Você está na página 1de 187

Emergências Químicas

CARGA HORÁRIA TOTAL: 22h

Docente: Samária Rocha

Terra Santa, 2023


1
Ementa
• Aprimoramento do conhecimento das peculiaridades que envolvem ações de
intervenção e controle de eventos geradores de risco ambiental, em eventos
derivados de acidentes que envolvam transporte, estocagem e derramamento
de produtos químicos, proporcionando a estes empregar as técnicas de
segurança para evitar a ocorrência do dano e/ou minimizar seus efeitos, com a
prática da adoção de medidas mitigadoras de contenção do risco e segurança
para a equipe de intervenção.

• Referência: https://www.bombeiros.pa.gov.br/wp-content/uploads/2017/10/IT-
08-PARTE-II.pdf

2
Conteúdo programático

4h ok

2h identificar e classificar produtos perigosos+2h


EPIs e respiratória

2h procedimentos emergência química+2h técnicas


de resgate de vitimas e tec. descontaminação
2h prática manusear EPI+2h organizar uma cena de
emergência química e realizar técnicas de contençao
+ 2h para próxima aula

2h técnicas de resgate de vitimas+2h técnicas de


descontaminação FINAL
Abril

3
O que é Emergência Química? 
• Situação adversa envolvendo produtos químicos que pode, de alguma forma,
representar um perigo à saúde e a segurança da população, ao meio ambiente,
ao patrimônio público e privado, requerendo recursos apropriados e intervenção
imediata.

• Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu


estado natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho,
que em função de sua natureza, concentração e exposição, é capaz de causar
lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: fumos de cádmio, poeira
mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.

4
5
6
7
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
• Conhecer a legislação que regulamenta a identificação, transporte, armazenagem,
manipulação de produtos.

• ABNT 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e


armazenamento de produtos.

• ABNT NBR 7503 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e


envelope - Características, dimensões e preenchimento.
• ABNT NBR 9735 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de
produtos perigosos.
• ABNT NBR 10271 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário
de ácido fluorídrico.
• ABNT NBR 14619 - Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade
química. 8
Normas Técnicas da ABNT (NBR)
• − NBR 7501 - Transporte de produtos perigosos - terminologia.
• − NBR 7503 Ficha de Emergência para o transporte de produtos
perigosos - características e dimensões.
• − NBR 7504 - Envelope para transporte de produtos perigosos -
características e dimensões.
• − NBR 8285 - Preenchimento da ficha de emergência para o
transporte de produtos perigosos.

9
• − NBR 8285 - Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de produtos
perigosos.
• − NBR 8286 - Emprego da sinalização nas unidades de transporte e de rótulos nas
embalagens de produtos perigosos.
• − NBR 9734 - Conjunto de equipamentos de proteção individual para avaliação de
emergência e fuga no transporte rodoviário de produtos perigosos.
• − NBR 9735 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de
produtos perigosos.
• − NBR 10271 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de
ácido fluorídrico - procedimento.
• − NBR 12710 - Proteção contra incêndio por extintores no transporte rodoviário de
produtos perigosos.
• − NBR 12982 - Desgaseificação de tanque rodoviário para transporte de produto
perigoso - classe de risco 3 - líquidos inflamáveis - procedimento.
• − NBR 14064 - Atendimento de emergência no transporte rodoviário de produtos
perigosos.
• − NBR 14095 - Área de estacionamento para veículos rodoviários de transporte de
produtos perigosos. 10
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Federal

• Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274, de 06 de junho de


1990.
• Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Lei de Crimes Ambientais.
• DECRETO Nº 6.514/08 – Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio
ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá
outras providências.
• DECRETO N° 5098/2004. Dispõe sobre a criação do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e
Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2, e dá
outras providências.

• CTF/APP - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras


de Recursos Ambientais. 11
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Estadual

• DECRETO Nº 2.089, DE 19 DE JANEIRO DE 2010. Dispõe sobre a


criação da Comissão Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta
Rápida às Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos
– CE–P2R2 do Estado do Pará.

• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019

12
Como cumprir as legislações ambientais em uma emergência
química?
Decreto nº 5.908/2004
•   Princípio da Informação;
•   Princípio da Participação;
•   Princípio da Prevenção;
•   Princípio da Precaução;
•   Princípio da Reparação;
•   Princípio do Poluidor-pagador.

• Lei de Crimes Ambientais, define sanções penais e administrativas para atividades que
causam lesões ao meio ambiente.
• Por exemplo, o vazamento de produtos químicos constitui uma emergência química, pois
esses produtos podem contaminar o solo e/ou a água e causar danos a saúde humana.

• Atender exigências legais e de segurança para reduzir os riscos de acidentes. 13


TRANSPORTE RODOVIÁRIO
• A Lei 10.233, de 5 de junho de 2001 cria a Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e
o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes;

• Decreto Nº 96.044, de 18 de maio de 1988: Regulamento para Transporte


Rodoviário de Produtos Perigosos (RTRPP);

• Resolução ANTT Nº 5.947, de 01 de junho de 2021: Atualiza o Regulamento


para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras
providências

14
TRANSPORTE MARÍTIMO
• - INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION (IMO): Organismo vinculado à Organização
das Nações Unidas (ONU) que regulamenta o transporte marítimo.
• - SOLAS 1974 - (International Convention for the Safety of the Life at Sea) - É a Convenção
Internacional para a Segurança Marítima. Contém as disposições obrigatórias que regem
o transporte de Produtos Perigosos.
• - MARPOL 73/78 - Trata dos diversos aspectos da prevenção da contaminação do mar e
seus ecossistemas, contém as disposições obrigatórias para a prevenção da
contaminação por substâncias prejudiciais transportadas por mar.
• - IMDG CODE - International Maritime Dangerous Goods Code - (Código Marítimo
Internacional sobre Mercadorias Perigosas.

• - NR 29 Ministério do Trabalho, de 17 de dezembro 1997

15
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
• Decreto 98.973, de 21 de fevereiro de 1990 - Regulamenta o
Transporte Ferroviário de produtos controlados.

16
Normas regulamentadoras
• NR2 Inspeção Prévia
• NR3 Embargo ou Interdição
• NR4 Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
• NR5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
• NR6 Equipamentos de Proteção Individual – EPI
• NR7 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
• NR8 Edificações
• NR9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
• NR10 Instalações e Serviços em Eletricidade
• NR11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
• NR12 Máquinas e Equipamentos
• NR13 Caldeiras e Vasos de Pressão
• NR14 Fornos 17
• NR15 Atividades e Operações Insalubres
• NR16 Atividades e Operações Perigosas
• NR17 Ergonomia
• NR18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção
• NR19 Explosivos
• NR20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
• NR21 Trabalho a Céu Aberto
• NR22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
• NR23 Proteção Contra Incêndios
• NR24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

18
• NR25 Resíduos Industriais

• NR26 Sinalização de Segurança

• NR27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTb

• NR28 Fiscalização e Penalidades

• NR29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

• NR30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário

19
PRODUTO PERIGOSO
• Produto que tenha potencial de causar danos ou apresentar risco à saúde, segurança e
ao meio ambiente

• CARGA PERIGOSA
• É o acondicionamento inadequado ou a arrumação física deficiente de uma carga ou
volume, que venha a oferecer riscos de queda ou tombamento, podendo gerar outros
riscos.

• ACIDENTE COM PRODUTO PERIGOSO


• Evento repentino e não desejado, em que a liberação de substâncias químicas, biológicas
ou radiológicas perigosas em forma de incêndio, explosão, derrame ou vazamento, causa
dano a pessoas, propriedades ou ao meio ambiente.

20
TOXICIDADE
Toxicidade é a capacidade de uma molécula química ou composto produzir uma
doença, uma vez que alcançou um ponto suscetível dentro ou na superfície do corpo;

Agentes Químicos Perigosos - Elementos ou compostos que de acordo com suas


características (perigos tóxicos, da corrosão, perigos mecânicos provocados por
explosões, perigos térmicos da combustibilidade e outros) provocam lesões,
enfermidades ou a morte nos indivíduos a eles expostos e danos a propriedades ou ao
meio ambiente;

Agentes Biológicos Perigosos - São seres vivos que provocam lesões, enfermidades ou
morte nos indivíduos a eles expostos;

Agentes Radiológicos Perigosos - Corpos que emitem radiações ionizantes que


provocam lesões, enfermidades ou morte nos indivíduos a eles expostos.
21
Classe toxicológica

Nota: é importante ficar atento a comunicação exposta nas embalagens por meio de números e cores
22
SÍMBOLO DE RISCO QUÍMICO
Tóxico ou altamente tóxico

Corrosivo

Nocivo ao meio ambiente

Explosivo

Material inflamável

Risco radioativo
23
DIAMANTE DE HOMMEL

Trata-se de um losango dividido em quatro quadragos, cada um com uma cor.


Cada um deles recebe um número ou um código de letras.

Vantagem: indica todos os riscos envolvendo o produto químico em questão


Desvantagem: não informa qual é a substância química 24
VERMELHO – INFLAMABILIDADE
os riscos são os seguintes:
4 – Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis, materiais pirotécnicos
3 – Produtos que entram em ignição a temperatura ambiente
2 – Produtos que entram em ignição quando aquecidos
moderadamente
1 – Produtos que precisam ser aquecidos para entrar em ignição
0 – Produtos que não queimam

25
AZUL – PERIGO PARA SAÚDE
Os riscos são os seguintes:
4 – Produto Letal
3 – Produto severamente perigoso
2 – Produto moderadamente perigoso
1 – Produto levemente perigoso
0 – Produto não perigoso ou de risco mínimo

BRANCO – RISCOS ESPECIAIS


Os riscos são os seguintes:
OXY Oxidante forte
ACID Ácido forte
ALK Alcalino forte
26
AMARELO – REATIVIDADE
Os riscos são os seguintes:
4 – Capaz de detonação ou decomposição com explosão a temperatura
ambiente
3 – Capaz de detonação ou decomposição com explosão quando exposto
a fonte de energia
severa
2 – Reação química violenta possível quando exposto a temperaturas
e/ou pressões elevadas
1 – Normalmente estável, porém pode se tornar instável quando
aquecido
0 – Normalmente estável
27
28
29
30
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO/EXPOSIÇÃO
• ABSORÇÃO CUTÂNEA
• INALAÇÃO
AULA PRÁTICA

PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA E
DESCONTAMINAÇÃO EM
CADA FORMA DE
CONTAMINAÇÃO

• INGESTÃO TEMPO: 2h
• INJEÇÃO/PENETRAÇÃO

31
CLASSES DE PRODUTOS PERIGOSOS
• CLASSIFICAÇÃO DA ONU;
9 CLASSES
Classe 1 – Explosivos
Classe 2 – Gases
Classe 3 – Líquidos inflamáveis
Classe 4 – Sólidos inflamáveis; Substâncias sujeitas a combustão espontânea; Substâncias
que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis
Classe 5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
Classe 6 – Substâncias tóxicas (venenosas) e substâncias infectantes
Classe 7 – Materiais radioativos
Classe 8 – Corrosivos
Classe 9 – Substâncias perigosas diversas
• Atividade: formar grupos para definir o conceito de cada classe de risco, exemplos de
produtos com esse risco, formas de contaminação, danos ambientais e a saúde humana
e medidas de prevenção.
• Apresentação em sala de aula 32
• https://www.escolavirtual.gov.br/curso/762/

https://www.escolavirtual.gov.br/curso/762/

33
VIDEO INSTITUCIONAL CETESB SOBRE
EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

https://www.youtube.com/watch?v=0N1LeO-SE40

34
SISTEMA GLOBALMENTE HARMONIZADO DE
CLASSIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE PRODUTOS
QUÍMICOS (GHS)
• Conforme preconiza a NR- 26 os produtos químicos utilizados no local
de trabalho devem ser classificados quanto aos perigos para a
segurança e à saúde dos trabalhadores;

• ABNT NBR 14725 - critérios para a inclusão das informações de


segurança no rótulo de produto químico perigoso;

35
Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos (GHS)
• Inflamáveis;
• Comburentes / oxidantes / peróxidos orgânicos;
QUAL O TIPO DE
• Gases sob pressão; PERIGO DE CADA UM?
• Corrosivos; PERIGO FÍSICO, PERIGO
• Explosivos / reativos; PARA A SAÚDE OU
• Tóxicos; PARA O MEIO
• Mutagênicos/ carcinogênicos/ toxidade a órgãos; AMBIENTE?
• Nocivos/ irritantes / tóxico;
• Perigoso ao meio ambiente;
• Infectantes;
• Radioativo; 36
PICTOGRAMAS DE PERIGOS

• Na elaboração dos pictogramas foram definidos três tipos de perigos:


• Perigos físicos (inflamáveis, explosivos, comburentes, substâncias/misturas
autorreativas);

• Perigos para a saúde (irritantes, nocivos, corrosivos, mutagênicos, tóxicos);

• Perigos para o meio ambiente (ex: toxicidade aquática aguda).

PICTOGRAMA: gráfico usado para mostrar informação que usa imagens ou símbolos para representar dados. 37
38
39
CLASSE 1 – SUBSTÂNCIAS OU ARTIGOS
EXPLOSIVOS

40
CLASSE 2 – GASES

41
CLASSE 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

42
CLASSE 4 – SÓLIDOS INFLAMÁVEIS

43
CLASSE 5 – SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E
PERÓXIDOS
ORGÂNICOS

44
CLASSE 6 – SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E
INFECTANTES

45
CLASSE 7 – SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

46
CLASSE 8 – SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS

47
CLASSE 9 – SUBSTÂNCIAS E ARTIGOS
PERIGOSOS DIVERSOS, INCLUINDO
SUBSTÂNCIAS QUE APRESENTAM RISCO PARA O
MEIO AMBIENTE

48
FRASES DE PERIGO
• As iniciadas com H são as frases de perigo (hazard statements), e se
referem aos riscos físicos e à saúde que poderão estar associados ao
produto.
• Dentro das frases de perigo, temos duas “séries”:
• “H200”, que descreve riscos de explosão, corrosão etc;
• “H300”, que descreve perigos à saúde.

• Já as iniciadas com P são as frases de precaução (precautionary


statements), e apresentam as medidas a serem adotadas para minimizar
ou prevenir os efeitos adversos associados ao uso do produto.

49
FRASES DE PERIGO

Iniciadas com
H são as frases de
perigo e
oferecem
riscos físicos e à
saúde

50
PALAVRAS DE ADVERTÊNCIA
• São “perigo” e “atenção”. A primeira se usa para as categorias mais graves de
perigo, a segunda é reservada para categorias menos graves;

51
FRASES DE PRECAUÇÃO
• a) frases de precaução – geral;
• b) frases de precaução – prevenção;
• c) frases de precaução – resposta à emergência;
• d) frases de precaução – armazenamento;
• e) frases de precaução – disposição.

Fonte: https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf
52
53
Fonte: https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf
Exemplos de 3 produtos que usamos no dia a dia 54
FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS
PERIGOSOS
• MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO FORMAIS

• PAINEL DE SEGURANÇA: Painel retangular de cor alaranjada, indicativo de


transporte rodoviário de produtos perigosos, que possui inscrito, na parte
superior o número de identificação de risco do produto e, na parte inferior, o
número que identifica o produto (ONU);
• Trata-se de uma placa de cor laranja que possibilita identificar o nome da
substância transportada, bem como os seus principais riscos

• ABNT NBR 7500;

55
PAINEL DE SEGURANÇA RISCO

NÚMERO DE RISCO

NÚMERO DA ONU

PICTOGRAMA
QUE INDICA
RISCO
NÚMERO DE
CLASSE DO
RISCO

O Painel de segurança risco é estabelecido conforme Resolução nº 420, de 12/02/2004, da Agência


Nacional de Transporte Terrestre ANTT e Ministério dos Transportes – Portaria nº 204/97. 56
Produtos perigosos é toda substância que, dadas às suas características físicas e
químicas, ofereça riscos a segurança pública, saúde de pessoas e ao meio ambiente.

• Confira a relação dos códigos numéricos e seus significados:


• 2 – Desprendimento de gás à pressão ou reação química;
• 3 – Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases ou líquidos sujeitos a auto
aquecimento;
• 4 – Inflamabilidade de sólidos ou sólidos sujeitos a auto aquecimento;
• 5 – Efeito oxidante (intensifica o fogo);
• 6 – Toxicidade ou risco de infecção;
• 7 – Radioatividade;
• 8 – Corrosividade;
• 9 – Risco de violenta reação espontânea;
• X – Substância que reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código
numérico). 57
Número ONU
• Número composto de quatro algarismo conhecido por “número da
ONU;

1775 – Ácido Fluorbórico


1670 – Perclorometilmercaptana
2257 – Potássio
1203 – Combustível para motores, inclusive gasolina
1075 – GLP

58
Número de Risco

• O número de identificação de risco permite determinar de imediato:


- O risco principal do produto = 1º algarismo
- Os riscos subsidiários = 2º e/ou 3º algarismos
ALGARISMO SIGNIFICADO DO ALGARISMO
1 Explosivo
2 Gás
Significado do
3 Líquido inflamável Primeiro
4 Sólido inflamável Algarismo
5 Substância oxidante ou peróxido orgânico (Risco
6 Substância tóxica Principal do
7 Substância radioativa Produto)
8 Substância corrosiva
9 Substâncias Perigosas Diversas

59
Significado do Segundo e/ou Terceiro Algarismo
ALGARIS
SIGNIFICADO DO ALGARISMO
MO
0 Ausência de risco subsidiário
1 Explosivo
2 Emissão de gás devido à pressão ou à reação química
Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquido sujeito a
3
autoaquecimento
4 Sólidos sujeitos a auto-aquecimento (Fundido)
5 Efeito oxidante (favorece incêndio)
6 Toxicidade
7 Radioatividade
8 Corrosividade
9 Risco de violenta reação espontânea
60
• O número de risco é constituído por dois ou três algarismos e se necessário
a letra X”.

• Quando for expressamente proibido o uso de água no produto perigoso


deve ser cotada a letra X, no início, antes do número de identificação de
risco.

• Na ausência de risco subsidiário deve ser colocado como 2º algarismo o


zero.

• No caso de gás nem sempre o 1º algarismo significa o risco principal.

• A duplicação ou triplicação dos algarismos significa uma intensificação do


risco
61
EXEMPLO:
30 = líquido inflamável
33 = líquido altamente inflamável
333 = líquido pirofórico
55 = Substância fortemente oxidante

RÓTULO DE RISCO

Rótulos de Risco são elementos utilizados nos veículos ou nos equipamentos de


transporte para informar que a expedição é composta por produtos perigosos e
apresenta riscos.

A seguir serão apresentados os Rótulos de Risco para cada Classe de produtos


perigosos: 62
• Exemplos:
23 - Gás inflamável;
336 - Líquido muito inflamável, tóxico;
X338 - Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente
com água(*);
883 - Produto muito corrosivo, inflamável.
(*) Não utilizar água, exceto com aprovação de um especialista.

63
RÓTULOS DE RISCO SUBSIDIÁRIOS

64
SIGNIFICADO DAS CORES DE FUNDO DOS RÓTULOS
DE RISCO
CORES SIGNIFICADO
Laranja Explosivo
Vermelho Inflamável
Verde Gás não inflamável e não tóxico
Branco Tóxico
Azul Perigoso quando molhado
Amarelo Oxidante ou Peróxido
Preto/Branco Corrosivo ou substância diversa
Amarelo/Branco Radioativo
Vermelho/Branco Listrado Sólido Inflamável
65
FICHA DE EMERGÊNCIA
• Decreto federal nº 96.044, de 18 de maio de 1988;

• NBR-7503, NBR-7504 E NBR-8285;

• CONTEÚDO:
• Orientação do fabricante do produto quanto ao que deve ser feito e como
fazer em caso de emergência, acidente ou avaria;

• Telefone de emergência – BOMBEIRO, DEFESA CIVIL, MEIO AMBIENTE,


POLÍCIA, entre outros.

66
FICHA DE EMERGÊNCIA

67
68
69
Fonte:https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=%C3%89TER%20MONOBUT
%C3%8DLICO%20DE%20ETILENOGLICOL 70
71
ATIVIDADE PRÁTICA
N° DE RISCO: FICHA DE EMERGÊNCIA PICTOGRAMA
  NOME DO PRODUTO:
N° DA ONU: NOME TÉCNICO:
NOME COMERCIAL:
QTD TRANSPORTADA:
RISCOS:
FOGO:
SAÚDE:  
MEIO AMBIENTE:
TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM CASO DE ACIDENTE:
VAZAMENTO  
FOGO  
POLUIÇÃO  
ENVOLVIMENTO DE PESSOAS
EPI NECESSÁRIOS

INFORMAÇÕES AO MÉDICO
72
Manual de Produtos Químicos

Fonte: https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/produto_consulta_completa.asp
Fonte: https://produtosquimicos.cetesb.sp.gov.br/Ficha 73
• Resolução da ANTT N°5.848/2019 menciona a Ficha de Emergência,
no entanto ela exige que haja documento contendo informações
sobre produtos perigosos

74
Fonte: https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2017/09/10/%E2%AD%95-identificacao-de-produtos-perigosos/
75
76
77
EXERCÍCIO - Sua instituição foi acionada para atender a uma
emergência envolvendo princípio de incêndio em caminhão
com produto perigoso. A única informação disponível é que foi
observada uma placa com o número 1040.
1) Qual o produto envolvido?
• 2) A qual subclasse de risco ele pertence?
• 3) Qual a guia da Abiquim a ser utilizada?
• 4) Qual o seu estado físico?
• 5) Qual o significado da letra P após o número da guia?
• 6) Qual a distância de isolamento inicial?
• Em qual direção?
• 7) Qual a distância de ação protetora para um grande derramamento durante o dia?
• 8) Se o tanque estiver envolvido pelo fogo, qual a distância de isolamento?
• 9) O produto reage perigosamente com a água?
• 10) Qual o significado da tarja verde?

78
79
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
RESPIRATÓRIA ESPECÍFICO PARA EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS

80
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA -
EPR
• TIPOS DE FILTROS

81
FILTROS MECÂNICOS
• Usados para filtrar contaminantes particulados ou aerodispersoides.
Limitações:
• O ambiente deve conter no mínimo 19,5% de oxigênio;
• Tamanho das partículas em suspensão;
• Não deverá apresentar danos específicos à saúde

Obs: Não escolher este tipo de respirador caso não se conheça as substâncias nocivas.
82
FILTROS QUÍMICOS
• Usados para filtrar determinados contaminantes gasosos. Seu uso
depende da:
• Concentração do contaminante;
• Compatibilidade do filtro;
• Concentração de oxigênio.

Obs: não devem ser usados em ambientes fechados e sem ventilação. 83


FILTROS COMBINADOS
São formados pela combinação de filtros químicos com filtros
mecânicos.

Obs: não devem ser usados em ambientes fechados e sem ventilação. 84


CONCENTRAÇÃO IPVS / IDLH
• IPVS - IMEDIATAMENTE PERIGOSO À VIDA E À SAÚDE
• IDLH - IMMEDIATELY DANGEROUS TO LIFE AND HEALTH

• Representa a máxima concentração no ar de substância na qual um trabalhador saudável, do sexo


masculino, pode ficar exposto por 30 minutos e ainda ser capaz de escapar sem perda da vida ou dano
irreversível à saúde.

Considerar que a atmosfera local é IPVS quando:


• Não for possível determinar qual contaminante está presente; ou
• Não for possível estimar a toxidez;
Não for possível estimar a taxa de O2 presente;

85
NÍVEIS DE PROTEÇÃO
• Nível A – Maior Nível de proteção respiratória, para a pele, olhos e
mucosas;
• Nível B – Menor Nível de proteção para a pele que o Nível A, porém
com o mesmo Nível de proteção respiratória;
• Nível C – Mesmo Nível de proteção para a pele que o Nível B, porém
com menor Nível de proteção respiratória;
• Nível D – Mínima proteção para a pele, mas sem proteção
respiratória.

Além do EPI Básico existem 11 grupos de EPI específico, que variam de acordo
com o produto transportado
86
Continuação...
• Dúvida

87
Nível A – Maior Nível de proteção respiratória, para a pele,
olhos e mucosas;
• É solicitado quando ocorre o grau máximo possível de exposição do trabalhador a
materiais tóxicos. Assim é necessária proteção total para pele, vias respiratórias e
olhos.

• Equipamento autônomo com pressão positiva;

• Roupa totalmente encapsulada;


• Botas com resistência química;
• Capacetes de uso interno;
• Outros componentes opcionais.
Quando usar? Trabalhos envolvendo um alto risco para derramamentos, imersão
ou exposição a vapores, gases ou partículas que sejam extremamente danosos à
pele ou absorvidos por ela. 88
Nível B
• O Nível B de proteção requer o mesmo Nível de proteção respiratória que o
Nível A, porém um menor Nível para proteção da pele.
• O Nível B é uma proteção contra derramamento e contato com agentes
químicos na forma líquida

• Equipamento autônomo com pressão positiva;


• Macacões quimicamente resistentes;
• Botas com resistência química;
• Capacetes .

Quando usar? Na presença imediata de substâncias químicas


que podem colocar em risco a vida através da inalação, mas
que não para a pele. 89
Nível C
• No NÍVEL C de proteção exige-se menor proteção respiratória e menor
proteção da pele.
• Máscara facial completa ou semifacial com purificador de ar;
• Macacões quimicamente resistentes;
• Luvas quimicamente resistentes;
• Botas quimicamente resistentes;
• Outros componentes opcionais.

Quando usar? deve ser utilizado quando for


conhecido o contaminante e sua toxidade e para
proteger a pele contra partículas sólidas e
respingos de produtos líquidos. 90
Nível D
• O Nível D deve ser usado somente como uniforme ou roupa de trabalho e
não em locais sujeitos a riscos às vias respiratórias ou pele

• Capacete;
• Luvas;
• Botas;
• Sem proteção respiratória.

Quando usar? Quando não contém produtos químicos, não


necessitando de proteção respiratória; O trabalho não implica em
nenhum contato com derramamentos, imersões ou inalações
com qualquer produto químico.
91
RESUMINDO...
Vestimentas totalmente encapsuladas, destinadas à proteção
NÍVEL A contra gases. Uso de EPR autônomo com pressão positiva.

Vestimentas não encapsuladas, destinadas à proteção contra


NÍVEL B líquidos (alto contato). Uso de EPR autônomo com pressão
positiva.

NÍVEL C Proteção contra partículas sólidas e respingos de produtos


líquidos. Uso de máscara com filtros.

NÍVEL D Proteção parcial contra partículas sólidas ou respingos. Sem


proteção respiratória

92
• IMPORTANTE: A grande maioria das vestimentas de proteção química não oferece
proteção contra incêndio.

• Apenas roupas mais bem elaboradas, como as roupas REFLECTOR, VP1


e TEAM MASTER (HIMEX), oferecem uma proteção LIMITADA no contato a chamas;

• INSPEÇÃO: Os equipamentos devem ser inspecionados antes e depois do uso quanto


a sinais de deterioração, pequenos orifícios, descoloração, ressecamento, etc.

93
NR 6 – EPIS LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

• A.1 – Capacete
• a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
• b) capacete para proteção contra choques elétricos;
• c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.
• A.2 - Capuz ou balaclava
• a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
• b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos; (Alterada
pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
• c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes;
• d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
94
B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
• B.1 - Óculos
• a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
• b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
• c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
• d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
• e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas
volantes.
• B.2 - Protetor facial

• Protetor facial contra impactos de partículas, radiação infravermelha, ultravioleta,


luminosidade intensa, risco térmico;
• B.3 - Máscara de Solda para proteção dos olhos e face
95
EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

• C.1 - Protetor auditivo


• a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema
auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido
na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
• b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo
contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15,
Anexos n.º 1 e 2;
• c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo
contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15,
Anexos n.º 1 e 2.

96
D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado:


• a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e
névoas;
• b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas
e fumos;
• c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos;

• D.2 - Respirador purificador de ar motorizado:


• D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:
• D.4 - Respirador de adução de ar tipo máscara autonoma:
• D.5 - Respirador de fuga:

97
E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

• E.1 – Vestimentas
• E.2 - Colete à prova de balas

F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


• F.1 – Luvas
• F.2 – Creme protetor
• F.3 – Manga
• F.4 – Braçadeira
• F.5 - Dedeira

98
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS
INFERIORES
• G.1 – Calçado
• G.2 - Meia
• G.3 – Perneira
• G.4 – Calça

H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO


• H.1 - Macacão
• H.2 - Vestimenta de corpo inteiro

99
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM
DIFERENÇA DE NÍVEL

• I.1 - CINTURAO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-queda


• I.2 - Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE

Fonte: NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.


https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-
colegiados/ctpp/arquivos/normas-regulamentadoras/nr-06.pdf

100
FATORES A SEREM CONSIDERADOS NO USO DA
ROUPA DE PROTEÇÃO
• a) risco do agente perigoso agressor;
• b) características toxicológicas, físicas e químicas;
• c) vias de penetração no organismo;
• d) concentração do material perigoso no ambiente;
• e) disponibilidade de equipamentos/recursos;
• f) treinamento do pessoal envolvido nas ações;
• g) tempo de exposição do respondedor ao agente contaminante;
• h) tipo de trabalho requerido;
• i) fatores meteorológicos, como vento, chuva, temperatura, dentre outros
fenômenos ambientais.

101
102
TÉCNICAS DE CONTENÇÃO E CONFINAMENTO
DE DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS
• Sequência padrão de atendimento às ocorrências

• Objetivos:
• Identificação;
• Isolamento;
• Salvamento;
• Contenção/confinamento;
• Descontaminação.

103
PROCEDIMENTOS EM EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

104
OPERAÇÕES DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

• ZONAS DE TRABALHO

• Devem ser delimitadas no local com fitas coloridas, e, se possível,


também mapeadas

105
106
O ZONEAMENTO DEVERÁ SEGUIR OS
SEGUINTES FATORES E PARÂMETROS:
• – direção e velocidade dos ventos;
• – topografia do local;
• – lençol freático e recursos hídricos da região;
• – população local;
• – características do material;
• – previsões e condições meteorológicas;
• – tempo previsto de trabalho.

107
ZONA QUENTE ou zona de exclusão: Local onde está localizada a origem
do acidente. Neste local o risco é iminente, devendo ser isolado, tendo
somente o acesso às equipes de intervenção.

108
ZONA MORNA zona de redução de contaminação: Local que servirá de ligação entre as zonas quente
e fria. Neste local será montado o corredor de descontaminação, acesso somente às equipes de
descontaminação

109
ZONA FRIA ou zona de suporte: Local externo ao acidente, onde o
risco será mínimo ou inexistente

110
111
PROCEDIMENTOS EM EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

1. PRIMEIRO PASSO - GERENCIAMENTO E CONTROLE DO CENÁRIO DA EMERGÊNCIA;


2. SEGUNDO PASSO – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO;
3. TERCEIRO PASSO - AVALIAÇÃO DE RISCOS E MONITORAMENTO;
4. QUARTO PASSO – AÇÕES ESTRATÉGICAS, TÁTICAS E TÉCNICAS de contenção e confinamento de
derramamento;
5. QUINTO PASSO – DESCONTAMINAÇÃO;
6. SEXTO PASSO – ATIVIDADES DE ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA;

• AULA PRÁTICA: Formar 6 equipes e cada uma irá realizar um passo nos procedimentos em emergências
químicas

• Organização de cena-

Fonte de consulta: https://www.bombeiros.com.br/imagens/manuais/manual-21.pdf 112


ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS COM PRODUTOS PERIGOSOS

• Materiais de Contenção e Estancamento


• Coletor de Amostras de Produtos Perigosos;
• Balde em PVC;
• Caneca de Alumínio;
• Caixa de Reparos com Massa Vedante ;
• Caixa de Ferramentas Antifaiscantes;
• Tampão de Neoprene e Conjunto Batoque;
• Caneco de Fibra de Vidro;
• Caixa com Batoque de Madeira;
• Caixa de Batoques de Borracha de Neoprene;
• Caixa com Cintos Catracas;

Fonte: https://www.bombeiros.com.br/imagens/manuais/manual-21.pdf
113
PROCEDIMENTOS EM EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

Diante de vazamentos e derramamentos de produtos químicos, providências


imediatas devem ser tomadas.

• Os procedimentos básicos para a contenção de derramamento:


• Isolar a área e avisar o responsável pelo setor;
• Identificar o produto derramado;
• Promover a ventilação do local (exceto em caso de produtos infectantes) e
desligar as fontes de energia (em caso de inflamáveis);
• Paramentar-se de acordo com o produto, utilizando os EPIs adequados;

114
• Conter o derramamento jogando vermiculita nas bordas do mesmo;
• Cobrir o vazamento com o material absorvente;
• Recolher o material contaminado em sacos plásticos;
• Coletar os sacos plásticos em recipientes apropriados e identificados;
• Limpar a área contaminada (o pessoal da higienização não está
autorizado a realizar limpeza de derramamentos com produtos
perigosos);
• Se o produto for tóxico, monitorar a área antes de liberá-la;

115
PROCEDIMENTO DE RESPOSTA
• O principal aspecto a ser considerado durante acidente ambiental que envolva
produtos perigosos diz respeito a segurança das pessoas;
• Evitar qualquer tipo de contato com o produto perigoso;
• Procurar identificar o produto (não aproximar-se mais do que 100 m da área de
risco;
• Isolar o local do acidente impedindo a entrada ou a saída de qualquer pessoa;
• Manter-se afastado da zona contaminada no mínimo 100 metros;
• Solicitar a presença de socorro especializado (polícia rodoviária, polícia militar,
corpo de bombeiros, defesa civil, etc.);
• Estabelecer as áreas de segurança e isolamento (proteção) inicial recomendadas
no Manual de emergências da ABIQUIM;
• Determinar as ações iniciais de emergência, recomendadas no Manual de
emergências da ABIQUIM, até a chegada do socorro especializado. 116
COMO IDENTIFICAR UM PRODUTO PERIGOSO?

• Como Utilizar o Manual de Emergências da ABIQUIM?

1. Páginas amarelas: Relação dos Produtos Perigosos por ordem numérica


crescente;

2. Páginas azuis: Relação dos Produtos Perigosos por ordem alfabética;

3. Páginas laranja: Apresentam os Guias nos quais são encontradas as


recomendações de segurança;

4. Páginas verdes: Encontram-se as distâncias de seguranças para alguns produtos.


Fonte: https://www.ceped.ufsc.br/wp-content/uploads/2010/01/Anexo-D-Transporte-Rodovi%C3%A1rio-de-Produtos-
117
Perigosos.pdf
118
Denominação de classes e subclasses de risco de produtos
perigosos – Resolução 420/2004 - ANTT

119
Fonte: https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/01-MOB-Produtos-Perigosos-CBMGO-2017-
120
Corrigido.pdf
121
COMO ISOLAR A ÁREA DE RISCO?
• Pequeno vazamento = único recipiente de até 200 litros ou tanque
maior que possa formar uma deposição de até 15 metros de
diâmetro;

• Grande vazamento = grande volume de produtos provenientes de um


único recipiente ou diversos vazamentos simultâneos que formem
uma deposição maior que 15 metros de diâmetro.

• Depois, isole a área de risco utilizando a fita ou corda;

122
• Utilize os quatro cones e as quatro placas “Perigo Afaste-se” para sinalizar o
acidente;
• Determine as distâncias adequadas consultando a tabela existente na seção
verde do manual de Emergências da ABIQUIM;
• Dirija todas as pessoas para longe do vazamento, seguindo a direção contrária a
do vento;
• As distâncias mínimas para o isolamento e evacuação são de 30 e 200 metros,
respectivamente.

• Administração de emergência
• Planejar;
• Organizar;
• Direcionar;
• Controlar; 123
O QUE DEVO SABER?
• Local exato da ocorrência;
• Acessos e características do local;
• Horário do evento;
• Porte do vazamento;
• Substância envolvida;
• Entidades acionadas ou presentes no
local;

124
125
Fatores que podem influenciar no dimensionamento do
isolamento:
• a) Se for dia ou noite;
• b) Se há incêndio;
• c) Grandes derramamentos;
• d) Velocidade do vento;
• e) Se o produto ao entrar em contato
com água libera gases ou vapores tóxicos
por inalação.

126
Um tambor sinalizado como inflamável pode
também ser venenoso (outros riscos subsidiários)

127
CONTROLES DE VAZAMENTOS DE PRODUTOS QUÍMICOS
• Confinamento do material derramado:

• São as ações que visam impedir que o produto já derramado se


espalhe contaminando outras áreas;

128
129
• O controle de um vazamento não pode comprometer os requisitos de
segurança pré-estabelecidos;

• O início dos trabalhos somente poderá ocorrer, após a completa avaliação


dos riscos, mobilização dos recursos e ciência das equipes de atendimento;

• As decisões conjuntas devem ser respeitadas e cumpridas, em especial se
envolverem diversas instituições, isto, para preservar e garantir a
credibilidade das instituições e dos seus interlocutores;

• Os procedimentos devem ser periodicamente checados, avaliados e


aprimorados.

130
131
O que você deve informar?

• Há informações imprescindíveis a passar quando for comunicado um


acidente com produtos perigosos:
• Hora e local do acidente;
• Número ONU – é um número de quatro dígitos que fica no painel de
segurança do veículo que faz o transporte de produtos e materiais
perigosos em uma placa de cor laranja;
• Nome da transportadora, assim como a placa do veículo;
• Tipo do acidente: vazamento, derramamento, incêndio, explosão,
vazamento de gases etc

132
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO
• Afastamento seguro, de acordo com o porte da ocorrência;
• Verificar existência de vítimas;
• Vento pelas costas, considerando o ponto do vazamento;
• Distanciamento seguro;
• Garantia de via de acesso para equipes e viaturas.

133
134
135
136
AVALIAÇÃO PRELIMINAR
• Identificação do produto (classe de risco/subclasse, número ONU);
• Tipo, características físicas e químicas, estado físico e comportamento do(s)
produto(s) no meio;
• Critérios para sinalização e isolamento da área;
• Existência de vítima(s);
• Operação de resgate e atendimento médico à(s) vítima(s);
• Existência de vazamento(s);
• Fonte ou origem do(s) vazamento(s);
• Tipos e condições das embalagens e/ou equipamento de transporte;
137
• Estimativa do porte do vazamento (pequeno, médio ou grande);
• Estimativa da quantidade vazada;
• Quantidade transportada;
• Contaminação aparente ou possibilidade de contaminação de corpos d’ água;
• Características do tipo de carga transporte envolvida (granel ou fracionado);
• Identificação do transportador;
• Áreas diretamente atingidas ou impactadas;
• Incêndio, explosão, intoxicação, risco de exposição e contaminação de pessoas e
do meio ambiente;
• Sistemas de drenagem de águas pluviais das vias de transporte;
Fonte: ABNT – NBR 14064/2015
138
• Características do local do acidente, estado da via, tipo de pavimento, topografia,
densidade de tráfego, meios de acesso ao local do acidente;
• Condições meteorológicas;
• População, edificações, obras de arte na via;
• Características ambientais;
• Ocupação do entorno: escola, hospital, posto de combustível, áreas de recreação etc.;
• Ocorrência de reatividade do(s) produto(s) vazado(s) com água, umidade, metais,
matéria orgânica, entre outros;
• Avaliação preliminar de consequências para a saúde e segurança da população;;
• Órgãos e empresas a serem acionados.
Fonte: ABNT – NBR 14064/2015
139
140
MEDIDAS DE CONTROLE

• Estancar o vazamento/derramamento;
• Conter o produto vazado;
• Neutralizar o produto;
• Transferir o produto;
• Remover o produto e/ou resíduo;
• Limpar os ambientes atingidos;
• Monitorar o meio ambiente;
• Prevenir e combater incêndios.

141
Formas de contenção/confinamento
• Exemplo: Uma equipe de resposta identifica um escoamento de óleo
diesel na direção de uma drenagem natural e a uma velocidade que
não permitirá a construção de um dique.

• No local não existe recursos humanos e materiais suficientes. O que


fazer?

142
Desvio deslocamento controlado de um líquido de uma área
para outra
• Utilizar barreiras como terra ou areia;
• Ferramenta para cavar o solo;
• Amontoar o material;
• Realizar a compactação;

Construção de dique de contenção

• Construído com qualquer material


disponível nas proximidades do
derramamento/vazamento;
• Areia, terra, pedras, cimento, cal virgem ou
detritos diversos.
143
144
Barreira de contenção
• a) tempo necessário para conter o material perigoso derramado;
• b) quantitativo de pessoal e materiais;
• c) quantidade derramada e o quanto ainda poderão derramar;
• formato v;

145
DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO EM CORPO
HÍDRICO

146
ESTANQUEIDADE
• Procedimentos que podem ser utilizados vários equipamentos, como
batoques, massas de vedação, tiras de borracha, fitas adesivas especiais e
equipamentos improvisados.

• Absorvente/adsorventes
• Orgânicos naturais:
• Ex: palha, feno, bagaço de cana-de-açúcar, casca de coco, entre outros. 147
• Orgânicos naturais manufaturados:
Ex: turfa, celulose, sabuco de milho e semente de algodão;

• Orgânicos sintéticos:
Ex: espuma de poliuretano, fibras de polietileno e polipropileno, copolímeros
especiais, fibra de nylon;

• Minerais:
Ex. sílica, terra diatomácea, argila, perlita, vermiculita, cinza vulcânica, entre
outros.

148
Transbordo de combustível em caminhão tanque
Objetivo: Atender ocorrência utilizando ferramentas e técnicas aplicáveis sem
correr risco de explosão/inflamabilidade;
• PROCEDIMENTOS
• Estruturação do Sistema de Comando de Incidentes –
SCI;
• Os respondedores devem estar utilizando todos os
Equipamentos de Proteção Individual (Capacete, Capa de
aproximação, balaclava* e luvas);
• Deve ser montada linha de combate a incêndio;
• Utilizar, sempre que possível, o explosímetro/detector de
gases.
A balaclava é um EPI, do qual tem diversas utilidades e funções na vida do usuário,
tendo como uma de suas principais funções a proteção térmica. 149
• Após verificar a identificação, isolamento, possíveis contenções/confinamento
secundários e salvamento, será executada a seguinte sequência operacional.

• 1. Abafamento com Espuma (se houver vazamento);


• 2. Aterramento de Emergência;
• 3. Transferência da Carga;
• 4. Desvaporização dos Tanques;
• 5. Destombamento/Içamento;
• 6. Contenção Final

• Jamais se deve utilizar o agente extintor à base de dióxido de carbono (CO2(g))


para inertizar os tanques contento produtos perigosos
• Nota: pesquisar sobre cada item 150
• Lona plástica • Banco
• Piscina de descontaminação • Recipiente para deposição de
• Tapete absorvente equipamentos
• Escovas de cerdas macias • Água ou solução de
descontaminação

151
152
153
x

154
A contenção nas emergências químicas envolvendo líquidos inflamáveis pode ser
realizada com terra, areia ou outros materiais que estejam disponíveis no local

155
156
O Spill Drum serve
para o controle de
vazamentos
provenientes de
tambores com
capacidades de 200
litros.

157
Caso haja
vazamento de
produtos
químicos, basta
um controle
operacional para
que eles não
cheguem ao
sistema de
drenagem urbana,
rios, mares ou ao
solo.

158
159
160
161
162
163
164
Podem ser feitos de madeira, pvc, latão , alumínio, teflon. Todos estes materiais são seguros para
operação com produtos inflamáveis pois são antifaiscantes. São utilizados em vazamentos pequenos de
produtos líquidos ou gasosos, em tanques, tambores ou tubulações.
165
Batoques pneumático inflável

Para estancar pequenos vazamentos resultantes de furos ou fissuras de pequeno


porte em tambores, bombonas e tanques
166
Cinta para vedação em tambor

Cinta para vedação em tambores Cinta para vedação em tambores

167
PRIMEIROS SOCORROS ENVOLVENDO PRODUTOS PERIGOSOS

Objetivos: Realizar procedimentos de primeiros socorros envolvendo ocorrências


com produtos perigosos.

Os primeiros atendimentos deverão seguir às premissas relacionadas às vias de


contaminação como a inalação, ingestão, injeção, absorção/adsorção.

• a) acionar atendimento qualificado (USA – Unidade de Suporte Avançado


Terrestre);
• b) Retirar a vítima do local contaminado utilizando os equipamentos específicos,
conforme os riscos existentes no acidente;

168
c) Iniciar a descontaminação da vítima:

- Remover roupas e sapatos contaminados, tomando cuidado com possível


aderência na pele;
- Enxaguar a região contaminada com muita água, caso seja líquido, lavando em
seguida com água e detergente neutro;
- Não jogar água no produto perigoso caso esteja no estado sólido (pó) e
reduzir a contaminação utilizando pano seco;

Em caso de contaminação do globo ocular,


manter as pálpebras da vítima abertas e
enxaguar com muita água;

169
• d) monitorar sinais vitais da vítima quando puder;
- administração de antídoto conforme identificação do contaminante;
- Iniciar Avaliação Primária da vítima:

- (A) abertura de vias aéreas e controle e estabilização da coluna cervical, se


necessário;
- (B) verifique se há ventilação e oxigenação da vítima;
- (C) checar pulso, controlar hemorragia externa e iniciar Reanimação
Cardiorrespiratória caso necessário;
- (D) checar o nível consciência de vítima;
- (E) manter a vítima aquecida tomando cuidado com a compatibilidade química
entre o contaminante e o material utilizado para proteção da vítima;

170
• e) permanecer em lugar ventilado;
• f) não provocar vômito ou administrar qualquer tipo de paliativo;
• g) jamais tentar realizar a descontaminação na vítima com qualquer tipo
substâncias incompatível, com exceção da água;
• h) transportar a vítima para um hospital de referência, informando as
características do material perigoso;
• i) atentar para os riscos de contaminação secundária e cruzada utilizando os
Equipamentos de Proteção Individual adequados.

171
DESCONTAMINAÇÃO
• Consiste na remoção física de contaminantes ou na alteração de sua
natureza química para substâncias mais inócuas (que não é nociva).
• Refere-se também à descontaminação de EPIs, instrumentos, veículos,
máquinas, equipamentos ou vítimas expostas a determinadas
substâncias.

• Consiste na retirada física dos contaminantes impregnados nos


equipamentos de proteção individual e coletivo, equipes de
intervenção, equipe de descontaminação e vítimas.

172
TIPOS DE DESCONTAMINAÇÃO
• Descontaminação física: Realizada por meio da retirada das partículas físicas
em forma de sólidos, poeiras ou particulado, com o uso de escova ou
vassoura de cerdas macias, a fim de reduzir a quantidade do material
envolvido, como é realizado na cavação, explanação, filtração, aspiração,
drenagem e incineração.

Fonte:
https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/01-MOB-Produtos-Perigosos-CBMGO-2017-Corrigido.
173
pdf
Descontaminação química: realizada através de reações químicas com o uso de
soluções pré-estabelecidas, denominadas A, B, C, D e E.

• Solução A (Solução alcalina);

• Solução B (Solução de oxidante);

• Solução C (Solução alcalina leve);

• Solução D (Solução ácida);

750ml de Ácido Clorídrico diluído para 60L de água


• Solução E (Água e Sabão);

Solução simples de água e sabão neutro


174
Materiais Utilizados para a Descontaminação
• Encerado em PVC • Bomba de Transbordo Pó
• Saco Plástico 200 litros Absorvente
• Pá em PVC • Aspirador de Líquido
• Chuveiro Portátil
• Vassourão
• Luva Anti-corte
• Pá Antifaiscante • Luva de Neoprene
• Sacos de Cal Hidratada • Luva de Borracha Nitrílica
• Absorvente Químico • Luva de PVC
• Absorvente Natural • Luva de Látex
• Bota Vulcanizada
• Container ou Recipiente para Pó de Serra
• Bota de Proteção Química
• Container com Barrilha
• Container em PVC
175
RISCOS DE CONTAMINAÇÃO DAS PESSOAS
ENVOLVIDAS
• Por contato (incluindo o corpo ou equipamentos de proteção
individual) com o contaminante no ar;
• Contato com gases, vapores e aerodispersóides;
• Por derramamento ou respingos do produto durante qualquer
atividade na Zona Quente;
• Por uso de EPI ou instrumentos contaminados;
• Contato direto com o produto;
• Através do contato com o solo contaminado.

176
Cores que devem ser usadas nos locais de
trabalho para a prevenção de acidentes
• As cores adotadas são as seguintes: vermelho, amarelo, branco, preto, azul,
verde, laranja, púrpura, lilás, cinza, alumínio e marrom.

177
SITE: https://educacaopublica.corpodebombeiros.sp.gov.br/

178
179
TEMAS: Voltados para a sociedade com conteúdos sobre
prevenção de incêndios e acidentes para adultos, crianças e
adolescentes

• CURSOS:
https://educacaopublica.corpodebombeiros.sp.gov.br/course/index.php?
categoryid=2
CURSO VIRTUAL GRÁTIS http://www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br/portalcb/_educacao-publica/cursos-
180
virtuais.php
PROCEDIMENTOS EM EMERGÊNCIAS
QUÍMICAS
• (ORGANIZAÇÃO DA CENA, TÉCNICAS DE CONTENÇÃO E
CONFINAMENTO DE DERRAMAMENTO)

Medidas de controle para derramamento ou vazamento


Manuseio
 Precauções pessoais  Precauções ao meio ambiente e armazenamento

Procedimentos de emergência e sistemas de alarme  Métodos
para limpeza  Prevenção de perigos secundários  Diferenças
na ação de grandes e pequenos vazamentos

https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/
Parte4_NBR_14725-4-2009.pdf
181
182
REFERÊNCIAS
Escola Nacional da Inspeção do Trabalho. https://ead.sit.trabalho.gov.br/

ABNT 7500. Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos.
https://www.ipen.br/biblioteca/slr/cel/N3110

NR 09 - - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.


https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/ctpp/arquivos/normas-re
gulamentadoras/nr-09-atualizada-2019.pdf

DECRETO Nº 2.089, DE 19 DE JANEIRO DE 201. https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/358.pdf

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019. https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/1604.pdf

https://www.bombeiros.go.gov.br/noticias/noticias-noticias/normas-operacionais-2.html

https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/ctpp/arquivos/normas-re
gulamentadoras/nr-26-atualizada-2022.pdf/view

https://www.bombeiros.pa.gov.br/wp-content/uploads/2017/10/IT-08-PARTE-II.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=RTLlKuVPWzk

https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf
183
https://ww3.icb.usp.br/wp-content/uploads/2019/11/Parte3_NBR_14725-3-2012.pdf
Sites úteis
• https://cetesb.sp.gov.br/emergencias-quimicas/logistica/protecao-individual/

• https://www.bombeiros.pa.gov.br/instrucoes-tecnicas/

• http://www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br/portalcb/_publicacoes/#2

• https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2017/09/10/%E2%AD%95-identificacao-de-produtos-perigosos/

• https://www.chemicalrisk.com.br/transporte-de-produtos-quimicos/

• https://www.consultoriaiso.org/qual-nr-fala-de-produtos-quimicos/

• https://www.sabersst.com.br/ghs_frases_perigo_pictogramas/
• Resposta no Atendimento à Emergências:
https://www.ceped.ufsc.br/wp-content/uploads/2010/01/Anexo-D-Transporte-Rodovi%C3%A1rio-de-Produtos-Perigosos.pdf

• https://www.bombeiros.pa.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/IT-09-PARTE-1.pdf

• https://www.institutosc.com.br/web/blog/o-que-e-preciso-saber-sobre-sinalizacao-de-seguranca

• https://www.bombeiros.pa.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/IT-10-Parte-I.pdf

• https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/01-MOB-Produtos-Perigosos-CBMGO-2017-Corrigido.pdf

184
185
186
Acidentes caseiros com produtos químicos

187

Você também pode gostar