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Deriva continental

Alfred Wegner, um cientista alemão, afirmou, em 1915, que os continentes já teriam estado
juntos, formando uma única massa continental (pangeia), tendo-se posteriormente afastado.
Esta hipótese é chamada de Deriva Continental e foi formulada com base em vários
argumentos: morfológicos, paleontológicos, paleoclimáticos e litológicos.

Para isso os continentes teriam que deslizar sobre os fundos oceânicos.

Teoria da tectónica de placas


Teoria que postula a existência de uma camada exterior sólida e de elevada rigidez (litosfera),
dividida em fragmentos (placas litosféricas), que apresentam mobilidade. Assim, essas placas
estão constantemente a movimentar-se entre si devido às correntes de convecção, que
resultam de uma desigual distribuição do calor interno da Terra.

A teoria da tectónica de placas também considera que a Terra se encontra dividida em


diferentes camadas, com distintas propriedades físicas e químicas.

O que levou à formulação da teoria da tectónica de placas foi o aparecimento de novos dados,
como a datação de diferentes regiões dos fundos oceânicos.

Esta teoria é a teoria unificadora da geologia.

Tipos de limites de placas


Uma vez que cada placa se move como uma unidade distinta, a interação entre as diferentes
placas ocorre, sobretudo, nos seus limites. Estes podem ser transformantes/conservativos,
convergentes ou divergentes.

Nos oceanos podem ser encontradas dorsais (cristas) médio-oceânicas que são cadeias
montanhosas contínuas. Os riftes são os locais onde é formada crosta oceânica, a partir do
magma proveniente do interior da Terra que é, por aí, expelido. Consequentemente, terão que
haver locais onde é destruída crusta antiga. Essa destruição ocorre ao longo das fossas
oceânicas para o interior da Terra. A crosta terrestre encontra-se, assim, em constante
formação e destruição.

As placas movem-se a diferentes velocidades.

Aspetos que contribuíram para a formação da teoria


 Existência de dorsais médio-oceânicas
 Pouca idade das rochas da crosta oceânica em comparação com as da terrestre
 Grande incidência de atividade sísmica e vulcânica em locais específicos
 Formação de crosta oceânica nas zonas de rifte e de reciclagem nas de subducção
(hipótese de expansão dos fundos oceânicos)
 O facto da espessura da camada de sedimentos que se acumula sobre o fundo do
oceano aumentar à medida que a distância ao rifte aumenta
Consequências
O movimento das placas pode formar cadeias montanhosas ou a abertura e o fecho dos
oceano mas também gerar fenómenos catastróficos, como sismos e vulcões. A mobilidade
constante das placas litosféricas e o facto da superfície terrestre ser esférica têm dado origem
a ciclos de aproximação e de afastamento das massas continentais ao longo da história
geológica do planeta.

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