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ESTRUTURA DA

TERRA
ESTRUTURA DA
TERRA
O planeta Terra é um corpo dinâmico, cuja superfície serve de
suporte para a sobrevivência dos seres humanos e demais seres vivos.
É nessa superfície, também chamada de litosfera ou crosta terrestre
que encontramos os recursos minerais energéticos que alimentam as
complexas organizações econômicas.
É na litosfera que estão os solos, as águas oceânicas e
continentais, as formas de relevo e os fenômenos climáticos que em
conjuntos interfere na ocupação e organização do espaço físico-
territorial para as instalações de complexos industriais, a formação de
cidades, para as práticas agrícolas, entre outras atividades.
A superfície da Terra é composta por elementos diferentes:
sólidos, líquidos e gasosos.
ESTRUTURA DA
TERRA
 Litosfera  camada sólida da Terra formada por minerais e rochas,
também chamada de crosta terrestre. Para fins econômicos, sua
utilização limita-se a poucos quilômetros de profundidade, de onde
estão extraídas algumas riquezas minerais.
 Hidrosfera  camada líquida formada por oceanos, mares, rios e
aquíferos, lagos subterrâneos e água. Os interesses do homem
limitam-se a mais ou menos mil metros de profundidade.
 Atmosfera  camada gasosa formada por uma mistura de gases.
Desse sistema, a troposfera é a camada mais importante; nela vive
o homem e é onde ocorrem quase todos os fenômenos
meteorológicos.
 Biosfera  é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, ela
inclui a biota e os compartimentos terrestres com os quais a biota
interage (Litosfera, Hidrosfera e atmosfera).
ESTRUTURA DA
TERRA
CAMADAS DA
TERRA
A estrutura da Terra é formada por camadas de diferentes
formações químicas (modelo 1) e físicas (modelo 2).

químicas (modelo 1) físicas (modelo 2)


CAMADAS DA
TERRA
Os dados que se tem a respeito do interior da Terra foram obtidos
através de perfurações para extrair petróleo, e não ultrapassam os 5
mil metros ou 6 mil metros de profundidade. Além disso, essas
perfurações são executadas em bacias sedimentares, não alcançando
as estruturas rígidas mais profundas.
A divisão da estrutura da Terra foi baseada principalmente nos
estudos sobre abalos sísmicos, pois o comportamento das ondas
sísmicas altera-se na passagem de uma camada para a outra em
função da natureza dos materiais.
O modelo atualmente aceito da estrutura interna do planeta
revela três grandes camadas: a crosta terrestre ou litosfera
(continental e oceânica), o manto (interno e externo) e o núcleo
(interno e externo) .
CROSTA TERRESTRE
Essa camada contém os materiais relativamente mais leves e com
baixas temperaturas de fusão, que constituem diversos compostos de
sílica, alumínio, cálcio, magnésio, ferro, sódio e potássio, combinados
com o oxigênio. A crosta pode ser subdividida em duas porções
bastante diferentes, a crosta continental e a crosta oceânica.
 A CROSTA CONTINENTAL  é mais espessa é composta por rochas
“graníticas” menos densas é fortemente deformada e inclui as
rochas mais antigas do planeta. Predominam silicatos de alumínio
(SIAL)
 A CROSTA OCEÂNICA  é menos espessa é composta por rochas
vulcânicas densas chamadas de basalto, é comparativamente
menos deformada e geologicamente mais jovem.
CROSTA TERRESTRE
MANTO
Encontra-se em estado pastoso ou magmático e é responsável por
80% do volume total do planeta. As perturbações geológicas que
atingem a crosta, como terremotos e vulcanismos, originam-se da
pressão exercida por ele.
Para facilitar o entendimento: o que vemos ser expelido pelas
erupções vulcânicas, o magma, corresponde ao componente do
manto – composto essencialmente de silicatos de magnésio.
O manto é composto por rochas de densidade plástica ou fluida
formadas por compostos de oxigênio com ferro, magnésio e sílica.
A Descontinuidade Mohorovičić ou descontinuidade de Moho
essa descontinuidade marca a fronteira entre a crosta e o manto. É no
manto que ocorrem as correntes de convecção.
MANTO

As correntes de convecção da
Terra são as formas endógenas de
movimentação do magma contido
abaixo da crosta terrestre, na
camada que conhecemos como
manto.

As correntes de convecção são as principais causadoras do


movimento das placas tectônicas e norteiam também a direção em
que esse deslocamento acontece. Como podemos notar, a força
exercida pela movimentação dos fluidos internos desloca as placas
tectônicas. Vale ressaltar que o magma terrestre não é totalmente
líquido, mas sim pastoso – principalmente nas partes menos
profundas – e, portanto, mais denso e com uma grande capacidade de
movimentar a crosta terrestre.
NÚCLEO
Acredita-se que o núcleo da Terra, constituído por níquel e ferro,
possua uma divisão entre núcleo externo e núcleo interno. O núcleo
externo provavelmente encontra-se no estado líquido, envolvendo o
núcleo interno que, por estar submetido a altas pressões, encontra-se
no estado sólido.
Dessa forma, a interação entre o núcleo externo e o interno
parece ser a principal causa da formação do campo geomagnético da
Terra. A alta densidade do núcleo indica que este seria metálico,
talvez formado por níquel e ferro.
PROPRIEDADES
FÍSICAS
Abaixo da litosfera, ainda no manto superior, existe uma grande
zona na qual a temperatura e a pressão são muito elevadas. Por
apresentar altas temperaturas, parte do material, nessa camada,
apresenta-se parcialmente fundido, ou muito próximo ao estado de
fusão.
Nessas condições, as rochas perdem muito de sua resistência,
tornam-se plásticas e fluem vagarosamente. Essa zona é conhecida
como astenosfera. O limite entre a astenosfera e a litosfera
compreende o limite entre materiais sólidos e plásticos, mas não
corresponde a mudanças fundamentais na composição química.
O fato de essas duas zonas possuírem diferentes resistências
determina quando ambas são sujeitas à ação de forças, ou seja, a
tendência da litosfera de se comportar como uma camada rígida e
frágil, enquanto a astenosfera, como um sólido.
PROPRIEDADES
FÍSICAS

A mesosfera é a camada da estrutura interna da Terra, que se situa entre a


astenosfera e o núcleo. é constituída por materiais rígidos. As rochas situadas
nessa região são mais resistentes e mais rígidas. Isso se deve ao fato de que,
nessas profundidades, as elevadas pressões compensam as altas temperaturas,
forçando as rochas a serem mais resistentes do que na astenosfera sobreposta.

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