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FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

Influências ambientais na qualidade de vida em Moçambique

Cecília Anginho Mubai Langa

Xai-Xai, 27 de Maio de 2022


FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

Influências ambientais na qualidade de vida em Moçambique

Trabalho de Campo entregue ao centro de recurso de Xai-Xai /Departamento de Economia e


Gestão, para efeitos de avaliação no Módulo de Ecologia E Gestão Ambiental sob orientação
do Tutor: Eng. Hélio Serafim Cândido

Cecília Anginho Mubai Langa

Xai-Xai, 27 de Maio de 2022


Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos .................................................................................................................... 4
1.1.1. Objectivo Geral..................................................................................................... 4
1.1.2. Objectivo Específicos ........................................................................................... 4
2. Metodologia ........................................................................................................................ 4
3. Desenvolvimento ................................................................................................................ 5
3.1. Características Físico Naturais de Moçambique .......................................................... 5
3.2. Doenças frequentes e Moçambique ............................................................................. 5
3.2.1. Desnutrição crónica e anemia ............................................................................... 6
3.2.2. Infecções respiratórias .......................................................................................... 6
3.2.3. Hiv/Sida ................................................................................................................ 7
3.2.4. Malária .................................................................................................................. 7
3.3. Características socioeconómicas das actividades desenvolvidas em Moçambique ..... 8
3.3.1. Agricultura ............................................................................................................ 8
3.3.2. Pesca ..................................................................................................................... 9
3.3.3. Mineração ........................................................................................................... 10
3.3.4. Indústria .............................................................................................................. 11
4. Conclusão ......................................................................................................................... 12
5. Referencias Bibliográficas ................................................................................................ 13

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1. Introdução

Moçambique é um país rico em recursos naturais renováveis, de grande importância


económica. O presente trabalho tem como objectivo analisar Influências ambientais na
qualidade de vida em Moçambique. Entre as influências ambientais incluem-se, embora com
carácter localizado, pressão sobre uso dos recursos naturais resultante da migração de
populações, abate indiscriminado da fauna e tráfico de marfim observados durante últimos
anos, desmatamento, disponibilidade limitada e qualidade de água, poluição industrial e
degradação da qualidade do ar. Consequentemente, a qualidade de vida tem diminuído por
causa de níveis degradação ambiental especialmente nas zonas urbanas e rurais, associado ao
alto nível de pobreza que são determinantes para o quadro epidemiológico de doenças
infecciosas e parasitárias.

O acesso à água potável e ao serviço de saneamento básico constitui um dos elementos


geradores de qualidade de vida e da saúde das pessoas. A carência deste serviço é
representada pela taxa de mortalidade infantil, sendo em sua maioria causadas por malária,
diarreia e cólera.

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1.1.Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral


 Analisar Influências ambientais na qualidade de vida em Moçambique.

1.1.2. Objectivo Específicos


 Descrever as características físico-naturais de Moçambique;
 Identificar as doenças frequentes e Moçambique;
 Apresentar as características socioeconómicas das actividades desenvolvidas em
Moçambique.

2. Metodologia

Para produção deste trabalho recorreu-se metodologia qualitativa. Conforme HEIDRICH e


PIRES (2016), compreende a prática ou conjunto de procedimentos voltados à colecta de
informações que envolvem o uso da linguagem, em geral objectivadas para a captura de
subjectividades e/ou significados contidos nos textos.

A colecta de informação foi efectuada através das pesquisas bibliográfica e documental.


Segundo MARCONI e LAKATOS (2003:190), abrangem toda bibliografia já tornada pública
em relação ao tema de estudo. Neste âmbito, a pesquisas bibliográfica e documental foi
realizada através de leitura, análise e selecção de informação já escrita em livros, artigos,
monografias, dissertações, teses e em programas dos ensinos primário e secundários em uso
no país, materiais disponíveis em bibliotecas e na internet, abordando os conteúdos que fazem
corpo desta pesquisa.

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3. Desenvolvimento

3.1.Características Físico Naturais de Moçambique

Moçambique localiza-se na costa oriental da África e faz fronteira a norte com a Tanzânia, a
oeste com Malawi, Zâmbia, Zimbabué e ao sul com a África do Sul e Suazilândia. O país tem
uma área de 799.380 Km2 dos quais cerca de 13.000 Km2 é marítima e 786.380 km2
corresponde a parte terrestre e apresenta uma faixa costeira a leste do território que é banhada
pelo oceano Índico numa extensão de 2.470 quilómetros, desde a foz do Rio Rovuma até à
Ponta de Ouro.

O clima do País é predominantemente tropical húmido, com duas estações: fresca e seca, e
quente e húmida. Devido a localização geográfica, o país, é propenso sistemático e
ciclicamente a desastres naturais como cheias, secas e ciclones tropicais. O relevo
moçambicano é constituído por 3 estruturas principais: planícies, planaltos e montanhas.
Basicamente existe uma certa sequência na sua disposição: do litoral para o interior o relevo
vai de planície a montanha mas nalguns casos as montanhas ocorrem em plena planície

Além disso, devido a localização geográfica e a degradação ambiental, Moçambique está


vulnerável a catástrofes naturais como ciclones, secas e cheias o que aumenta o risco de
doenças com impactos negativos no bem-estar social (MOYO et al. 1993).

Moçambique apresenta uma grande variedade de solos, sob influência marcada das condições
geológicas e do tipo de climas característicos do país. A zona costeira é constituída por um
complexo mosaico de diferentes tipos vegetacionais que incluem florestas de dunas, bosques,
pradarias, planícies deltaicas de inundação e mangais. As florestas de mangais são
floristicamente bem desenvolvidas nas regiões norte e centro e menos no sul. São
reconhecidos vinte e dois tipos vegetacionais, a que correspondem diversos subtipos

3.2.Doenças frequentes e Moçambique

O estado de saúde da população moçambicana é fortemente influenciado pelas condições


socioeconómicas e ambientais, entre eles o analfabetismo (especialmente entre as mulheres),
má nutrição, habitação em precárias condições e difícil acesso à água potável (apenas 50% da
população tem acesso à água potável). Além disso, o elevado nível de degradação do meio
ambiente especialmente nas zonas urbanas e rurais, associado ao alto nível de pobreza são
determinantes para o quadro epidemiológico de doenças infecciosas e parasitárias, atingindo
os mais vulneráveis (mulheres e as crianças) com altas taxas de mortalidade infantil e
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materna. O estado de saúde dos moçambicanos é dos piores do mundo. Desnutrição crónica e
anemia. Malária, Infecções Respiratórias e o VIH/Sida constituem as doenças dominantes do
perfil epidemiológico do país.

3.2.1. Desnutrição crónica e anemia


A desnutrição crónica e a anemia materna são os problemas nutricionais mais preocupantes
em Moçambique. A desnutrição crónica é largamente irreversível após a criança atingir 2
anos de idade e, dos 43% das crianças abaixo dos cinco anos de idade que sofrem de
desnutrição crónica, metade sofre de desnutrição crónica severa. Cerca de 69% das crianças
entre 6 meses e 5 anos de idade, e 80% das que têm menos de 18 meses, são anémicas. Esta
cifra é muito mais alta que a média de 40%, estimada para os países em desenvolvimento.
Além disso, 54% das mulheres em idade reprodutiva são anémicas e a desnutrição aguda em
crianças pré-escolares (baixo peso para a altura) também está acima dos níveis aceitáveis.
Este nível de desnutrição impede o país de atingir o seu potencial de desenvolvimento e de
capital humano.

A desnutrição, de acordo com as evidências nacionais, restringe o desenvolvimento


económico de Moçambique, prejudicando o potencial das pessoas para contribuir com maior
produtividade do país, bem como contribuindo para uma perda de produtividade devido a
doenças e absentismo no local de trabalho.

3.2.2. Infecções respiratórias


As infecções respiratórias agudas (IRAs) estão entre as principais causas de morbimortalidade
em crianças menores de 5 anos de idade, particularmente nos países em vias de
desenvolvimento, responsáveis por mais de 4 milhões de óbitos por ano (WHO, 2013).

Em Moçambique, no ano de 2010, este grupo de doenças foi a terceira causa de morbilidade e
mortalidade entre as crianças menores de 5 anos de idade, tendo sido a pneumonia a mais
grave em todas as regiões de Moçambique (UNICEF, 2014).

Em 2011, as IRAs constituíram 52% de atendimentos ambulatórios em pediatria Os principais


factores de risco ambientais para o desenvolvimento de doenças do trato respiratório foram
indicados como, sazonalidade, poluição atmosférica, aglomeração, poluição doméstica e
tabagismo (MISAU et al., 2013).

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3.2.3. Hiv/Sida

Esta epidemia continua, actualmente, um dos mais destacáveis desafios de saúde pública,
sendo que Moçambique foi colocado como o quinto país no grupo dos países com maiores
taxas de prevalência. O país vive uma situação de epidemia generalizada que afecta todos os
segmentos da população, ainda que determinados grupos populacionais se destaquem, quer
em termos de vulnerabilidade e propensão ao vírus, quer em termos de prevalência e infecção
(Governo de Moçambique, 2015).

O HIV/SIDA para além de ser uma doença, é também um fenómeno social e cultural,
Circunstância que os ordenamentos jurídicos não podem ignorar, sob pena dos regimes
jurídicos por estes apresentadas serem ineficazes. Em Moçambique, a pandemia do
HIV/SIDA atinge proporções catastróficas que exigiram, e cada vez mais exigem, da parte do
legislador, uma intervenção vigorosa, sob pena de se agravarem os, por si só já nefastos,
efeitos da doença.

Actualmente, 74% das Pessoas Vivendo com HIV em Moçambique estão a receber
gratuitamente o Tratamento Antirretroviral (TARV) e 94% da rede sanitária pública oferece
Serviços TARV, sendo que nos últimos anos, o país tem observado uma tendência de redução
de novas infecções e de mortalidade por HIV. Em Moçambique, as prioridades para o
controlo do HIV, passam pela prevenção, o aconselhamento e testagem, a ligação dos
elegíveis aos Serviços TARV, a retenção e adesão ao tratamento e o apoio psicossocial.

3.2.4. Malária

Esta é uma das mais comuns e sérias doenças tropicais, é endémica em todo o país, nas áreas
onde o clima favorece a sua transmissão ao longo de todo o ano, atingindo o seu ponto mais
alto após a época chuvosa (Dezembro a Abril). A intensidade da transmissão varia de ano a
ano e de região a região, dependendo da precipitação, altitude e temperaturas. Algumas áreas
secas do país são tidas como propensas à epidemia.

Em Moçambique, a malária é a principal causa de problemas de saúde, sendo responsável por


40% de todas as consultas externas. Até 60% de doentes internados nas enfermarias de
pediatria são admitidos como resultado da malária severa. A malária é também a principal
causa de mortalidade nos hospitais em Moçambique, ou seja de quase 30% de todos os óbitos
registados. A estimativa de prevalência no grupo etário de 2 a 9 anos de idade varia de 40 a
80%, com 90% de crianças menores de 5 anos de idade infectadas por parasitas da malária em

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algumas áreas. Devido a uma série de factores, nomeadamente: climáticos/ambientais
(temperaturas e padrão de precipitação favoráveis, abundância de criadouros de
mosquitos/vectores da doença), e socioeconómicos (pobreza, meios de prevenção
inacessíveis). Por outro lado, a maior proporção da população Moçambicana vive em áreas de
alto risco à infecção malárica (MISAU 2021)

3.3.Características socioeconómicas das actividades desenvolvidas em Moçambique

Moçambique é rico em recursos naturais renováveis, de grande importância económica tais


como águas, fauna, florestas e pescas. A pressão sobre os recursos naturais dada a elevada
dependência das populações à utilização dos recursos naturais é um fenómeno que acontece
em Moçambique bem como em países vizinhos.

O crescimento exponencial da população Moçambicana é um dos grandes problemas de


desenvolvimento. Esse crescimento exponencial não é acompanhado pelo aumento da
produção e da produtividade nos diferentes sectores (com destaque para o agrário) e como
consequência o rendimento per capita é cada vez mais reduzido.

3.3.1. Agricultura

Conforme BATA (2018) A agricultura tem também um papel essencial na segurança


alimentaria e nutricional. Para a maioria das pessoas no meio rural a agricultura é a sua
principal fonte de alimentos e de rendimento. Sendo a produção agrícola doméstica altamente
variável, com uma fraca comercialização de alimentos básicos, e havendo restrições na
disponibilidade de divisas para satisfazer as necessidades alimentares por meio de
importações, o aumento e a estabilização da produção doméstica é essencial para se atingir
segurança alimentar. A agricultura pode ser complementada com a produção de culturas de
alto valor nutritivo

A produção agrícola é a dominante (em termos de contribuição para o PIB e emprego/auto-


emprego). Duas variáveis são importantes no estudo do sector, a nível micro: (1) superfície
por habitante (podendo-se induzir acerca da superfície por família/empresa familiar); (2)
produtividade por hectare, o que traduz um conjunto de factores, como potencial agrícola do
espaço (principalmente solos e clima), tecnologia, gestão e lógicas produtivas da
economia/empresa familiar.

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As actividades agrárias podem ter um impacto negativo na terra, nos solos, na água e na
biodiversidade originando problemas como desflorestamento, erosão, poluição dos solos e das
águas superficiais e queimadas descontroladas. A degradação ambiental, por seu lado,
contribui para reduzir o potencial dos recursos naturais que são básicos para a agricultura.

Há uma série de assuntos ambientais que têm importantes implicações no desempenho do


sector agrário. Em Moçambique, os mais habituais são a degradação dos solos (devido à
erosão e à sobre utilização) que produz uma perda notável de produtividade, e o
desflorestamento que favorece a erosão aumentando a vulnerabilidade às cheias e às secas,
para além de originar uma grande perda de biodiversidade.

3.3.2. Pesca

Conforme BATA (2018) A pesca em Moçambique desenvolve ao longo dos rios, lagos,
lagoas no interior e na costa (Oceano Indico). A pesca constitui uma das actividades mais
importantes para o melhoramento da dieta das comunidades moçambicanas que vivem no
litoral, margens dos rios e em redor dos lagos. A abundância do pescado depende muito das
condições favoráveis que a Natureza oferece, como sejam, a profundidade a temperatura e a
salinidade da água, as correntes marítimas, a alimentação e as condições de reprodução dos
peixes. Em Moçambique, praticamente todo o pescado se destina ao consumo das populações
e somente o restante à exportação.

No nosso país, a busca de espécies capazes de proporcionar lucros consideráveis desencadeia


uma concorrência desenfreada, que se tem reflectido em destruições maciças, com a
consequente diminuição do pescado, principalmente em regiões costeiras, que são as mais
intensamente exploradas pela população de pescadores que não dispõem de meios modernos.

Certas artes de pesca utilizadas em quase toda a costa de Moçambique acarretam


consequências negativas. Salienta-se o arrasto, arte que mais prejuízos provocam no domínio
da actividade pesqueira. Esta forma de pescar origina uma captura indiscriminada de
diferentes espécies e sob diferentes tamanhos, 0 que se traduz na diminuição da
biodiversidade do ambiente marinho

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3.3.3. Mineração

Conforme BATA (2018) Moçambique é um país que apresenta uma ampla diversidade
geológica caracterizada pela abundância de recursos minerais como o carvão, ouro e pedras
preciosas. A existência destes recursos subvalorizados pelo mercado capitalista impulsionou a
entrada de grandes investimentos de capitais estrangeiros no país.

Conforme BATA (2018) a entrada das multinacionais no sector mineiro em Moçambique tem
levantado várias questões, sobre o papel dos megaprojectos no desenvolvimento económico e
social das comunidades locais. Um dos efeitos sociais directos da implantação dos
megaprojectos de mineração em Moçambique é a apropriação de terra, e por conseguinte, a
expropriação do território por meio do deslocamento compulsório das comunidades locais,
visando efectivamente explorar o solo e subsolo na perspectiva de desenvolvimento
económico e social.

Conforme BATA (2018) a exploração mineira em Moçambique pratica-se em dois níveis: o


primeiro nível esta baseado na exploração industrial desenvolvido pelos megaprojectos e o
secundo nível é baseado na exploração artesanal feita através do processo de garimpo, que é
desenvolvido na sua maioria pelas comunidades locais. O primeiro nível – da exploração
mineira industrial domina a atenção de investidores estrangeiros, do Governo, da
comunicação social e da comunidade doadora pela existência de recursos minerais viáveis
para exploração. No caso do carvão mineral, a mineração é feita a céu aberto.

Os maiores problemas de poluição atmosférica resultante da mineração em Moçambique


poderão ocorrer nas minas de carvão de Moatize se medidas de protecção não forem
devidamente tomadas pois poluentes como o dióxido de enxofre, óxidos de nitrogénio e
monóxido de carbono podem constituir perigo de saúde para as populações vizinhas.

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3.3.4. Indústria
O grau de industrialização em Moçambique é ainda baixo podendo ser considerável
desprezível no geral, mas severa em áreas localizadas como ao redor de grandes cidades, tais
como Maputo, Beira e Matola. Nestes casos a poluição pode ser resultado do efeito
combinado, entre outros, de equipamentos obsoletos e sistemas tecnológicos e fraca regulação
para protecção da população contra resíduos perigosos em alguns casos (MOYO et. al., 1993).

Moçambique é caracterizado por possuir vários rios permanentes, os quais atravessam o país,
tais como os rios Rovuma e Lúrio ao norte, Zambeze e Púngue na região central e rio Save,
Limpopo e Incomáti ao sul. O país possui cerca de 100 km3 de recursos hídricos renováveis,
sendo o uso destes recursos de 9% para o consumo doméstico, 2% no setor industrial, e 89%
para a agricultura, conforme indica Encyclopedia of the Nations (2008d).

Conforme Moyo et al. (1993) observaram que a indústria e o consumo doméstico urbano têm
os maiores impactos negativos no ambiente tanto em termos de poluição da água como
produção de resíduos sólidos, quando concentrados em pequenas áreas, embora estes não
sejam ainda produzidos em quantidades grandes; um exemplo poderá ser o sistema de
drenagem de águas negras em construção na área de Maputo, com a capacidade de descarga
de 50000 m3 por dia de águas negras para o estuário do Maputo, se a água não for tratada
antes e depois de descarga.

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4. Conclusão

Os recursos naturais em Moçambique são abundantes e constituem uma base para o


desenvolvimento do país. A gestão do ambiente exige uma planificação efectiva da utilização
dos recursos naturais e do ambiente, a organização dos agentes económicos e de
desenvolvimento que utilizam os recursos naturais, a integração das políticas sectoriais, a
direcção dos processos do crescimento económico de forma sustentável, e a avaliação da
situação ambiental de forma contínua.

Como consequência do êxodo rural e a exploração descontrolada dos recursos naturais, falta
de saneamento básico e poluição do ar, o risco de adoecer aumenta principalmente entre
mulheres e crianças. Além disso, a população sofre com as catástrofes naturais, cheias e secas,
desertificação, poluição das águas que castiga ainda mais este povo.

A pobreza está por detrás dos maiores problemas de saúde no país, por outro, indica que este
sector tem forte influência no desenvolvimento socioeconómico deste país devido aos
elevados custos implicados no combate e prevenção de doenças.

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5. Referencias Bibliográficas

BATA, Eduardo Jaime. Entre Estatais e Transnacionais, “quantos AIS”: efeitos espaciais dos
megaprojetos de mineração do carvão em Moatize, Moçambique. 2018. 565f. Tese
(Doutorado em Geografia). Programa de Pós-graduação em Geografia, Instituto de Estudos
Sócioambientais da Universidade Federal de Goiás, Goiánia, 2018.

Governo de Mocambique. (2015). Plano Estrategico Nacional de Combate ao HIV e SIDA


(2015-2019), PEN I

MATOS, Elmer Agostinho Carlos de, MEDEIROS, Rosa Maria Vieira. Exploração mineira
em Moçambique: uma análise do quadro legislativo. NERA, Presidente Prudente, Ano 20, nº.
2011.

MOYO, S.; O’KEEFE, P.; SILL, M. (1993). The Southern African Environment. Profiles
of the SADC Countries. Earthscan Publications Ltd.: London, 364p
https://www.misau.gov.mz › index.php ›.2021

UNSCN. Estudo de caso Moçambique sobre a sensibilidade à nutrição de políticas de


agricultura e alimentação (2013).

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