, bandeirolas,
placas, sirenes, luzes etc.
Simplificação do trabalho
Estrutura funcional
• Controle
• Recebimento
• Armazenagem
• Distribuição
Controle
Recebimento
As atividades do recebimento
abrangem desde a recepção do
material na entrega pelo fornecedor
até a entrada nos estoques e
compreendem os materiais com
política de ressuprimento e os de
aplicação imediata, sofrendo critérios de conferência quantitativa e
qualitativa.
Na portaria da empresa
No Almoxarifado
Exame de avarias
Recusa do recebimento
Liberação do transportador
Descarga
4ª FASE: Regularização
• Nota fiscal;
• Conhecimento de transporte;
• Especificação da compra;
• Catálogo técnico e
• Desenhos.
Devolução ao fornecedor
Armazenagem
Cuidados na armazenagem
Cuidados especiais
• Boa organização;
Itens de estoque
Corredores de acesso
Os corredores de acesso dentro do
Almoxarifado deverão facilitar o acesso às
mercadorias em estoque:
Portas de acesso
Prateleiras e estruturas
Critérios de armazenagem
• Combustividade;
• Volatização;
• Oxidação;
• Explosividade;
• Intoxicação;
• Radiação;
• Corrosão;
• Inflamabilidade;
• Peso;
• Forma.
Métodos de armazenagem
• Carga geral – A carga geral deve ser consolidada para materiais com
peso individual de até 4 toneladas;
• Carga a granel, líquida e sólida;
Classificação da distribuição
Estoque de Material
Departamento
Funcionário
Responsável pela Retirada
Despacho do almoxarifado
Devolução de materiais
• 1 tesoura de pesponte;
DESPACHO DO ALMOXARIFADO
ESTOQUE DE MATERIAL
Política de Estoque
Localização de materiais
Para minimizar tal problema, uma vez que é muito difícil evitá-lo,
principalmente em Almoxarifados de elevada rotatividade de materiais, deve-
se conhecer o ponto de pedido de cada material e, periodicamente, realizar
um controle capaz de determinar o ponto de pedido em função de seus
estoques.
Como há inúmeras variáveis que influem no estabelecimento do ponto
de pedido de um determinado item, as mais representativas são:
• A quantidade máxima do item que deverá ser mantido em estoque;
• O tempo que esse material leva para ser consumido nas unidades
requisitantes;
• Condições de mercado (sazonalidade, escassez, greves etc.)
A 5% 75%
B 20% 20%
C 75% 5%
TOTAL 100% 100%
• Tempo de fornecimento;
• Volume do material;
• Perecebilidade;
• Condições de mercado;
• Características particulares.
Materiais A
Materiais B
Materiais C
Controle de Qualidade
Fórmula simples
Emín = C x K
Onde: Emín = estoque mínimo
C = consumo médio mensal
K = Fator de segurança arbitrário com o qual se deseja garantir contra um
risco de ausência.
Inventário Físico
a) Geral:
b) Rotativo
Convocação
Registro do inventário
CUT-OFF
Contagem de estoque
Reconciliações e ajustes
Segurança no Almoxarifado
O uso das cores deve ser estudado de modo a manter o equilíbrio visual
necessário. O corpo das máquinas e outros equipamentos não deverá possuir
as cores empregadas no sistema de segurança. Isso causaria fadiga, confusão e
distração.
Prevenção de Incêndios
Fogo e incêndio
Entre muitos fatores, o fogo foi um dos maiores responsáveis pelo grau
de desenvolvimento que a humanidade atingiu, apesar de que, durante
muitos períodos da história, foi utilizado como força destrutiva para produção
de armas. Como no Almoxarifado podemos lidar com substâncias altamente
inflamáveis, veremos a partir de agora um assunto muito importante: o
combate a princípios de incêndio.
São eles:
Sem uma ou mais dessas entidades, não pode haver fogo. Pode-se
extinguir o fogo:
a) retirando-se o calor, por resfriamento (jogando água, que faz com
que o fogo perca calor) ou
b) removendo-se oxigênio (usando CO2 ou abafando o fogo) ou ainda
c) retirando-se o combustível (madeira, gasolina, gás etc.).
Classe do Fogo
1 – Classe A
Denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil
combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e
profundidade e que deixem resíduos, tais como: tecidos, madeira, papel,
fibras etc.
2 – Classe B
Denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis
que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como por
exemplo, os líquidos inflamáveis (gasolina, álcool, querosene, óleo diesel,
tintas etc.), os gases inflamáveis (acetileno, gás liquefeito de petróleo – GLP
etc.) e os coloides (combustíveis pastosos, como graxas, etc.).
3 – Classe C
Denomina-se Fogo Classe C aquele que ocorre em equipamentos elétricos ou
eletrônicos energizados como computadores, motores, transformadores,
quadros de distribuição, fios etc. Ao ser desligado o circuito elétrico, o
incêndio passa a ser de classe A.
4 – Classe D
Denomina-se Fogo Classe D aquele que ocorre em elementos pirofóricos
(metais e minérios que se inflamam facilmente) como magnésio, potássio,
alumínio em pó, zircônio e titânio entre outros. Necessitam de recursos
especiais para o combate como extintores contendo MAP (monoamônio
fosfato) ou podendo utilizar areia seca no caso de incêndio de alumínio ou
magnésio em pó.
Obs.: O uso de água sobre fogo Classe D pode causar a projeção de pedaços
em chamas.
Incêndio
Causas de Incêndios
Saídas de Emergência
Extintores de Incêndio
1. Extintor de água
Aparelho que carrega em seu interior o agente extintor água. Não é indicado
para as classes B, C e D.
Processo de extinção: Resfriamento
Não utilizar em equipamentos elétricos energizados.
Observação:
Incêndios de classe D requerem extintores específicos, podendo, em alguns
casos, ser utilizados o de gás carbônico (CO2) ou o pó químico seco (PSQ).
Observação:
Para incêndio classe D (materiais pirofóricos: sódio, potássio, magnésio,
alumínio em pó etc.), os agentes extintores utilizados são: grafite em pó, areia
seca e limalha de ferro fundido.