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RETIFICADO: EDITAL PROEC Nº 01/2023

PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA


VAMOS TRANSFORMAR O MUNDO

ALÍNEA A - TRANSFORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA E SUSTENTABILIDADE


ANEXO A1 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA

1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Título: Vozes do Campo: na luta por uma Educação Popular em defesa da Soberania
Alimentar e da Reforma Agrária.

1.2 Alínea: Transformação Socioeconômica e Sustentabilidade

1.3 Tema (item 2.3 do Edital): Desenvolvimento do território saudável e sustentável.

1.4 Proponente:
Unidade: Unesp (Franca)- FCHS (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais)
Depto.: Relações Internacionais
E-mail: fernanda.mello@unesp.br Telefone: 16
32097264 e 16 991786718
Link para Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6759610800922658

1.5 Envolvimento Interno (Unesp)

1.5.1 Unidade(s): Unesp (Franca)- FCHS (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais)

1.5.2 Departamento(s): DERI (Departamento de Relações Internacionais)

1.5.3 Curso(s) de Graduação: Relações Internacionais, Serviço Social, História e Direito

1.5.4 Outro(s) (internos à Unesp): Unesp (Franca) PPGH (Programa de Pós Graduação de
História), FCAV - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Câmpus de Jaboticabal - Unesp.
2. EQUIPE

Nome Unidade/Unesp Categoria2 Formação Área de Função no Carga


ou Instituição Profissional conhecimento projeto4 horária
Parceira1 (de acordo
com CNPq)3

Fernanda Mello Sant’Anna FCHS / Franca Docente Bacharelado 7.00.00.00-0 Coordenadora 06h/semana
em Relações (Ciências
Internacionais Humanas);
FCHS/Franca; 7.09.00.00-0
Mestrado e (Ciência
Doutorado Política);
Acadêmico em 7.09.05.04-5
Geografia (Relações
Humana Internacionais,
PPGH/São Bilaterais e
Paulo. Multilaterais).
.

Amanda Aparecida Caetano da FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Silva Franca-SP Relações -
Internacionais
pela

1
Caso já esteja definido.
2
Docente, pesquisador, discente, servidor técnico administrativo, membro externo.
3
Consultar: http://lattes.cnpq.br/documents/11871/24930/TabeladeAreasdoConhecimento.pdf/d192ff6b-3e0a-4074-a74d-c280521bd5f7
4
Coordenador, coordenador adjunto, supervisor, colaborador, bolsista de extensão, voluntário, representante de grupo de pesquisa, pós-graduando; etc.
FCHS/UNESP
Franca

Ana Beatriz Vendruscolo FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Aline Fernanda Schiavon Mota FCHS / Discente Graduanda de Graduando 10h/semana


Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Alice Tomazzetti da Silveira FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Beatriz da Silva Pinto FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP
Franca

Bianca Regina Pinheiro FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Direito pela
FCHS/UNESP
Franca
Bruno Hondo Silva de Moraes FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana
Franca-SP Direito pela
FCHS/UNESP -
Franca

Caio de Carvalho FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Cândido Luis Ribeiro Sousa FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Cauê Augusto Russafa de FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Almeida Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Gabriela Amaral Arias FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Serviço Social
pela -
FCHS/UNESP
Franca
Gabriela dos Reis Feitosa FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana
Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Gabriela Pereira Resende FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História
pela -
FCHS/UNESP
Franca

Gabriel Felippe Mateus FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Heloisa Calixto da Silva FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Direito pela
FCHS/UNESP -
Franca

Inaê Carvalho Ferreira FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Serviço Social
pela -
FCHS/UNESP
Franca
Iolanda Angélica da S. Ribeiro FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana
Franca-SP Direito pela
FCHS/UNESP -
Franca

Isabella Seneda Monteiro FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Isadora Figueiredo Capelli FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP relações
internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

João Pedro Silveira Souza FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Scarpanti Diniz Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Julia Ponciano Pereira FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP relações
internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca
Laís Santiago Melo FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana
Franca-SP relações
internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Larissa Moraes Cardoso dos FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Santos Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Laura Beatris Tomé Parra FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Serviço Social
pela -
FCHS/UNESP
Franca

Laura Giordano Galassi FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Leticia Akemi Turuta FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca
Leticia Alves Pimenta FCHS / Discente Graduanda de Bolsista de 10h/semana
Franca-SP Serviço Social extensão
pela -
FCHS/UNESP
Franca

Lilith Rodrigues Vale FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Livia Vitório Dutra FCHS / Discente Graduanda de Bolsista de 10h/semana


Franca-SP Relações extensão
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Lucas Costa Mignoli Ferreira da FCHS / Discente Graduando de Bolsista de 10h/semana


Silva Franca-SP Direito pela extensão
FCHS/UNESP -
Franca

Luiza Bucci Peruque FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca
Mariana Siciliano Cavalcante FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana
Franca-SP Serviço Social
pela -
FCHS/UNESP
Franca

Marcelo Augusto Trento Dias FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Matheus José Costa Fernandes FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Serviço Social
pela -
FCHS/UNESP
Franca

May Azevedo Lopes FCHS / Discente Graduande de Graduande 10h/semana


Franca-SP Serviço Social
pela -
FCHS/UNESP
Franca

FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Murilo Lopes Cardoso da Silva Franca-SP Direito pela
FCHS/UNESP -
Franca
Nara Brisa Aragon Pereira FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana
Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Nicole Caldas Fernandes FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Pimentel Franca-SP Direito pela
FCHS/UNESP -
Franca

Paulo Fragoso FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana


Franca-SP relações
internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Isabella Seneda Monteiro FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP História pela
FCHS/UNESP -
Franca

Stella Alexia Dos Santos FCHS / Discente Graduanda de Graduanda 10h/semana


Franca-SP Serviço Social
pela -
FCHS/UNESP
Franca
Victor Hugo de Oliveira FCHS / Discente Graduando de Graduando 10h/semana
Franca-SP Relações
Internacionais -
pela
FCHS/UNESP
Franca

Agatha Yasmin Roncoleta Trigo PPGH / Franca Discente Bacharelado e 7.05.00.00-2 Pós-graduanda 10h/semana
Licenciatura (História);
em História 7.05.05.00-4
FCHS/Franca (História do
Brasil)

Anderson Arcanjoleto Associação Sítio Membro Bacharelado 3.06.00.00-6 Colaborador 02h/semana


Santa Terra / externo em Engenharia (Engenharia
Patrocínio Química / Química)
Paulista-SP UNIFRAN/Fran
ca

Angélica Martins Facirolli Associação Sítio Membro Bacharelado 6.09.00.00-8 Colaboradora 02h/semana
Santa Terra / externo em (Comunicação)
Patrocínio Comunicação
Paulista-SP Social /
Uni-FACEF/Fra
nca

Eveline Cristina da Fonseca Escola Municipal Membro Licenciatura 7.09.04.00-6 Servidora 01h/semana
Leonor Mendes externo em Pedagogia/ (Políticas Administrativa
de Barros / FCL - Ribeirão Públicas)
Restinga-SP Preto;
Mestrado
profissional em
Planejamento
e Análise de
Políticas
Públicas /
FCHS - Franca

José Henrique Singolano Néspoli UFTM / Membro Graduação, 7.05.00.00-2 Colaborador 02h/semana
Uberlândia-MG Externo Mestrado e (História);
Doutorado em 7.08.00.00-6
História pela (Educação);
FCHS / Franca 7.09.00.00-0
Professor (Ciência
Adjunto do Política)
curso de
Licenciatura
em Educação
do Campo na
UFTM /
Uberlândia-MG

Pedro Sebastião da Rocha Associação Vale Membro Colaborador 06h/semana


do Sapucaí / Externo
Restinga -
Regina Aparecida Leite de FCAV - Docente Graduação em Colaboradora 10h/semana
Camargo Faculdade de Engenharia 5.00.00.00-4
Ciências Agrárias Agronômica, Ciências
e Veterinárias - mestrado em Agrárias,
Câmpus de Ciências 5.01.00.00-9
Jaboticabal - Sociais pela Agronomia,
Unesp Universidade 5.01.06.00-7
Federal da Extensão Rural
Paraíba e
doutorado em
Engenharia
Agrícola pela
Universidade -
Estadual de
Campinas.
Docente em
regime RDIDP
da FCAV -
Faculdade de
Ciências
Agrárias e
Veterinárias -
Câmpus de
Jaboticabal -
Unesp.

Raquel Santos Sant’Ana FCHS / Docente Graduação, 6.00.00.00-7 Colaboradora 10h/semana


Franca-SP mestrado, Ciências
doutorado e Sociais
livre docência Aplicadas,
em Serviço
Social pela 6.10.00.00-0
FCHS / Serviço Social,
Franca. 6.10.02.00-3
Professora Serviço Social
adjunta da Aplicado
FCHS / Franca
do curso de -
em Serviço
Social
(bacharelado)
3. PROPOSTA

3.1 Contexto problemático (qual(is) demanda(s) que originou(aram) o projeto?

O Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA) é um grupo de extensão comunicativa e popular que atua
há mais de 20 anos na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais com a comunidade de
Franca-SP e região e, principalmente com os assentamentos da reforma agrária. As demandas que
originaram o projeto estão relacionadas às demandas do assentamento 17 de abril de restinga e da
reforma agrária de forma mais ampla e suas questões relacionadas que serão apresentadas a
seguir, que têm sido trabalhadas pelo grupo em dois coletivos.
(Coletivo de Educação:) O trabalho na escola Leonor Mendes de Barros, situada no
Assentamento 17 de Abril e destinada aos alunos da educação básica e fundamental do município
de Restinga, se inicia em um contexto onde a escola não possuía uma Base Curricular autônoma
destinada ao ensino da educação do campo. Isto se deu por conta da escola não ser contemplada
com uma autonomia programática quanto ao seu PPP (Programa Político-Pedagógico) por conta da
instituição de ensino dividir gestão pedagógica e programática com a EMEB Lázaro Cassimiro de
Lima, situada no perímetro urbano do município de Restinga. Sendo assim, a Leonor Mendes de
Barros até então não atendia aos parâmetros pedagógicos específicos para a Educação do Campo
previstos na LDB (Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional), no qual a escola se enquadra.
Dentro deste contexto, o NATRA passou a atuar em oficinas lúdicas e educativas com os alunos e o
corpo docente da escola para que fossem trabalhadas questões programáticas carentes de forma
crítica usando o método da educação popular para debater e refletir sobre questões que estimulam
a identidade campesina das crianças e integrem a gestão e o corpo docente da escola ao contexto
rural no qual o assentamento está inserido, seja nas atividades promovidas pelo grupo de extensão
na escola ou por oficinas de formação oferecidas e conduzidas junto da gestão da escola e do
corpo docente, que foram realizadas em 2022. No contexto da Pandemia do SARS-CoV-2, em
2021, que juntamente com a paralisação das atividades presenciais do NATRA e da Universidade
como um todo, desenrolou-se a necessidade de criação de novos meios para se promover as
atividades oferecidas pelo Coletivo de Educação para com a Escola Leonor Mendes Barros. Assim,
o Coletivo desenvolveu o projeto “Educação no Campo” durante o ano letivo de 2021, de forma
remota, no qual consistiu na construção de materiais educativos com o auxílio dos assessores,
baseados na perspectiva de educação do campo e com conteúdos que dialogavam com os planos
de ensino formulados pelas professoras da escola. Também foram constituídas propostas criativas
e lúdicas com atividades infantis populares com materiais artísticos; este material pedagógico de
apoio para o desenvolvimento do projeto de educação do campo, este, que foi distribuído junto com
o das professoras, incluiu os recursos materiais necessários para a realização das atividades. Ainda
durante o contexto pandêmico, com uma extensão até 2022, houve o desenvolvimento do projeto
“Rádios Camponesas”, no qual os extensionistas produziram conteúdos sobre as questões
agrárias, no formato de podcast. Essas rádios camponesas eram produzidas pelos extensionistas e
compartilhadas via aplicativo Whatsapp para os familiares dos estudantes da escola Leonor,
envolvendo não apenas as crianças, mas também a comunidade assentada como um todo.
(Coletivo de Produção) Outra frente de atuação do NATRA corresponde a demanda da agricultura
familiar e da reforma agrária que tem se manifestado nos assentamentos da região. Nos últimos
quatro anos de governo houve um desmonte das políticas para a agricultura familiar e a reforma
agrária e esta situação agravou a condição dos assentados a que se somou às queimadas e
degradação ambiental ocorridas nos últimos anos, inclusive o incêndio de grandes proporções no
próprio assentamento 17 de abril. Para sensibilizar a comunidade sobre a importância da agricultura
familiar e da reforma agrária e sua relação com a soberania e segurança alimentar é preciso que os
agricultores, os assentados estejam presentes dentro da universidade para um amplo diálogo com
a comunidade, que são os Espaços Agroecológicos. Esses espaços se constituíram para viabilizar
o acesso aos produtos da reforma agrária pela comunidade, aprofundar o vínculo com os
produtores dos assentamentos e promover atividades semanais sobre temáticas agroecológicas,
em um diálogo de saberes com os produtores. Destaca-se que devido a pandemia do
SARS-CoV-2, em 2021, juntamente com a paralisação das atividades presenciais do NATRA e da
Universidade como um todo, desenrolou-se a necessidade de criação de novos meios para se
promover as atividades oferecidas pelo Espaço. Desta forma, o grupo remodelou o Espaço
Agroecológico dos anos anteriores, estruturando e desenvolvendo, em conjunto com outros
parceiros, o projeto “Cesta Verde”, com o objetivo de conservar o escoamento advindo do
assentamento e manter o vínculo com os produtores. Esse projeto consistia na compra de cestas
de alimentos dos produtores do Assentamento 17 de Abril e dos produtores da COOPERVAL
(financiadas por editais de financiamento emergencial para comunidades vulneráveis), para destinar
às famílias em situação de vulnerabilidade social através da Secretaria de Ação Social de Franca
(SEDAS), uma vez que esta estava encarregada de acompanhar as famílias que necessitavam dos
auxílios emergenciais. Por fim, com a volta das atividades presenciais no câmpus de Franca, os
Espaços Agroecológicos voltaram a ser o principal projeto da área voltada à produção do NATRA. E
buscando atuar mais ativamente na área de soberania e segurança alimentar e buscando vincular
essas políticas à agricultura familiar e à reforma agrária, foi necessária a atuação do coletivo nos
espaços do Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional, do Conselho
Regional de Segurança Alimentar e Nutricional e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional Sustentável de Franca-SP.

3.1.1 Qual(is) questão(ões) urgente(s) será(ão) enfrentada(s) pelo projeto5?

O NATRA pretende continuar com as atividades periódicas de oficinagens na Leonor Mendes de


Barros e, paralelamente, realizar um trabalho em conjunto com a Direção e Coordenação da
instituição, com diálogo e apoio da própria Secretaria Municipal de Educação de Restinga para a
transição curricular da escola para a educação do campo. Ao reconhecer as demandas e
particularidades pertinentes a implementação das Diretrizes e Bases específicas da educação do
campo, tanto a gestão da escola como a gestão municipal trabalharão em conjunto para que
finalmente a escola Leonor consiga sua autonomia programática. Sendo assim, além das atividades
de oficina, o NATRA também passa a atuar como agente importante do diálogo de transição para a
execução de um PPP direcionado a Educação do Campo na escola, articulando extensionistas,
colaboradores, assessores que tenham como especialidade a educação do campo, coordenação da
extensão, gestores e docentes com a finalidade de incluir progressivamente matérias específicas de
educação do campo para o conteúdo programático da instituição de ensino. Como consequência
disso, a tarefa do NATRA neste momento é funcionar como um corpo aglutinador dentro da unidade
de ensino para interligar pedagogos com experiência na implementação do programa de educação
do campo, gestão educacional do município e corpo docente e comunidade do assentamento para
discussão, implementação, ficando com os extensionistas o suporte na execução destas atividades,
tendo como norteador teórico a educação popular com matriz na teoria freireana para pedagogia.
(Parte do Coletivo de Produção:) Já o coletivo de produção, buscará trazer a importância
agricultura familiar para a instituição acadêmica e a cidade como um todo, ressaltando a sua
importância marcando a presença no Espaço agroecológico, que é um espaço para debates e o
incentivo do consumo sustentável, destacando a importância do pequeno agricultor com a parceria
dos produtores do Assentamento 17 de Abril. Também buscará articular as demandas da agricultura

5
Expresse o que se pretende alcançar ao final do projeto e que será atingido pela somatória das ações propostas.
e da reforma agrária com as políticas de soberania e segurança alimentar atuando em diferentes
espaços, tais como o Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional, o
Conselho Regional de Segurança Alimentar e Nutricional e o Conselho Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional Sustentável de Franca-SP. Ainda nesta temática da soberania e segurança
alimentar o grupo participará com ações voltadas para o fomento da agroecologia no “Projeto Horta
Urbana com o Abrigo Provisório de Franca- Pastoral do Menor” que será desenvolvido juntamente
com a extensão comunicativa e popular da UNESP Franca GAPAF (Grupo de Alfabetização Paulo
Freire) no Abrigo Provisório de Franca.

3.2 Objetivos

3.2.1 Geral Dar continuidade à aproximação da universidade com a comunidade


campesina dos assentamentos da região, com foco no Assentamento
17 de Abril, a partir de projetos que visem a valorização da luta pela
questão agrária, ambiental, e de soberania alimentar. Ademais,
consolidar a realização da educação voltada à realidade e
conhecimentos do campo, tangenciando temas de raça, etnia e classe,
em contato com a escola Leonor Mendes de Barros, proporcionando
assim, a troca de conhecimento e vivência.

1 Avançar no trabalho da transição curricular da escola por meio das


3.2.2 Específicos oficinas dentro da instituição escolar, fortalecendo os saberes da
agroecologia e estimulando a valorização da identidade campesina
nas crianças. E desenvolver conteúdos estimulantes para as
crianças, fortalecendo a educação do campo a partir da formação e
assistência pedagógica de profissionais parceiros da extensão

2 Dar prosseguimento à realização do espaço agroecológico, em


conjunto aos produtores do Assentamento 17 de abril,
proporcionando debates sobre a questão agrária por meio de rodas
de conversas, além da facilitação do escoamento e acesso a
produtos da reforma agrária por estudantes e trabalhadores.
Ademais, viabilizar a realização de vivências nos assentamentos,
com o objetivo de conhecer mais sobre o manejo, cooperativas, e
sistemas de agrofloresta, além de propiciar a aproximação com a
realidade da vida no campo.

3 Realizar a JURA (Jornada Universitária em defesa da Reforma


Agrária), ampliando os debates acerca da importância da reforma
agrária e preservação ambiental, fortalecendo o trabalho dos
movimentos de luta pela terra e dos produtores de todo o país, em
consonância com as diretrizes do MST. Outrossim, continuar
compondo o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional, com propósito de fortalecer a luta pela soberania
alimentar na cidade de Franca. Auxiliando na realização de projetos
dentro das comissões do conselho. Trabalhar junto ao Abrigo
Provisório Pastoral do Menor com atividades de manejo em horta
comunitária e oficinas socioeducativas sobre segurança alimentar,
agroecologia, consumo sustentável e reforma agrária abrangendo a
população em vulnerabilidade social da cidade de Franca.
3.3 Ações6 Prazo7

1 I) Realização de oficinas pedagógicas de diversidade e identidade I) De


campesina na Unidade Escolar Leonor Mendes Barros: As oficinas Fevereiro à
ocorrem no espaço disponibilizado pela unidade escolar na Fazenda Boa Junho; de
Sorte, área rural e assentada de Restinga-SP, dentro da disciplina Agosto à
denominada de “Identidade campesina e diversidade”. Os extensionistas Novembro de
desenvolvem as atividades todas as sextas-feiras durante o ano letivo da 2023
Escola Leonor Mendes Barros, deslocam-se ao local através do transporte (seguindo o
custeado pelo NATRA. Tais atividades são apoiadas em materiais didáticos e calendário
audiovisuais que periodicamente são desenvolvidos ou organizados nas escolar da
reuniões semanais do Coletivo de Educação do Grupo, também em parceria Unidade
com o corpo docente da escola. O embasamento teórico dos membros é Escolar
desenvolvido a partir dos ciclos de formação entre os colaboradores externos, Leonor
a coordenação e os extensionistas. As oficinas irão ser constituídas em Mendes
atividades infantis populares, atividades de artesanato (pinturas, recortes, Barros);
colagens, entre outras), jogos, entre outros elementos. Terão a construção de
materiais educativos com o auxílio dos colaboradores externo do projeto, II) De
baseando-se na perspectiva de educação do campo e sempre com conteúdos Fevereiro à
que dialoguem com os planos de ensino formulados pelas professoras da Agosto de
escola, seja por meio de brincadeiras, dinâmicas, estímulos audiovisuais ou 2023;
exercícios de expressão artística do público alvo, seja por desenho, teatro,
música ou discussões acerca de peças audiovisuais. Para tais oficinas
utilizaremos também materiais como lápis coloridos, canetinhas, giz de cera,
tinta guache, papéis, argila, cordas, bolas, brinquedos, entre outros que serão
utilizados pelos estudantes da escola durante as atividades. Atividades estas,
que serão desenvolvidas tanto no ano de 2023 quanto em 2024.

II) Contribuição para a construção de um novo PPP (Projeto Político


Pedagógico):
O NATRA, em particular o Coletivo de Educação, em parceria com a Escola
Leonor Mendes Barros e a Secretaria da Educação, procura produzir um PPP
pensado a partir da perspectiva educacional campesina, incorporando assim
princípios da Educação do Campo: incluindo e reconhecendo as
particularidades dos sujeitos do campo, a formação de suas identidades e o
seu processo educacional. Dessa forma, o projeto buscará apoiar a
organização de reuniões e debates com a comunidade escolar para o
reconhecimento de suas demandas (através de eventos no Assentamento ou
na própria escola, e participação dos membros do coletivo de educação
mensalmente nas ATPC da escola), além da investigação, levantamento e
apresentação de pesquisa sobre a aplicação da educação do campo no Brasil
e experiências que possam ser referência no desenvolvimento democrático
do PPP.

6
Indique as ações (tarefas, atividades específicas) previstas para a realização dos objetivos.
7
É importante que as ações tenham uma previsão dos prazos de execução.
2 I) FRSSAN; COMSEA e CRSANS: O NATRA como grupo integra as reuniões I) Ano todo;
do FRSSAN (Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e
Nutricional), do COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e II) Ano todo;
Nutricional Sustentável) e da CRSANS (Comissão Regional de Segurança
Alimentar e Nutricional Sustentável) como meio de acompanhamento e
construção da luta por políticas públicas de segurança alimentar, pós-Projeto
Cesta Verde; além de fomentar o debate sobre a implementação da Política
de SAN (Soberania Alimentar e Nutricional) com as populações atendidas
pela assistência social do município.

II) Projeto Horta Urbana com o Abrigo Provisório de Franca- Pastoral do


Menor: O “Projeto Horta Urbana com o Abrigo Provisório de Franca- Pastoral
do Menor” é desenvolvido desde o ano de 2023 pelo NATRA juntamente com
a extensão comunicativa e popular da UNESP Franca GAPAF (Grupo de
Alfabetização Paulo Freire) no Abrigo Provisório de Franca. Desse modo, são
realizadas oficinas e rodas de conversa sobre agroecologia e o manejo e
gerenciamento de hortas urbanas com os membros do Abrigo. Portanto, é
visado a criação de uma consciência agroecológica para com as pessoas do
abrigo, além da troca de vivências e experiências.

3 I) JURA: A realização da “Jornada Universitária em defesa da Reforma I) Abril;


Agrária” é um evento acadêmico produzido e organizado pelo NATRA, há
anos, na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, e é fundamental para a II) De
construção de uma consciência sobre a reforma agrária, a agroecologia, a Fevereiro à
soberania alimentar, educação campesina e outras temáticas envoltas na Junho; de
discussão sobre a questão do campo como um todo. Desse modo, tal evento Agosto à
abarca palestras, oficinas, cine-debates e minicursos temáticos para Novembro;
promover a imersão dos estudantes. Preferencialmente, tais atividades são
promovidas no mês de Abril, partindo do dia 17 de abril: “Dia Internacional da
luta em Defesa da Reforma Agrária”. Entretanto, no ano de 2022 foram
realizadas quatro JURA’s ao decorrer do ano, tendo em perspectiva
principalmente a necessidade de se exercer uma linha de frente contra o
negacionismo e políticas contrárias à luta pela terra, muito presentes no
contexto do ano eleitoral. Por isso, é necessário o desenvolvimento destas
atividades em 2023 e em seus anos posteriores, para que a questão agrária
continue adentrando o ambiente universitário e mobilizando os debates e
ações acerca dessa temática. Por fim, torna-se válido ressaltar a importância
dessas atividades em aprofundar as relações da Faculdade de Ciências
Humanas e Sociais com os produtores locais e os líderes da luta agrária e
assentados na região de Franca.

II) Espaço Agroecológico: O NATRA desenvolve o Espaço Agroecológico


semanalmente, às quintas-feiras à tarde, este, é aberto aos estudantes e à
comunidade da região de franca, sendo realizado na Faculdade de Ciências
Humanas e Sociais, como mais um ponto de escoamento da produção dos
produtores locais e assentados (do Assentamento 17 de Abril), advinda da
agricultura familiar e orgânica. Assim, o espaço agroecológico, além de servir
como um local de venda de produtos orgânicos, também serve como um
espaço de troca de conhecimentos e experiências com os produtores rurais e
assentados. Não obstante, são organizadas rodas de conversa
concomitantemente ao Espaço, sobre os temas da reforma agrária,
demarcação das terras indígenas e quilombolas, e crítica ao agronegócio, que
refletem questões de classe, raça e gênero em nossa sociedade, cumprindo
assim o papel da Extensão no tripé universitário. Outrossim, há a promoção
de debates sobre temas como economia solidária, agrotóxicos, e matriz
produtiva. Portanto, por meio do Espaço Agroecológico realizado
semanalmente, o grupo pretende contribuir para democratizar o acesso à
alimentação saudável e segura a preço de custo, fortalecendo assim a
interação entre campo e cidade com os produtores rurais.

3.4 Metodologia8

1 No Coletivo de Educação, a metodologia utilizada é a da educação popular freireana em


defesa de uma educação a partir das distintas realidades das pessoas, buscando a
construção do conhecimento a partir de seu lugar social. São realizadas oficinas e diálogos
que permeiam o debate das pautas nos temas que circundam a agroecologia, identidade
campesina, questão e reforma agrária, soberania alimentar, agricultura familiar, diversidade e
questões sociais de classe, gênero e étnico-raciais.
Houve diversas articulações e pequenas mudanças consolidadas na matriz curricular
complementar da Escola Leonor Mendes de Barros, e ainda se busca uma maior
aproximação em atender as particularidades regionais, além de valorizar e reafirmar as
especificidades da construção do conhecimento e do saber da educação do campo. Por essa
consideração é que está vigente a elaboração, encaminhamento e submissão de um Projeto
Político Pedagógico (PPP) que vise contemplar de forma mais ampla a Escola Leonor em seu
viés campesino e assim contemplar as práticas pedagógicas da educação popular freireana
atendendo às particularidades regionais. Os fundamentos teóricos que embasam esta
construção do PPP estão assentados na abordagem da Educação do Campo. Ela
compreende que não há como avançar as lutas sem que haja o envolvimento amplo da
sociedade. Por isso, ao mesmo tempo em que a Educação do Campo busca trabalhar com a
pluralidade social e humana e com a diversidade de seus sujeitos, não o faz de um modo que
segmente as lutas ou as torne uma causa particular, mas de um modo que reconheça a
proximidade de todas elas para o seu fortalecimento na unidade. As palavras de Caldart
sintetizam essa pretensão: “Seus sujeitos [da Educação do Campo] têm exercitado o direito
de pensar a pedagogia desde a sua realidade específica, mas não visando somente a si
mesmos: a totalidade lhes importa, e é mais ampla do que a pedagogia” (CALDART, 2012, p.
264). É por motivos como os elencados que a escola tem se colocado como espaço central
para as reflexões pedagógicas da Educação do Campo, tendo um papel crucial para a
formação das pessoas trabalhadoras de acordo com as suas vivências próprias enquanto
camponesas, e servindo como mediador fundamental para que a troca de conhecimento
adquira um sentido prático. Portanto, é direito de toda criança do campo acessar todos os
conteúdos previstos à sua série e de acordo com o processo de aprendizagem, tendo como
diferencial o enfoque, que deve dialogar diretamente com a sua realidade. A Escola do
Campo, nesse sentido, não tem a pretensão de apartar os educandos da vida, mas fazer da
vida seu princípio educativo, o que a diferencia da escola e da educação rural. Inclusive já
existe um arcabouço legal sobre Educação do Campo no país, mas é necessário que estas

8
Descrever a metodologia e procedimentos empregados para a execução do projeto e como os objetivos serão alcançados.
legislações sejam postas em práticas, a partir da instauração de currículos que valorizem a
identidade campesina dos educandos, pautados na aplicação dessas determinações legais,
considerando o respeito à identidade e a dignidade do povo camponês (RODRIGUES e
BONFIM, 2017, p. 1386).

2 No Coletivo de Produção, continuou com suas atividades que atuam diretamente com a
Segurança e Soberania Alimentares. Além de organizarem e participarem de espaços
formativos de hortas urbanas, movimentos sociais, agroecologia e a questão agrária
envolvendo classe, raça e gênero - o que possibilitou maior potencial teórico dos membros -,
acompanharam a articulação do Fórum Regional de Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional (FRSSAN) e da Comissão Regional e Nutricional de Segurança Alimentar
(CRSANS). Participaram também como conselheiros do Conselho Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional (COMSEA) de Franca/SP, durante a gestão 2021-2023. Para além de
tais atuações, a articulação do Coletivo com os movimentos sociais se deu por dois meios
principais: a presença dos membros em eventos do Movimento dos Sem Terra (MST) em
Assentamentos da região, e o Espaço Agroecológico semanal, no qual ocorre o escoamento
de produtos advindos da Fazenda Boa Sorte, além de rodas de conversa que promove troca
de saberes entre os estudantes e os produtores assentados. Por fim, ambos os coletivos
realizaram como organizadores e idealizadores da Jornada Universitária em Defesa da
Reforma Agrária (JURA), a qual ocorreu mensalmente durante todo o ano de 2022. É
importante destacar que as ações estão orientadas pelo pensamento de Paulo Freire para o
enfrentamento da crise planetária e da epidemia de fome que vivemos atualmente, como já
nos alertava Josué de Castro (1951). Além do que, a crise climática é também uma crise
alimentar, já que seus impactos começam a afetar a produção de alimentos no mundo. Este
cenário tem sido pesquisado pela ciência, no entanto, é preciso um engajamento político para
que haja a transformação social necessária para sairmos das múltiplas crises. Este
engajamento está presente nos movimentos sociais que lutam contra um sistema de
produção e uma sociedade que perpetua uma hierarquia de poder excluindo muitos e
beneficiando poucos. Mas este engajamento para a transformação social só ocorre a partir da
conscientização da nossa realidade, como apontado por Paulo Freire: “[...] não é a
conscientização que pode levar o povo a "fanatismos destrutivos". Pelo contrário, a
conscientização, que lhe possibilita insertar-se no processo histórico, como sujeito, evita os
fanatismos e o inscreve na busca de sua afirmação. "Se a tomada de consciência abre o
caminho à expressão das insatisfações sociais, se deve a que estas são componentes reais
de uma situação de opressão" (FREIRE, 1970, p. 20). Neste sentido, que a extensão popular
e comunicativa tem um papel de junto com a comunidade se engajar na luta pela
transformação social.

3 Essas medidas são vitais para o incentivo ao desenvolvimento de sujeitos críticos e cidadãos
participativos como atores sociais e não simples receptores. As oficinas trazem novos olhares
e temas para serem explorados na escola, promovendo um aprofundamento da valorização
do campo e os conhecimentos produzidos ali, descentralizando as matrizes de ensino
urbanocêntricas, desmantelando a percepção convencional de que as áreas rurais estão
associadas ao atraso, à fome e à escassez.

3.5 Formas de acompanhamento do desenvolvimento do projeto9

9
Como se pretende acompanhar a execução das ações, onde se pretende registrar esse acompanhamento?
1 Reuniões semanais de organização interna dos coletivos e do grupo em geral para avaliação
e balanço das atividades programáticas da extensão.

2 Relatório das disciplinas ministradas pelos professores das matérias advindas da transição do
PPP da Escola Leonor Mendes de Barros para um programa direcionado a educação do
campo.

3 Relatório dos projetos de extensão gerados semestralmente pelos extensionistas-bolsistas


que pertencem a cada um dos dois coletivos do grupo.

3.6 Articulação do projeto com o ensino e com a pesquisa (até 500 caracteres)10

As discussões realizadas nos fóruns que o NATRA atua se relacionam com a produção científica e
técnica das entidades públicas no qual a extensão compõe. Da mesma forma, o trabalho executado
na escola gera um estudo de caso com rico arcabouço teórico para estudos na área da educação
popular e do campo graças ao teor pioneiro de projeto deste tipo na esfera regional por parte de
uma extensão universitária, além do aprendizado empírico absorvido pelos extensionistas e
colaboradores da extensão.

3.7 Quais impactos sociais pretendidos e/ou resultados esperados (até 500 caracteres)

O Núcleo Agrário Terra e Raiz espera expandir o debate da Questão Agrária na Faculdade de
Ciências Humanas e Sociais, colocando em pauta temáticas como a Agroecologia, Soberania e
Segurança Alimentar, Educação Popular e Educação do Campo. Por meio do Espaço
Agroecológico realizado semanalmente, o grupo pretende contribuir para democratizar o acesso à
alimentação saudável e segura a preço de custo, fortalecendo assim a interação entre campo e
cidade com os produtores rurais. Além disso, através dos panfletos socioeducativos distribuídos no
Espaço e as rodas de conversa que acontecerão concomitantemente ao Espaço Agroecológico
pretendem engajar a comunidade em defesa da Reforma Agrária, da demarcação de terra
indígenas e quilombolas, crítica ao agronegócio, que reflete questões de classe, raça e gênero em
nossa sociedade, cumprindo assim o papel da Extensão no tripé universitário. Por intermédio da
participação ativa no Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional (FRSSAN),
na CRSANS (conselho regional de segurança alimentar e nutricional saudável) buscar-se-á o
fortalecimento e construção de uma política pública municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,
para além de incentivar o debate sobre Soberania e Segurança Alimentar no município e na
Universidade. Com relação às atividades do Coletivo de Educação, se espera fomentar a transição
do currículo escolar da Leonor Mendes de Barros para uma Educação do Campo, resultados de
contínuo trabalho desenvolvido com toda a comunidade escolar, para além de também fortalecer a
identidade campesina das crianças. Pretende-se com a articulação com o grupo de extensão
GAPPAF (Grupo de alfabetização paulo freire) desenvolver atividades de manejo e oficinas
socioeducativas com a comunidade em situação de vulnerabilidade social do Abrigo Provisório
Pastoral do menor, com visitas semanais e criação de projetos. Dentre as formas de avaliação
interna, semestralmente acontece reuniões de avaliação e planejamento com todo o NATRA - com
uma avaliação geral do grupo, dos coletivos e uma autoavaliação compartilhada, tendo como
requisito: planejamento prévio das ações, realização das atividades planejadas, convivência e
acolhimento coletivo, comprometimento, estudos teóricos e práticos e andamento das atividades.
Além disso, são realizadas as reuniões semanais de cada um dos coletivos e uma geral com os

10
Como o projeto será articulado com a pesquisa e o ensino?
dois coletivos, onde verificamos o progredir das atividades, dividimos tarefas, fazemos análises de
conjuntura e nos fortalecemos com dinâmicas de integração. As metodologias de avaliação externa
envolvem toda a comunidade que o Núcleo realiza trabalho. Destaca-se, também, a produção de
artigos e organização e participação em eventos acadêmicos, como por exemplo a Jornada
Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) realizada sempre no mês de Abril.

Comentário adicional (opcional):

4. PLANO DE ATIVIDADES E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

4.1 – 2023
Atividades 2º Tri 3ºTri 4º Tri

Reuniões administrativas, semanalmente, para formulação e x x x


discussão das atividades do grupo

Reuniões semanais para organização interna do Coletivo de x x x


Educação e para a preparação das oficinas que serão
desenvolvidas na escola do assentamento

Reuniões semanais de organização interna e formulação das x x x


atividades do Coletivo de Produção

Atividade de estudo do Coletivo de Produção sobre programas x x x


governamentais visando a incorporação de alimentos advindos
da reforma agrária no RU

Reuniões mensais com os colaboradores pedagógicos internos e x x x


externos

Ciclo de formação dos novos integrantes x

Oficina de apresentação do grupo x

Atividades do Coletivo de Produção que buscam estabelecer e x x x


manter vínculo com a comunidade assentada visando debates
sobre base produtiva

Atividade semanal do Espaço Agroecológico com temática x x x


mensal e abordagem teórica quinzenal

Oficinas desenvolvidas semanalmente na escola Leonor Mendes x x x


de Barros com as crianças de 1º a 5º ano

Estudos específicos do Coletivo de Educação envolvendo a x x


elaboração do novo PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola
Leonor Mendes de Barros
Dar continuidade à participação mensal na FRSSAN, COMSEA x x x
(Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
Sustentável) e CRSANS (Comissão Regional e Nutricional de
Segurança Alimentar)

Atividade Semanal em conjunto do GAPAF no manejo da horta do x x x


Abrigo Provisório

Reuniões Administrativas mensais entre os dois grupos para x x x


organização interna

Desenvolvimento dos planos de atividades vinculados à x x x


curricularização das extensões nos cursos de graduação

Realização de atividades que cumpram com as propostas x x x


relacionadas a curricularização das extensões nos cursos de
graduação.
4.2 – 2024
Atividades 1ºTri 2º Tri 3ºTri 4º Tri

Reuniões administrativas, semanalmente, para formulação e x x x x


discussão das atividades do grupo

Reuniões semanais para organização interna do Coletivo de x x x x


Educação e para a preparação das oficinas que serão
desenvolvidas na escola do assentamento

Reuniões semanais de organização interna e formulação das x x x x


atividades do Coletivo de Produção

Atividade de estudo do Coletivo de Produção sobre programas x x x x


governamentais visando a incorporação de alimentos advindos
da reforma agrária no RU

Reuniões mensais com os colaboradores pedagógicos internos x x x x


e externos

Ciclo de formação dos novos integrantes x

Oficina de apresentação do grupo x

Atividades do Coletivo de Produção que buscam estabelecer e x x x x


manter vínculo com a comunidade assentada visando debates
sobre base produtiva

Atividade semanal do Espaço Agroecológico com temática x x x x


mensal e abordagem teórica quinzenal

Oficinas desenvolvidas semanalmente na escola Leonor x x x x


Mendes de Barros com as crianças de 1º a 5º ano
Estudos específicos do Coletivo de Educação envolvendo as x x x x
demandas da escola Leonor Mendes de Barros

Dar continuidade à participação mensal na FRSSAN, COMSEA x x x x


(Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
Sustentável) e CRSANS (Comissão Regional e Nutricional de
Segurança Alimentar)

Desenvolvimento dos planos de atividades vinculadas à x x x x


curricularização das extensões nos cursos de graduação

Realização de atividades que cumpram com as propostas x x x x


relacionadas a curricularização das extensões nos cursos de
graduação

5. PARTICIPAÇÃO DE ESTUDANTES

a) Quantidade prevista de estudantes 42 estudantes

b) Atividades a serem desenvolvidas pelos Atividades no Assentamento Fazenda Boa


estudantes (síntese) Sorte que fica localizado em Restinga/SP, com
duas frentes de trabalho, sendo o coletivo de
produção e o coletivo de educação; o
desenvolvimento das atividades do coletivo de
educação na escola Leonor Mendes de Barros
com uma educação que enalteça, impulsione e
incentive o modo de viver do campo, que
perpassa as nuances da questão ambiental,
agrária e de território além da educação
popular. Desse modo, são feitas oficinas
socioeducativas com as crianças a partir dos
temas da agroecologia, diversidade,
identidade do campo, além de questões
agrárias, raciais e de gênero. Para tal, são
realizadas formações e discussões junto ao
corpo pedagógico da escola, para assim
efetuar as oficinas de maneira que o ensino e
aprendizagem caminham juntamente com a
realidade vivida destes, a fim de acrescentar
conhecimentos mútuos e horizontais por parte
das crianças e dos extensionistas do coletivo
em questão.
Já no coletivo de produção tem atividades
voltadas para o campo, especificamente no
incentivo à produção de alimentos in natura e
o enfrentamento da fome, devido a
necessidade de atuação no município, o grupo
auxilia e participa das reuniões do COMSEA
conselho municipal de segurança alimentar e
nutricional, e das CRSANS conselho regional
de segurança alimentar e nutricional
sustentável com assistentes sociais,
psicólogas, nutricionistas, agrônomos,
engenheiros e diversas outras profissões que
agregam no debate da segurança alimentar e
soberania do povo.
O grupo participa do espaço agroecológico,
desenvolvendo atividades com a universidade
e a população de franca, o espaço consiste na
valorização da agricultura familiar e da reforma
agrária popular, com a criação de panfletos
com receitas de alimentos, debates na área de
SAN, acesso à direitos e questões sociais, em
uma linguagem com perspectiva na educação
popular. Além disso, no coletivo realiza-se
visitas e manejos agroecológicos em hortas
urbanas e comunitárias de franca, além de
visitas e formação em sistemas agroflorestais
pela região.

c) Importância das atividades para a formação As atividades desenvolvidas pelo grupo são
do(a) estudante importantes para, além de ampliar o
conhecimento teórico e prático do estudante
em assunto pouco trabalhados na graduação,
como a educação popular, movimentos sociais
e luta pela terra, proporcionar um espaço que
estimula o pensamento crítico e humanizado
de forma a estabelecer uma relação horizontal
que considere a realidade dos estudantes da
escola do assentamento e dos próprios
assentados, além de estabelecer relações com
a comunidade e organizações vinculadas à
construção de políticas públicas que
contemplam uma gama dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)
elencados pela ONU na Agenda 2030, como
acabar com a fome, alcançar a segurança
alimentar, melhoria da nutrição e promover a
agricultura sustentável, assegurando a
produção e consumo de alimentos saudáveis
protegendo, recuperando e promovendo o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres,
combatendo a desertificação, detendo e
revertendo a degradação da terra e da
biodiversidade. Pressupõe, portanto, a
valorização da história oral e da memória,
garantindo aos graduandos uma nova
perspectiva que difere da escrita acadêmica.
Ademais, destaca a importância da interação
entre o graduando e os movimentos sociais,
tão relevantes para as mudanças sociais e a
construção da história desse país marcada
pela relação de exploração extensiva de
sujeitos marginalizados e da terra/natureza.

d) Forma de acompanhamento do(a) estudante Todas as atividades do grupo, inclusive as


e interação com a equipe atividades na escola, são discutidas e
avaliadas em reuniões semanais com todos
integrantes do grupo e com a coordenadora.
Aqueles responsáveis pelas atividades na
escola, as oficinas com os alunos e as oficinas
de formação com os professores, se reunirão
separadamente para idealizar, discutir e
estudar os assuntos e atividades
desenvolvidos na escola; sendo, por vezes,
acompanhados pela coordenadora do grupo,
pelo coordenador pedagógico e pelos
parceiros, a fim de aprimorar as atividades
desenvolvidas. Isso permite o
acompanhamento do estudante e a percepção
sistemática da interação com o grupo.

Obs. projetos que forem aprovados e que tenham vínculo com a Curricularização da Extensão nos Cursos
de Graduação deverão, ao final do processo de avaliação, cadastrar o(s) Plano(s) de Atividades de
Extensão na Graduação (PAEG).

6. AÇÕES DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO 11

6.1 2023
AÇÕES MESES

5 6 7 8 9 10 11 12

Divulgação através de mídias digitais x x x x x x x x


(Instagram/@natrafranca)

JURA (Jornada Universitária em defesa da Reforma x


Agrária)

11
O projeto – suas ações, resultados e impactos etc. – devem ser divulgados aos diversos públicos (comunidade em geral, imprensa,
órgão públicos, entidade etc.) com certa periodicidade. Entende-se por ações de divulgação todas as formas de levar até os públicos
externos e internos as informações sobre o projeto com objetivo de legitimá-lo junto à sociedade. São exemplos de ações de
divulgação: ações em mídias digitais (tais como Facebook, Instagram, Twitter etc.); releases enviados à imprensa; eventos; redes
sociais; campanhas etc.)
Espaço Agroecológico x x x x x x x

6.2 2024
AÇÕES MESES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Divulgação através de mídias digitais x x x x x x x x x x x x


(Instagram/@natrafranca)

JURA (Jornada Universitária em defesa x


da Reforma Agrária)

Espaço Agroecológico x x x x x x x x

7. INDICADORES E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO12

O Núcleo Agrário Terra e Raiz espera expandir o debate da Questão Agrária na


Faculdade de Ciências Humanas e Sociais e nas entidades da sociedade civil em que o
grupo atua, colocando em pauta temáticas como a Agroecologia, Soberania e
Sustentabilidade, Educação Popular, Educação do Campo e a necessidade da execução de
políticas públicas relacionadas à segurança e soberania alimentar. Por meio do Espaço
Agroecológico realizado semanalmente, o grupo pretende contribuir para democratizar o
acesso à alimentação saudável e segura a preço de custo, fortalecendo assim a interação
entre campo e cidade com os produtores rurais.
Além disso, as rodas de conversa que acontecerão concomitantemente ao Espaço
Agroecológico pretendem engajar a comunidade em defesa da Reforma Agrária, da
demarcação de terra indígenas e quilombolas, crítica ao agronegócio, que reflete questões
de classe, raça e gênero em nossa sociedade, cumprindo assim o papel da Extensão no
tripé universitário. Por intermédio da participação ativa no Fórum Regional de Segurança e
Soberania Alimentar e Nutricional (FRSSAN), COMSEA (Conselho Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional Sustentável) e CRSANS (Comissão Regional e Nutricional de

12
Como, quando e por quem será avaliado o projeto? Quais indicadores quantitativos e qualitativos definidos para avaliação? Os
indicadores devem permitir avaliar de que forma as ações e atividades a serem executadas podem ser avaliadas e eventualmente
corrigidas caso necessário, portanto, a avaliação é processual.
Segurança Alimentar), buscar-se-á o fortalecimento e construção de uma política pública
municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, para além de incentivar o debate sobre
Soberania e Segurança Alimentar no município e na Universidade.
Com relação às atividades do Coletivo de Educação, se espera fomentar a transição
do currículo escolar da Leonor Mendes de Barros para uma Educação do Campo, resultados
de contínuo trabalho desenvolvido com toda a comunidade escolar, para além de também
fortalecer a identidade campesina das crianças.
Dentre as formas de avaliação interna, semestralmente acontece reuniões de
avaliação e planejamento com todo o NATRA - incluindo a coordenadora - com uma
avaliação geral do grupo, dos coletivos e uma autoavaliação compartilhada, tendo como
requisito: planejamento prévio das ações, realização das atividades planejadas, convivência
e acolhimento coletivo, comprometimento, assiduidade, pontualidade, estudos teóricos e
práticos e andamento das atividades. Além disso, são realizadas as reuniões semanais de
cada um dos coletivos e uma geral com os dois coletivos, onde verificamos o progredir das
atividades, dividimos tarefas, fazemos análises de conjuntura e nos fortalecemos com
dinâmicas de integração.
Todo início de mês cada coletivo faz uma reunião para alinhar as atividades mensais,
distribuindo tarefas e ordenando a proposta do cronograma com a dinâmica da realidade
para atingir os resultados previstos. As metodologias de avaliação externa envolvem toda a
comunidade que o Núcleo realiza trabalho. No início e no final de cada semestre fazemos
uma reunião de abertura dos espaços onde colhemos sugestões. Indicadores: Os
indicadores do trabalho são medidos através da análise do número de pessoas que o Natra
alcança em suas atividades. Os principais indicadores do projeto são as discussões no
espaço agroecológico e as devolutivas das atividades na escola através das reuniões com a
comunidade escolar. Destaca-se, também, a produção de artigos e organização e
participação em eventos acadêmicos, como por exemplo a Jornada Universitária em Defesa
da Reforma Agrária (JURA) realizada sempre no mês de Abril.

8. RECURSOS PREVISTOS

8.1 2023
Valor
Item Discriminação da despesa Quantidade Valor total
unitário

1)Folha sulfite (20 pcts); 2) papel  1)R$


colorido (20 pcts); 3) lápis-de-cor (20 10,50;
caixas), 4) cartolinas (40 folhas); 5) (x20); 2) R$
E.V.A (40 folhas), 6) tinta spray (20 9,00 (x20);
(quantidades
latas); 7) tesouras sem ponta (20); 8) 3) R$ 9,00
indicadas
caneta hidrográfica (20 caixas); 9) (x20); 4) R$
Material de junto às R$
canetas esferográficas (2 caixas); 10) 2,50 (x40);
consumo discriminaçõ 3840,00
argila (30 kg); 11) rolo de papel kraft 5) R$ 2,50
es da
(3); 12) tinta guache (20 caixas); 13) (x40); 6) R$
despesa) 
bolas (3); 14) cordas (10); 15) adesivos 18,00
(30); 16) rolo de tinta (10); 17) fitas (x20); 7) R$
adesivas (15); 18) algodão (20); 19) 4,00 (x20);
borracha (5 caixas); 20) barbante (10 8) R$ 8,00
rolos); 21) pen-drive (2); 22) papel (x20); 9) R$
crepom (40 folhas); 23) giz de cera (20 30,00 (x2);
caixas); 24) cola branca (20 tubos); 25) 10) R$
cola de silicone (15 tubos); 26) glitter 10,00
(1kg); 27) rolo de TNT (5 rolos); (x30); 11)
R$ 30,00
(x3); 12) R$
20,00
(x20); 13)
R$ 30,00
(x3); 14) R$
10,00
(x10); 15)
R$ 6,00
(x30); 16)
R$ 6,00
(x10); 17)
R$ 8,00
(x15); 18)
R$ 4,00
(x20); 19)
R$ 15,00
(x5); 20) R$
10,00
(x10); 21)
R$ 75,00
(x2); 22) R$
2,00 (x40);
23) R$ 6,00
(x20); 24)
R$ 3,00
(x20); 25)
R$ 15,00
(x15); 26)
R$ 3,00
(x10); 27)
R$ 50,00
(x5).

 32 idas e
voltas à
Levar o grupo para realizar as escola
atividades na escola do Leonor Mendes Leonor
de Barros, no Assentamento 17 de Abril Mendes de R$
Transporte R$ 133,00 
e na associação de produtores Barros, e 8 5320,00
(transporte e gasolina) idas e voltas
às reuniões
mensais
ATPC (Aulas
de Trabalho
Pedagógico
Coletivo) da
escola

Material para oficina, atividades lúdicas


e realização de tarefas ao longo do ano
Fotocópias - - R$ 400,00
(valor estimado, destinado às cópias no
decorrer das atividades necessárias)

Materiais
(quantidades
para
Material para oficina, atividades lúdicas indicadas
atividades 1)R$ 15,00
e produtos de manejo com a terra: 1) junto às
práticas de (x20); 2) R$ R$ 400,00
adubo (20 sacos); 2) luvas (50 discriminaçõ
manutenção 2,00 (x50)
unidades); es da
da terra
despesa) 

R$
TOTAL
9960,00

8.2 2024
Valor Valor
Item Discriminação da despesa Quantidade
unitário total

 1)R$
10,50;
(x20); 2)
R$ 9,00
1)Folha sulfite (20 pcts); 2) papel colorido
(x20); 3)
(20 pcts); 3) lápis-de-cor (20 caixas), 4)
R$ 9,00
cartolinas (40 folhas); 5) E.V.A (40 folhas),
(x20); 4)
6) tinta spray (20 latas); 7) tesouras sem
R$ 2,50
ponta (20); 8) caneta hidrográfica (20
(x40); 5)
caixas); 9) canetas esferográficas (4
(quantidades R$ 2,50
caixas); 10) argila (30 kg);11) rolo de
indicadas (x40); 6)
papel 12) kraft (3); 13) tinta guache (20
Material de junto às R$ 18,00 R$
caixas); 14) bolas (10); 15) cordas (10);
consumo discriminaçõe (x20); 7) 3840,00
16) adesivos (30); 17) rolo de tinta (10);
s da R$ 4,00
18) fitas (20); 19) algodão (20); 20)
despesa)   (x20); 8)
borracha (5 caixas); 21) barbante (10
R$ 8,00
rolos); 22) pen-drive (5); 23) papel
(x20); 9)
crepom (40 folhas); 24) giz de cera (20
R$ 30,00
caixas); 25) cola branca (20 tubos); 26)
(x2); 10)
cola de silicone (15 tubos); 27) glitter (10
R$ 10,00
caixas); 28) rolo de TNT (10 rolos);
(x30); 11)
R$ 30,00
(x3); 12)
R$ 20,00
(x20); 13)
R$ 30,00
(x3); 14)
R$ 10,00
(x10); 15)
R$ 6,00
(x30); 16)
R$ 6,00
(x10); 17)
R$ 8,00
(x15); 18)
R$ 4,00
(x20); 19)
R$ 15,00
(x5); 20)
R$ 10,00
(x10); 21)
R$ 75,00
(x2); 22)
R$ 2,00
(x40); 23)
R$ 6,00
(x20); 24)
R$ 3,00
(x20); 25)
R$ 15,00
(x15); 26)
R$ 3,00
(x10); 27)
R$ 50,00
(x5).

32 idas e
voltas à
escola
Leonor
Mendes de
Levar o grupo para realizar as atividades
Barros, e 8
na escola do Leonor Mendes de Barros,
idas e voltas R$
Transporte no Assentamento 17 de Abril e na R$ 133,00 
às reuniões 5320,00
associação de produtores (transporte e
mensais
gasolina)
ATPC (Aulas
de Trabalho
Pedagógico
Coletivo) da
escola  

 Material para oficina, atividades lúdicas e


Fotocópias - - R$ 400,00
realização de tarefas ao longo do ano
(valor estimado, destinado às cópias no
decorrer das atividades necessárias)

Materiais
(quantidades
para
indicadas 1)R$ 15,00
atividades Material para oficina, atividades lúdicas e
junto às (x20);
práticas de produtos de manejo com a terra: 1) adubo R$ 400,00
discriminaçõe 2)R$2,00
manutençã (20 sacos); 2) luvas (50 unidades);
s da (x50)
o da terra
despesa) 

R$
TOTAL
9960,00

9. Esta proposta foi apresentada e aprovada em instituições externas com captação


de Recursos?
( ) Sim ( ) Não
Em caso positivo, informe (*):
Nome da Instituição, valor total captado nas rubricas (Bolsas, Transporte, Material de Consumo, Material
Permanente, Serviços de Terceiros etc.

10. REFERÊNCIAS

BERNSTEIN, Henry. Dinâmicas de classe da mudança agrária. São Paulo:


Editora Unesp, 2011. Tradução de: Class Dynamics of agrarian Change.

Caldart, Roseli Salete (org.); Pereira, Isabel Brasil; Alentejano, Paulo;


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FILHO, Luiz Octávio e ALY JR, Osvaldo. Questão agrária no Brasil:
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Sociais, Subjetividade e Educação – SIRSSE e o VII Seminário Internacional
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2017. Disponível em:
<https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/25287_12546.pdf> Acesso em
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VALADÃO, Vanda de Aguiar. Privatização da terra: intersecções das


questões agrária e ambiental. IN: Revista Temporalis, ABEPSS, Ano 12, n. 24
– julho/dezembro, 2012.

Cadernos de Formação do MST

Cadernos de Educação do MST

Coleção Fazendo Escola - MST

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