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Atendimento a Emergências

Químicas no Paraná

Cap. QOBM André Lopes de Oliveira


Emergências Químicas

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Emergências Químicas

Definições
1- Emergência Química
Considera-se emergência química os derrames de líquidos, sólidos,
escapes gasosos e vazamentos de produtos químicos e biológicos
naturais ou produzidos por processo industrial, que coloquem em risco
a segurança pública da comunidade local e o meio ambiente.

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Emergências Químicas

2 - Produtos perigosos
São todos os produtos que possuem a capacidade de causar danos
às pessoas, aos bens e ao meio ambiente. (Glossário de Termos
SEDEC/MI - Adotado no Brasil - Decreto nº 96.044/1988).

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Emergências Químicas

3 - Classificação Adotada no Brasil

O Brasil adota a classificação aceita internacionalmente pelos países


integrantes da UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente), regulamentada pelo Decreto nº 96.044/1988
(Regulamento do Transporte de Produtos Perigosos – RTPP), cujas
instruções complementares foram aprovadas pela Resolução da
Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) nº 420/2004 e
alterada pela Resolução nº 701/2004. As quais são:

Reconhecimento do risco: feito pelo rótulo de risco


Identificação do produto: obtido pelo painel de segurança e os
documentos de carga.

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Emergências Químicas
NBR 7500 - Identificação para o transporte, manuseio, movimentação
e armazenamento de produtos perigosos.
Emergências Químicas

Rótulo de Risco

Fonte: Curso de IEPP - SENASP


Emergências Químicas

Acidente sem PP X Acidente com PP


ACIDENTE CHEGADA DANOS ATENDIMENTO PROTEÇÃO
À AO A NECESSÁRIA
CENA 1º RESPONDEDOR VÍTIMAS

ACIDENTE MENOS IMEDIATA BÁSICA


SEM
IMEDIATA SEVEROS
PRODUTOS
PERIGOSOS

ACIDENTE REQUER GRAVES, REQUER NÍVEL


COM PROCESSO FATAIS PROCESSO ESPECIAL
PRODUTOS AVALIAÇÃO IRREVERSÍVEIS PRÉVIO (conforme
PERIGOSO
risco)

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Emergências Químicas

Características de Emergências Químicas

Extrapolação dos limites espaciais;


Extrapolação dos limites temporais;
Graus diferenciados de exposição;
Possível existência de zona de contaminação;
Riscos de contaminação ;
Dificuldades de acesso;
Desconhecimento das propriedades e efeitos dos produtos;
Necessidade de suportes.

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Emergências Químicas

O que fazer se sou o primeiro a chegar no local?

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Emergências Químicas

1º Investigar a existência de produtos perigosos


Identificar o produto;
Informar a central;
Especificar o veículo e os equipamentos de atendimento.
2º Inspecionar o local (3 etapas):
1. Qual é a situação? (estado concreto);
2. Para onde a situação pode evoluir ? (Potencial);
3. O que devo fazer para controlá-la ? (Ações e Recursos).

3º Atendimento das vítimas e descontaminação


É seguro recolher as vítimas?
Deve aguardar por uma equipe especializada?

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Emergências Químicas
NBR 7500/11 - Identificação para o
transporte, manuseio, movimentação e RÓTULO DE RISCO SECUNDÁRIO

armazenamento de produtos perigosos

NÚMERO DE RISCO

NÚMERO DA ONU

Fonte: Andre Lopes de Oliveira 2010

RÓTULO DE RISCO PRINCIPAL


Emergências Químicas

Embalagens com Produtos Perigosos

Fonte: Andre Lopes de Oliveira

Fonte: Andre Lopes de Oliveira

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Emergências Químicas

O SOCORRISTA DEVE:
Entrar na área com equipamento de proteção
individual;

Retirar a(s) vítima(s) da área de risco;

Atender as vítimas, seguindo os seguintes


procedimentos da Ficha de Emergência

Realizar a Descontaminação

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Emergências Químicas
O QUE FAZER SE SOU O PRIMEIRO A CHEGAR NO LOCAL?
Emergências Químicas
O QUE FAZER SE SOU O PRIMEIRO A CHEGAR NO LOCAL?
Emergências Químicas
O QUE FAZER SE SOU O PRIMEIRO A CHEGAR NO LOCAL?
Emergências Químicas

1º Investigar a existência de produtos perigosos


Identificar o produto;
Informar a central;
Especificar o veículo e os equipamentos de atendimento.
2º Inspecionar o local (3 etapas):
1. Qual é a situação? (estado concreto);
2. Para onde a situação pode evoluir ? (Potencial);
3. O que devo fazer para controlá-la ? (Ações e Recursos).

3º Atendimento das vítimas e descontaminação


É seguro recolher as vítimas?
Deve aguardar por uma equipe especializada?

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Emergências Químicas
O QUE FAZER SE SOU O PRIMEIRO A CHEGAR NO LOCAL?
Emergências Químicas

1º Investigar a existência de produtos perigosos


Identificar o produto;
Informar a central;
Especificar o veículo e os equipamentos de atendimento.
2º Inspecionar o local (3 etapas):
1. Qual é a situação? (estado concreto);
2. Para onde a situação pode evoluir ? (Potencial);
3. O que devo fazer para controlá-la ? (Ações e Recursos).

3º Atendimento das vítimas e descontaminação


É seguro recolher as vítimas?
Deve aguardar por uma equipe especializada?

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Emergências Químicas
O QUE FAZER SE SOU O PRIMEIRO A CHEGAR NO LOCAL?
Emergências Químicas
Emergências Químicas
Emergências Químicas

Etapas de atendimento para emergência


com produtos perigosos:

PARTE I – NÍVEL DE OBSERVAÇÃO

PARTE II – NÍVEL DE AÇÕES DEFENSIVAS

PARTE III – NÍVEL DE CMDO. DE INCIDENTE

PARTE IV – NÍVEL DE AÇÕES OFENSIVAS

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Emergências Químicas

Concessionária
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Emergências Químicas

PARTE I – NÍVEL DE OBSERVAÇÃO


IDENTIFICAÇÃO
Número de risco

LÍQUIDO
INFLAMÁVEL
336
3 1203 Número da ONU

PAINEL DE SEGURANÇA

Envelope de transporte
Ficha de emergência
Nota fiscal
Rótulo de risco

Carlos
Eid

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Emergências Químicas

ENVELOPE DE EMERGÊNCIA

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Técnicas de Controle

FICHA DE EMERGÊNCIA

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Emergências Químicas
FISPQ

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Emergências Químicas

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Emergências Químicas

Isolamento inicial VENTO

Área de
Segurança

Área de
Isolamento
Inicial
Medida indicada em tabela do guia
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Emergências Químicas

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Emergências Químicas

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Emergências Químicas

PARTE II – NÍVEL DE AÇÕES DEFENSIVAS

CONFINAMENTO

É uma ação defensiva para isolar o produto, que já


escapou, na tentativa de mantê-lo dentro da área
impactada, impedindo que alcance outros locais;

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Emergências Químicas

PARTE II – NÍVEL DE AÇÕES DEFENSIVAS

AÇÕES DEFENSIVAS DE CONFINAMENTO


 Conter;
 Criar diques de confinamento do produto ;
 Proteger sistemas pluviais.

10:37 Carlos
FILME: “O PRIMEIRO NO LOCAL”DVD2
Eid
Emergências Químicas

EQUIPAMENTOS PARA CONFINAMENTO

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Emergências Químicas

PARTE III – NÍVEL DE CMDO DE INCIDENTES

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Emergências Químicas
PARTE IV – NÍVEL DE AÇÕES DEFENSIVAS
CONTENÇÃO
É uma ação ofensiva para manter dentro do recipiente o que
ainda resta do produto que está vazando.

É o ato, processo ou meio de conter.

São ações que irão exigir a entrada da equipe de emergência


química dentro da zona quente.

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Emergências Químicas

Neutralização

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Emergências Químicas

Transbordo

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Emergências Químicas
A defesa civil paranaense realiza alguns programas
permanentes voltados a prevenção e preparação para
desastres:

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Emergências Químicas

 Fiscalização do transporte manuseio e armazenagem


 Preparação e atendimento de emergências e
desastres
 Plano estadual de produtos perigosos
 Integração entre instituições

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Emergências Químicas

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