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09/09/2019

Curso: Primeiro no Local


Tema: Atendimento a Emergências Químicas: Ações Iniciais
Presidente Prudente - UNESP - São Paulo, Setembro de 2019

Mauro de Souza Teixeira – MSc


msteixeira@sp.gov.br
(11) 3133 3846

ABNT/CB-16 - ABNT NBR 14064


Transporte rodoviário de produtos perigosos
Diretrizes do atendimento à emergência

Escopo da Norma
Estabelecer os requisitos e procedimentos operacionais mínimos a serem considerados
nas ações de preparação e de resposta rápida aos acidentes envolvendo o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos (TRPP).

Os tipos de acidentes tratados na NBR 14064 incluem qualquer evento indesejado


envolvendo o TRPP, que representem, ou possam representar algum tipo de perigo,
efetivo ou potencial, à saúde e à segurança da população e ao meio ambiente, e
também que coloquem sob ameaça o patrimônio público e/ou privado.

A NBR 14064 tem como foco principal os aspectos de preparação, resposta e mitigação
dos acidentes. Os aspectos de prevenção relacionados ao TRPP não são objeto da NBR
14064.

A NBR 14064 pode ser aplicada ao atendimento a emergências com produtos ou


substâncias que, embora não classificados como perigosos para o transporte, quando
fora de sua contenção original (vazamento/derramamento), tenham potencial de
oferecer riscos ao meio ambiente.
NBR 14064 não se aplica aos produtos perigosos das classes de risco 1 (explosivos) e 7
(radioativos).

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PADRÃO DE RESPOSTA EMERGENCIAL – NBR 14064

Primeiro no local (NBR 14064)


É aquele que foi designado para se dirigir ao local do acidente, constatar os fatos e
adotar as primeiras ações protetivas. É aquele que realiza a abordagem inicial no
cenário acidental, independentemente da instituição ou empresa que represente e cuja
atribuição consiste em:
a) Constatar os fatos;
b) Identificar o(s) produto(s) envolvido(s);
c) Identificar a existência de vítimas;
d) Identificar a contaminação efetiva ou potencial do meio ambiente local;
e) Identificar a exposição efetiva ou potencial de pessoas;
f) Sinalizar e isolar o local;
g) Identificar e afastar possíveis fontes de ignição;
h) Afastar curiosos;
i) Facilitar o acesso das equipes de intervenção e apoio ao local da ocorrência.

Primeiro no local não se confunde com aquele que não possui essa atribuição funcional
e por acaso é o primeiro a se deparar com o acidente. Esse configura o informante do
acidente e não o primeiro no local.
Fonte: ABNT – NBR 14064/2015

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O Controle de uma Emergência:

Implica em grandes riscos,


(social, ambiental, econômico,…);
Gera grande confusão;
Utiliza muitos recursos (materiais
e humanos);
Participam muitas pessoas e
instituições;
Requer planejamento;
Requer tomada de decisões
“rápidas” e “críticas”.

Emergências Químicas
Regras Básicas:
1. O controle de um vazamento não pode comprometer os requisitos de
segurança pré-estabelecidos;

2. O início dos trabalhos somente poderá ocorrer, após a completa


avaliação dos riscos, mobilização dos recursos e ciência das equipes de
atendimento;

3. As decisões conjuntas devem ser respeitadas e cumpridas, em especial se


envolverem diversas instituições, isto, para preservar e garantir a
credibilidade das instituições e dos seus interlocutores;

4. Os procedimentos devem ser periodicamente checados, avaliados e


aprimorados.

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Acionamento;
Avaliação;
Controle;
Ações de rescaldo.

Atendimento a Acidentes com


Substâncias Químicas
Acionamento
Local exato da ocorrência;
Acessos e características do local;
Horário do evento;
Porte do vazamento;
Substância envolvida;
Entidades acionadas ou presentes no local;
Identificação/formas de contato com informante.

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Atendimento a acidentes com substâncias químicas


REGRAS BÁSICAS

SOLICITAR AUXÍLIO DE ESPECIALISTAS E AUTORIDADES


ESTABELECER GRUPOS E FORMAS DE AÇÃO

CORPO DE ÓRGÃOS DE
POLÍCIA RESGATE
BOMBEIROS MEIO AMBIENTE

DEFESA CIVIL FABRICANTE / SEVIÇOS DE


DESTINATÁRIO TRANSPORTADOR ÁGUA E ESGOTOS

Primeiro no Local
REGRAS BÁSICAS
a) Identificar o Número ONU do
produto, rótulo de risco, 33
etiquetas, painel de segurança, 1203
entre outras ;

b) Se possível, utilizar uma planta


baixa para avaliar o local,
condições de acesso e
características topográficas do
local;

c) Identificar a quantidade, tipo


de veículo, de recipientes e
danos visíveis;

d) Consultar os documentos e
papéis de embarque, Ficha de
Emergência e/ou FISPQ do
produto.

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Primeiro no Local
Sinalização e Isolamento

Afastamento seguro, de acordo com o porte da ocorrência;


Verificar existência de vítimas;
Vento pelas costas, considerando o ponto do vazamento;
Distanciamento seguro;
Garantia de via de acesso para equipes e viaturas.

Primeiro no Local
Modelo mental da situação:
Estimar o dano provável sem intervenção direta,
O que pode ser feito sem intervenção direta na área de risco ?
Vítimas, resgate?

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1203

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Avaliação preliminar e acionamento

• Identificação do produto (classe/subclasse, número ONU);


• Tipo, características físicas e químicas, estado físico e comportamento do(s)
produto(s) no meio;
• Critérios para sinalização e isolamento da área;
• Existência de vítima(s);
• Operação de resgate e atendimento médico à(s) vítima(s);
• Existência de vazamento(s);
• Fonte ou origem do(s) vazamento(s);
• Tipos e condições das embalagens e/ou equipamento de transporte;
• Estimativa do porte do vazamento (pequeno, médio ou grande);
• Estimativa da quantidade vazada;
• Quantidade transportada;
• Contaminação aparente ou possibilidade de contaminação de corpos d' água;
• Características do tipo de carga transporte envolvida (granel ou fracionado);
• Identificação do transportador;
• Áreas diretamente atingidas ou impactadas; Fonte: ABNT – NBR 14064/2015

Avaliação preliminar e acionamento


• Incêndio, explosão, intoxicação, risco de exposição e contaminação de
pessoas e do meio ambiente;
• Sistemas de drenagem de águas pluviais das vias de transporte;
• Características do local do acidente, estado da via, tipo de pavimento,
topografia, densidade de tráfego, meios de acesso ao local do acidente;
• Condições meteorológicas (atuais e previstas);
• População, edificações, obras de arte na via (ponte, túnel, viaduto, rede
elétrica, dutos subterrâneos etc.) e outros elementos físicos capazes de
agravar ou atenuar a situação;
• Características ambientais do entorno: fauna, flora e recursos hídricos;
• Características do uso e ocupação do entorno: escola, hospital, posto de
abastecimento de combustível, indústria, centros de compras, atividade
agrícola, áreas de recreação etc.;
• Ocorrência de reatividade do(s) produto(s) vazado(s), com outros
produtos químicos transportados, ou reatividade com água, umidade,
metais, matéria orgânica, entre outros;
• Avaliação preliminar de consequências para a saúde e segurança da
população, segurança ambiental, segurança patrimonial e demais
consequências advindas do acidente;
• Órgãos e empresas a serem acionados. Fonte: ABNT – NBR 14064/2015

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Primeiro no Local
MANTER-SE SEMPRE DE COSTAS PARA O VENTO,
TOMANDO COMO REFERÊNCIA O PONTO DO
VAZAMENTO.
EVITAR OS LOCAIS MAIS BAIXOS EM RELAÇÃO
AO ACIDENTE.

Primeiro no Local
Falhas na sinalização e isolamento de pista
Taxas de Expansão líquido/vapor/gás
1 litro de gasolina líquida 1 litro propano líquido 1 litro de oxigênio líquido
37 litros de vapor de gasolina 270 litros de propano gasoso 860 litros de oxigênio gasoso

Direção do Vento

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Sinalização e isolamento da área


Área de segurança

½ Distância a
favor do vento

Distância a
favor do vento ½ Distância a
favor do vento
Área de isolamento inicial

Direção do vento

POSICIONAMENTO DE VIATURAS

Fonte: ABNT – NBR 14064/2015

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Legenda
1 Manter uma distância segura em relação ao local do acidente
2 Posicionar adequadamente a viatura (local mais elevado, posição de fuga)
3 Manter-se de costas para o vento, em relação ao local do acidente
4 Isolar e sinalizar o local do acidente
5 Afastar curiosos e pessoas não envolvidas nas ações de resposta
6 Identificar o(s) produto(s) à distância (simbologia, documentos de transporte). Identificar os perigos associados ao(s)
produto(s)
7 Identificar a existência de vítimas. Aguardar socorro médico e informar sobre a presença de produto(s) perigoso(s) no
cenário acidental
8 Identificar a existência e o porte do vazamento ou derramamento (pequeno, médio ou grande)
9 Identificar possíveis fontes de ignição
10 Identificar o sistema de drenagem da via e seu escoamento, bem como galerias subterrâneas e espaços confinados
Construir diques de contenção, barramentos ou qualquer outro dispositivo que possa evitar que o produto atinja as redes de
11
drenagem da via
12 Verificar a possível contaminação de corpo d’água e informar de imediato à empresa de abastecimento público de água da
região. Informar também sobre as características do(s) produto(s) vazado(s) ou derramado(s)
13 Acionar os órgãos de intervenção e apoio, fornecendo informações sobre o acidente e sua exata localização (identificação
da via, quilometragem, sentido, pontos de referência, acessos alternativos etc.)
14 Orientar as pessoas a não ter contato com o produto ou com o corpo d’água contaminado
Fonte: ABNT – NBR 14064/2015

Sistema de Comando em Operações (SCO) - ABNT-NBR 14064/2015


Procedimentos gerais

Independentemente do porte, da severidade ou da complexidade de uma ocorrência


envolvendo produtos perigosos, é necessária a efetivação de um SCO, o qual deve ser exercido,
sempre que possível, pelo Corpo de Bombeiros, de forma conjunta e participativa com as
demais instituições públicas e privadas envolvidas no planejamento e na execução das ações de
resposta à emergência.

Por se tratar de um sistema orientado em


procedimentos, o SCO ou similar constitui
uma ferramenta importante de gestão
na organização das atribuições e das táticas
operacionais em qualquer situação de
emergência.
LEI COMPLEMENTAR Nº 1.257,
de 6 de JANEIRO de 2015
Institui o Código Estadual de Proteção Contra Incêndios e Emergências e dá
providências correlatas
Artigo 14 - O exercício do comando operacional nas atuações emergenciais do Sistema, respeitadas as
atribuições e competências de outros órgãos, caberá ao militar do CBPMESP de maior posto ou graduação
que estiver empenhado na ocorrência, o qual atuará como Comandante da Emergência. Parágrafo único - Os
órgãos e entidades que forem acionados e participarem das emergências referentes ao Serviço devem atuar
de forma integrada e harmônica.

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Cabe ao SCO:
a) atender às necessidades específicas do acidente, tomando por base a magnitude (porte),
a complexidade (grau de dificuldade), a severidade (impacto ao homem/meio ambiente/patrimônio),
bem como as características específicas da região;
b) operar de forma rápida e eficiente, tanto para acidentes de pequeno porte envolvendo o TRPP, como
para acidentes de grande magnitude, cuja natureza, em regra, é crítica;
c) ser um sistema de fácil aplicação, de modo que possa ser expandido ou contraído, de acordo com o
momento e as necessidades da ocorrência;
d) ser colocado em prática independentemente da situação ser real ou simulada.

ABNT NBR 14064 : 2015


Zonas de trabalho (zona quente, zona morna, zona fria e zona de
exclusão)
Objetivos do estabelecimento das zonas de trabalho em cenários acidentais:
Restrição e controle de acesso
O controle de acesso ao cenário acidental visa basicamente restringir a entrada ou
permanência de pessoas não autorizadas ou não protegidas nas áreas sob risco de
exposição aos produtos vazados ou derramados, ou em qualquer área onde o uso
de equipamentos de proteção individual seja necessário.

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Fonte: ABNR NBR 14064:2015

A ABNT NBR 14064, estabelece quatro diferentes zonas de trabalho


a) zona quente (área diretamente afetada pelo produto);
b) zona morna [área intermediária, área de descontaminação e corredor de redução de
contaminação (CRC);
c) zona fria (área isenta de contaminação e exposição aos riscos);
d) zona de exclusão (área na qual devem permanecer as pessoas não envolvidas na resposta
emergencial).
Vista lateral das zonas de trabalho (quente, morna, fria e de exclusão)

Fonte: ABNR NBR 14064:2015

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ABNT NBR 14064:2015


Remoção de pessoas em situações de risco
A ABNT NBR 14064 adotou, exemplificativamente, três níveis de operações
envolvendo a remoção de pessoas, as quais irão requerer os seguintes recursos
e procedimentos diferenciados:
a) remoção de nível primário: São situações que requerem a remoção de um
número pequeno de pessoas, sejam de residências, comércio, indústria,
serviços ou outras ocupações. Normalmente envolve as pessoas que
ocupam uma área muito próxima ao acidente

b) remoção de nível intermediário: Este nível de remoção, em regra, afeta


menos de uma centena de pessoas e o afastamento dos imóveis e demais
ocupações se perfaz por um período de tempo maior que 2 h, não chegando a
completar um dia ou uma noite.

c) remoção em grande escala:


Envolvendo a retirada imediata de centenas
ou milhares de pessoas das suas ocupações
habituais. Uma remoção em grande escala,
normalmente requer o auxílio imediato de recursos humanos
e materiais muito além do disponível na região
afetada, tendo em vista as dificuldades operacionais

ABNT NBR 14064:2015


Remoção de pessoas em situações de risco
Questões que merecem consideração pelo comando de operações, quando da decisão pela
remoção ou pela não remoção de pessoas de determinada área de risco, independentemente
do nível ou escala do acidente:

a) As características físicas, químicas e toxicológicas dos produtos são conhecidas?


b) As análises de consequências pelas opções de remoção ou de não remoção foram
consideradas?
c) Há dificuldades para a contenção do produto?
d) Os riscos associados ao fracasso das operações de combate foram considerados?
e) O porte do vazamento está sendo considerado na decisão de remoção de pessoas?
f) O vazamento pode ser controlado antes da remoção de determinada área ser iniciada
ou concluída?
g) A concentração do produto no ambiente é conhecida?
h) Há possibilidade de ocorrência de incêndio, explosão ou liberação repentina de produto
no ambiente?
i) As condições climáticas podem agravar a situação (temperatura, umidade, chuva)?
j) As condições de vento podem agravar a situação (velocidade, mudanças na intensidade
e direção)?
k) A topografia do terreno pode dificultar a operação (posição da área a ser evacuada em
relação ao local do acidente)?

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INTERRUPÇAO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS POR ACIDENTES ENVOLVENDO


PRODUTOS PERIGOSOS

Planejamento das ações de resposta


ABNT- NBR 14064

AÇÕES OFENSIVAS E DEFENSIVAS


Ação defensiva é a decisão pela não intervenção no cenário acidental (zona quente). A ação
defensiva normalmente é considerada quando o comando de operações constata, entre outros
motivos, que a intervenção representa um alto risco para a segurança pessoal das equipes, ou
mesmo quando se constata a inadequação e/ou a insuficiência de recursos humanos e/ou
materiais necessários a uma ação eficaz de resposta.

Ação Ofensiva implica em aproximação física ou mesmo contato direto com os produtos
vazados ou derramados. As ações ofensivas demandam obrigatoriamente o planejamento das
ações, bem como pessoal qualificado para as tarefas, proteção pessoal e demais recursos
adequados aos riscos e perigos do cenário.

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Seleção e uso de equipamentos de detecção portáteis


de leitura direta
Em cenários emergenciais envolvendo produtos
perigosos, os equipamentos portáteis de detecção são
utilizados basicamente no monitoramento de:
a) atmosferas inflamáveis (LII) ou (LSI)];
b) ambientes com excesso ou deficiência de oxigênio (%
em volume);
c) concentrações de compostos orgânicos voláteis (COV)
(partes do contaminante por milhão de partes de ar –
ppm);
d) detecção de gases tóxicos (ppm);
e) determinação de acidez ou alcalinidade (pH);
f) temperatura - grau Celsius (°C) - imagem térmica
infravermelha – Termovisores

Diagrama de seleção de níveis de proteção pessoal – Roupas de Proteção.

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Níveis de desempenho dos conjuntos de proteção química

Nível A Nível B Nível C Nível D

Diagrama de seleção de Equipamento de Proteção Respiratória

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Descontaminação
A descontaminação é um processo que consiste na remoção física de contaminantes ou na
alteração de sua natureza química para substâncias mais inócuas. O termo é comumente
empregado para se referir à descontaminação de EPIs, instrumentos, veículos, máquinas,
equipamentos ou vítimas expostas a determinadas substâncias.

Desenho esquemático dos procedimentos no Corredor de Redução de Contaminação - CRC.

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Primeira entrada – Ação de reconhecimento – Regras básicas

Resgate de vítimas devem ter prioridade sobre


as demais ações;

Obrigatório equipe back-up;

Composição mínima da equipe de entrada : 3


técnicos.

Da autorização de entrada na Zona Quente


O responsável pela segurança operacional, ouvido o Comandante de Operações,
somente autorizará a equipe de reconhecimento (primeira entrada) na zona quente,
depois de realizada a devida preleção acerca dos seguintes aspectos:

a) objetivos da operação de reconhecimento;


b) práticas e procedimentos seguros;
c) características físicas, químicas e toxicológicas do(s) produto(s) envolvido(s);
d) comportamento do(s) produto(s) no meio ambiente;
e) perigos intrínsecos do(s) produto(s): reatividade, inflamabilidade, toxicidade, corrosividade,
entre outros;
f) uso e limitações dos equipamentos de proteção individual;
g) uso e limitações dos equipamentos de proteção respiratória;
h) uso e limitações das roupas de proteção (química e térmica);
i) uso de equipamentos e sistemas de comunicação;
a) ações da equipe de apoio (back-up) em procedimentos de resgate à equipe de intervenção ;
b) uso e limitações dos equipamentos de monitoramento ambiental;
c) identificação e, se possível, interrupção das fontes de ignição;
d) avaliação preliminar de impacto ambiental – meios atingidos, (ar, água, solo, fauna, flora);
e) uso de materiais e equipamentos de coleta.

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Primeira entrada – Ação de reconhecimento – Regras básicas


Em cada incidente a equipe de resposta deve no mínimo perguntar-se:
a) Qual o produto?
b) Conhecemos seus perigos?
c) O que está acontecendo no cenário acidental?
d) Como chegar a área de maior risco (zona quente)?
e) Como sair da área de maior risco para uma área segura?
f) Qual o porte da ocorrência?
g) Qual o pior cenário?
h) É possível estimar a intensidade e a extensão dos danos?
i) Quem ou o que está sob ameaça (pessoas, meio ambiente, patrimônio)?
j) Há recursos locais suficientes (material e humano) para iniciar uma ação de resposta?
k) O que pode ser feito com os recursos disponíveis ?
l) Por que fazer (vale o risco) ?
m) Como fazer (ação ofensiva/defensiva) ?
n) Com que meios?
o) Quem faz o quê nas ações de resposta?
p) Quando, por quanto tempo (a ação pode esperar) ?

Primeira entrada – Ação de reconhecimento – Regras


básicas
O plano também deve incluir perguntas do tipo: E se? :
a) E se nada for feito, o que pode acontecer ?
b) E se ocorrer imprevistos com necessidade de resgate ? Como agir?
c) E se ocorrer incêndio, explosão e/ou liberação de produto em grandes volumes?
d) E se o plano “A” falhar ?

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Atendimento a Emergências Químicas


Medidas de Controle

Estancar o vazamento/derramamento;
Conter o produto vazado;
Neutralizar o produto;
Transfererir o produto;
Remover o produto e/ou resíduo;
Limpar os ambientes atingidos;
Monitorar o meio ambiente;
Prevenir e combater incêndios.

Prevenção e combate à incêndios

Uso de espuma mecânica no cobrimento de poça de líquido inflamável

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Atendimento a Emergências Químicas


Estancar
Deter, vedar, calafetar, impedir que o
produto químico continue a vazar para o meio
ambiente, através de furos e/ou fissuras.

Utilização em Furos e Fissuras - Batoques

Chumbador para Furos e Fissuras

Utilização de Fitas e Massas Específicas

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Equipamentos pneumáticos de contenção

Contenção
Conter o produto derramado no menor espaço possível.
DIQUES DE CONTENÇÃO

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Valas de Contenção

Contenção de produtos leves


(pranchas de madeira)

Vazamento em Tambores

SPILL DRUM
C/ CINTA PNEUMÁTICA
PARA IÇAMENTO DE
TAMBORES (Vetter)

SPILL DRUM

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Diques com dreno de fundo

Fonte:CETESB

Absorventes
Seletivos

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Barreiras de Contenção e Absorção para hidrocarbonetos

Absorventes não
seletivos (areia,
serragem, terra, entre
outros)

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Utilização de piscina
portátil como bacia
de contenção

Sistemas de Retenção/Contenção
Rodovia Dr. Celso Charuri - SP - 091/270
Concessionária ViaOeste

Fonte:CETESB

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Contendo um produto químico gasoso

Neutralização
Adequar o pH de um resíduo aos padrões legais vigentes de emissão,
torná-lo menos agressivo e corrosivo ao meio ambiente ou torná-lo
passível de outros processos de tratamento

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Atendimento a Emergências Químicas


Medidas de Controle

Transferência de produto

Deus é brasileiro!

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Técnica de ventilação – Liberação de produto para a atmosfera

Operação de queima controlada de produto

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Operações de queima acompanhada

Operações de recolhimento de produto derramado no solo utilizando caminhão


do tipo vácuo

Operações de recolhimento de produto sobrenadante utilizando caminhão do


tipo vácuo e flutuador do tipo vertedouro

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Operação de transbordo em carga fracionada

Operações de transbordo de carga - Aterramento

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O aterramento é
indispensável em operações
envolvendo líquidos
inflamáveis

Operações de destombamento, arraste ou içamento de cargas e veículos


Exemplo de operação de destombamento com uso de guindastes

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09/09/2019

Exemplo de operação de destombamento com uso de guinchos

Utilização de caminhão
vácuo para remoção de
produto e resíduo em
caixas e galerias atingidas

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09/09/2019

Remoção de poça de produto


já neutralizado. Cuidados com a
compatibilidade de materiais.

Remoção de vegetação e
solo contaminados

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Embalagens compatíveis
ao acondicionamento dos
resíduos

Neutralização e
remoção de solo
contaminado

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Remoção mecanizada de
solo atingido por produto
químico.

Utilização de areia /pó de


pedra, para limpeza de
pavimento atingido por
produto químico

Utilização de barreiras de contenção


conjugadas com barreiras absorventes.
Acondicionar em sacos próprios para
resíduos.

Skimer para recolhimento de


hidrocarbonetos

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09/09/2019

Hidrojateamento das áreas


atingidas.

Recolhimento da água
de hidrojateamento

Gestão dos resíduos provenientes


de emergências químicas.

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09/09/2019

Obrigado!

Mauro de Souza Teixeira


(11) 3133 3846
msteixeira@sp.gov.br

I Want to Believe

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