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CURSO DE

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
NST
LUCIANO CESAR
MARQUEZIN
3° MODULO DE SEGURANÇA
DO TRABALHO

NOME: MARJORYE ARIANDE SANTOS BARBOZA


OBJETIVO DO CURSO
O principal objetivo do curso da NR20 – Segurança e
Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
(INTERMEDIÁRIO), é estabelecer requisitos mínimos
para a gestão da segurança e saúde no trabalho
contra os fatores de risco de acidentes provenientes
das atividades de extração, produção,
armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis,
cumprindo o disposto na NR 20 do MTE.
PÚBLICO ALVO

CURSO INTERMEDIÁRIO:

Segundo o item 20.11.5, os trabalhadores que laboram


em instalações classes I, II ou III, adentram na área ou
local de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e
líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o
processo ou processamento, realizando atividades de
manutenção e inspeção, devem realizar curso
Intermediário.

Também necessitam realizar o curso intermediário os trabalhadores que


laboram em instalações classe I, e mantêm contato direto com o processo
ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a
emergências.
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
1. Introdução
2. Abrangência
3. Definições
4. Classificação das Instalações
5. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos
6. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis
7. Fontes de ignição e seu controle
8. Conhecimento e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com
inflamáveis
9. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis
10.Estudo da Norma Regulamentadora nº20
11.Metodologia e Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos
12.Permissão para trabalho com inflamáveis
13.Acidentes com inflamáveis e combustíveis
14.Números de Emergência
15.Glossário
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTRODUÇÃO
Antiga NR20:

Segurança “baseada em distâncias” (tabelas)


Não tinha o caráter de sistema de gestão
Ineficaz na prevenção de acidentes com
inflamáveis e combustíveis
Critérios para classificação de inflamáveis
desatualizados
Não abrangia todos os Gases Inflamáveis
(somente GLP)

Nova NR 20

Tem foco na gestão (sistêmica )


Abrange o ciclo de vida de uma instalação
Incorpora normas Internacionais
INTRODUÇ
ÃO
Elementos da nova NR-20

•Projeto da Instalação -Gerenciamento de Modificações


•Segurança na Construção e Montagem Segurança Operacional
Manutenção Inspeção das Instalações-Sistemática
•Planejamento de Paradas de Manutenção Inspeção em
Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
• Análise de Riscos
•Capacitação dos Trabalhadores
•Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos,
Incêndios, Explosões e Emissões fugitivas
•Controle de Fontes de Ignição
•Plano de Resposta a Emergências da Instalação
•Comunicação de Ocorrências - Sistemática de
Investigação e Análise de Acidentes
•.Contratadas
•Desativação da Instalação
•Prontuário da Instalação
INTRODUÇ
ITEM 20.1
Esta Norma
ÃO
Regulamentadora - NR estabelece requisitos
mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho
contra os fatores de risco de acidentes provenientes das
atividades de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e
líquidos combustíveis.
ABRANGÊN
CIA ITEM 20.2
20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:
a)extração, produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis, nas etapas de
projeto, construção, montagem, operação, manutenção,
inspeção e desativação da instalação;
b)extração, produção, armazenamento, transferência e
manuseio de líquidos combustíveis, nas etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e
desativação da instalação.
ABRANGÊN
ITEM 20.2 CIA
20.2.2 Esta NR não se aplica:
a)às plataformas e instalações de apoio empregadas com a
finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do
subsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma
Regulamentadora 30 (Portaria SIT n.º 183, de 11 de maio de
2010);
b)às edificações residenciais unifamiliares.
DEFINIÇÕ
ES
Líquidos inflamáveis:
São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.
Gases inflamáveis:
Gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de
101,3 kPa.
Líquidos combustíveis:
São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C.

NOTA: Para entender melhor o que é um líquido combustível e um inflamável, deve-se definir o que é
o ponto de fulgor. Ponto de fulgor é a menor temperatura em que um líquido fornece vapor suficiente
para formar uma mistura inflamável quando uma fonte de ignição, como faísca, chamas abertas, etc.
está presente.
DEFINIÇÕ
ESsegundo a National Fire Protection
Classes de substâncias
Association (NFPA – USA)
CLASSIFICAÇÃO
DAS

INSTALA
ÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes,


conforme Tabela 1 do item 20.4.
CLASSIFICAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

• a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento ;


• enquadrando-se em duas classes distintas, utilizar a classe de maior
gradação;
• dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no
CLASSIFICAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
a) Classe 1
I) Quanto à atividade:
•postos de serviço com inflamáveis.

II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente


ou
transitória:
•gases inflamáveis: de 2 ton até 60 ton.
•líquidos inflamáveis e ou combustíveis: de 10 m3 até 5.000 m3.
CLASSIFICAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
b) Classe 2

I)Quanto à atividade: • engarrafadoras de gases inflamáveis:


•atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis
e/ou combustíveis

II)Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente


ou transitória:

•gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton.


•líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 5.000 m3 até 50.000
m3
CLASSIFICAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

c) Classe 3

I)Quanto à atividade:
•refinarias
•unidades de processamento de gás natural :
•plantas petroquímicas
•usinas de fabricação de etanol e ou de fabricação
de álcool

II) Quanto à capacidade de armazenamento, de


forma permanente ou transitória:
•gases inflamáveis: acima de 600 ton.
•líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima
50.000 m3.
CLASSIFICAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
Notas
I)
: A atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento
(20.4.1.1)
II) Quando a capacidade de armazenamento se enquadra em
classes distintas, por armazenar (gás inflamável, líquido
inflamável e/ou combustível), deve-se utilizar a classe de maior
III gradação (20.4.1.2)
)Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituem
exceções e estão definidas no Anexo I, não devendo ser aplicada
a Tabela 1 (20.4.2)

Norma Regulamentadora - NR-20


-Gases inflamáveis acima de 1 ton até 2 ton
-Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e
acima de 1 m³ até 10 m³
-Instalações varejistas e atacadistas –
manuseio, armazenamento, transporte de
recipientes lacrados de até 20 litros (máx
5.000 m³-liq e 600 ton-gases)
INFLAMÁVEIS

Características Propriedades
Perigos e Riscos
INFLAMÁV
Características: EIS
São classificadas como inflamável ou substâncias inflamáveis
todas e quaisquer substâncias que se enquadram nas seguintes
características:

Substâncias que ao ar e à temperatura ambiente possam se


aquecer e acabar por incendiar, sem fonte de aquecimento ativa;

Sólidos que possam entrar em combustão através de centelha


ou atuação ligeira de fonte de ignição, e que continuam a
queimar ou formam braseiro por si próprios;

Líquido que possuam baixa temperatura de combustão (entre


4
°C e 21 °C);

Substâncias que em contato com água ou umidade do ar


possam produzir gases altamente inflamáveis. Por ex.: acetona,
etanol, etc.
INFLAMÁV
Características: EIS
GÁS – substâncias que em condições normais de temperatura e pressão
(25º C e 760 mmHg) estão em estado gasoso.
GÁS COMBUSTÍVEL – é o gás que queima a qualquer temperatura.
VAPOR – é a fase gasosa de uma substância que a 25ºC e 760mmHg é
líquida ou sólida (vapores de água, gasolina, etc).
LÍQUIDO COMBUSTÍVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor
igual ou superior a 60ºC e inferior a 93ºC.
LÍQUIDO INFLAMÁVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor
inferior a 60ºC. Queima à temperatura ambiente e qualquer foco de
ignição pode acendê-lo já que a sua temperatura de combustão é baixa.
Ex: gasolina, álcool etílico, etc.
SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS – necessitam ser aquecidos até emitir
vapores por destilação e geralmente a sua temperatura de combustão
situa-se acima dos 100ºC.
SÓLIDOS PULVERIZADOS – Partículas em suspensão no ar que se
comportam
como gases inflamáveis podendo provocar explosões.
INFLAMÁV
Características:
EIS
Gás Liquefeito de Petróleo
O GLP é composto por gases incolores (propano e butano) e tem odor
característico devido à presença da mercaptana. De uma forma geral, o
GLP é considerado um asfixiante simples, embora o butano puro tenha um
Limites de Tolerância (LT) de 470 ppm e grau de insalubridade médio.
Qual a diferença entre GLP e GNV?
Diferença entre GLP e GNV
Nunca confundir o GLP com GNV (Gás Natural Veicular). A confusão entre
GLP e GNV tem ocasionado diversos acidentes.
O GLP é um gás liquefeito armazenado em cilindros de baixa pressão (5 a
8 atm), enquanto o GNV é um gás permanente à base de metano
comprimido apenas em fase gasosa a pressões elevadas, em torno de 200
a 220 atm.
Devido a essas diferenças, os cilindros de GLP não são capazes de
suportar o enchimento de GNV em altas pressões, o que fatalmente
resultará na explosão do cilindro de GLP com possibilidade real de lesão
grave ou morte.
INFLAMÁV
Propriedades:
EIS
Todas as informações (características, propriedades, perigos e riscos)
das substâncias inflamáveis poderão ser verificadas nas respectivas
fichas de informação de segurança que acompanham os produtos
fornecidos.
INFLAMÁV
Perigos e Riscos: EIS
Substâncias Inflamáveis e Combustíveis:
Queimam com facilidade;
Podem produzir atmosferas explosivas em locais com
deficiência de ventilação;
Um derrame de líquido inflamável pode gerar um
incêndio que irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no
piso. Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem
combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir
o fogo toda superfície atingida.
A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode
provocar respingos ou seu transbordamento, cuja consequência poderá ser
a propagação do incêndio.
Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o
vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que
fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades,
provocando uma explosão.
INFLAMÁV
Perigos e Riscos:
EIS
Todas as informações quanto aos perigos e riscos constam nas
respectivas Fichas de Informação de Segurança do Produto
Químico - FISPQ
GASOLINA COMUM
Toxicidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo por via
oral. Pode causar náuseas e vômitos, se ingerido.
Corrosão/irritação à pele: Provoca irritação à pele com
vermelhidão e
ressecamento.
Lesões oculares graves/ irritação ocular: Provoca irritação aos olhos
com vermelhidão, dor e lacrimejamento. O contato repetido dos olhos
pode causar conjuntivite crônica.
Sensibilização respiratória ou à pele: Pode ser absorvido pela pele e
causar dermatite crônica após contato prolongado. Não é esperado
que provoque sensibilização respiratória.
Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e falta
de ar. Pode provocar sonolência, vertigem e dor de cabeça.
Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado por exposição
repetida e prolongada.
A aspiração para os pulmões pode resultar em pneumonite química.
INFLAMÁV
Perigos e Riscos:
EIS
a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases
inflamáveis;
INFLAMÁV
Perigos e Riscos:
EIS
b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática

-Eletricidade estática é gerada quando líquidos fluem através de


tubulações, válvulas e outros equipamentos.
-A continuidade elétrica e o correto aterramento asseguram
que a
eletricidade estática não se acumule e cause uma
centelha. muitas
- Centelhas de cargas eletroestáticas podem misturas
ignitar
inflamáveis.
CONTROLES

COLETIVOS
E
INDIVIDUAL
CONTROLES COLETIVOS E
INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva:

São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um


grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou atividade. O
Equipamento de Proteção Coletiva deve ser usado prioritariamente ao uso
do Equipamento de Proteção Individual, por exemplo: piso antiderrapante
ou fitas antiderrapante no piso para garantir que as pessoas que transitam
no local não escorreguem é mais adequado, visto que protege um
coletivo. E somente quando esta condição não for possível, deve ser
pensado o uso de bota de borracha ou outro calçado com solado
antiderrapante como Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) para
proteção dos trabalhadores, pois são de uso apenas individual.
CONTROLES COLETIVOS E
INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva:
Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente
de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos
processos, tais como a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis
de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros. Portanto, o
EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se
oferecer proteção parcialmente.

Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos


empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b)
enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para
atender a situações de emergência.
CONTROLES COLETIVOS E
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva:
INDIVIDUAL
•Outros exemplos de EPC podem ser citados: Enclausuramento acústico
de fontes de ruído Exaustores para gases, névoas e vapores
contaminantes Ventilação dos locais de trabalho
•Proteção de partes móveis de máquinas Sensores em máquinas
•Palete de contenção
•Armário antichama
•Contêineres com proteção antichama Corrimão e guarda-corpos
•Detector de vazamento de gás Piso Antiderrapante
a áreas de risco
•Cabines para pintura Isolamento de
•Sinalizadores de segurança (placas e cartazes de advertência, fitas
zebradas) Lava-olhos de segurança
•Chuveiros de emergência Kit de primeiros socorros
CONTROLES COLETIVOS E
INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua
saúde.

O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for
possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente
em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de
proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a
atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do
trabalho.
CONTROLES COLETIVOS E
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
INDIVIDUAL
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT,
recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em
determinada atividade.

•Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade


ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e
da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:
•Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
Proteção respiratória: máscaras e filtro;
•Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
•Proteção da cabeça: capacetes;
•Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
•Proteção de tronco, pernas e pés: aventais, macacões, sapatos, botas;
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou
importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.
CONTROLES COLETIVOS E
INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as
seguintes obrigações:

adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;


exigir seu uso;
fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão,
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;
responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
e comunicar o MTE qualquer irregularidade observada;
CONTROLES COLETIVOS E
INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
O empregado também terá que observar as seguintes obrigações:

utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;


responsabilizar-se pela guarda e conservação;
comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
ao
uso;
e cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;
FONTES DE
IGNIÇÃO

E SEU
CONTROLE
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Fontes de Ignição:

Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita


apenas de um elemento para que se produza um incêndio ou
explosão. A FONTE DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas
abertas, pontos quentes, eletricidade estática, etc.). Na
presença de produtos inflamáveis, é de fundamental
importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.

O risco mais significativo diz respeito à possibilidade de


vazamento na presença de fontes de ignição. As fontes de
ignição podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar
temperaturas suficientes para iniciar o processo de combustão
da maioria das substâncias inflamáveis conhecidas
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Eletricidade estática:
Como exemplo de cargas acumuladas nos materiais. As cargas
eletrostáticas surgem naturalmente, principalmente devido a atrito com
materiais isolantes; as manifestações da eletricidade estática são
observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito
baixa, ou seja, locais secos;

Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida


pode gerar uma alta temperatura, em função do atrito, capaz de
ionizar os átomos presentes nas moléculas do ar, permitindo que a
luz se torne visível. Normalmente chamada de faísca, esta
temperatura gerada é estimada em torno de 700ºC;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Fontes de Ignição:

Brasa de cigarro: Pode alcançar temperaturas em torno de


1.000ºC;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Fontes de Ignição:

Compressão adiabática: Toda vez que um gás ou vapor é comprimido


em um sistema fechado, ocorre um aquecimento natural. Quando esta
compressão acontece de forma muita rápida, (dependendo da diferença
entre a pressão inicial (P0) e final (P1), e o calor não sendo trocado
devidamente entre os sistemas envolvidos, ocorre o que chamamos
tecnicamente de compressão adiabática. Esta compressão pode gerar
picos de temperatura que podem chegar, dependendo da substância
envolvida, a mais de 1.000ºC. Isto pode acontecer, por exemplo, quando
o oxigênio puro é comprimido, rapidamente passando, de 1 atm para
200atm, em uma tubulação ou outro sistema sem a presença de um
regulador de pressão;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Fontes de Ignição:

Chama direta: É a fonte de energia mais fácil de ser identificada.


Algumas chamas oxicombustíveis, por exemplo, podem atingir
temperaturas variando de 1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a
3.100ºC (acetileno / oxigênio).
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Fontes de Ignição:

Misturas perigosas: Sempre que possível, deverá ser evitada qualquer


mistura acidental de líquidos inflamáveis. Por exemplo: uma pequena
quantidade de acetona dentro de um tanque de querosene, pode baixar
o ponto de fulgor de seu conteúdo devido à volatilidade relativamente
alta da acetona, o que cria uma mistura inflamável, quando da utilização
desse mesmo querosene. A gasolina misturada com um óleo
combustível pode mudar o ponto de fulgor deste, de tal forma que seja
perigoso para um uso corriqueiro. Em cada caso, o ponto de fulgor
baixo pode fazer as vezes de um detonador para a ignição de materiais
que têm pontos de fulgor altos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Controle:
Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o
controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.

Ventilação adequada;
Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares
consideradas
perigosas (ambientes confinados, externos ou compartimentados);
Aterramento adequado das instalações, máquinas e equipamentos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Controle:

Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do


restante das instalações e edifícios, seja pelo distanciamento ou mediante
a utilização de elementos construtivos (compartimentação);

Armazenamentos auxiliares são os principais responsáveis por sinistros.

No caso de tambores e outros recipientes transportáveis deve ser


deixado um corredor separando os edifícios anexos e o armazenamento.
A zona de armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente
para este fim.

Uso de recipientes metálicos (preferencialmente).

A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets, evitando-se o


contato direto com o piso e a altura de empilhamento, sempre que
possível não deve ser superior a um recipiente.

Realizar inspeções regularmente para detecção de possíveis


vazamentos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Controle:

As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis devem


ser
mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais combustíveis;

A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis, sempre


que possível, deve ser feito em depósitos ou salas exclusivamente
destinados para esta finalidade, não sendo recomendada esta prática em
sótãos;

A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos. Devem dispor


de sistemas de drenagem suficientes;

As instalações elétricas especiais conforme a classificação das zonas de


risco;

Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem centelhas;

Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acúmulo de


gases e vapores;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Controle:

Dependendo do tamanho dos recipientes, devem ser previstas


bandejas
para contenção de vazamentos;

Tratando-se de pequenos depósitos no exterior de prédios e


isolados é conveniente que a cobertura tenha baixa resistência (por
exemplo: fibrocimento);

Evitar que existam degraus no acesso ao depósito, para reduzir o


risco de tombamento dos meios de transporte;

Quando são utilizadas pequenas quantidades de inflamáveis,


recomenda- se que o armazenamento seja feito em armários
especiais (sinalizados e com resistência ao fogo de 15 minutos);

A transferência de líquidos inflamáveis só deverá ser realizada após


todos os elementos metálicos estarem conectados eletricamente
entre si e a terra;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Controle:

O aquecimento de líquidos inflamáveis representa risco de incêndio


e/ou explosão, quando não puder ser evitado, a operação deverá ser
feita com aparelhos próprios e com temperatura controlada (banho-
maria, mantas térmicas, etc.), jamais utilizar chama direta ou
resistências elétricas desprotegidas;

Manter um bom nível de ordem e limpeza, removendo


frequentemente tambores e outros recipientes vazios;

Realizar manutenção preventiva constante em equipamentos e


acessórios;

Devem ser mantidas as FISPQ;

Cuidados especiais quando em proximidade a trabalhos à quente;

Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir


somente líquidos, ou pó ABC quando é possível um incêndio em
sólidos;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU
CONTROLE
Controle:

Detectores automáticos de incêndio do tipo termovelocimétricos;

Sistema de hidrantes parao resfriamento e proteção de


prédios e instalações vizinhas;

Chuveiros automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas exista


este tipo
de proteção;

Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de


líquidos ou gases;

Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de incêndios


em
líquidos, ou para sua prevenção em caso derrame;

Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior).


CONHECIMENTO E
UTILIZAÇÃO DOS
SISTEMAS DE
SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO
COM
INFLAMÁVEIS
SISTEMAS CONTRA
INCÊNDIO
Utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com
inflamáveis:

•Será aceito curso de prevenção e combate a incêndios já realizado


pelo
trabalhador há até dois anos da data de publicação desta NR.
SISTEMAS CONTRA
INCÊNDIO

Reserva de água para incêndio: pode ser


reservatório elevado ou subterrâneo; Bomba de
incêndio elétrica ou diesel.
SISTEMAS CONTRA
INCÊNDIO

Hidrante embutido 2”1/2 com 4


lances de mangueira tipo 2 de
2”1/2 x 15m, dois esguichos e
chaves storz
Reservatório móvel com bomba a
gasolina.

Armário de mangueiras tipo 2 de Hidrante de coluna


2”1/2 2”1/2
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Extintor de incêndio e acionadores de alarme de Central de detecção de


emergência. alarme

Acionador de alarme de
emergência.
Ponto de encontro da Brigada, caixa de primeiros socorros, macas e
hidrante. Acionador de alarme e de bomba de incêndio. Central de
iluminação de emergência.
SISTEMAS CONTRA
INCÊNDIO

Extintores de Extintor de PQS 50kg sobre


incêndio rodas

Detector de fumaça e
sprinkler

Canhão, extintor e tanque de espuma


SISTEMAS CONTRA
INCÊNDIO
Rotas de fuga, saídas de emergência e ponto de concentração de
pessoas.
PROCEDIMENTO
S PARA
EMERGÊNCIAS
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
P.A.
E
 Proporcionar aos ocupantes preparação para uma resposta rápida,
OBJETIVOS
eficiente e segura em situações de emergências,
 Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da vida,
a segurança e o bem estar do público, a prevenção do meio ambiente,
da reputação e da imagem da instituição; protegendo as instalações
até o restabelecimento seguro das operações;
 Designar a equipe que administrará a emergência;
 Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a
emergências;
 Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma
emergência;
 Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle e
extinção da emergência;
 Cumprir a lei e normas vigentes.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de
acidentes e incidentes de qualquer natureza, capazes de provocar
danos às pessoas, equipamentos ou ao meio ambiente, exigindo para o
seu controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata das
rotinas normais de trabalho, podendo ser de:

Emergência de Pequeno Porte


É a emergência decorrente de pequenos focos que, se imediatamente combatida com
os recursos humanos e materiais disponíveis no local de sua ocorrência, não põe em
risco a segurança de pessoas, instalações ou do meio ambiente.
Emergência de Médio Porte
É a emergência cujo controle demanda o envolvimento da Brigada de Emergência
local e que, em não havendo pronto combate ou controle, pode implicar em prejuízos
humanos, materiais e/ou ambientais, com risco de comprometimento da continuidade
operacional do setor atingido.
Emergência de Grande Porte
É a emergência que põe em risco a segurança de pessoas, instalações, produto e/ou
do meio ambiente, atingindo grande parte das áreas do estabelecimento e
comprometendo a continuidade operacional, necessitando para seu controle a
intervenção do Corpo de Bombeiros.
PROCEDIMENTOS PARA
As EMERGÊNCIAS
situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem

prevenidas ou pelo menos controladas através de um bom planejamento,


fazendo com que suas consequências possam ser praticamente
insignificantes. Elas podem se dar de diversas maneiras:

INCÊNDIOS;

ACIDENTES NATURAIS;

INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA;

VAZAMENTO DE GÁS;

VAZAMENTO DE LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS;

QUEDA DE BALÃO

ACIDENTES PESSOAIS GRAVES.


PROCEDIMENTOS PARA
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO
EMERGÊNCIAS
Os componentes da brigada de emergência deverão se dirigir ao local da
ocorrência e prestar o atendimento devido.

Análise da situação
Após o alerta, o Brigadista deverá analisar a situação de emergência.
Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com o número de Brigadista e os recursos
disponíveis no local.

Primeiros socorros
Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual
transporte e posterior socorro especializado, devendo ser utilizado, se
possível, a caixa de primeiros socorros.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO

Corte de energia
Em caso de incêndio, onde seja necessária a intervenção com
hidrante ou extintor de água pressurizada, os disjuntores dos quadros de
distribuição elétrica da área sinistrada deverão ser desligados. Neste
caso, somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte de energia
local ou geral.
Corte de abastecimento
Em caso de incêndio nas áreas que utilizam líquidos inflamáveis e
combustíveis, o fornecimento deverá ser imediatamente cortado, assim
como em caso de vazamento nas linhas de distribuição ou
equipamentos. Neste caso, somente pessoas habilitadas deverão
realizar o corte.

Combate ao fogo

Em caso de imediatamente incêndio o fogo deverá ser combatido


PROCEDIMENTOS PARA
ABANDONO DE
ÁREA
EMERGÊNCIAS
Proceder ao
abandono da área
parcial ou total,
quando
necessário,
transferindo-se
aos

Pontos de
Concentração
(área segura,
distante do local
do sinistro),
conforme
comunicação
preestabelecida,
permanecendo
nestes pontos até
a definição final.
PROCEDIMENTOS PARA
ABONDONO DE ÁREA

EMERGÊNCIAS
TODOS OS ENVOLVIDOS NO ABANDONO DEVERÃO TRANSMITIR
SEGURANÇA, CALMA E AGILIDADE EM SUAS AÇÕES.
Para uma melhor eficiência do Plano de Abandono estabeleceremos
como regra o ritmo dos passos, que serão de caminhada rápida.
Isolamento de Área
Deve-se isolar fisicamente o local da ocorrência, de modo a garantir os
trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas
adentrem ao local.
Investigação
Levantar as possíveis causas da emergência e suas consequências e emitir
relatório para adoção de medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência

Observação
Com a chegada do órgão oficial (Corpo de Bombeiros) a
brigada deve ficar a sua disposição.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas
de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão
de uma pessoa antes do atendimento médico.

 Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

 Proporcionar conforto a vítima;


Observer a vítima, verificando alterações
respiração, hemorragias, fraturas, colorações
diferente da pele, presença de suor intenso,
expressão de dor
 Procurar que haja comunicação imediata
com hospitais, ambulâncias, bombeiros,
polícia se necessário.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
Emergência com Inflamáveis:

Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com


Produtos Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos:

•Identificação do produto e seus riscos;


•Proteção Pessoal;
•Isolamento da área;
•Salvamento de vítimas;
•Contenção e Controle do produto;
•Descontaminação;
PROCEDIMENTOS PARA
Emergência com Inflamáveis:

EMERGÊNCIAS
Antes que se possam iniciar operações efetivas de reação em um acidente
com materiais perigosos e inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de
informações possíveis a respeito da identidade do produto como também
do acidente. Primeiro, identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma
avaliação do que aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer.

A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com


produtos químicos perigosos são iniciadas assim que seja informada a
BRIGADA de EMERGÊNCIA da existência de um acidente, e só termina
após a cessação da situação de emergência.
PROCEDIMENTOS PARA
Emergência com Inflamáveis:

EMERGÊNCIAS
As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de
segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a
análise e verificação do risco são constantes durante toda a ocorrência.

A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente analisado


para que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de
maneira eficiente.

Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso, que deverá


prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando
em risco desnecessário as pessoas, os bens materiais e o meio-
ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA
Emergência com Inflamáveis:

EMERGÊNCIAS
Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSO é raciocinar com
clareza sem entrar em desespero, se possível lembrando-se sempre de
experiências anteriores (sucessos ou fracassos).

Além do bom senso devemos levantar dados importantes de uma


emergência. Dados como:
•Perigo potencial apresentado pelo produto químico;
•Quantidade do produto envolvido;
•Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos;
•Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio
ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA
Emergência com Inflamáveis:

EMERGÊNCIAS
Portanto, em casos de acidentes, com situações de emergência, os
procedimentos básicos devem ser adotados de acordo com o tipo de
ocorrência:

Em caso de Vazamento:
Pequenos Vazamentos:
•Lavar a área com grande quantidade de água

Grandes Vazamentos:
•Isolar a área. Sinalizar o local. Afastar curiosos.
•Eliminar todas as fontes de ignição da área.
•Impedir a contaminação de fontes, lagos e rios, através do uso de
barreiras
e dispositivos que possam confinar o produto.
•Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em
embalagens apropriadas para posterior destruição.
•Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão
Ambiental, Defesa Civil, Polícia Rodoviária).
PROCEDIMENTOS PARA
Emergência com Inflamáveis:

EMERGÊNCIAS
Em caso de Incêndio (Fogo):
•Pequenas Proporções: Extinção por pó químico seco, gás carbônico,
espuma mecânica ou água em forma de neblina. Acionar a equipe de
Brigada de Emergência para dar início ao combate e extinguir o
incêndio.
•Grandes Proporções: Resfriar os tanques e recipientes de
armazenamento e instalações próximas com água em forma de
neblina ou outro sistema de combate a incêndio disponível e acionar
o Corpo de Bombeiros imediatamente.

Em caso de provocar Poluição:

•Impedir o escoamento do produto para rios, canais e poços.

•Avisar:
1)Corpo de Bombeiros
2)Órgão de Proteção ao Meio Ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA
Emergência com Inflamáveis:

Com EMERGÊNCIAS
envolvimento de pessoas, iniciar os primeiros socorros
básicos:
•Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas
contaminadas.
•Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância,
no mínimo por 15 minutos.
•Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água e
sabão.
•Em caso de ingestão: não provocar vômitos.
•Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando,
praticar respiração artificial ou oxigenação.
•Chamar um médico.
•Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no
acidente e também com a vítima ao médico ou equipe de
atendimento (SAMU, Bombeiros).
NORMA
1.Introdução
REGULAMENTADORA
2.Abrangência Nº 20
3.Definições
4.Classificação das Instalações
5.Projeto da Instalação
6.Segurança na Construção e Montagem
7.Segurança Operacional
8.Manutenção e Inspeção das Instalações
9.Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
10.Análise de Riscos
11.Capacitação dos Trabalhadores
12.Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões
e Emissões fugitivas
13.Controle de Fontes de Ignição
14.Plano de Resposta a Emergências da Instalação
15.Comunicação de Ocorrências
16.Contratante e Contratadas
17.Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de Edifícios
18.Desativação da Instalação
19.Prontuário da Instalação
20.Disposições finais
- ANEXO I - Instalações que constituem exceções à aplicação do item 20.4
- ANEXO II - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo
Programático
- GLOSSÁRIO
NORMA
20.1 Introdução
REGULAMENTADORA
Estabelece requisitos mínimos para a GESTÃO DANº 20 E SAÚDE NO
SEGURANÇA
TRABALHO
contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de:
•extração; •produção; •armazenamento; •transferência; •manuseio e •manipulação
de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis.
20.2 Abrangência Atividades:
extração, produção,armazenamento, manusei e manipulação
transferência, o de
inflamáveis e combustíveis
Etapas:
projeto, construção, montagem, operação,
manutenção, inspeção e desativação da
instalação
GLOSSÁRIO - Instalação - Unidade de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e
líquidos combustíveis, em caráter permanente ou transitório, incluindo todos
os equipamentos, máquinas, estruturas, tubulações, tanques, edificações,
depósitos, terminais e outros necessários para o seu funcionamento.
Não se aplica:
•às plataformas e instalações de apoio (exploração e produção de petróleo e gás
do
subsolo marinho);
•às edificações residenciais unifamiliares.
NORMA
REGULAMENTADORA Nº 20
20.3 Definições Harmonizadas com NR 26/GHS/ONU* (NBR 14.725)
•Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C (GHS:
categoria 1, 2 e 3)
•Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C
(GHS: categoria 4)
•Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão
de 101,3 kPa (GHS: categoria 1 e 2)
•adotado pela UE, EUA, China, Japão, Austrália, Nova Zelândia, México, Uruguai,…

20.4 Classificação das Instalações


•a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento
•enquadrando-se em duas classes distintas,
utilizar a classe de maior gradação
•dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I
NORMA
20.5 Projeto da Instalação
REGULAMENTADORA
•projetadas Nº 20
considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente
que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas
Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão
destas, nas normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como
nas demais regulamentações pertinentes em vigor.
•PROJETOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES devem ser atualizados com a
utilização de metodologias de análise de riscos para a identificação da
necessidade de adoção de medidas de proteção complementares:
PRAZOS: 18 meses CLASSE I
24 meses CLASSE II
•modificações ou ampliações das instalações precedidas de projeto que
contemple estudo de análise de riscos

20.6 Segurança na Construção e Montagem


•construção e montagem devem observar as especificações previstas no projeto,
bem como nas Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e,
na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais
•inspeções e testes realizados na fase de construção e montagem e no
comissionamento documentados
•equipamentos e instalações identificados e sinalizados
NORMA
20.7 Segurança Operacional
REGULAMENTADORA
•elaborar, documentar, NºPROCEDIMENTOS
implementar, divulgar e manter atualizados 20
OPERACIONAIS:
-conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e
-com as recomendações das análises de riscos
•instalações industriais classes II e III, com unidades de processo, PROCEDIMENTOS nas fases:
a)pré-operação;
b)operação normal;
c)operação temporária;
d)operação em emergência;
e)parada normal;
f)parada de emergência;
g)operação pós-emergência.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS, revisados e atualizados:
a)recomendações decorrentes do sistema de gestão de mudanças
b)recomendações decorrentes das análises de riscos
c)modificações ou ampliações da instalação
d)recomendações decorrentes das análises de acidentes e/ou incidentes nos trabalhos
relacionados com inflamáveis e líquidos combustíveis
e)solicitações da CIPA ou SESMT
•Instalações de processo contínuo de produção e de Classe III
•dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização das tarefas
operacionais com segurança
•critérios e parâmetros documentados
NORMA
NoREGULAMENTADORA Nº 20
processo de transferência de inflamáveis e líquidos combustíveis, deve-se
implementar medidas de controle operacional e/ou de engenharia das
emissões fugitivas, emanadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de
veículos transportadores, para a eliminação ou minimização dessas emissões
Portaria 308 - Art. 6º As medidas de controle mencionadas no item 20.7.4 e o
cronograma de implantação serão definidos pela CNTT da NR-20 em
articulação com a Comissão Nacional Permanente do Benzeno - CNPBz
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
•Instalações classes I, II e III:
PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO devidamente documentado
a)equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos;
b)tipos de intervenção;
c)procedimentos de inspeção e manutenção;
d)cronograma anual;
e)identificação dos responsáveis;
f)especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção;
g)procedimentos específicos de segurança e saúde;
h)sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.
PRAZO – classes II e III – 12 meses classe I – 15 meses
NORMA
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
REGULAMENTADORA
•PLANO periodicamente revisado e atualizado
•Manuais disponibilizados em língua portuguesa
Nº 20
•Fixação da periodicidade das inspeções e das intervenções de manutenção
a)previsto nas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais e, na ausência ou
omissão destas, nas normas internacionais;
b)recomendações do fabricante, em especial dos itens críticos à segurança e saúde do
trabalhador;
c)recomendações dos relatórios de inspeções de segurança e de análise de acidentes e
incidentes do trabalho, elaborados pela CIPA ou SESMT;
d)recomendações decorrentes das análises de riscos;
e)existência de condições ambientais agressivas.
•PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO documentados em formulário próprio ou sistema
informatizado
•Recomendações decorrentes das inspeções e manutenções:
-registradas e implementadas, com a determinação de prazos e de responsáveis pela
execução
-elaborada Permissão de Trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos
equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos:
a)que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso;
b)em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33;
c)envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;
d)em locais elevados com risco de queda;
e)com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10;
f)cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.
•Atividades rotineiras de inspeção e manutenção: precedidas de instrução de trabalho
•planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação: incorporar os
NORMA
20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
REGULAMENTADORA
•Instalações Nº 20 com enfoque na
classes I, II e III: periodicamente INSPECIONADAS
segurança e saúde no ambiente de trabalho
•Elaborado, em articulação com a CIPA, CRONOGRAMA DE
INSPEÇÕES em segurança e saúde no ambiente de trabalho
•INSPEÇÕES documentadas e as respectivas recomendações implementadas, com
estabelecimento de prazos e de responsáveis pela sua execução.
20.10 Análise de Riscos
•Metodologia:função dos propósitos da análise e das características
e complexidade da instalação
•Coordenadas por profissional habilitado
•Elaboradas por equipe multidisciplinar, com no mínimo um trabalhador com
experiência na instalação/parte objeto da análise
•Classe I: Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR)
•Classes II e III: metodologias de análise definidas pelo profissional habilitado,
devendo a escolha levar em consideração os riscos, as características e
complexidade da instalação
•O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar na própria
análise a escolha da metodologia utilizada
•Revisão: •renovações da LO •prazo da própria análise •modificações significativas
no processo •SESMT ou CIPA •análise de acidentes ou incidentes/ histórico de
acidentes e incidentes •As recomendações devem ser implementadas, com prazos
e responsáveis ou justificadas •Articulação com o PGR
ALGUNS
ACIDENTES
COM
INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
ACIDENTES OCORRIDOS
ACIDENTES OCORRIDOS
ACIDENTES
OCORRIDOS
Incêndio em Depósito de produtos inflamáveis
Taboão da Serra-SP 19/06/2013

Um incêndio atingiu um complexo químico em Taboão da Serra, na região da


Grande São Paulo. A fumaça negra podia ser vista à distância devido à grande
proporção do acidente. O local fica na altura do número 518 da Avenida Ibirama,
próximo à Rodovia Régis Bittencourt e ao Rodoanel, na divisa com o município de
Embu das Artes. Aproximadamente 30 carros dos bombeiros foram enviados ao
local para combater as chamas. Cerca de 70 homens participaram da ação e não
houve feridos, segundo o Corpo de Bombeiros. Foi solicitado o apoio da
Companhia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e por volta das 15h30 o acidente
já havia sido controlado.
ACIDENTES OCORRIDOS
NÚMEROS DE EMERGÊNCIA

Polícia Militar – 190

Ambulância – 192

Corpo de Bombeiros – 193

Defesa Civil – 199

CETESB – (11) 3133-4000 /


0800113560
GLOSSÁ
RIO
Áreas Classificadas - área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na qual é provável
sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de
equipamentos elétricos.
Armazenamento - retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou gases) e líquidos
combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos, reservatórios de superfície, elevados ou
subterrâneos. Retenção de uma quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em
depósitos ou armazéns.
Articulação entre análise de risco e PPRA - coerência, compatibilidade, harmonização no
reconhecimento e consideração dos riscos comuns aos dois documentos.
Comissionamento - conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de forma
integrada à instalação ou parte dela, visando torná-la operacional de acordo com os requisitos
especificados em projeto.
Coordenação - ação de assumir responsabilidade técnica.
Distância de segurança - Distância mínima livre, medida no plano horizontal para que, em caso de
acidentes (incêndios, explosões), os danos sejam minimizados.
Edificações residenciais unifamiliares - Edificações destinadas exclusivamente ao uso
residencial, constituídas de uma única unidade residencial.
Edifício - construção com pavimentos, cuja finalidade é abrigar atividades humanas, classificada
pelo tipo de utilização em comercial, de serviços, cultural, etc..
Emissões fugitivas - Liberações de gás ou vapor inflamável que ocorrem de maneira contínua ou
intermitente durante as operações normais dos equipamentos. Incluem liberações em selos ou
gaxetas de bombas, engaxetamento de válvulas, vedações de flanges, selos de compressores,
drenos de processos.
Envasado - líquido ou gás inflamável acondicionado em recipiente, podendo ser ou não lacrado.
Exercícios simulados - Exercícios práticos de simulação mais realista possível de um cenário de
acidente, durante o qual é testada a eficiência do plano de respostas a emergências, com foco nos
procedimentos, na capacitação da equipe, na funcionalidade das instalações e dos equipamentos,
dentre outros aspectos.
GLOSSÁ
Fechado - Produto fechado no processo de envasamento, de maneira estanque, para que
RIO
não venha a apresentar vazamentos nas condições normais de manuseio, armazenamento
ou transporte, assim como sob condições decorrentes de variações de temperatura,
umidade ou pressão ou sob os efeitos de choques e vibrações.
Fluxograma de processo - É um documento contendo, em representação gráfica, o balanço
de material e de energia dos fluxos de matérias-primas, produtos, subprodutos e rejeitos de
um determinado processo de produção.
Instalação - Unidade de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis, em caráter
permanente ou transitório, incluindo todos os equipamentos, máquinas, estruturas,
tubulações, tanques, edificações, depósitos, terminais e outros necessários para o seu
funcionamento.
Lacrado - Produto que possui selo e/ou lacre de garantia de qualidade e/ou de
inviolabilidade. Manipulação - Ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação manual
com inflamáveis, com finalidade de misturar ou fracionar os produtos. Considera-se que há
manipulação quando ocorre o contato direto do produto com o ambiente.
Manuseio - Atividade de movimentação de inflamáveis contidos em recipientes, tanques
portáteis, tambores, bombonas, vasilhames, caixas, latas, frascos e similares. Ato de
manusear o produto envasado, embalado ou lacrado.
Meio identificador - Sistema de identificação definido pela empresa como, por exemplo,
crachá, botton, adesivo no crachá ou no capacete, na vestimenta de trabalho ou similares.
Metodologias de análises de risco - Constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que,
aplicados a operações que envolvam processo ou processamento, identificam os
hipotéticos de ocorrências indesejadas cenários
(acidentes), consequências. Exemplos de as possibilidades de danos,
algumas
(APP/APR); metodologias: efeitos
b) ″What-if (E SE)″; c) Análise de Riscos e
e Operabilidade (HAZOP); d) Análise de
Modos e Efeitos de Falhas (FMEA/FMECA); e) a) Análise
Análise por Preliminar
Árvore de de
Falhas (AAF); f)
Perigos/Riscos
Análise por Árvore de Eventos (AAE); g) Análise Quantitativa de Riscos (AQR).
GLOSSÁ
RIO
Modificações ou ampliações das instalações - Qualquer alteração de instalação industrial que:
I - altere a tecnologia de processo ou processamento empregada; II - altere as condições de
segurança da instalação industrial;
III - adapte fisicamenteinstalações e/ou equipamentos de plantas industriais
existentes provenientes de outros segmentos produtivos;
IV- aumente a capacidade de processamento de quaisquer insumos;
V.- aumente a capacidade de armazenamento de insumos ou de produtos;
VI.- altere o perfil de produção ou a qualidade final dos produtos.
Planta geral de locação - planta que apresenta a localização da instalação no interior do terreno,
indicando as distâncias entre os limites do terreno e um ponto inicial da instalação.
Posto de serviço - Instalação onde se exerce a atividade de fornecimento varejista de inflamáveis
(líquidos e gases) e líquidos combustíveis.
Procedimentos operacionais - Conjunto de instruções claras e suficientes para o desenvolvimento
das atividades operacionais de uma instalação, considerando os aspectos de segurança, saúde e
meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores.
Processo contínuo de produção - Sistema de produção que opera ininterruptamente durante as 24
horas do dia, por meio do trabalho em turnos de revezamento.
Processo ou processamento - Sequência integrada de operações. A sequência pode ser inclusive
de operações físicas e/ou químicas. A sequência pode envolver, mas não se limita à preparação,
separação, purificação ou mudança de estado, conteúdo de energia ou composição.
Proficiência - Competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência.
Profissional habilitado - Profissional com atribuições legais para a atividade a ser desempenhada
e
que assume a responsabilidade técnica, tendo registro no conselho profissional de classe.
Prontuário da Instalação - Sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica das
informações técnicas pertinentes às instalações, geradas desde a fase de projeto, operação,
inspeção e manutenção, que registra, em meio físico ou eletrônico, todo o histórico da instalação
ou contém indicações suficientes para a obtenção deste histórico.
GLOSSÁ
RIO
Recipiente - Receptáculo projetado e construído para armazenar produtos inflamáveis
(líquidos e gases) e líquidos combustíveis conforme normas técnicas.
Riscos psicossociais - Influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas
tensões da
vida diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos.
Separada por parede - Instalação de armazenamento localizada na instalação de
fabricação, mas separada desta por parede de alvenaria. Instalação de armazenamento
localizada em outra instalação e/ou edificação.
Sistema de Gestão de Mudanças - Processo contínuo e sistemático que assegura que as
mudanças permanentes ou temporárias sejam avaliadas e gerenciadas de forma que os
riscos advindos destas alterações permaneçam em níveis aceitáveis e controlados.
Trabalhadores capacitados - Trabalhadores que possuam qualificação e treinamento
necessários à
realização das atividades previstas nos procedimentos operacionais.
Transferência - Atividade de movimentação de inflamáveis entre recipientes, tais como
tanques, vasos, tambores, bombonas e similares, por meio de tubulações.
Unidade de processo - Organização produtora que alcança o objetivo para o qual se
destina através do processamento e/ou transformação de materiais/substância.

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