A FÍSICA DE UM
TERREMOTO
Trabalho de Física
A FISÍCA DE UM
TERREMOTO
Curso: Geologia
Ano: 1º
Elaborado por:
Ary Armando
Classificação
Filipe Sibú
Filipe Santana _____________(_____________)
Mauro Dengue
Olímpio João Prof. Anselmo Gomes
Sumá rio
Introdução.............................................................................................................................................2
Terremotos............................................................................................................................................3
Causas dos Terremotos...................................................................................................................3
Distribuição dos Terremotos...........................................................................................................4
Tipos de sismos................................................................................................................................4
Ondas Sísmicas................................................................................................................................6
Lei de Snell e os Terremotos...............................................................................................................7
A 1ª Lei de Newton e os Terremotos.................................................................................................11
Conclusão............................................................................................................................................13
Referência Bibliográfica......................................................................................................................14
Introdução
O tectonismo, por sua vez, pode ser considerado o principal “vilão” responsável pelos
terremotos. Como sabemos, a crosta terrestre não é uma camada única, mas constituída por
inúmeros blocos, chamados de placas tectônicas. Muitas dessas placas estão em constante
colisão, assumindo direções opostas. É nessa zona de contato que ocorre a maior parte dos
terremotos do mundo. Além disso, quando a força do contato entre essas placas é mais forte
do que a resistência das rochas, elas rompem-se, formando as chamadas falhas geológicas,
que também são mais comuns nas zonas de contato entre duas placas, mas também podem se
manifestar, com menor frequência, em áreas mais estáveis. Quando essas falhas provocam a
reacomodação dos blocos rochosos, ocorrem os terremotos.
Em seu sentido mais geral, a palavra "terremoto" é usada para descrever qualquer
evento sísmico - natural ou causado pelo ser humano - que gere ondas sísmicas. Os
terremotos são causados principalmente por ruptura de falhas geológicas, mas também por
outros eventos, como atividade vulcânica, deslizamentos de terra, explosões de minas e testes
nucleares. O ponto de ruptura inicial de um terremoto é chamado de foco ou hipocentro. O
epicentro é o ponto ao nível do solo diretamente acima do hipocentro.
Distribuição dos Terremotos
Os terremotos estão concentrados em faixas ao redor da Terra, distribuídos nas
mesmas regiões onde ocorrem vulcanismos, particularmente no círculo do Pacífico, cadeias
montanhosas dos Alpes, Himalaia, cadeias oceânicas e África. Teoricamente, nenhuma
região da superfície da Terra está inteiramente livre dos efeitos terremotos.
Tipos de sismos
SISMOS DE ORIGEM NATURAL
Podem também ser provocados pela detonação de explosivos muito fortes, especialmente
de armas nucleares, que podem causar uma vibração de baixa magnitude. Sismos
provocados por essas experiências atômicas possuem características muito diferentes dos
terremotos naturais. Assim, a bomba nuclear de 50 megatoneladas chamada tsar
bomba detonada pela União Soviética em 1961 criou um
sismo de magnitude 5 (a maior parte da energia foi
dispersada pela atmosfera), produzindo vibrações tão
fortes que foram registadas nos antípodas. Para dar efeito
ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares,
a Agência Internacional de Energia Atómica usa as
ferramentas da sismologia para detectar atividades ilícitas
Figura 5. Prédio destruído em Concepción
depois do Sismo do Chile de 2010. tais como os testes de armamento nuclear. Com este
sistema é possível determinar exatamente onde ocorreu
uma explosão. O evento mais recente desse tipo foi o teste nuclear realizado pela Coreia do
Norte em 2017, que gerou um forte abalo de magnitude 6,3. Atualmente há mais de 150
estações sísmicas espalhadas pelo mundo com essa finalidade.
Ondas Sísmicas
Quando ocorre um sismo, parte da energia propaga-se através do meio sob forma de ondas
volúmicas, e a parte restante da energia desloca-se ao longo da superfície sob a forma de
ondas superficiais; As que se geram nos focos sísmicos e se propagam no interior do globo,
são designadas ondas interiores, volumétricas ou profundas (ondas P e S),
E as que são geradas com a chegada das ondas interiores à superfície terrestre, designadas por
ondas superficiais (ondas L e R).
Ondas Volúmicas: Tal como qualquer outro tipo de ondas que se propague através de um
espaço tridimensional e cuja fonte possa ser considerada como uma fonte pontual, a
amplitude das ondas sísmicas decresce com inverso da distância à fonte;
Ondas S (Secundárias): Nas ondas S o movimento de vibração dá-se no plano definido pela
frente de onda e, como tal, perpendicularmente à direção de propagação, pelo que são ondas
do tipo transversal (ou de corte);
Ondas R (de Rayleigh): O movimento das partículas na frente de onda de uma onda de
Rayleigh está polarizado no plano vertical e pode ser visualizado como uma combinação de
vibrações do tipo P e S. O movimento das partículas individuais descreve uma elipse
retrógada alinhada no plano vertical;
Ondas L (de Love): O movimento das partículas, nas ondas L (de Love), processa-se apenas
no plano horizontal.
E todos estes “abalos sísmicos” são identificados pela Escala Richter, é uma
logarítmica utilizada para medir a magnitude dos abalos sísmicos, ou seja, dos terremotos.
Foi criada pelos sismógrafos Beno Gutenberg e Charles Francis Richter que estudavam os
sismos da Califórnia e colocada em prática em 1935.
Lei de Snell e os Terremotos
Em que:
i = ângulo de incidência
r = ângulo de refração
nA ∙ sen i = nB ∙ sen r
Se nA < nB, temos: nA ∙ sen i = nB ∙ sen r → sen i > sen r, portanto i > r
Ao passar de um meio menos refringente para outro mais refringente, o raio de luz se
aproxima da normal.
Se nA > nB, temos: nA ∙ sen i = nB ∙ sen r → sen i < sen r ,portanto i < r
Ao passar de um meio mais refringente para outro menos refringente, o raio de luz se
afasta da normal.
Figura 8. Quando a velocidade aumenta linearmente com a profundidade (a), os tempos de percurso formam uma curva
(b), e as trajetórias dos raios sísmicos são arcos de circunferência (c).
Imaginemos agora que haja uma descontinuidade no interior da Terra separando dois
meios diferentes (Fig. 9a), sendo que o material imediatamente abaixo da
descontinuidade tem velocidade menor à do material acima. Quando as ondas passam do
meio com velocidade maior para o meio com velocidade menor (ponto P na Fig. 9c), pela
lei de Snell, a trajetória da onda se aproxima da normal à interface. Isto faz o raio
sísmico C se afastar muito do raio sísmico B, criando uma interrupção na curva tempo-
distância (Fig.9b), também chamada "zona de sombra" na superfície. As ondas que
penetram na camada mais profunda formam um ramo mais atrasado com relação ao ramo
mais raso (Fig. 9b). O núcleo da Terra foi descoberto pela sua zona de sombra, como se
verá adiante.
Considere um corpo não submetido à ação de força alguma. Nessa condição esse
corpo não sofre variação de velocidade. Isto significa que, se ele está parado, permanece
parado e se está em movimento permanece em movimento e sua velocidade se mantém
constante. Tal princípio é conhecido como o primeiro princípio da Dinâmica (1ª Lei de
Newton) ou princípio da Inércia. Podemos interpretar seu enunciado de seguinte forma: Um
corpo permanece em estado de repouso ou em movimento retilíneo uniforme (MRU), se a
resultante das forças aplicadas ao corpo for nula.
∑ Fe = m ∙ a: a = 0 → ∑ Fe = 0
Figura 10. Um sismógrafo serve para medir virações do solo, ou seja, é usado para estudar terremotos.
A constituição interna da Terra foi, em grande parte, descoberta pela análise dos dados
colhidos por sismógrafos espalhados pelo mundo, que mediram as vibrações provocadas por
terremotos. As vibrações de terremotos (ondas sísmicas) são de vários tipos e revelam a
densidade e a constituição do interior da Terra. Pelo tempo de propagação e pela intensidade
detectada, podemos determinar a densidade do material percorrido pelas ondas sísmicas.
Conclusão
Portanto, existe uma relação entre a Física e os terremotos partindo do
pressuposto que a principal causa dos terremotos é a movimentação das placas tectônicas e a
Física é a ciência que estuda os movimentos na natureza, desde os micromovimentos aos
macromovimentos. O estudo da física dos terremotos ainda é algo “novo” para o homem,
anos após anos fazem-se mais estudos para compreender melhor as suas causas (para além
dos conhecidos). O pouco que a Física estuda sobre os terremotos ainda não é possível para
poder evita-los. Muitos estudiosos acreditam, por razões físicas, que a previsão de terremotos
é intrinsecamente impossível.
Como não é possível prever terremotos (e mesmo que fosse, não se poderia evitá-los) o
melhor é se prevenir. Em regiões sísmicas, com muitas falhas geológicas ativas, a melhor
estratégia tem sido identificar as zonas de maior atividade sísmica e mapear as áreas com
maior probabilidade de que o chão tenha fortes vibrações. Isto é feito combinando-se as
probabilidades de ocorrências de terremotos fortes, para vários níveis de magnitude, com as
vibrações esperadas para cada magnitude.
Referência Bibliográfica
José Henrique Popp. Geologia Geral 6ª edição revista. Pág.27. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Decifrando A Terra. Wilson Teixeira, Cristina Toledo, Thomas Fairchild & Fabio Taioli. São Paulo:
Oficina de Textos, 2000.
http://fisicacomdaenyesabrina.blogspot.com/p/terremotos.html
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terremotos.html
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-primeira-lei-inercia-os-terremotos.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fveja.abril.com.br%2Fmundo%2Ffrida-
sofia-revive-a-historia-de-monchito-o-garoto-de-1985-que-nunca-existiu
%2F&psig=AOvVaw10gsTfDMo0Xw-
WkXna4eqd&ust=1587628026061000&source=images&cd=vfe&ved=0CAMQjB1qFwoTCPDE-
cDJ--gCFQAAAAAdAAAAABAD
https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/sismologia