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EXTINTORES DE INCÊNDIO
VOLUME ÚNICO
SBO
CFS
2012
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
EXTINTORES DE INCÊNDIO
360 CDD-363.37
GUARATINGUETÁ, SP
2012
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEAR
Todos os Direitos Reservados
Introdução........................................................................................................................01
1 HISTÓRIA DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO......................................................03
2 EXTINTORES DE INCÊNDIO...................................................................................04
2.1 Definição........................................................................................................04
2.2 Classificação dos extintores de incêndio.......................................................05
2.3 Confecção dos extintores...............................................................................06
2.4 Agentes expelentes........................................................................................19
2.5 Transporte dos aparelhos extintores..............................................................20
2.6 Extintores mais comuns no COMAER..........................................................21
2.7 Aparelhos extintores portáteis.......................................................................21
2.8 Aparelhos extintores sobre rodas (carretas)...................................................37
2.9 Cuidados após o uso dos extintores...............................................................47
2.10 Aparelhos extintores rebocáveis..................................................................48
Conclusão........................................................................................................................49
Referências......................................................................................................................50
EEAR 1
INTRODUÇÃO
Iniciaremos um trabalho de grande valia para as pessoas que irão manusear extintores de
incêndio, juntamente com os instrutores temos este material didático para lhe auxiliar e oferecer
plenas condições na compreensão dos assuntos que serão abordados, facilitando assim os
trabalhos de prevenção, salvamento e combate a incêndios.
Tenho certeza que ao final deste trabalho, vocês terão conscientização da importância
deste aprendizado. Digo também que um bom profissional não deve limitar-se ao conhecimento
teórico que este material oferece, somente este conhecimento não será suficiente para um
desempenho ideal, sendo necessário também o conhecimento prático, o bom condicionamento
físico, a coragem, o senso de responsabilidade, a confiança no material e principalmente na
vontade de querer executar um bom trabalho.
Companheiro, quero agradecer sua disposição para obter um novo conhecimento e me
colocar a disposição para qualquer dúvida.
1 HISTÓRIA DO EXTINTOR
2 EXTINTORES DE INCÊNDIO
2.1 Definição
Figura 01
Figura 02
inoxidável, com emenda, que operam com pressão de trabalho até 30 Kgf/cm2.
➢ Aparelhos de Alta Pressão: São confeccionados em cilindro de aço carbono sem
2.3.1 Componentes
2.3.2 Recipiente
Nos extintores descartáveis além das informações já citadas deve ser gravada também de
forma permanente e legível a palavra “DESCARTÁVEL”.
Por ocasião do ensaio hidrostático deve ser gravado de forma permanente e legível
➢ O ano de execução;
➢ Logotipo ou marca da empresa que realizou o teste; e
➢ O termo “VIST”.
Figura 03
Figura 04
Figura 05
2.3.5 Válvulas
São válvulas de abertura rápida que tem como função principal permitir a descarga do
agente extintor e controlar a sua passagem. Ela deve ser construída de forma que permita a
descarga intermitente de agente extintor. Podem estar localizadas na parte superior do extintor
(figura 06) ou instaladas na extremidade da mangueira de descarga, unida ao esguicho (figura
07).
Figura 06
Figura 07
É uma válvula de abertura rápida utilizada nos extintores sobre rodas, de pressurização
direta com baixa pressão (figura 09). Ela permite a saída do agente extintor do recipiente para
percorrer a mangueira até a válvula de descarga
Figura 10
75 litros litros 70 kg 30 kg
Tabela 01
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
2.3.8 Tampa
Dispositivo que serve para aliviar somente o excesso de pressão do extintor. Funciona
quando a pressão interna do aparelho ultrapassa uma vez e meia a pressão de trabalho. Então ela
se abre dando passagem para o excesso de pressão, quando, depois de liberado este excesso,
volta a se fechar. É geralmente encontrada nos extintores de pressão indireta.
Figura 16
rompe liberando o gás através dos furos existentes no bujão (parafuso de fixação do disco).
Neste caso, não há como impedir o vazamento total da carga.
Como exemplo, podemos citar o disco de segurança da válvula do extintor de dióxido de
carbono, que se rompe a partir de 163 Kgf/cm². Quando a temperatura ambiente eleva
demasiadamente a pressão de um extintor de dióxido de carbono, ocorre o rompimento do seu
disco de segurança. Isto pode acontecer com os extintores de CO 2 que ficam expostos a
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
É um cilindro de aço, sem emenda (figura 21), destinado a suportar alta pressão cuja
finalidade é armazenar o agente expelente destinado a pressurizar o extintor de pressão indireta,
fazendo com que seu agente extintor seja expelido.
Figura 21
expelente.
Qualquer que seja o tipo de pressurização do aparelho extintor, o gás expelente ocupará a
câmara de expansão fazendo com que o agente extintor seja pressionado contra o fundo do
aparelho. Ao ser acionada a válvula de descarga, o agente extintor fluirá através do tubo sifão,
mangueira de descarga e esguicho em direção ao meio externo (figura 22).
No caso do gás carbônico, a sua própria pressão propicia a sua expulsão através do tubo
sifão.
Figura 22
Com exceção de alguns extintores portáteis com carga de água com pressão injetável, que
não podem ser transportados na posição horizontal, devido ao fato de não possuírem dispositivo
que impeçam a saída de água, os aparelhos extintores podem ser transportados da maneira que
mais o operador mais se adapte e se sinta seguro (figura 23).
Figura 23
10 litros
Água
75 litros
09 ou 10 litros
Espuma Mecânica
50 litros
04 e 06 Kg.
Gás Carbônico – CO2
10 e 25 Kg.
04, 06 e 12 Kg.
PQ BC
Pó Químico 50 Kg.
PQ ABC 04 Kg.
02 Kg.
Agentes Especiais ou similar.
05 Kg.
Tabela 04
2.7.1.1 Apresentação
Figura 24
2.7.1.2 Funcionamento
Figura 25
1- Alça de Transporte
2- Tubo sifão
3- Cilindro de Pressurização
4- Tampa Volante
5- Válvula de Descarga
Ao pressionar a válvula de descarga, a água fluirá pelo tubo sifão e pela mangueira de
descarga até o esguicho, por onde é lançada.
Figura 26
2.7.13 Aplicação
A água deve ser aplicada na base do fogo, começando o combate a uma distância inicial
de 4 (quatro) metros, avançando à medida que o fogo for sendo apagado. Colocando-se o dedo
na extremidade da mangueira de descarga (esguicho), obteremos um pequeno leque.
2.7.1.4 Operação
Figura 27
Pegar o extintor, incliná-lo para frente por medida de segurança, abrir a válvula do
cilindro de pressurização rompendo o lacre, empunhar a mangueira e acionar a válvula de
descarga para fazer o teste de funcionamento antes de se deslocar para o local do fogo;
Levar o extintor até as proximidades do fogo e se posicionar a favor do vento;
Iniciar o combate acionando a válvula de descarga a partir de uma distância segura (a
partir de 4 m do fogo), aplicando o jato na base do fogo, se aproximando à medida que for
apagando o fogo.
Figura 28
2.7.2.1 Apresentação
São extintores de alta pressão confeccionados em cilindro de aço carbono sem emenda
(figura 29). Os extintores portáteis de dióxido de carbono são fabricados em capacidades que
variam de 1 (um) a 6 (seis) quilos. Eles não possuem indicadores de pressão devido ao fato dos
indicadores de alta pressão tornarem o aparelho extintor economicamente inviável.
Figura 29
ele se expanda e atinja o material em chamas com a sua melhor concentração abafadora. Existem
algumas variedades de modelos, porém os maiores têm apresentado uma melhor eficiência
Figura 30
2.7.2.2 Funcionamento
e entra no esguicho difusor, por onde é liberado de maneira suave, uniforme e compacta. (figura
31).
Cada quilo de CO2 ao se gaseificar se transforma em 500 litros de gás.
Figura 31
2.7.2.3 Aplicação
O Dióxido de Carbono deve ser aplicado a favor do vento, a uma distância inicial de
aproximadamente 1,5 (um e meio) a 2 (dois) m do fogo, para dar condições de formar a nuvem
abafadora. O operador deve avançar à medida que o fogo for sendo apagado, ajudando na
formação dessa nuvem, fazendo movimentos de “varredura” com o esguicho difusor, dentro dos
limites do material em chamas. Sua melhor eficiência ocorre em ambientes fechados.
2.7.2.4 Operação
1º- Pegar o extintor, retirar a trava de segurança rompendo o lacre, empunhar o esguicho
difusor pelo punho e acionar a válvula de descarga fazendo o teste de funcionamento antes de se
deslocar para o local do fogo;
Figura 32
2.7.3.1 Apresentação
Figura 33
2.7.3.2 Funcionamento
Figura 34
2.7.3.3 Aplicação
2.7.3.4 Operação
1º- Pegar o extintor, retirar a trava de segurança rompendo o lacre, empunhar a mangueira
de descarga e acionar a válvula de descarga fazendo o teste de funcionamento antes de se
deslocar para o local do fogo;
2º- Levar o extintor até as proximidades do fogo e se posicionar a favor do vento;
3º- Iniciar o combate acionando a válvula de descarga a partir de uma distância segura (a
partir de 3 m do fogo), aplicando o jato de PQ de modo que a nuvem envolva a base do fogo,
movimentando a mangueira de descarga ou o extintor (varredura), dentro dos limites do material
em chamas, se aproximando à medida que for apagando o fogo.
1º- Pegar o extintor, incliná-lo para frente por medida de segurança, abrir a válvula do
cilindro de pressurização rompendo o lacre, empunhar a válvula de descarga e fazer o teste de
funcionamento antes de se deslocar para o local do fogo;
2º- Levar o extintor até as proximidades do fogo e se posicionar a favor do vento;
3º- Iniciar o combate acionando a válvula de descarga a partir de uma distância segura (a
partir de 3 m do fogo), aplicando o jato de PQ de modo que a nuvem envolva a base do fogo,
movimentando a mangueira de descarga ou o extintor (varredura), dentro dos limites do material
em chamas, se aproximando à medida que for apagando o fogo (figura 35).
Figura 35
existe o risco da mangueira de descarga chicotear e o da tampa (caso mal rosqueada) sair
violentamente e acertar o rosto de quem opera o equipamento.
Figura 36
2.7.4.1 Apresentação
São extintores de baixa pressão confeccionados em chapa de aço inoxidável, aço carbono
ou chapa de alumínio. São fabricados com capacidade de 09 (nove) e 10 (dez) litros, podendo ser
de pressurização indireta ou direta (figura 37)
Figura 37
2.7.4.2 Funcionamento
Pressionando-se a válvula de descarga, a mistura (água e LGE) fluirá pelo tubo sifão e a
mangueira de descarga até o esguicho formador de espuma, onde o ar é aspirado e a espuma é
formada e lançada (figura 38).
Figura 38
2.7.4.3 Aplicação
A espuma deve ser aplicada a partir de uma distância segura (4 m) de maneira a cobrir a
superfície do material em chamas. Devemos usar, nos casos de líquidos inflamáveis, um
anteparo, ou seja, direcionar o jato de espuma num anteparo de modo que ela escorra por ele e
cubra de maneira suave a superfície do líquido em chamas (figura 39).
Figura 39
Caso não se disponha de um anteparo, a espuma pode ser lançada para o alto para cair
como chuva em cima do líquido (figura 40), ou ser aplicada no chão, antes de chegar ao líquido
derramado em chamas. Isso faz com que a espuma se acumule e em seguida role para o incêndio
(figura 41). Porém este método demanda de uma disponibilidade maior de espuma.
Figura 40
Figura 41
2.7.4.4 Operação
1º- Pegar o extintor, retirar a trava de segurança rompendo o lacre, empunhar o esguicho
corretamente e acionar a válvula de descarga fazendo o teste de funcionamento antes de se
deslocar para o local do fogo;
2º- Levar o extintor até as proximidades do fogo e se posicionar a favor do vento a uma
distância segura;
3º- Empunhar o esguicho apontando-o para o local da aplicação do agente extintor;
Observação: Ao operar o extintor, tomar cuidado para não obstruir com a mão os orifícios de
aeração do esguicho, impedindo a entrada de ar e a formação da espuma.
Observação: Caso o líquido esteja em chamas no chão, a aplicação deverá ser feita de modo que
a espuma caia como se fosse chuva.
1- Pegar o extintor, incliná-lo para frente por medida de segurança, abrir a válvula do
cilindro de pressurização rompendo o lacre, empunhar a mangueira e acionar a válvula de
descarga para fazer o teste de funcionamento antes de se deslocar para o local do fogo;
2º- Levar o extintor até as proximidades do fogo e se posicionar a favor do vento;
3º- Empunhar esguicho apontando-o para o local da aplicação do agente extintor;
Observação: Ao operar o extintor, tomar cuidado para não obstruir com a mão os
orifícios de aeração do esguicho, impedindo a entrada de ar e a formação da espuma.
4º- Iniciar o combate acionando a válvula de descarga a partir de uma distância segura
(de 3 a 4 m do fogo), aplicando o jato de espuma num anteparo, de modo que a espuma escorra
suavemente e recubra a superfície do líquido em chamas. À medida que for apagando, efetue
deslocamentos de modo a aplicar o jato de espuma em outras partes do anteparo para que a
espuma possa cobrir a superfície do líquido mais rapidamente.
Observação: As bordas laterais internas de um recipiente que contenha líquido em
chamas, podem ser usadas como anteparo.
Observação: Caso o líquido esteja em chamas no chão, a aplicação deverá ser feita de
modo que a espuma caia como se fosse chuva.
Figura 42
2.7.5.1 Apresentação
(nove) quilos, todos já pressurizados com nitrogênio, e os modelos com capacidade acima de 4
(quatro) quilos, apresentam mangueira de descarga para melhor direcionar o jato.
Figura 43
2.7.5.2 Funcionamento
2.7.5.3 Aplicação
Deve ser aplicado a favor do vento a uma distância inicial de aproximadamente 1 (um) a
2 (dois) metros do fogo, para dar condições de formar a nuvem que envolve o material em
chamas, avançando à medida que o fogo for sendo apagado. O operador deve ajudar na formação
dessa nuvem, fazendo movimentos de varredura, dentro dos limites do material em chamas.
2.7.5.4 Operação
1º- Pegar o extintor, retirar a trava de segurança rompendo o lacre, empunhar o esguicho
e acionar a válvula de descarga fazendo o teste de funcionamento antes de se deslocar para o
local do fogo;
2º- Levar o extintor até as proximidades do fogo e se posicionar a favor do vento;
3º- Iniciar o combate acionando a válvula de disparo a partir de uma distância de
segurança (de 1,5 a 2 m do fogo), aplicando o Halon de modo que a nuvem envolva a base do
fogo, movimentando o esguicho ou o extintor (varredura), dentro dos limites do material em
chamas, se aproximando à medida que for apagando o fogo.
O extintor em si não oferece riscos, porém muitos gases halogenados são tóxicos e, além
disso, em ambientes fechados pode causar a asfixia.
Figura 44
2.8.1.1 Apresentação
Figura 45
2.8.1.2 Funcionamento
2.8.1.3 Aplicação
Devemos aplicar a água na base do fogo, começando o combate a uma distância inicial
mínima de 5 (cinco) metros, avançando à medida que o fogo for sendo apagado. Colocando-se o
dedo no esguicho, obteremos um “pequeno leque”.
2.8.1.4 Operação
2.8.2.1 Apresentação
Figura 46
2.8.2.2 Funcionamento
2.8.2.3 Aplicação
Deve ser aplicado a favor do vento, a uma distância inicial mínima de aproximadamente
5 (cinco) m do fogo, para dar condições de formar a nuvem abafadora. O operador deve avançar
à medida que o fogo for sendo apagado ajudando na formação dessa nuvem, fazendo
movimentos de varredura, dentro dos limites do material em chamas.
2.8.2.4 Operação
2.8.3.1 Apresentação
Encontrados com capacidades variáveis entre 10 e 50 quilos (figura 47), providos de
mangueira de descarga com 2 (dois) a 5 (cinco) metros de comprimento e esguicho difusor. Os
de 10 Kg possuem apenas uma válvula de descarga de alta pressão na parte superior do cilindro.
Os de maiores capacidades, possuem uma válvula de cilindro de alta pressão na parte superior do
cilindro de CO2, e uma válvula de descarga junto ao esguicho difusor.
Alguns extintores são providos de um prolongador para que o agente extintor possa ser
aplicado em locais altos, como em motores montados nas asas de aeronaves de asa alta, como o
C-130 (Hércules), por exemplo
Figura 47
2.8.3.2 Funcionamento
e entra no esguicho difusor, por onde é liberado de maneira suave, uniforme e compacta.
tubo sifão e pela mangueira até a válvula de descarga. Ao ser acionada a válvula de descarga, o
CO2 passa pelo dispositivo anti-recuo (quebra-jato) onde ocorre a redução da força de reação
provocada pela saída, de maneira violenta, do gás sob pressão. Isso permite ao operador manter o
controle direcional da aplicação do agente extintor. Em seguida, o CO 2 entra no esguicho
2.8.3.3 Aplicação
O CO2 deve ser aplicado a favor do vento, a uma distância inicial de aproximadamente 2
(dois) a 3 (três) m do fogo, para dar condições de formar a nuvem abafadora. O operador deve
avançar à medida que o fogo for sendo apagado, ajudando na formação dessa nuvem, fazendo
movimentos de “varredura” com o difusor, dentro dos limites do material em chamas.
2.8.3.4 Operação
de modo que a nuvem envolva a base do fogo, movimentando o esguicho difusor (varredura),
dentro dos limites do material em chamas, avançando à medida que for apagando o fogo;
6º- O Auxiliar movimenta o extintor conforme solicitação do Chefe da Linha (avançar /
recuar).
esguicho difusor (varredura), dentro dos limites do material em chamas, avançando à medida que
for apagando o fogo;
6º- O Auxiliar movimenta o extintor conforme solicitação do Chefe da Linha (avançar /
recuar).
2.8.4.1 Apresentação
Figura 48
2.8.4.2 Funcionamento
2.8.4.3 Aplicação
À medida que o fogo for sendo apagado, os operadores devem se aproximar para efetuar
uma melhor distribuição da camada de espuma.
2.8.4.4 Operação
Observação: Caso o líquido esteja em chamas no chão, a aplicação deverá ser feita de modo que
a espuma caia como se fosse chuva.
No local da ocorrência, após o uso, os extintores portáteis devem ser colocados deitados
no chão, numa posição em que não atrapalhem a operação. Os extintores deitados no chão
indicam que eles estão descarregados. Assim que terminar a ocorrência, eles devem ser
recolhidos e levados para manutenção.
Os extintores cuja carga foram utilizadas completamente, devem ser colocados deitados
no chão, conforme os extintores portáteis.
Já os que não foram utilizados por completo, deverão ter suas respectivas válvulas dos
cilindros de pressurização e válvulas de descarga do recipiente fechadas. Em seguida as válvulas
de descarga devem ser acionadas para que ocorra a despressurização da mangueira. Depois
devem ser recolhidos e levados para a manutenção.
São classificados como rebocáveis, os aparelhos montados em cima dos CCI ou veículos
rebocados (figura 49). Atualmente são fabricados em capacidades que variam de 50 a 200 Kg de
PQ, com 30 (trinta) metros de mangueira de descarga. O Sistema Contraincêndio da Aeronáutica
já possuiu viaturas com 1500 Kg de PQ.
Da mesma forma que os aparelhos extintores sobre rodas, é recomendado que a operação
desses equipamentos, seja realizada por dois operadores: um Chefe de Linha e um Auxiliar.
Figura 49
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA