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INSTITUTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E ESTUDOS LABORAIS ALBERTO

CASSIMO (IFPELAC)

Curso de Electricidade

Combate ao Incêndios

Estudante
Lurdes de Marta António

Nampula
Fevereiro
2024
INSTITUTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E ESTUDOS LABORAIS ALBERTO
CASSIMO (IFPELAC)

Curso de Electricidade

Combate ao Incêndios

Estudante
Lurdes de Marta António

Trabalho de Carácter Avaliativo


referente a disciplina de Electricidade, a ser
apresentado no Instituto De Formação
Profissional E Estudos Laborais Alberto
Cassimo, orientado pelo formador: Jorge

Nampula
Fevereiro
2024

1i
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 3

2. Combate a incêndios .................................................................................................................... 4

2.1. Estratégias e técnicas comuns utilizadas no combate a incêndios............................................ 4

2.1.1. Avaliação da Situação ........................................................................................................... 4

2.1.2. Tipos de Incêndio .................................................................................................................. 4

3. Causas do incêndio ...................................................................................................................... 5

4. Estabelecimento de Perímetros de Segurança ............................................................................. 6

4.1. Comunicação com o Público .................................................................................................... 6

4.2. Uso de Equipamento de Protecção ........................................................................................... 6

4.2. Ataque Directo e Indirecto ....................................................................................................... 7

5. Estratégias Combinadas ............................................................................................................... 8

5.1. Uso de Agentes Extintores ....................................................................................................... 8

5.2. Equipamentos Especializados................................................................................................... 8

5.3. Coordenação e Comunicação ................................................................................................... 9

5.4. Comunicação .......................................................................................................................... 10

5.5. Evacuação ............................................................................................................................... 11

Conclusão ...................................................................................................................................... 13

Bibliografia .................................................................................................................................... 14

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Introdução
No combate a incêndios, a eficácia e a segurança são essenciais para preservar vidas e
propriedades. Este conjunto de acções coordenadas envolve avaliação de situações, escolha
adequada de agentes extintores, o uso de equipamentos especializados e uma comunicação eficaz.
A coordenação entre equipes, aliada a uma comunicação clara, desempenha um papel vital em
garantir uma resposta rápida e eficiente. Além disso, a evacuação, estratégia fundamental,
assegura a segurança daqueles em áreas ameaçadas. Vamos explorar mais profundamente cada
um desses elementos para entender como formam uma resposta integrada e eficaz no combate a
incêndios.

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2. Combate a incêndios
O combate a incêndios é uma actividade crucial para controlar e extinguir focos de fogo, visando
prevenir danos a pessoas, propriedades e ao meio ambiente pois um dos princípios básicos do
combate ao incêndio é de que a principal responsabilidade do bombeiro é de priorizar pessoas e
bens (Normann, J. 2012).

2.1. Estratégias e técnicas comuns utilizadas no combate a incêndios


2.1.1. Avaliação da Situação
Antes de abordar um incêndio, é fundamental avaliar a situação para determinar a magnitude do
fogo, a direcção do vento, a presença de pessoas em perigo e outros factores relevantes.
A avaliação da situação é uma etapa crucial no combate a incêndios, pois fornece informações
essenciais para desenvolver estratégias eficazes e garantir a segurança de todas as pessoas
envolvidas. Aspectos importantes relacionados à avaliação da situação, como é o caso de
Presença de Pessoas e Propriedades em Perigo, Direcção do Vento e Magnitude do Incêndio
(NFPA, 2003, p. 44).

2.1.2. Tipos de Incêndio


Os incêndios são classificados de acordo com o tipo de material que está queimando e as
condições específicas do fogo.
 Classe A: Estes incêndios envolvem materiais sólidos comuns, como madeira, papel,
tecido e alguns tipos de plástico. Eles são comuns em casas e ambientes comerciais. Água
é um agente extintor eficaz para este tipo de incêndio.
 Classe B: Este tipo de incêndio envolve líquidos inflamáveis ou combustíveis, como
gasolina, óleo, graxa, solventes e tintas. Água não é eficaz neste caso, pois pode espalhar
o fogo. Extintores de incêndio de espuma, dióxido de carbono (CO2) ou pó químico seco
são mais apropriados.
 Classe C: Estes incêndios ocorrem em equipamentos eléctricos energizados, como
aparelhos, fiação eléctrica, fusíveis e disjuntores. A água pode ser perigosa em incêndios
eléctricos devido ao risco de choque eléctrico. Extintores de CO2 ou pó químico seco são
frequentemente usados, pois não conduzem electricidade.

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 Classe D: Incêndios que envolvem metais combustíveis, como magnésio, titânio,
zircónio, sódio e potássio, são classificados como Classe D. Esses incêndios são raros,
geralmente ocorrendo em ambientes industriais onde esses metais são manipulados. Os
extintores de incêndio específicos para metais são usados para extinguir esses incêndios.
 Classe K: Estes incêndios ocorrem em cozinhas comerciais, envolvendo óleos e gorduras
de cozinha. Eles são especialmente perigosos devido à alta temperatura dos óleos de
cozinha e ao risco de reacender. Extintores de incêndio de espuma ou agentes químicos
especiais são usados para extinguir incêndios de Classe K.

3. Causas do incêndio
Pode-se classificar as causas de um incêndio como:
 Causas humanas (culposas e criminosas)
A causa humana culposa é causada pela acção directa do homem por negligência, imprudência ou
imperícia, ou seja, quando o homem manipula uma determinada fonte de calor sem observar os
cuidados necessários. A causa criminosa se identifica quando o homem, por motivos psicológicos
e materiais, voluntariamente, provoca um incêndio ou explosão (Mavaieie, 2022, p. 28).
 Causas naturais
Ocorrem pelos chamados fenómenos naturais, tais como raios eléctricos, descargas atmosféricas,
terramotos, erupções vulcânicas, desabamentos.
 Causas acidentais (eléctricas, mecânicas e químicas)
São as que ocorrem devido às falhas ocasionais, mesmo que o homem tenha tomado às devidas
precauções para que isso não ocorra, entretanto, devido a inúmeros factores independentes da sua
vontade, eles acontecem.
 Causas industriais
O risco de incêndios industriais vem aumentando devido à utilização de novos materiais e
projectos de edificações, além do grande consumo de energia, onde uma das fontes de energia é a
calorífica.

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4. Estabelecimento de Perímetros de Segurança
É crucial estabelecer zonas seguras ao redor do incêndio para proteger pessoas e propriedades.
Isso ajuda a evitar a propagação do fogo e a manter a segurança das equipes de resposta.
O estabelecimento de perímetros de segurança é uma medida crucial no combate a incêndios para
proteger pessoas, propriedades e recursos. Estes perímetros são áreas delimitadas onde a entrada
é restrita para garantir a segurança das equipes de resposta, residentes e outros envolvidos (Dunn,
2007, p. 23).
Alguns aspectos importantes sobre o estabelecimento de perímetros de segurança são:
Identificação de Zonas Críticas, Determinação do Raio de Segurança, Acesso Restrito e
Evacuação de Áreas Ameaçadas.

4.1. Comunicação com o Público


É vital comunicar claramente as razões para o estabelecimento do perímetro de segurança ao
público. Informações sobre rotas de evacuação, abrigos de emergência e actualizações regulares
ajudam a manter a calma e a colaboração.
 Protecção de Recursos Críticos,
 Monitoramento Contínuo;
 Adaptação Dinâmica;
 Coordenação com Outras Agências,
 Retirada Segura das Equipes de Resposta

4.2. Uso de Equipamento de Protecção


Bombeiros e outros profissionais de resposta a incêndios devem usar equipamento de protecção
pessoal, incluindo capacetes, trajes resistentes ao fogo, luvas e máscaras respiratórias.
Os equipamentos de protecção desempenham um papel crucial no combate a incêndios para
garantir a segurança dos profissionais envolvidos (Quintiere, 2016, p. 11).
Principais elementos do equipamento de protecção utilizado em situações de combate a
incêndios: capacete, traje ignífugo, luvas resistentes ao calor, botas resistentes ao calor máscara
facial e respirador, equipamento de respiração autónoma (era), roupa térmica equipamento de
comunicação, lanterna de cabeça, cinto de segurança, protector auricular-óculos de protecção,
sinalização reflexiva.
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4.2. Ataque Directo e Indirecto
O ataque directo envolve enfrentar directamente as chamas com água ou outros agentes
extintores. O ataque indirecto pode incluir a criação de corta-fogos ou a remoção de material
combustível para conter a propagação do fogo.
O combate a incêndios pode envolver duas abordagens principais: o ataque directo e o ataque
indirecto. Essas estratégias referem-se à maneira como as equipes de combate aplicam agentes
extintores para controlar e extinguir o fogo. Vamos explorar cada uma delas:
a) Ataque Directo
O ataque directo envolve a aplicação directa de água ou outros agentes extintores nas chamas. O
objectivo é resfriar os materiais em combustão e extinguir o fogo no local onde ele está
queimando.
Equipamento Utilizado - Mangueiras de água, canhões de água, extintores e outros dispositivos
que permitem a aplicação precisa de agentes extintores directamente nas chamas.
Aplicações Comuns - O ataque directo é frequentemente usado em incêndios em estruturas,
veículos ou em objectos específicos. Bombeiros direccionam a água directamente para a fonte do
fogo.
Vantagens
- Rápida redução da temperatura no local do incêndio.
- Controle directo sobre a área afectada.
- Eficaz em incêndios de pequena escala ou localizados.
Desvantagens
- Pode não ser apropriado para incêndios em grande escala.
- Pode não ser eficaz em incêndios que envolvem substâncias inflamáveis ou perigosas.

b) Ataque Indirecto
O ataque indirecto envolve a criação de barreiras físicas ou químicas para controlar a propagação
do fogo, reduzir o suprimento de oxigénio ou remover materiais combustíveis.
Equipamento Utilizado - Equipamentos para construir corta-fogos, aplicar retardadores químicos
ou usar técnicas para alterar as condições do ambiente, como remoção de combustíveis ao redor.

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Aplicações Comuns- O ataque indirecto é frequentemente empregado em incêndios florestais,
onde a criação de corta-fogos ou a aplicação de retardadores químicos ajudam a conter a
propagação do fogo.
Vantagens
- Eficiente em incêndios de grande escala.
- Pode ser usado para controlar a propagação em terrenos difíceis de a cessar.
- Menos exposição directa das equipes de combate ao fogo.

Desvantagens
- Pode levar mais tempo para controlar completamente o fogo.
- Requer planeamento e coordenação cuidadosos.

5. Estratégias Combinadas
Na prática, muitas operações de combate a incêndios envolvem uma combinação de ataque
directo e indirecto, dependendo da natureza do incêndio, dos materiais envolvidos e das
condições ambientais. Os profissionais de combate a incêndios avaliam a situação e escolhem a
estratégia mais apropriada com base nessas considerações.
A escolha entre ataque directo e indirecto muitas vezes depende da segurança das equipes, do
tipo de incêndio e das condições específicas no local. Ambas as abordagens são valiosas
ferramentas no arsenal de combate a incêndios.

5.1. Uso de Agentes Extintores


Os agentes extintores são substâncias ou materiais utilizados para controlar e extinguir incêndios,
removendo um ou mais elementos do triângulo do fogo, que são calor, oxigénio e combustível. A
escolha do agente extintor depende do tipo de incêndio e dos materiais envolvidos (Dunn, 2007,
p. 34).

5.2. Equipamentos Especializados


Em incêndios florestais, helicópteros e aviões podem ser utilizados para lançar água ou
retardantes químicos. Em ambientes urbanos, equipamentos como escadas, mangueiras de alta
pressão e dispositivos de corte podem ser empregados para a cessar áreas difíceis.
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O uso de equipamentos especializados é essencial no combate a incêndios, especialmente em
situações complexas ou desafiadoras. Esses equipamentos são projectados para proporcionar
eficiência e segurança aos bombeiros e equipes de resposta. Aqui estão alguns exemplos de
equipamentos especializados e suas aplicações: helicópteros e aviões de combate a incêndios,
escadas aéreas, trajes de combate a incêndios florestais, robôs de combate a incêndios veículos de
comando e comunicação, equipamentos de detecção de gases e equipamentos de resgate em áreas
confinadas.
O uso de equipamentos especializados é crucial para enfrentar situações específicas e garantir a
segurança e eficácia das operações de combate a incêndios. Esses recursos ajudam as equipes de
resposta a superar desafios únicos e oferecem soluções adaptadas a diferentes cenários de
emergência (Dunn, 2007, p. 12).

5.3. Coordenação e Comunicação


A coordenação eficiente entre as equipes de resposta é essencial. A comunicação clara e precisa,
junto com um comando centralizado, ajuda a manter um esforço conjunto e seguro.
A coordenação e a comunicação são fundamentais no combate a incêndios, pois garantem uma
resposta eficaz, segura e coordenada (Corbett & Smith, 2017, p. 65).
Ambos são essenciais para lidar com situações dinâmicas e desafiadoras. Aqui estão mais
informações sobre esses aspectos críticos:
 Central de Comando- Estabelecer uma central de comando é crucial. É nesse ponto
central que as decisões são tomadas, informações são recebidas e distribuídas, e as
operações são coordenadas.
 Comando Único - Em incidentes de grande escala, um sistema de comando único é
frequentemente adoptado. Isso significa que uma única pessoa ou equipe é responsável
por liderar e coordenar as operações.
 Divisão de Tarefas - As equipe são designadas para tarefas específicas, como combate
directo ao fogo, evacuação, resgate, etc. Cada equipe tem uma função específica,
contribuindo para os objectivos globais.
 Planeamento Estratégico - Desenvolver um plano estratégico abrangente, considerando
a avaliação da situação, recursos disponíveis e metas específicas. O plano serve como um
guia para as operações de combate a incêndios (NFPA, 2003, p. 43).
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 Treinamento e Exercícios - As equipes devem passar por treinamento regular e
exercícios simulados para garantir que todos entendam os protocolos, procedimentos e o
papel de cada um na resposta a incêndios.
 Actualizações Constantes- A situação pode mudar rapidamente. Portanto, é vital manter
actualizações constantes entre as equipes no campo e o comando central. Isso permite
ajustes imediatos no plano, se necessário.
 Integração com Agências Externas-Coordenar efectivamente com outras agências,
como bombeiros de municípios vizinhos, serviços médicos de emergência, polícia, e até
mesmo agências governamentais, quando necessário.
 Avaliação Contínua- Durante o combate a incêndios, a avaliação contínua da situação é
essencial para ajustar estratégias conforme as condições mudam.

5.4. Comunicação
Sistema de Comunicação - Utilizar sistemas de comunicação confiáveis, como rádios
bidireccionais, para permitir a comunicação instantânea entre as equipes e o comando central.
Procedimentos Claros- Estabelecer procedimentos claros para comunicação, garantindo que as
mensagens sejam concisas, compreensíveis e sigam um protocolo específico.
Códigos e Sinais - Implementar códigos e sinais padronizados para transmitir informações
importantes de maneira rápida e eficaz, especialmente em situações onde a comunicação verbal
pode ser difícil.
Briefings Regulares- Realizar briefings regulares para compartilhar informações, actualizar as
equipes sobre mudanças na situação e garantir que todos estejam cientes dos desenvolvimentos.
Canais de Comunicação Designados- Estabelecer canais de comunicação designados para
diferentes aspectos das operações, como canais específicos para combate directo, evacuação e
resgate.
Comunicação com o Público- Fornecer informações claras e precisas ao público afectado,
incluindo instruções de evacuação, actualizações sobre o progresso e precauções de segurança.
Tecnologia de Comunicação Avançada- Utilizar tecnologias avançadas, como sistemas de
comando e controle, para integrar dados e facilitar a comunicação em tempo real.

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Treinamento em Comunicação- Incluir treinamento em habilidades de comunicação como parte
integrante do treinamento de combate a incêndios para garantir uma comunicação eficaz em
situações de alta pressão.
Coordenação e comunicação eficazes são pilares fundamentais na gestão de incidentes,
garantindo uma resposta rápida, segura e coordenada durante situações de combate a incêndios e
emergências.

5.5. Evacuação
Em situações críticas, pode ser necessário evacuar áreas afectadas para garantir a segurança das
pessoas. A evacuação é um componente crítico da gestão de incidentes em situações de
emergência, incluindo incêndios. Ela envolve a remoção segura e ordenada de pessoas de uma
área ameaçada para locais mais seguros.
Aspectos importantes sobre a evacuação:
a) Planeamento Prévio
Mapeamento de Rotas de Evacuação- Antes de qualquer incidente, é crucial mapear e sinalizar
claramente rotas de evacuação. Isso inclui saídas de edifícios, trilhas de evacuação em áreas ao ar
livre e pontos de encontro designados.
Identificação de Pontos de Encontro - Estabelecer pontos de encontro fora das áreas afectadas
para reunir as pessoas evacuadas. Isso facilita a contagem e o monitoramento de quem está
seguro. Treinamento e Simulações - Realizar treinamentos regulares e simulações de evacuação
para garantir que as pessoas estejam familiarizadas com as rotas, pontos de encontro e
procedimentos a serem seguidos (Quintiere, 2016, p. 57).

b) Tomada de Decisões durante a Evacuação


Autoridade para Evacuar - Ter um plano claro sobre quem tem a autoridade para ordenar a
evacuação. Isso geralmente envolve as autoridades locais, bombeiros, ou outras agências de
resposta a emergências.
Avaliação da Situação - Antes de ordenar a evacuação, é crucial avaliar a situação, incluindo a
velocidade de propagação do fogo, a direcção do vento, a quantidade de fumaça e o risco
potencial para as pessoas na área.

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Comunicação Clara - A comunicação é essencial. Anúncios claros e precisos devem ser feitos
através de sistemas de alto-falantes, mensagens de texto, sirenes ou outros meios, informando as
pessoas sobre a necessidade de evacuar e fornecendo instruções específicas (NFPA, 2001, p. 12).

c) Execução da Evacuação
Orquestração de Saídas de Emergência- Coordenar a abertura de saídas de emergência e
garantir que todos os meios de evacuação estejam disponíveis e seguros para uso.

Assistência a Pessoas Vulneráveis- Identificar e providenciar assistência especial para pessoas


vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas com deficiência ou aquelas que podem precisar de
ajuda adicional durante a evacuação.

Meios de Transporte - Em evacuações em grande escala, considerar a mobilização de meios de


transporte, como ônibus, para auxiliar na remoção de um grande número de pessoas.

Coordenação de Rotas- Coordenar e direccionar o fluxo de pessoas para evitar


congestionamentos e garantir uma evacuação eficiente.

5.6. Prevenção de Reacendimentos


Após extinguir o fogo principal, é crucial realizar inspecções para identificar e controlar qualquer
ponto quente ou área propensa a reacendimentos (Norman, 2012, p. 32).

Investigação Pós-Incêndio
Conduzir investigações pós-incêndio para determinar a causa do fogo é crucial para prevenir
futuros incidentes e aprimorar as práticas de prevenção. O combate a incêndios é uma tarefa
desafiadora que requer treinamento, experiência e coordenação efectiva entre diversos
profissionais e agências.

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Conclusão
O combate a incêndios é um desafio complexo que exige uma abordagem abrangente. Desde a
avaliação inicial da situação até a escolha criteriosa de agentes extintores, o uso de equipamentos
especializados e, crucialmente, a coordenação e comunicação eficazes, cada elemento
desempenha um papel vital. A evacuação, como uma estratégia de resposta, destaca-se como um
meio de preservar vidas em situações críticas. Ao entender e integrar esses componentes, as
equipes de combate a incêndios podem enfrentar desafios com maior eficácia, protegendo
comunidades e ambientes. A constante evolução dessas práticas, aliada ao treinamento contínuo,
é imperativa para uma resposta eficiente em situações de emergência.

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Bibliografia
Norman, J. (2012). Fire Officer's Handbook of Tactics. Fire engineering, penwell.
NFPA (2001) - Padrão para Bombeiro Profissional Qualificado.
Quintiere, J. G. (2016). Princípios de Comportamento do Fogo. CRC Press, Grupo Taylor &
Francis. Associação Nacional de Protecção contra Incêndios (NFPA). (2003). Manual de
protecção contra incêndio. NFPA. Corbett, GP e Smith, KD (Ano). Manual de Engenharia de
Incêndio para Bombeiro I e II. Editor.
Dunn, V. (Year). Comando e Controle de Incêndios e Emergências. Editor.

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