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CASSIMO (IFPELAC)
Curso de Electricidade
Combate ao Incêndios
Estudante
Lurdes de Marta António
Nampula
Fevereiro
2024
INSTITUTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E ESTUDOS LABORAIS ALBERTO
CASSIMO (IFPELAC)
Curso de Electricidade
Combate ao Incêndios
Estudante
Lurdes de Marta António
Nampula
Fevereiro
2024
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Conclusão ...................................................................................................................................... 13
Bibliografia .................................................................................................................................... 14
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Introdução
No combate a incêndios, a eficácia e a segurança são essenciais para preservar vidas e
propriedades. Este conjunto de acções coordenadas envolve avaliação de situações, escolha
adequada de agentes extintores, o uso de equipamentos especializados e uma comunicação eficaz.
A coordenação entre equipes, aliada a uma comunicação clara, desempenha um papel vital em
garantir uma resposta rápida e eficiente. Além disso, a evacuação, estratégia fundamental,
assegura a segurança daqueles em áreas ameaçadas. Vamos explorar mais profundamente cada
um desses elementos para entender como formam uma resposta integrada e eficaz no combate a
incêndios.
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2. Combate a incêndios
O combate a incêndios é uma actividade crucial para controlar e extinguir focos de fogo, visando
prevenir danos a pessoas, propriedades e ao meio ambiente pois um dos princípios básicos do
combate ao incêndio é de que a principal responsabilidade do bombeiro é de priorizar pessoas e
bens (Normann, J. 2012).
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Classe D: Incêndios que envolvem metais combustíveis, como magnésio, titânio,
zircónio, sódio e potássio, são classificados como Classe D. Esses incêndios são raros,
geralmente ocorrendo em ambientes industriais onde esses metais são manipulados. Os
extintores de incêndio específicos para metais são usados para extinguir esses incêndios.
Classe K: Estes incêndios ocorrem em cozinhas comerciais, envolvendo óleos e gorduras
de cozinha. Eles são especialmente perigosos devido à alta temperatura dos óleos de
cozinha e ao risco de reacender. Extintores de incêndio de espuma ou agentes químicos
especiais são usados para extinguir incêndios de Classe K.
3. Causas do incêndio
Pode-se classificar as causas de um incêndio como:
Causas humanas (culposas e criminosas)
A causa humana culposa é causada pela acção directa do homem por negligência, imprudência ou
imperícia, ou seja, quando o homem manipula uma determinada fonte de calor sem observar os
cuidados necessários. A causa criminosa se identifica quando o homem, por motivos psicológicos
e materiais, voluntariamente, provoca um incêndio ou explosão (Mavaieie, 2022, p. 28).
Causas naturais
Ocorrem pelos chamados fenómenos naturais, tais como raios eléctricos, descargas atmosféricas,
terramotos, erupções vulcânicas, desabamentos.
Causas acidentais (eléctricas, mecânicas e químicas)
São as que ocorrem devido às falhas ocasionais, mesmo que o homem tenha tomado às devidas
precauções para que isso não ocorra, entretanto, devido a inúmeros factores independentes da sua
vontade, eles acontecem.
Causas industriais
O risco de incêndios industriais vem aumentando devido à utilização de novos materiais e
projectos de edificações, além do grande consumo de energia, onde uma das fontes de energia é a
calorífica.
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4. Estabelecimento de Perímetros de Segurança
É crucial estabelecer zonas seguras ao redor do incêndio para proteger pessoas e propriedades.
Isso ajuda a evitar a propagação do fogo e a manter a segurança das equipes de resposta.
O estabelecimento de perímetros de segurança é uma medida crucial no combate a incêndios para
proteger pessoas, propriedades e recursos. Estes perímetros são áreas delimitadas onde a entrada
é restrita para garantir a segurança das equipes de resposta, residentes e outros envolvidos (Dunn,
2007, p. 23).
Alguns aspectos importantes sobre o estabelecimento de perímetros de segurança são:
Identificação de Zonas Críticas, Determinação do Raio de Segurança, Acesso Restrito e
Evacuação de Áreas Ameaçadas.
b) Ataque Indirecto
O ataque indirecto envolve a criação de barreiras físicas ou químicas para controlar a propagação
do fogo, reduzir o suprimento de oxigénio ou remover materiais combustíveis.
Equipamento Utilizado - Equipamentos para construir corta-fogos, aplicar retardadores químicos
ou usar técnicas para alterar as condições do ambiente, como remoção de combustíveis ao redor.
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Aplicações Comuns- O ataque indirecto é frequentemente empregado em incêndios florestais,
onde a criação de corta-fogos ou a aplicação de retardadores químicos ajudam a conter a
propagação do fogo.
Vantagens
- Eficiente em incêndios de grande escala.
- Pode ser usado para controlar a propagação em terrenos difíceis de a cessar.
- Menos exposição directa das equipes de combate ao fogo.
Desvantagens
- Pode levar mais tempo para controlar completamente o fogo.
- Requer planeamento e coordenação cuidadosos.
5. Estratégias Combinadas
Na prática, muitas operações de combate a incêndios envolvem uma combinação de ataque
directo e indirecto, dependendo da natureza do incêndio, dos materiais envolvidos e das
condições ambientais. Os profissionais de combate a incêndios avaliam a situação e escolhem a
estratégia mais apropriada com base nessas considerações.
A escolha entre ataque directo e indirecto muitas vezes depende da segurança das equipes, do
tipo de incêndio e das condições específicas no local. Ambas as abordagens são valiosas
ferramentas no arsenal de combate a incêndios.
5.4. Comunicação
Sistema de Comunicação - Utilizar sistemas de comunicação confiáveis, como rádios
bidireccionais, para permitir a comunicação instantânea entre as equipes e o comando central.
Procedimentos Claros- Estabelecer procedimentos claros para comunicação, garantindo que as
mensagens sejam concisas, compreensíveis e sigam um protocolo específico.
Códigos e Sinais - Implementar códigos e sinais padronizados para transmitir informações
importantes de maneira rápida e eficaz, especialmente em situações onde a comunicação verbal
pode ser difícil.
Briefings Regulares- Realizar briefings regulares para compartilhar informações, actualizar as
equipes sobre mudanças na situação e garantir que todos estejam cientes dos desenvolvimentos.
Canais de Comunicação Designados- Estabelecer canais de comunicação designados para
diferentes aspectos das operações, como canais específicos para combate directo, evacuação e
resgate.
Comunicação com o Público- Fornecer informações claras e precisas ao público afectado,
incluindo instruções de evacuação, actualizações sobre o progresso e precauções de segurança.
Tecnologia de Comunicação Avançada- Utilizar tecnologias avançadas, como sistemas de
comando e controle, para integrar dados e facilitar a comunicação em tempo real.
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Treinamento em Comunicação- Incluir treinamento em habilidades de comunicação como parte
integrante do treinamento de combate a incêndios para garantir uma comunicação eficaz em
situações de alta pressão.
Coordenação e comunicação eficazes são pilares fundamentais na gestão de incidentes,
garantindo uma resposta rápida, segura e coordenada durante situações de combate a incêndios e
emergências.
5.5. Evacuação
Em situações críticas, pode ser necessário evacuar áreas afectadas para garantir a segurança das
pessoas. A evacuação é um componente crítico da gestão de incidentes em situações de
emergência, incluindo incêndios. Ela envolve a remoção segura e ordenada de pessoas de uma
área ameaçada para locais mais seguros.
Aspectos importantes sobre a evacuação:
a) Planeamento Prévio
Mapeamento de Rotas de Evacuação- Antes de qualquer incidente, é crucial mapear e sinalizar
claramente rotas de evacuação. Isso inclui saídas de edifícios, trilhas de evacuação em áreas ao ar
livre e pontos de encontro designados.
Identificação de Pontos de Encontro - Estabelecer pontos de encontro fora das áreas afectadas
para reunir as pessoas evacuadas. Isso facilita a contagem e o monitoramento de quem está
seguro. Treinamento e Simulações - Realizar treinamentos regulares e simulações de evacuação
para garantir que as pessoas estejam familiarizadas com as rotas, pontos de encontro e
procedimentos a serem seguidos (Quintiere, 2016, p. 57).
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Comunicação Clara - A comunicação é essencial. Anúncios claros e precisos devem ser feitos
através de sistemas de alto-falantes, mensagens de texto, sirenes ou outros meios, informando as
pessoas sobre a necessidade de evacuar e fornecendo instruções específicas (NFPA, 2001, p. 12).
c) Execução da Evacuação
Orquestração de Saídas de Emergência- Coordenar a abertura de saídas de emergência e
garantir que todos os meios de evacuação estejam disponíveis e seguros para uso.
Investigação Pós-Incêndio
Conduzir investigações pós-incêndio para determinar a causa do fogo é crucial para prevenir
futuros incidentes e aprimorar as práticas de prevenção. O combate a incêndios é uma tarefa
desafiadora que requer treinamento, experiência e coordenação efectiva entre diversos
profissionais e agências.
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Conclusão
O combate a incêndios é um desafio complexo que exige uma abordagem abrangente. Desde a
avaliação inicial da situação até a escolha criteriosa de agentes extintores, o uso de equipamentos
especializados e, crucialmente, a coordenação e comunicação eficazes, cada elemento
desempenha um papel vital. A evacuação, como uma estratégia de resposta, destaca-se como um
meio de preservar vidas em situações críticas. Ao entender e integrar esses componentes, as
equipes de combate a incêndios podem enfrentar desafios com maior eficácia, protegendo
comunidades e ambientes. A constante evolução dessas práticas, aliada ao treinamento contínuo,
é imperativa para uma resposta eficiente em situações de emergência.
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Bibliografia
Norman, J. (2012). Fire Officer's Handbook of Tactics. Fire engineering, penwell.
NFPA (2001) - Padrão para Bombeiro Profissional Qualificado.
Quintiere, J. G. (2016). Princípios de Comportamento do Fogo. CRC Press, Grupo Taylor &
Francis. Associação Nacional de Protecção contra Incêndios (NFPA). (2003). Manual de
protecção contra incêndio. NFPA. Corbett, GP e Smith, KD (Ano). Manual de Engenharia de
Incêndio para Bombeiro I e II. Editor.
Dunn, V. (Year). Comando e Controle de Incêndios e Emergências. Editor.
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