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Física Química
Movimentos Convergentes
oceânica-oceânica Oceânica-Continental
Ex- Himalaias
Eduard Suess
(Inglaterra) 1831 - 1914
Alfred Wegener
(Alemanha) 1880 – 1930
Sismos
Sismo
Vibração ou movimento brusco e passageiro de rochas causado vulgarmente
por movimentos tectónicos, vulcânicos, etc. O movimento é causado pela
libertação de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
Causas
Naturais
• Tectónica de placas
• Vulcanismo
• Movimentos de massas superficiais - sedimentos nos taludes continentais
ou movimentos de massas nas zonas continentais
• Abatimento de cavidades ou tetos de grutas
• Impacto de meteoritos
Antrópicas ou induzidas
• Extração de recursos (água, minerais, combustíveis fósseis, etc)
• Obras de engenharia
• Barragens (variação do nível da albufeira e turbinamento)
• Atividade industrial
• Explosões de bombas convencionais ou nucleares
hipocentro ou foco
Escalas
Intensidade - medida decorrente da quantidade de estragos causada por um sismo.
Vulgarmente é utilizada a escala de Mercalli-Rossi e é obtida a partir de inquéritos à
população.
Magnitude - medida decorrente da quantidade de movimento induzido na superfície
terrestre, proporcional à energia libertada pelo sismo.
I. Instrumental ou Muito fraco - Não é sentido por ninguém, exceto em condições muito especiais. Detetado
pelos sismógrafos.
II. Fraco - Sentido apenas por algumas pessoas em repouso e/ou se estiverem em andares elevados de
prédios. Alguns objetos suspensos podem oscilar muito moderadamente.
III. Leve - Sentido de modo relativamente claro por algumas pessoas no interior de edifícios, mas pode não
ser reconhecido como um sismo. Os objetos suspensos movem-se. Não é sentido no exterior.
IV. Moderado - Sentido no interior de edifícios por muitas pessoas, mas por poucas no exterior; algumas
pessoas podem acordar; A louça, as janelas, as portas e as paredes podem produzir ruído; semelhante ao
passar de um camião pesado.
V. Moderadamente forte - Sentido por quase todos; A maioria acorda; as portas e as paredes rangem, os
pratos podem partir e os quadros ou pequenos objetos movem-se; os líquidos podem transbordar de
recipientes abertos; Relógios de pêndulo param.
VI. Forte - Sentido por todos; as pessoas assustam-se e correm para o exterior. A locomoção é feita com
dificuldade; Janelas e louça partem-se, os livros caem das prateleiras e alguns móveis pesados podem virar-
se; as paredes podem rachar; podem ocorrer danos em edifícios muito mal construídos.
VII. Muito Forte - Dificuldade em manter-se de pé; Mobília virada e partida; Os carros oscilam; os prédios
bem construídos sofrem danos ligeiros, mas os prédios mal construídos podem desmoronar;
VIII. Destrutivo - Danos observáveis mesmo em edifícios bem construídos, podendo alguns de qualidade
intermédia colapsam parcialmente. Grandes danos e desmoronamento de edifícios mal construídos; Mobília
pesada move-se ou parte-se; os condutores têm dificuldade em conduzir;
IX. Ruinoso - Pânico geral; Todos os edifícios sofrem grandes danos; as casas sem alicerces deslocam-se;
Rutura de algumas canalizações; O solo pode abrir fendas.
X. Desastroso - A maioria dos prédios é destruída bem como algumas pontes; as barragens são danificadas;
os rios são desviados do seu leito; os caminhos de ferro entortam; abrem-se fendas no solo.
XI. Muito desastroso - Poucas estruturas permanecem de pé; As pontes e as canalizações subterrâneas são
destruídas;
XII. Catastrófico - Destruição total de estruturas; é notória a ondulação do solo; as rochas podem deslocar-se;
abrem-se fendas consideráveis no solo.
Falhas e dobras
Por influência das forças terrestres (frequentemente relacionadas com a tectónica de
placas) as rochas podem deformar-se de dois modos distintos:
1. Deformação dúctil: quando as rochas se encontram num estado relativamente plástico
(a grandes profundidades), dá origem ao aparecimento de estruturas como dobras,
foliações, etc.
2. Deformação frágil: quando as rochas se encontram à superfície, ou muito perto dela, a
ação de forças tectónicas pode provocar a rutura das rochas, dando origem ao
aparecimento de fraturas e falhas.
Falha
Falha geológica - falha é uma superfície de rutura numa rocha onde se
observa deslocamento relativo de blocos paralelamente a um plano de
fratura.
Tipos de falhas
Falha normal
Falha de deslizamento
Origina por forças de cizalhamento
Movimento para a direita Movimento para a direita
Falhas
Dobras
Dobra geológica - deformação sofrida pelas rochas em regime dúctil na qual camadas
planares são dobradas ou enrugadas em formas côncavas e convexas.
As dobras podem ser classificadas quanto à: I. Geometria se a estratigrafia for
desconhecida (antiforma, sinforma ou neutra); II. Combinação de geometria e estatigrafia
(sinclinal ou anticlinal)
Tipos de Dobras
Minerais
Requisitos para uma substância ser considerada um mineral
Ocorrência natural, estado sólido, Inorgânico, composição química razoavelmente definida
(podem ocorrer substituições de elementos químicos até um determinado grau), estrutura
cristalina razoavelmente definida (podem ocorrer modificações ou deformações na
estrutura cristalina até um determinado grau) e resultado de um processo geológico
Atono
As recções químicas devem-se aos eletrões. Estas partículas dispõem-se em camadas (ou
níveis energéticos) à volta do núcleo. Cada camada apenas pode ter um número
determinado de eletrões.
A camada de eletrões que determina as reações é a mais exterior, e é também a mais
energética.
A ligação química ocorre porque os átomos desejam organizar-se nos padrões mais
estáveis possíveis A estabilidade é conseguida através do preenchimento das orbitais
eletrónicas mais exteriores do átomo, obtendo-se assim a configuração do octeto na
camada de valência. Os átomos podem atingir a estabilidade eletrónica unindo-se a outros
átomos através de ligações químicas.
Ligações Iónicas
As ligações iónicas mantêm os átomos unidos através de uma forte atração eletrostática
entre iões carregados que diferem significativamente em termos de eletronegatividade.
Como resultado, o ião menos eletronegativo transfere eletrões para o ião mais
eletronegativo.
Eletronegatividade: capacidade que um átomo de um elemento químico tem para atrair
para si os eletrões envolvidos numa ligação química em que esteja envolvido
O resultado é um anião com uma carga negativa e um catião com uma carga positiva. Estas
cargas opostas atraem-se para formar uma molécula
Catião e Anião
Catião - Quando um átomo perde eletrões e fica com carga positive. Excesso de protões
relativamente ao nº de eletrões.
Anião - Quando um átomo recebe eletrões e fica com carga negativa. Excesso de eletrões
relativamente ao nº de protões.
As
ligações iónicas não são muito fortes. No caso do NaCl basta a dissolução em água para
quebrar as ligações.
Ligações Covalentes
Uma ligação covalente, também conhecida como ligação molecular, é formada quando
um par ou pares de eletrões são partilhados entre dois átomos para formar uma espécie
ligada covalentemente ou um composto molecular.
As ligações covalentes são, na generalidade, ligações fortes.
Minerais
A maioria dos minerais possuem mais do que um tipo de ligação na sua estrutura.
Calcite
Quartzo
80% iónica – 20% covalente
20% iónica – 80% covalente
Dureza 3
Dureza 7
Dissolução lenta, mas importante à
Praticamente insolúvel. Apenas atacado por ácido
escala geológica (exemplos: grutas)
Ligações metálicas fluorídrico
Formada entre metais, metaloides e ligas.
A ligação é formada entre átomos com carga positiva que partilham eletrões. Os eletrões
de valência vão de um átomo para o outro, movendo-se continuamente por todo o
espaço. Estes eletrões livres têm sido descritos como um "mar de eletrões"
Silicatos ferro-magnesianos
Os dois ingredientes básicos são ferro e magnésio
Minerais densos e normalmente escuros
Grupo das olivinas (olivina)
Grupo das piroxenas (augite)
Grupo das anfíbolas (hornblenda)
Grupo das micas (biotite)
Carbonatos
O grupo dos carbonatos é composto de minerais contendo o anião (CO3)2- e inclui a
calcite e a aragonite (carbonatos de cálcio), a dolomite (carbonato de magnésio e cálcio) e
a siderite (carbonato de ferro).
Geralmente depositados em ambientes marinhos e lagoas pouco profundos, com águas
límpidas e quentes, como por exemplo em mares tropicais e subtropicais.
Dissolução e a precipitação dos carbonatos conduziu à formação de cavernas com
estalactites e estalagmites.
Sulfatos
Todos os sulfatos contêm o anião sulfato na forma SO42-.
Os sulfatos formam-se geralmente em ambientes evaporíticos, onde águas de alta
salinidade são lentamente evaporadas, e em sistemas de veios hidrotermais.
Os sulfatos mais comuns são a anidrite (sulfato de cálcio), a celestite (sulfato de estrôncio)
e o gesso (sulfato hidratado de cálcio).
Não Silicatos
Sulfuretos
Minerais que contém o ião sulfureto S2- geralmente combinado com um ou mais metais.
Muitos sulfuretos são também economicamente importantes como minerais metálicos,
incluindo-se entre os mais comuns a calcopirite (sulfureto de cobre e ferro) e a galena
(sulfureto de chumbo).
Fosfatos
O grupo dos fosfatos inclui todos os minerais com uma unidade tetraédrica de AO4 onde A
pode ser fósforo, antimónio, arsénio ou vanádio. O fosfato mais comum é a apatite, a qual
constitui um importante mineral biológico, encontrado nos dentes e nos ossos de muitos
animais.
Elementos nativos
O grupo dos elementos nativos inclui os metais e amálgamas intermetálicas (como as de
ouro, prata e cobre), semimetais e não-metais (antimónio, bismuto, grafite e enxofre).
Traço ou risca
A cor do traço de um mineral pode ser observada quando uma porcelana branca é riscada.
Alguns minerais, tais como a clorite, o gesso e o talco, deixam um traço branco, enquanto
o zircão, a granada e a estaurolite deixam um traço castanho avermelhado. O traço de um
mineral fornece uma importante característica para sua identificação, já que permite
diferenciar materiais com cores e brilhos similares. O traço é uma característica mais
constante do que a cor.
Propriedades físicas – Mecânicas
Dureza
Expressa a resistência de um mineral à
abrasão ou ao risco em superfícies não
alteradas. Reflete a força de ligação dos
átomos, iões ou moléculas que formam a
estrutura cristalina. A escala de dureza mais
frequentemente utilizada é a escala de
dureza relativa de Mohs, constituída pelos
seguintes minerais de referência (ordenados
por dureza crescente):
Clivagem
Característica que se observa quando a rutura de alguns minerais ocorre,
preferencialmente, segundo superfícies planas e brilhantes. Os planos, segundo os quais
ela ocorre, designam-se por planos de clivagem. Estes correspondem a planos de fraqueza
na estrutura cristalina desses minerais.
A excelente clivagem das micas resulta da fragilidade da combinação de ligações químicas
iónicas e de van der Waals ao longo de uma direção da estrutura cristalina em oposição às
fortes ligações covalentes e iónicas nas outras direções. A calcite apresenta três direções
de clivagem.
Clivagem
A clivagem pode caracterizar-se, entre outros critérios, pela facilidade com que se produz -
designando-se por fácil ou difícil - e pela sua qualidade. Neste caso podem ser definidos
três tipos de clivagem:
• Perfeita - quando a rutura ocorre segundo superfícies de clivagem lisas e brilhantes;
raramente os minerais clivam de outro modo. Ex.: mica, calcite, galena;
• Imperfeita - a rutura ocorre segundo superfícies de clivagem com algumas
irregularidades.
Ex.: granada, anfíbolas, piroxenas;
• Inexistente - o mineral não cliva. Ex.: quartzo.
Fratura
Refere-se à maneira pela qual um mineral se parte quando percutido, exceto quando ela é
controlada pelas propriedades de clivagem e partição. O estilo de fracturação é um
elemento importante na identificação do mineral. Alguns minerais apresentam estilos de
fracturação muito característicos, determinantes na sua identificação.
Podem ser definidos, essencialmente, quatro tipos de fratura:
• Concoidal - superfícies de fratura lisas e curvas semelhantes à superfície interna de uma
concha (exemplos: quartzo);
• Fibrosa - as superfícies de fratura assemelham-se a estilhaços ou fibras;
• Serrilhada - superfícies de fratura dentadas, com bordos cortantes;
• Irregular - superfícies de fratura rugosas, irregulares.
Tenacidade
Mede a coesão de um mineral, ou seja, a resistência a ser quebrado, dobrado ou
esmagado. A tenacidade não reflete necessariamente a dureza: o diamante, por exemplo,
possui dureza muito elevada (é o termo mais alto da escala de Mohs), mas tenacidade
relativamente baixa, já que quebra facilmente se submetido a um impacto
Magnetismo
Ocorre nos poucos minerais que, devido à sua natureza ferromagnética, são atraídos por
um íman. Os exemplos mais comuns são a magnetite, a pirrotite e outros com elevado
teor de metais que podem ser magnetizados após aquecimento, como o manganês, o
níquel e o titânio.
Sistema cristalino
A forma do cristal é muito importante na identificação do mineral, pois esta reflete a
organização cristalina da estrutura dos molecular e dá boas indicações sobre o sistema de
cristalização do mineral. Os cristais perfeitos são muito raros, pelo que a maioria dos
cristais apenas desenvolve algumas de suas faces.
Célula unitária: É a menor parte do cristal que contém as suas características, e que
repetido tridimensionalmente forma um mineral.
Hábito
Se um mineral se apresenta segundo cristais suficientemente demarcados, em forma e
tamanho, utilizam-se frequentemente as seguintes designações, para descrever o seu
aspeto ou hábito:
Capilar - quando os cristais são finos como cabelos;
Acicular - com o aspeto de agulhas
Colunar - quando os cristais prismáticos têm dimensões que fazem lembrar colunas;
Tabular - quando a forma dos cristais é dominada por duas faces paralelas, próximas,
muito desenvolvidas;
Prismático, Cúbico, octaédrico, romboédrico, etc. - designações referentes à forma
poliédrica dominante desses cristais
Além das anteriores designações, existem algumas específicas, utilizadas para certos
hábitos de alguns minerais.
Paralelos - quando os cristais (geralmente de hábito prismático) são, aproximadamente,
paralelos entre si.
Geode - quando os cristais revestem a superfície interna de uma cavidade.
Minerais com aspeto de massas finamente cristalizadas:
Micáceo - quando o mineral é divisível segundo finíssimas lâminas (como as micas), diz-se
ainda, hábito lamelar e hábito escamoso, conforme a divisão se dá por lamelas ou por
escamas, respetivamente.
Fibroso - quando a massa mineral aparenta ser formada por fibras.
Granular - quando constituída por um agregado de pequenos grãos; sacaroide, se a
aparência é a de uma massa de açúcar cristalizado; oolítico, se os grãos têm dimensão
de ovos de peixe; pisolítico, no caso de serem do tamanho de ervilhas.