Você está na página 1de 25

Índice 1

Estrutura da Terra..............................................................................................2
Estrutura Interna da Terra..................................................................................5
Movimentos internos.......................................................................................10
Origem das Placas Tectônicas.........................................................................12
Teoria das placas tectônicas............................................................................13
Placas Tectônicas.............................................................................................13
O Movimento das Placas Tectônicas...............................................................16
Causas do movimento das placas....................................................................18
História e impacto...............................................................................................20
Deriva continental............................................................................................20
Continentes flutuantes.....................................................................................21
Características..................................................................................................22
Tectónica de placas em outros planetas...........................................................23
Introdução
No presente trabalho pretendemos abordar no âmbito da Geologia a Estrutura da Terra, com
principal foco na estrutura Interna, Externa e na Forma bem como a Dimensão da Terra. A
história da Terra está escrita na pedra. As rochas revelam a origem e evolução da Terra,
evidenciando sua estrutura geológica e as idades de sua formação.

A crosta e o manto superior da Terra são constituídos por minerais e rochas de diferentes
idades e origens. Os minerais são geralmente sólidos inorgânicos que se formam na natureza
e possuem, via de regra, uma composição química definida. As rochas, por sua vez, são uma
associação de minerais em equilíbrio físico-químico, formando agregados de um ou vários
minerais.

Os minerais podem estar unidos em combinações que originam rochas, ou apresentar-se


como formas puras, isolados, como o ouro e o diamante, ou ainda agrupados em pequenas
massas. Alguns são extraídos nas minas e pedreiras por serem úteis para a indústria e para a
construção, ou simplesmente por terem valor ornamental.
Estrutura da Terra

"O estudo das camadas da Terra é realizado na superfície, observando seus fenômenos. As
camadas da Terra possuem duas abordagens distintas, uma segundo a composição química e
a outra conforme o comportamento físico.

De acordo com a classificação segundo a composição química, a Terra está dividida em


crosta, manto e núcleo e no comportamento físico divide-se em litosfera, astenosfera,
mesosfera, núcleo externo e núcleo interno. Todas as camadas da Terra são distintas, esse
fato ocorre em razão de sua composição química, temperatura e espessura. A superfície da
Terra é a mais conhecida pelo homem, até por que é justamente nela que vivemos e retiramos
tudo aquilo que julgamos necessário para a manutenção das sociedades, além disso, as
camadas endógenas (internas) detêm altíssimas temperaturas que dificultam o acesso para a
coleta de dados que podem servir para o desenvolvimento de pesquisas e estudos."

Camadas da Terra

As descontinuidades nas elocidade das ondas sisimicas indicam a presença de camadas na


Terra.
-Descontinuidade de Mohorovicic (moho): profundidade de algumas dezenas de km (38 a
40km) sob os continentes, e alguns km (6 a 8km) sob os oceanos. Esta descontinuidade
caracteriza a CROSTA terrestre.

A partir da base da crosta, e atingido a profundidade de 2.900 km, encontra-se uma camada
composta por silicatos, denominada MANTO.

A parte superior do manto e a crosta sobrejacente constituem a LITOSFERA, a camada


externa rígida que varia de 70 a 100km de profundidade nos oceanos, e de 100 a 150km de
profundidade nas regiões continentais.

A partir da base da astenosfera, temos o manto inferior, ou MESOSFERA, que é uma camada
composta basicamente por óxidos de ferro e magnésio e silicatos ferromagnesianos.

A mesosfera se apresenta em estado semi-solido (comportamento plástico), e possui


composição em sua maior parte.

A astenosfera é uma zona de baixa rigidez e de comportamento plástico, posicionada a cerca


de 350 Km no manto superior, abaixo da lisosfera.

A endosfera coincide com as características gerais dos núcleos externo e interno, portanto,
em sua maior parte, possui consistência líquida, enquanto a parte mais interna conhecida
apresenta consistência sólida
Próximo da interface manto/núcleo encontra-se uma camada de aproximadamente 150 a 200
km de espessura, denominada CAMADA D”, detetável pela sismologia, que apresenta
aspectos interessantes, como variação lateral de velocidades (sugerindo estrutura lateralmente
heterogénea) em extensões comparáveis aos continentes e oceanos da superfície.

A camada D” deve ser a fonte do material que origina as plumas, intimamente ligada aos
pontos quentes (hotspots) verificados na superfície terrestre.
Esta camada tem um papel importante nos processos geodinâmicos por ser a fonte de material
da plumas, e por suma propriedades térmicas, que podem influenciar o transporte de calor a
partir do núcleo, e afetar o processos que geram o campo geomagnético.

O núcleo terrestre deve ter sido formado por migração dos elementos mais densos para o
interior terrestre, com ascensão dos silicatos menos densos para região superficial.
Estudos da composição dos meteoritos e do comportamento das ligas metálicas a altas
pressões e temperaturas têm fornecido importantes indicações e comportamento desta região.

O núcleo terrestre tem uma parte externa fluida, e uma parte interna solida.
O núcleo exerno vai de aproximadamente 2.900 km até a profundidade de 5.150 km.
Sua constituição é de Fe (quase 90%), Ni (pouco menos de 10%), e pequenas quantidades de
Si, S e º Apresenta-se fluido, com uma viscosidade semelhante à da água. Assume-se que seja
homogêneo, devido à convecção e rotação terrestre.

O material do núcleo de estar se solidificando, incorporando-se ao núcleo interno, e deixando


os materiais menos densos no núcleo externo.

O núcleo interno é solido, apresentando composição similar à do núcleo externo (Fe, Ni, S,
Si, O).

Existe a possibilidade do núcleo interno não ser completamente sólido, mas ser um mistura
de fases solido, mas ser uma mistura de fases solidas e liquidas a um condição de temperatura
e pressão muito próxima da necessária para a solidificação.

Os processos de convecção e interação no núcleo terrestre são fundamentais para processos


do campo geodinâmicos.

Estrutura Interna da Terra


A estrutura interna da Terra é segmentada em camadas e cada uma dessas partes possui
algumas particularidades quanto à composição, pressão e estado.A superfície do planeta faz
parte da camada mais fina, a Crosta, é a única conhecida pelos seres humanos. É nela que se
situam as placas tectônicas, “boiando” sobre a camada fluida subjacente, o Manto.
Mais especificamente, as placas tectônicas formam a litosfera, composta pela Crosta e parte
do Manto. Abaixo está localizada a astenosfera, pertencente ao manto.

O Manto terrestre é composto de duas partes: manto superior e inferior. Logo abaixo do
Manto, encontra-se o Núcleo.

O Núcleo é a camada que se encontra no centro do planeta, também é subdividido em duas


partes: núcleo externo e interno.

Entre as camadas existem duas fronteiras que levam o nome dos sismólogos que as
descobriram. São descontinuidades que apresentam características distintas em relação às
duas camadas subjacentes.

Essas fronteiras são chamadas de:

Descontinuidade de Gutemberg (entre o Núcleo e o Manto);


Descontinuidade de Mohovicic (entre o Manto e a Crosta).
O que são e como se organizam as camadas da Terra?
As camadas da Terra representam a divisão entre sua estrutura interna e cada uma possui
características próprias e subdivisões.

O raio terrestre possui 6371 km, aproximadamente. Isto é, a soma da espessura de suas
camadas internas dá esse resultado e é distribuída entre a Crosta (5-70 km), o Manto (aprox.
2900 km) e o Núcleo (aprox. 3400 km de raio).
Pesquisas realizadas comprovam que quanto mais profundo maior a temperatura e a pressão.
A temperatura do núcleo da Terra deve ultrapassar os 5500 °C e a pressão aproximada é de
1,3 milhões de atmosferas.

Os estudos sobre a estrutura interna da Terra são realizados através de um instrumento de


medição chamado sismógrafo. Os sismógrafos captam todos os movimentos internos do
planeta e através de diversos cálculos os cientistas chegam a algumas certezas.

Através do uso de sismógrafos é possível chegar a conclusões sobre a espessura e


composição das camadas da Terra.

Já a temperatura é calculada a partir de outros experimentos científicos que testam o


comportamento de diversos elementos em condições extremas de temperatura e pressão.

Crosta

A Crosta é a camada superficial da Terra. É a camada mais fina da estrutura do planeta,


possui uma espessura que varia em média entre 5 km em regiões mais profundas dos oceanos
e 70 km nos continentes.

A Crosta terrestre é composta basicamente de Silício e Alumínio nos continentes e Silício e


Magnésio no assoalho oceânico. Daí, as nomenclaturas SIAL (Silício e Alumínio) e SIMA
(Silício e Magnésio) para referir a essas porções da Crosta.

É na Crosta terrestre que se localiza toda a vida conhecida no planeta. A vida no interior da
Terra é improvável, os organismos vivos não suportariam tão elevadas temperaturas.

A perfuração mais profunda já realizada foi o Poço Superprofundo de Kola, na antiga União
Soviética. Em 1989, o poço atingiu a marca de 12 262 metros com temperatura no interior de
180 °C. Mesmo assim, a perfuração se manteve na camada superficial do planeta, não
alcançando o Manto.
Manto

O Manto terrestre é a camada intermediária, fica abaixo da Crosta e acima do Núcleo. Sua
espessura é cerca de 2900 km. O Manto é responsável por cerca de 85% da massa do planeta.

É comumente dividido em duas partes: Manto Superior, mais próximo à superfície e Manto
Inferior, mais próximo ao núcleo.

Manto Superior

Devido às altas temperaturas, o Manto Superior encontra-se em estado de magma, rocha


fundida com aspecto de pasta.

Manto Inferior

No Manto Inferior, devido à alta pressão, as rochas encontram-se em estado sólido, ainda que
com temperaturas mais altas em relação à parte superior. A temperatura nas áreas mais
profundas do Manto Inferior atingem cerca de 3000 °C.
Núcleo

O Núcleo é a parte mais interna da estrutura da Terra. Também é chamado de NIFE por ser
composto de Níquel e Ferro.

Assim como Manto, o Núcleo é subdividido em duas partes: Núcleo Externo (líquido) e
Núcleo Interno (sólido).

Núcleo Externo

A parte exterior do Núcleo terrestre é composta de Níquel e Ferro em estado líquido e tem
aproximadamente cerca de 2200 km de espessura.

A temperatura do Núcleo Externo varia entre 4000 °C e 5000 °C.

Núcleo Interno

O Núcleo interno é a parte mais profunda da estrutura interna da Terra possui um raio de
1200 km e se localiza cerca de 5500 km de profundidade em relação à superfície.

A temperatura no interior do Núcleo é próxima dos 6000 °C, temperatura muito parecida com
a do Sol.
Seu interior é composto basicamente de Ferro em estado sólido, devido à pressão, 1 milhão
de vezes maior que ao nível do mar.

Estudos mostram que o Núcleo Interno gira em uma velocidade superior ao movimento de
rotação da Terra. Isso só é possível por estar imerso em um meio líquido.

O que são as descontinuidades de Gutemberg e Mohovicic?

A Descontinuidade de Gutemberg é um pequeno trecho que separa o Núcleo Externo do


Manto Inferior. Foi descoberta pelos sismólogos alemães Beno Gutemberg e Emil Wiechert.

Essa descoberta decorreu da comprovação da mudança no comprimento de ondas nesse meio.

O mesmo foi detectado pelo geofísico iugoslavo Andrija Mohorovicic em relação à fronteira
entre a Crota terrestre e o Manto Superior.

Movimentos internos

A análise de ondas sísmicas indica que, pelo menos, parte do núcleo da Terra
é fluido, e a movimentação dele é responsável pela geração de correntes elétricas que
induzem o campo magnético.

De acordo com o modelo desenvolvido por Bullard e Elsasser, o núcleo do planeta funciona
como um dínamo autossustentável, cujo mecanismo converte energia mecânica em energia
elétrica.

Uma das prováveis fontes de energia seria a movimentação do fluido causada pelo seu
resfriamento, com a cristalização de fracionamento de fases minerais densas, o que promove
a liberação de energia potencial. A diferença de temperatura e composição do fluido produz
movimentos convectivos, os quais são mantidos em um movimento contínuo.

O movimento de rotação exerce força no fluido do núcleo, denominada força


de Coriolis, a qual é responsável pelos movimentos ciclônicos do ar e das
correntes marinhas. A massa é acelerada em direção perpendicular ao seu
movimento, produzindo espirais de material condutor, que geram o campo magnético, com
resultante quase paralela ao eixo de rotação.

A movimentação interna também é ocasionada por diferenças térmicas, com significativas


influências nas camadas concêntricas que compõem o globo terrestre. A teoria das correntes
de convecção baseia-se na ideia de que movimentos verticais e horizontais da litosfera são
originados por correntes e por deslocamentos de massas que se substituem nas profundidades
abaixo da crosta.
Os blocos superficiais seriam, portanto, movimentados por meio de tais correntes em fluxo
horizontal, em soerguimentos ou abatimentos.O princípio básico de uma célula de convecção
é diminuição da densidade de determinada massa, o que ocasiona sua ascensão relativamente
a massas contíguas de menor temperatura.

As massas mais frias tendem a descer para ocupar o lugar das que subiram, instalando uma
circulação de fluidos que segue o fluxo das correntes térmicas. De forma análoga, porém
muito lenta, ocorre o movimento das massas rochosas, que, em dadas condições de
temperaturas elevadas, comportam-se como material plástico-viscoso.

Acredita-se que se trata de correntes conveccionais térmicas, conduzidas pelo aumento de


temperatura das massas mais profundas do manto ou da desintegração radioativa.
Disso seriam gerados impulsos ascendentes, conforme o princípio de Arquimedes. De modo
oposto, as massas mais elevadas tendem a afundar. Diferenças térmicas tendem a provocar
correntes no substrato plástico, ocasionando deslizamentos de um ramo que ascende por
baixo dos continentes. Por conseguinte, ocorre deslocamento do ramo para o
fundo dos oceanos, gerando-se daí uma corrente de convecção cíclica abatimentos.

O atrito produzido pelas correntes térmicas é transmitido à porção rígida, a qual sofre
deformações, ora arrastando, ora adelgaçando a crosta. Em outras áreas, ocorre a
convergência das correntes, produzindo sucção da crosta e seu afundamento abatimentos.
Outro aspeto importante das correntes de convecção é a força interna que ocasiona o
movimento das placas tectônicas, especialmente em uma relação específica entre a litosfera e
a astenosfera.
Origem das Placas Tectônicas

No início do século XX, o alemão Alfred Wegener sugeriu que todos os continentes que
temos hoje no Mundo estavam unidos num só bloco Continental e o mesmo chamou-o de
Pangeia de muitos anos atrás, elas têm-se separado dando origem ao atual contorno dos
continentes.
Teoria da Deriva Continental de Wegener, no início foi ridicularizada diante da comunidade
científica, os cientistas duvidavam da hipótese, e tinham uma interrogação.
“Qual energia ou força que pode ter feito um supercontinente dividir-se?”
Os estudos avançaram, mais infelizmente Wegener perdeu sua vida em 1930, e não concluiu
sua investigação, sendo assim não teve como provar sua teoria.
Depois da morte de Wegener, outros cientistas deram continuidade aos estudos de Wegener, e nos
anos 60 do XX, diferentes cientistas começaram a concordar com Wegener, é aí onde surgem a teoria
das placas tectônicas.

Teoria das placas tectônicas

A base da teoria das placas tectônicas é que toda crosta terrestre esta portanto dividida em
blocos rochosos gigantes(as placas tectônicas)e as mesmas se movimentam sobre a
astenosfera a primeira camada do manto da terra , e essa movimentação se da em função do
magno ,e que o mesmo magno da terra se movimenta através de movimentos
convectivos ,então empurra as placas tectônicas e o que deu origem a configuração do mundo
atualmente.

A expansão no fundo do oceano é a grande prova da teoria das placas tectônicas, através
dessa movimentação divergente q ocorre nos oceanos principalmente no atlântico 2cm por
ano, então percebe-se a saída do magno do interior da terra afastando as placas, afastando dos
continentes de modo geral, a expansão no fundo do oceano é o primeiro passo é o primeiro
passo da movimentação tectônica.
De modo geral a teoria das placas tectônicas, afirma que as placas desenvolveram dois tipos
de movimentos, que iremos desenvolver ao longo do trabalho.

Placas Tectônicas

As placas tectônicas são porções da camada externa da estrutura terrestre chamada de


litosfera, onde estão localizados os continentes e oceanos.
Essas placas tectônicas movem-se sobre a camada inferior mais fluida, chamada de
astenosfera. A camada da superfície terrestre é constituída por sete principais placas rochosas
rígidas que mudam de posição e se encaixam como peças de um quebra-cabeça.

O movimento dessas placas podem ser convergentes, quando se movem uma contra a outra;
divergentes, quando se afastam ou conservativo, quando se movem vertical ou paralelamente.

Ao movimento das placas são responsáveis pelos vulcões, terremotos e tsunamis. Assim
como a formação dos continentes e mares, formação de cadeias de montanhas e de toda a
paisagem que se situa sobre essas placas tectônicas.

Principais Placas Tectônicas

A denominação placa tectônica é um conceito que trata da história geológica da Terra. As


principais placas tectônicas são:
 Placa Africanai
 Placa Antártica
 Placa Australiana
 Placa Eurasiática
 Placa do Pacífico
 Placa Norte-americana
 Placa Sul-americana
 Placa de Nazca
 Placa de Scotia
 Placa Caribenha
 Placa Indiana
 Placa das Filipinas

Placas menores

 Placa da Anatólia Placa do Altiplano Placa de Amur


 Placa dos Andes Norte Placa da Birmânia Placa de Bismarck Norte
 Placa de Bismarck Sul Placa da Carolina Placa de Doberai
 Placa Futuna Placa das Galápagos Placa de Gorda
 Placa Helênica Placa Iraniana Placa Juan Fernandez
 Placa de Kermadec Placa Manus Placa Maoke
 Placa das Marianas Placa do Mar de Banda Placa do Mar Egeu
 Placa do Mar das Molucas Placa do Mar de Salomão Placa das Novas Hébridas
 Placa de Niuafo'ou Placa de Okhotsk Placa de Okinawa
 Placa do Panamá Placa de Páscoa Placa do Recife de Balmoral
 Placa do Recife de Conwa Placa de Rivera Placa das Sandwich
 Placa das Shetland Placa da Somália Placa de Sunda
 Placa de Timor Placa de Tonga Placa de Woodlark
 Placa do Yangtzé

Placas no interior de orógenos

Alguns modelos identificam mais algumas placas menores no interior de orógenos actuais:

 Placa Apuliana ou Adriática


 Placa Explorer
 Placa de Gorda

Placas antigas

 Placa de Aluk Placa Báltica


 Placa de Bellingshausen Placa de Charcot
 Placa da Ciméria Placa Farallon
 Placa Insular Placa Intermontana
 Placa de Izanagi Placa de Kula
 Placa de Lhasa Placa de Moa

O Movimento das Placas Tectônicas


Os movimentos das placas tectônicas são responsáveis por uma série de acidentes
geográficos, tais como: vulcões, terremotos e tsunamis.

O movimento das placas também foi o responsável pela formação dos continentes e a
definição do mapa da Terra, tal como se conhece.

Alguns indícios como a semelhança entre as costas atlânticas do continente africano e sul-
americano e fósseis de diversas espécies comuns de ambos os lados levam a crer que o
planeta já foi formado por um único continente, chamado de Pangeia, há cerca de 225
milhões de anos.

Os movimentos das placas tectônicas podem ser observados através de seus limites e são
classificados como:

 Divergentes (que definem a zona de construção da crosta),


 Convergentes (definidas na zona de destruição da crosta) e
 Conservativos (onde estão as falhas transformantes).
Movimentos divergentes das placas tectônicas
Ocorre quando as placas traçam o movimento de distância uma das outras provocando o
“nascimento” de uma nova crosta oceânica.

O movimento é traçado no sentido horizontal. Esse limite é definido em três estágios, sendo o
primeiro a abertura de uma fenda que ocorre com a fratura da crosta, a invasão da água e
formação de lagos salinos. Nesta fase, há intensa atividade vulcânica.

No segundo estágio, a fragmentação é total e há formação de dois continentes efetivamente


separados por um oceano. A atividade vulcânica persiste pela ascensão do magma.

A permanência da atividade do magma define a chegada ao terceiro estágio, denominado


formação de oceano. O principal exemplo do limite divergente em seus três estágios está no
Oceano Atlântico, que separa Europa, África e América.

A divisão dos continentes originou-se há 180 milhões de anos a uma velocidade média de 1
centímetro por ano.

Movimentos convergentes das placas tectônicas


Esta é a definição para o movimento de colisão de uma placa sobre a outra. Existem três tipos
de convergência entre as placas tectônicas: continental-continental, oceânica-oceânica e
oceânica-continental.

O movimento convergente entre placas continentais cria uma área chamada de zona de
metamorfismo, sendo responsável por dobramentos modernos, terremotos e atividade
vulcânica.
A convergência entre placas oceânicas cria uma zona de subdução, na qual uma placa tende a
deslizar sob a outra gerando uma fossa.

Nesses locais encontram-se as maiores profundidades dos oceanos, como a Fossa das
Marianas, com quase 11 quilômetros de profundidade.

Já convergência oceânica-continental ocorre quando esses dois tipos de placas se chocam. A


placa oceânica, mais densa, mergulha sob a placa continental criando uma zona de subdução,
enquanto a placa continental se eleva, formando grandes cadeias de montanhas.

Por exemplo, a Cordilheira dos Andes foi formada a partir do movimento convergente entre a
Placa de Nazca (oceânica) e a Placa Sul-americana (continental). Esse tipo de formação
geológica é conhecida como dobramentos modernos.

Movimentos conservativos das placas tectônicas


O movimento conservativo ocorre em áreas de falhas, onde as placas deslizam uma em
relação à outra, vertical ou horizontalmente e de forma paralela, sem divergência ou
convergência.

A fricção causada por esses limites gera a chamada zona de terremotos. Nesses locais,
ocorrem os chamados terremotos de focos rasos, que possuem uma grande intensidade.

Causas do movimento das placas


Conforme foi referido acima, as placas movem-se graças à fraqueza relativa da astenosfera.
Pensa-se que a fonte da energia necessária para produzir este movimento seja a dissipação de
calor a partir do manto. Imagens tridimensionais do interior da Terra (tomografia sísmica),
mostram a ocorrência de fenómenos de convecção no manto (Tanimoto 2000). A forma como
estes fenómenos de convecção estão relacionados com o movimento das placas é assunto de
estudos em curso bem como de discussão. De alguma forma, esta energia tem de ser
transferida para a litosfera de forma a que as placas se movam. Há essencialmente duas forças
que o podem conseguir: o atrito e da gravidade.
Movimento das placas baseado em dados de satélites GPS (NASA) JPL. Os vectores
mostram a direcção e a magnitude do movimento.

Atrito

Atrito do manto: as correntes de convecção do manto são transmitidas através da


astenosfera; o movimento é provocado pelo atrito entre a astenosfera e a litosfera.

Sucção nas fossas: correntes de convecção locais exercem sobre as placas uma força de
arrasto friccional, dirigida para baixo, em zonas de subducção nas fossas oceânicas.

As correntes de convecção são um fenómeno que ocorre devido ao calor que é produzido
pelo núcleo terrestre, o que gera a subida de massas quentes no manto, enquanto que as mais
superficiais que estão mais frias descem. Forma-se assim um género de "tapete rolante" que
arrasta as placas litosféricas.

Gravidade

Ridge-push: O movimento das placas é causado pela maior elevação das placas nas cristas
meso-oceânicas. A maior elevação é causada pela relativamente baixa densidade do material
quente em ascensão no manto. A verdadeira força produtora de movimento é esta ascensão e
a fonte de energia que a sustenta. No entanto é difícil explicar a partição dos continentes a
partir desta ideia.
Slab pull: o movimento das placas é causado pelo peso das placas frias e densas,
afundando-se nas fossas. Há evidências consideráveis de que ocorre convecção no manto. A
ascensão de materiais nas cristas meso-oceânicas é quase de certeza parte desta convecção.
Alguns modelos mais antigos para a tectónica de placas previam as placas sendo levadas por
células de convecção, como em bandas transportadoras.

Atrito lunar: num estudo publicado em Janeiro-Fevereiro de 2006 no boletim da


Geological Society of America, uma equipa de cientistas italianos e estado-unidenses defende
a tese de que uma componente do movimento para oeste das placas tectónicas é devida ao
efeito de maré produzido pela atracção da Lua. À medida que a Terra gira para este, segundo
eles, a gravidade da Lua vai pouco a pouco puxando a camada superficial da Terra de volta
para oeste. Isto poderá também explicar porque é que Vénus e Marte não têm placas
tectónicas, uma vez que Vénus não tem luas e as luas de Marte são demasiado pequenas para
produzirem efeitos de maré sobre este planeta.

Foi pela primeira vez avançada pelo "pai" da hipótese da tectónica de placas, Alfred Wegener
e desafiada pelo físico Harold Jeffreys que calculou que a magnitude do atrito provocado pelo
efeito de maré que seria necessária, teria causado a paragem da rotação da Terra há muito
tempo. De notar também que muitas das placas na realidade movem-se para norte e este, não
para oeste.

Supercontinentes
Ao longo do tempo o movimento das placas tem causado a formação e separação de
continentes, incluindo a formação ocasional de um super continente contendo todos ou quase
todos os continentes.

O super continente Rodínia terá sido formado há cerca de 1 000 milhões de anos contendo
todos ou quase todos os continentes da Terra, tendo-se fragmentado em oito continentes há
cerca de 600 milhões de anos. Posteriormente, estes oito continentes voltaram a formar um
outro super continente chamado Pangeia. Este super continente acabaria por dividir-se em
dois, Laurasia (que daria origem à América do Norte e Eurásia) e Gondwana (que daria
origem aos restantes continentes actuais).

História e impacto

Deriva continental
A deriva continental foi uma das muitas ideias sobre tectónica propostas no final do século
XIX e princípios do século XX. Esta teoria foi substituída pela tectónica de placas e os seus
conceitos e dados igualmente incorporados nesta.

Em 1915 Alfred Wegener foi o primeiro a produzir argumentos sérios sobre esta ideia, na
primeira edição de The origin of continents and oceans. Nesta obra ele salientava que a costa
oriental da América do Sul e a costa ocidental de África pareciam ter estado unidas antes. No
entanto, Wegener não foi o primeiro a fazer esta sugestão (precederam-no Francis Bacon,
Benjamin Franklin e Antonio Snider-Pellegrini), mas sim o primeiro a reunir significativas
evidências fósseis, paleo-topográficas e climatológicas que sustentavam esta simples
observação. Porém, as suas ideias não foram levadas a sério por muitos geólogos, que
realçavam o facto de não existir um mecanismo que parecesse ser capaz de causar a deriva
continental. Mais concretamente, eles não entendiam como poderiam as rochas continentais
cortar através das rochas mais densas da crusta oceânica.

Em 1947 uma equipa de cientistas liderada por Maurice Ewing a bordo do navio de pesquisa
oceanográfica Atlantis da Woods Hole Oceanographic Institution, confirmou a existência de
uma elevação no Oceano Atlântico central e descobriu que o fundo marinho por baixo da
camada de sedimentos era constituído por basalto e não granito, rocha comum nos
continentes. Descobriram também que a crusta oceânica era muito mais delgada que a crusta
continental. Estas descobertas levantaram novas e intrigantes questões.

A partir da década de 1950 os cientistas, utilizando instrumentos magnéticos


(magnetómetros) adaptados de aeronaves desenvolvidas durante a Segunda Guerra Mundial
para a detecção de submarinos, começaram a aperceber-se de estranhas variações do campo
magnético ao longo dos fundos À medida que na década de 1950 se procedia à cartografia de
cada vez maiores extensões de fundos marinhos, estas variações magnéticas deixaram de
parecer isoladas e aleatórias, antes revelando padrões reconhecíveis. marinhos.

Continentes flutuantes
O conceito dominante era o de que existiam camadas estratificadas e estáticas sob os
continentes.

Porém, baseando-se em anomalias na deflexão de fios de prumo causadas pelos Andes no


Peru, Pierre Bouguer deduziu que as montanhas, menos densas, teriam que ter uma projeção
na camada subjacente, mais densa. A ideia de que as montanhas têm "raízes" foi confirmada
cem anos mais tarde por George Biddell Airy, enquanto estudava o campo gravítico nos
Himalaias, tendo estudos sísmicos posteriores detectado as correspondentes variações de
densidade.

Em meados da década de 1950 permanecia sem resposta a questão sobre se as montanhas


estavam ancoradas em basalto ou flutuando como icebergs.
Falha de San Andreas: o que é e os principais perigos
A Falha de San Andreas (em português, Falha de Santo André) é uma das mais importantes
falhas geológicas (ou falha tectônica) do planeta.

A San Andreas Fault, como é chamada em inglês, está localizada nos Estados Unidos, no
estado da Califórnia, mais precisamente na porção oeste do país, zona onde estão três grandes
e populosas cidades dos EUA: San Francisco, San Diego e Los Angeles.

Características
A Falha de San Andreas corresponde a uma área de grande instabilidade, visto que ali há o
encontro de duas placas tectônicas (a placa Norte-americana e a placa do Pacífico).

A placa Norte-americana todos os anos se desliza para o sudeste, enquanto placa do Pacífico
se move para o noroeste.

É uma das maiores falhas do planeta com cerca de 1300 quilômetros de extensão. Representa
um dos lugares com a maior atividade sísmica do mundo.
A movimentação natural dessas duas placas e o atrito que ocorre entre elas geraram a Falha
de San Andreas ao longo de milhares de anos. No local, as placas tectônicas se deslocam
tangencialmente e quando ocorre esse movimento, a região é atingida por um terremoto.

Tectónica de placas em outros planetas

Marte: Como resultado das observações do campo magnético de Marte efectuadas em 1999
pela Mars Global Surveyor, foi proposto que os mecanismos da tectónica de placas podem ter
estado activos em algum momento da história de Marte (ver Geologia de Marte).

Vénus: Apesar de ser considerado um planeta gémeo da Terra, Vénus foi bem menos
estudado do que Marte, não existindo evidências da existência ou não tectónica de placas (ver
Geologia de Vénus).
Conclusão
Neste presente trabalho concluímos que é realizado na superfície, a estrutura interna da Terra
é segmentada em camadas e cada uma dessas partes possui algumas particularidades quanto à
composição, pressão e estado, a superfície do planeta faz parte da camada mais fina, a Crosta,
é a única conhecida pelos seres humanos. é nela que se situam as placas tectônicas, “boiando”
sobre a camada fluida subjacente, o Manto, uma das prováveis fontes de energia seria a
movimentação do fluido causada pelo seu resfriamento, com a cristalização de fracionamento
de fases minerais densas, o que promove a liberação de energia potencial, as placas tectônicas
são porções da camada externa da estrutura terrestre chamada de litosfera, onde estão
localizados os continentes e oceanos, os movimentos das placas tectônicas são responsáveis
por uma série de acidentes geográficos, tais como: vulcões, terremotos e tsunamis.
Referência
ERNESTO, M; MARQUES, L. S. Investigando o interior da Terra. In: TEIXEIRA, W.,
TOLEDO, M. C. M., FAIRCHILD,R. T., TAIOLI (orgs). Decifrando a

Terra. São Paulo: Oficina de Textos. 1a ed. p. 63-82. 2008.

LEINZ, V; AMARAL, S, E. Geologia Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 6a ed.
1975 PACCA, I. L; McREATH, I. Composição e o Calor da Terra. In: TEIXEIRA, W.,

TOLEDO, M. C. M., FAIRCHILD,R. T., TAIOLI (orgs). Decifrando a Terra. São

Paulo: Oficina de Textos. 1a ed. p. 84-96. 2008.

THOMAS, J. E. Fundamentos de Geologia e geofísica de petróleo. Rio de

Janeiro: Universidade Petrobrás. 2013.

mariagalvancmc.blogspot.com.br/p/nuestro-planeta-la-tierra.html

www.curiosomundo.com.br/a-cavidade-mais-profunda-ja-perfurada-pelo-homem

Você também pode gostar