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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Título: Vozes do Campo: na luta por uma Educação Popular em defesa da Soberania
Alimentar e da Reforma Agrária.
1.4 Proponente:
Unidade: Unesp (Franca)- FCHS (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais)
Depto.: Relações Internacionais
E-mail: fernanda.mello@unesp.br Telefone: 16
32097264 e 16 991786718
Link para Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6759610800922658
1.5.4 Outro(s) (internos à Unesp): Unesp (Franca) PPGH (Programa de Pós Graduação de
História), FCAV - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Câmpus de Jaboticabal - Unesp.
2. EQUIPE
Fernanda Mello Sant’Anna FCHS / Franca Docente Bacharelado 7.00.00.00-0 Coordenadora 06h/semana
em Relações (Ciências
Internacionais Humanas);
FCHS/Franca; 7.09.00.00-0
Mestrado e (Ciência
Doutorado Política);
Acadêmico em 7.09.05.04-5
Geografia (Relações
Humana Internacionais,
PPGH/São Bilaterais e
Paulo. Multilaterais).
.
1
Caso já esteja definido.
2
Docente, pesquisador, discente, servidor técnico administrativo, membro externo.
3
Consultar: http://lattes.cnpq.br/documents/11871/24930/TabeladeAreasdoConhecimento.pdf/d192ff6b-3e0a-4074-a74d-c280521bd5f7
4
Coordenador, coordenador adjunto, supervisor, colaborador, bolsista de extensão, voluntário, representante de grupo de pesquisa, pós-graduando; etc.
FCHS/UNESP
Franca
Agatha Yasmin Roncoleta Trigo PPGH / Franca Discente Bacharelado e 7.05.00.00-2 Pós-graduanda 10h/semana
Licenciatura (História);
em História 7.05.05.00-4
FCHS/Franca (História do
Brasil)
Angélica Martins Facirolli Associação Sítio Membro Bacharelado 6.09.00.00-8 Colaboradora 02h/semana
Santa Terra / externo em (Comunicação)
Patrocínio Comunicação
Paulista-SP Social /
Uni-FACEF/Fra
nca
Eveline Cristina da Fonseca Escola Municipal Membro Licenciatura 7.09.04.00-6 Servidora 01h/semana
Leonor Mendes externo em Pedagogia/ (Políticas Administrativa
de Barros / FCL - Ribeirão Públicas)
Restinga-SP Preto;
Mestrado
profissional em
Planejamento
e Análise de
Políticas
Públicas /
FCHS - Franca
José Henrique Singolano Néspoli UFTM / Membro Graduação, 7.05.00.00-2 Colaborador 02h/semana
Uberlândia-MG Externo Mestrado e (História);
Doutorado em 7.08.00.00-6
História pela (Educação);
FCHS / Franca 7.09.00.00-0
Professor (Ciência
Adjunto do Política)
curso de
Licenciatura
em Educação
do Campo na
UFTM /
Uberlândia-MG
O Núcleo Agrário Terra e Raiz (NATRA) é um grupo de extensão comunicativa e popular que atua
há mais de 20 anos na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais com a comunidade de
Franca-SP e região e, principalmente com os assentamentos da reforma agrária. As demandas que
originaram o projeto estão relacionadas às demandas do assentamento 17 de abril de restinga e da
reforma agrária de forma mais ampla e suas questões relacionadas que serão apresentadas a
seguir, que têm sido trabalhadas pelo grupo em dois coletivos.
(Coletivo de Educação:) O trabalho na escola Leonor Mendes de Barros, situada no
Assentamento 17 de Abril e destinada aos alunos da educação básica e fundamental do município
de Restinga, se inicia em um contexto onde a escola não possuía uma Base Curricular autônoma
destinada ao ensino da educação do campo. Isto se deu por conta da escola não ser contemplada
com uma autonomia programática quanto ao seu PPP (Programa Político-Pedagógico) por conta da
instituição de ensino dividir gestão pedagógica e programática com a EMEB Lázaro Cassimiro de
Lima, situada no perímetro urbano do município de Restinga. Sendo assim, a Leonor Mendes de
Barros até então não atendia aos parâmetros pedagógicos específicos para a Educação do Campo
previstos na LDB (Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional), no qual a escola se enquadra.
Dentro deste contexto, o NATRA passou a atuar em oficinas lúdicas e educativas com os alunos e o
corpo docente da escola para que fossem trabalhadas questões programáticas carentes de forma
crítica usando o método da educação popular para debater e refletir sobre questões que estimulam
a identidade campesina das crianças e integrem a gestão e o corpo docente da escola ao contexto
rural no qual o assentamento está inserido, seja nas atividades promovidas pelo grupo de extensão
na escola ou por oficinas de formação oferecidas e conduzidas junto da gestão da escola e do
corpo docente, que foram realizadas em 2022. No contexto da Pandemia do SARS-CoV-2, em
2021, que juntamente com a paralisação das atividades presenciais do NATRA e da Universidade
como um todo, desenrolou-se a necessidade de criação de novos meios para se promover as
atividades oferecidas pelo Coletivo de Educação para com a Escola Leonor Mendes Barros. Assim,
o Coletivo desenvolveu o projeto “Educação no Campo” durante o ano letivo de 2021, de forma
remota, no qual consistiu na construção de materiais educativos com o auxílio dos assessores,
baseados na perspectiva de educação do campo e com conteúdos que dialogavam com os planos
de ensino formulados pelas professoras da escola. Também foram constituídas propostas criativas
e lúdicas com atividades infantis populares com materiais artísticos; este material pedagógico de
apoio para o desenvolvimento do projeto de educação do campo, este, que foi distribuído junto com
o das professoras, incluiu os recursos materiais necessários para a realização das atividades. Ainda
durante o contexto pandêmico, com uma extensão até 2022, houve o desenvolvimento do projeto
“Rádios Camponesas”, no qual os extensionistas produziram conteúdos sobre as questões
agrárias, no formato de podcast. Essas rádios camponesas eram produzidas pelos extensionistas e
compartilhadas via aplicativo Whatsapp para os familiares dos estudantes da escola Leonor,
envolvendo não apenas as crianças, mas também a comunidade assentada como um todo.
(Coletivo de Produção) Outra frente de atuação do NATRA corresponde a demanda da agricultura
familiar e da reforma agrária que tem se manifestado nos assentamentos da região. Nos últimos
quatro anos de governo houve um desmonte das políticas para a agricultura familiar e a reforma
agrária e esta situação agravou a condição dos assentados a que se somou às queimadas e
degradação ambiental ocorridas nos últimos anos, inclusive o incêndio de grandes proporções no
próprio assentamento 17 de abril. Para sensibilizar a comunidade sobre a importância da agricultura
familiar e da reforma agrária e sua relação com a soberania e segurança alimentar é preciso que os
agricultores, os assentados estejam presentes dentro da universidade para um amplo diálogo com
a comunidade, que são os Espaços Agroecológicos. Esses espaços se constituíram para viabilizar
o acesso aos produtos da reforma agrária pela comunidade, aprofundar o vínculo com os
produtores dos assentamentos e promover atividades semanais sobre temáticas agroecológicas,
em um diálogo de saberes com os produtores. Destaca-se que devido a pandemia do
SARS-CoV-2, em 2021, juntamente com a paralisação das atividades presenciais do NATRA e da
Universidade como um todo, desenrolou-se a necessidade de criação de novos meios para se
promover as atividades oferecidas pelo Espaço. Desta forma, o grupo remodelou o Espaço
Agroecológico dos anos anteriores, estruturando e desenvolvendo, em conjunto com outros
parceiros, o projeto “Cesta Verde”, com o objetivo de conservar o escoamento advindo do
assentamento e manter o vínculo com os produtores. Esse projeto consistia na compra de cestas
de alimentos dos produtores do Assentamento 17 de Abril e dos produtores da COOPERVAL
(financiadas por editais de financiamento emergencial para comunidades vulneráveis), para destinar
às famílias em situação de vulnerabilidade social através da Secretaria de Ação Social de Franca
(SEDAS), uma vez que esta estava encarregada de acompanhar as famílias que necessitavam dos
auxílios emergenciais. Por fim, com a volta das atividades presenciais no câmpus de Franca, os
Espaços Agroecológicos voltaram a ser o principal projeto da área voltada à produção do NATRA. E
buscando atuar mais ativamente na área de soberania e segurança alimentar e buscando vincular
essas políticas à agricultura familiar e à reforma agrária, foi necessária a atuação do coletivo nos
espaços do Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional, do Conselho
Regional de Segurança Alimentar e Nutricional e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional Sustentável de Franca-SP.
5
Expresse o que se pretende alcançar ao final do projeto e que será atingido pela somatória das ações propostas.
e da reforma agrária com as políticas de soberania e segurança alimentar atuando em diferentes
espaços, tais como o Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional, o
Conselho Regional de Segurança Alimentar e Nutricional e o Conselho Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional Sustentável de Franca-SP. Ainda nesta temática da soberania e segurança
alimentar o grupo participará com ações voltadas para o fomento da agroecologia no “Projeto Horta
Urbana com o Abrigo Provisório de Franca- Pastoral do Menor” que será desenvolvido juntamente
com a extensão comunicativa e popular da UNESP Franca GAPAF (Grupo de Alfabetização Paulo
Freire) no Abrigo Provisório de Franca.
3.2 Objetivos
6
Indique as ações (tarefas, atividades específicas) previstas para a realização dos objetivos.
7
É importante que as ações tenham uma previsão dos prazos de execução.
2 I) FRSSAN; COMSEA e CRSANS: O NATRA como grupo integra as reuniões I) Ano todo;
do FRSSAN (Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e
Nutricional), do COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e II) Ano todo;
Nutricional Sustentável) e da CRSANS (Comissão Regional de Segurança
Alimentar e Nutricional Sustentável) como meio de acompanhamento e
construção da luta por políticas públicas de segurança alimentar, pós-Projeto
Cesta Verde; além de fomentar o debate sobre a implementação da Política
de SAN (Soberania Alimentar e Nutricional) com as populações atendidas
pela assistência social do município.
3.4 Metodologia8
8
Descrever a metodologia e procedimentos empregados para a execução do projeto e como os objetivos serão alcançados.
legislações sejam postas em práticas, a partir da instauração de currículos que valorizem a
identidade campesina dos educandos, pautados na aplicação dessas determinações legais,
considerando o respeito à identidade e a dignidade do povo camponês (RODRIGUES e
BONFIM, 2017, p. 1386).
2 No Coletivo de Produção, continuou com suas atividades que atuam diretamente com a
Segurança e Soberania Alimentares. Além de organizarem e participarem de espaços
formativos de hortas urbanas, movimentos sociais, agroecologia e a questão agrária
envolvendo classe, raça e gênero - o que possibilitou maior potencial teórico dos membros -,
acompanharam a articulação do Fórum Regional de Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional (FRSSAN) e da Comissão Regional e Nutricional de Segurança Alimentar
(CRSANS). Participaram também como conselheiros do Conselho Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional (COMSEA) de Franca/SP, durante a gestão 2021-2023. Para além de
tais atuações, a articulação do Coletivo com os movimentos sociais se deu por dois meios
principais: a presença dos membros em eventos do Movimento dos Sem Terra (MST) em
Assentamentos da região, e o Espaço Agroecológico semanal, no qual ocorre o escoamento
de produtos advindos da Fazenda Boa Sorte, além de rodas de conversa que promove troca
de saberes entre os estudantes e os produtores assentados. Por fim, ambos os coletivos
realizaram como organizadores e idealizadores da Jornada Universitária em Defesa da
Reforma Agrária (JURA), a qual ocorreu mensalmente durante todo o ano de 2022. É
importante destacar que as ações estão orientadas pelo pensamento de Paulo Freire para o
enfrentamento da crise planetária e da epidemia de fome que vivemos atualmente, como já
nos alertava Josué de Castro (1951). Além do que, a crise climática é também uma crise
alimentar, já que seus impactos começam a afetar a produção de alimentos no mundo. Este
cenário tem sido pesquisado pela ciência, no entanto, é preciso um engajamento político para
que haja a transformação social necessária para sairmos das múltiplas crises. Este
engajamento está presente nos movimentos sociais que lutam contra um sistema de
produção e uma sociedade que perpetua uma hierarquia de poder excluindo muitos e
beneficiando poucos. Mas este engajamento para a transformação social só ocorre a partir da
conscientização da nossa realidade, como apontado por Paulo Freire: “[...] não é a
conscientização que pode levar o povo a "fanatismos destrutivos". Pelo contrário, a
conscientização, que lhe possibilita insertar-se no processo histórico, como sujeito, evita os
fanatismos e o inscreve na busca de sua afirmação. "Se a tomada de consciência abre o
caminho à expressão das insatisfações sociais, se deve a que estas são componentes reais
de uma situação de opressão" (FREIRE, 1970, p. 20). Neste sentido, que a extensão popular
e comunicativa tem um papel de junto com a comunidade se engajar na luta pela
transformação social.
3 Essas medidas são vitais para o incentivo ao desenvolvimento de sujeitos críticos e cidadãos
participativos como atores sociais e não simples receptores. As oficinas trazem novos olhares
e temas para serem explorados na escola, promovendo um aprofundamento da valorização
do campo e os conhecimentos produzidos ali, descentralizando as matrizes de ensino
urbanocêntricas, desmantelando a percepção convencional de que as áreas rurais estão
associadas ao atraso, à fome e à escassez.
9
Como se pretende acompanhar a execução das ações, onde se pretende registrar esse acompanhamento?
1 Reuniões semanais de organização interna dos coletivos e do grupo em geral para avaliação
e balanço das atividades programáticas da extensão.
2 Relatório das disciplinas ministradas pelos professores das matérias advindas da transição do
PPP da Escola Leonor Mendes de Barros para um programa direcionado a educação do
campo.
3.6 Articulação do projeto com o ensino e com a pesquisa (até 500 caracteres)10
As discussões realizadas nos fóruns que o NATRA atua se relacionam com a produção científica e
técnica das entidades públicas no qual a extensão compõe. Da mesma forma, o trabalho executado
na escola gera um estudo de caso com rico arcabouço teórico para estudos na área da educação
popular e do campo graças ao teor pioneiro de projeto deste tipo na esfera regional por parte de
uma extensão universitária, além do aprendizado empírico absorvido pelos extensionistas e
colaboradores da extensão.
3.7 Quais impactos sociais pretendidos e/ou resultados esperados (até 500 caracteres)
O Núcleo Agrário Terra e Raiz espera expandir o debate da Questão Agrária na Faculdade de
Ciências Humanas e Sociais, colocando em pauta temáticas como a Agroecologia, Soberania e
Segurança Alimentar, Educação Popular e Educação do Campo. Por meio do Espaço
Agroecológico realizado semanalmente, o grupo pretende contribuir para democratizar o acesso à
alimentação saudável e segura a preço de custo, fortalecendo assim a interação entre campo e
cidade com os produtores rurais. Além disso, através dos panfletos socioeducativos distribuídos no
Espaço e as rodas de conversa que acontecerão concomitantemente ao Espaço Agroecológico
pretendem engajar a comunidade em defesa da Reforma Agrária, da demarcação de terra
indígenas e quilombolas, crítica ao agronegócio, que reflete questões de classe, raça e gênero em
nossa sociedade, cumprindo assim o papel da Extensão no tripé universitário. Por intermédio da
participação ativa no Fórum Regional de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional (FRSSAN),
na CRSANS (conselho regional de segurança alimentar e nutricional saudável) buscar-se-á o
fortalecimento e construção de uma política pública municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,
para além de incentivar o debate sobre Soberania e Segurança Alimentar no município e na
Universidade. Com relação às atividades do Coletivo de Educação, se espera fomentar a transição
do currículo escolar da Leonor Mendes de Barros para uma Educação do Campo, resultados de
contínuo trabalho desenvolvido com toda a comunidade escolar, para além de também fortalecer a
identidade campesina das crianças. Pretende-se com a articulação com o grupo de extensão
GAPPAF (Grupo de alfabetização paulo freire) desenvolver atividades de manejo e oficinas
socioeducativas com a comunidade em situação de vulnerabilidade social do Abrigo Provisório
Pastoral do menor, com visitas semanais e criação de projetos. Dentre as formas de avaliação
interna, semestralmente acontece reuniões de avaliação e planejamento com todo o NATRA - com
uma avaliação geral do grupo, dos coletivos e uma autoavaliação compartilhada, tendo como
requisito: planejamento prévio das ações, realização das atividades planejadas, convivência e
acolhimento coletivo, comprometimento, estudos teóricos e práticos e andamento das atividades.
Além disso, são realizadas as reuniões semanais de cada um dos coletivos e uma geral com os
10
Como o projeto será articulado com a pesquisa e o ensino?
dois coletivos, onde verificamos o progredir das atividades, dividimos tarefas, fazemos análises de
conjuntura e nos fortalecemos com dinâmicas de integração. As metodologias de avaliação externa
envolvem toda a comunidade que o Núcleo realiza trabalho. Destaca-se, também, a produção de
artigos e organização e participação em eventos acadêmicos, como por exemplo a Jornada
Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) realizada sempre no mês de Abril.
4.1 – 2023
Atividades 2º Tri 3ºTri 4º Tri
5. PARTICIPAÇÃO DE ESTUDANTES
c) Importância das atividades para a formação As atividades desenvolvidas pelo grupo são
do(a) estudante importantes para, além de ampliar o
conhecimento teórico e prático do estudante
em assunto pouco trabalhados na graduação,
como a educação popular, movimentos sociais
e luta pela terra, proporcionar um espaço que
estimula o pensamento crítico e humanizado
de forma a estabelecer uma relação horizontal
que considere a realidade dos estudantes da
escola do assentamento e dos próprios
assentados, além de estabelecer relações com
a comunidade e organizações vinculadas à
construção de políticas públicas que
contemplam uma gama dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)
elencados pela ONU na Agenda 2030, como
acabar com a fome, alcançar a segurança
alimentar, melhoria da nutrição e promover a
agricultura sustentável, assegurando a
produção e consumo de alimentos saudáveis
protegendo, recuperando e promovendo o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres,
combatendo a desertificação, detendo e
revertendo a degradação da terra e da
biodiversidade. Pressupõe, portanto, a
valorização da história oral e da memória,
garantindo aos graduandos uma nova
perspectiva que difere da escrita acadêmica.
Ademais, destaca a importância da interação
entre o graduando e os movimentos sociais,
tão relevantes para as mudanças sociais e a
construção da história desse país marcada
pela relação de exploração extensiva de
sujeitos marginalizados e da terra/natureza.
Obs. projetos que forem aprovados e que tenham vínculo com a Curricularização da Extensão nos Cursos
de Graduação deverão, ao final do processo de avaliação, cadastrar o(s) Plano(s) de Atividades de
Extensão na Graduação (PAEG).
6.1 2023
AÇÕES MESES
5 6 7 8 9 10 11 12
11
O projeto – suas ações, resultados e impactos etc. – devem ser divulgados aos diversos públicos (comunidade em geral, imprensa,
órgão públicos, entidade etc.) com certa periodicidade. Entende-se por ações de divulgação todas as formas de levar até os públicos
externos e internos as informações sobre o projeto com objetivo de legitimá-lo junto à sociedade. São exemplos de ações de
divulgação: ações em mídias digitais (tais como Facebook, Instagram, Twitter etc.); releases enviados à imprensa; eventos; redes
sociais; campanhas etc.)
Espaço Agroecológico x x x x x x x
6.2 2024
AÇÕES MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Espaço Agroecológico x x x x x x x x
12
Como, quando e por quem será avaliado o projeto? Quais indicadores quantitativos e qualitativos definidos para avaliação? Os
indicadores devem permitir avaliar de que forma as ações e atividades a serem executadas podem ser avaliadas e eventualmente
corrigidas caso necessário, portanto, a avaliação é processual.
Segurança Alimentar), buscar-se-á o fortalecimento e construção de uma política pública
municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, para além de incentivar o debate sobre
Soberania e Segurança Alimentar no município e na Universidade.
Com relação às atividades do Coletivo de Educação, se espera fomentar a transição
do currículo escolar da Leonor Mendes de Barros para uma Educação do Campo, resultados
de contínuo trabalho desenvolvido com toda a comunidade escolar, para além de também
fortalecer a identidade campesina das crianças.
Dentre as formas de avaliação interna, semestralmente acontece reuniões de
avaliação e planejamento com todo o NATRA - incluindo a coordenadora - com uma
avaliação geral do grupo, dos coletivos e uma autoavaliação compartilhada, tendo como
requisito: planejamento prévio das ações, realização das atividades planejadas, convivência
e acolhimento coletivo, comprometimento, assiduidade, pontualidade, estudos teóricos e
práticos e andamento das atividades. Além disso, são realizadas as reuniões semanais de
cada um dos coletivos e uma geral com os dois coletivos, onde verificamos o progredir das
atividades, dividimos tarefas, fazemos análises de conjuntura e nos fortalecemos com
dinâmicas de integração.
Todo início de mês cada coletivo faz uma reunião para alinhar as atividades mensais,
distribuindo tarefas e ordenando a proposta do cronograma com a dinâmica da realidade
para atingir os resultados previstos. As metodologias de avaliação externa envolvem toda a
comunidade que o Núcleo realiza trabalho. No início e no final de cada semestre fazemos
uma reunião de abertura dos espaços onde colhemos sugestões. Indicadores: Os
indicadores do trabalho são medidos através da análise do número de pessoas que o Natra
alcança em suas atividades. Os principais indicadores do projeto são as discussões no
espaço agroecológico e as devolutivas das atividades na escola através das reuniões com a
comunidade escolar. Destaca-se, também, a produção de artigos e organização e
participação em eventos acadêmicos, como por exemplo a Jornada Universitária em Defesa
da Reforma Agrária (JURA) realizada sempre no mês de Abril.
8. RECURSOS PREVISTOS
8.1 2023
Valor
Item Discriminação da despesa Quantidade Valor total
unitário
32 idas e
voltas à
Levar o grupo para realizar as escola
atividades na escola do Leonor Mendes Leonor
de Barros, no Assentamento 17 de Abril Mendes de R$
Transporte R$ 133,00
e na associação de produtores Barros, e 8 5320,00
(transporte e gasolina) idas e voltas
às reuniões
mensais
ATPC (Aulas
de Trabalho
Pedagógico
Coletivo) da
escola
Materiais
(quantidades
para
Material para oficina, atividades lúdicas indicadas
atividades 1)R$ 15,00
e produtos de manejo com a terra: 1) junto às
práticas de (x20); 2) R$ R$ 400,00
adubo (20 sacos); 2) luvas (50 discriminaçõ
manutenção 2,00 (x50)
unidades); es da
da terra
despesa)
R$
TOTAL
9960,00
8.2 2024
Valor Valor
Item Discriminação da despesa Quantidade
unitário total
1)R$
10,50;
(x20); 2)
R$ 9,00
1)Folha sulfite (20 pcts); 2) papel colorido
(x20); 3)
(20 pcts); 3) lápis-de-cor (20 caixas), 4)
R$ 9,00
cartolinas (40 folhas); 5) E.V.A (40 folhas),
(x20); 4)
6) tinta spray (20 latas); 7) tesouras sem
R$ 2,50
ponta (20); 8) caneta hidrográfica (20
(x40); 5)
caixas); 9) canetas esferográficas (4
(quantidades R$ 2,50
caixas); 10) argila (30 kg);11) rolo de
indicadas (x40); 6)
papel 12) kraft (3); 13) tinta guache (20
Material de junto às R$ 18,00 R$
caixas); 14) bolas (10); 15) cordas (10);
consumo discriminaçõe (x20); 7) 3840,00
16) adesivos (30); 17) rolo de tinta (10);
s da R$ 4,00
18) fitas (20); 19) algodão (20); 20)
despesa) (x20); 8)
borracha (5 caixas); 21) barbante (10
R$ 8,00
rolos); 22) pen-drive (5); 23) papel
(x20); 9)
crepom (40 folhas); 24) giz de cera (20
R$ 30,00
caixas); 25) cola branca (20 tubos); 26)
(x2); 10)
cola de silicone (15 tubos); 27) glitter (10
R$ 10,00
caixas); 28) rolo de TNT (10 rolos);
(x30); 11)
R$ 30,00
(x3); 12)
R$ 20,00
(x20); 13)
R$ 30,00
(x3); 14)
R$ 10,00
(x10); 15)
R$ 6,00
(x30); 16)
R$ 6,00
(x10); 17)
R$ 8,00
(x15); 18)
R$ 4,00
(x20); 19)
R$ 15,00
(x5); 20)
R$ 10,00
(x10); 21)
R$ 75,00
(x2); 22)
R$ 2,00
(x40); 23)
R$ 6,00
(x20); 24)
R$ 3,00
(x20); 25)
R$ 15,00
(x15); 26)
R$ 3,00
(x10); 27)
R$ 50,00
(x5).
32 idas e
voltas à
escola
Leonor
Mendes de
Levar o grupo para realizar as atividades
Barros, e 8
na escola do Leonor Mendes de Barros,
idas e voltas R$
Transporte no Assentamento 17 de Abril e na R$ 133,00
às reuniões 5320,00
associação de produtores (transporte e
mensais
gasolina)
ATPC (Aulas
de Trabalho
Pedagógico
Coletivo) da
escola
Materiais
(quantidades
para
indicadas 1)R$ 15,00
atividades Material para oficina, atividades lúdicas e
junto às (x20);
práticas de produtos de manejo com a terra: 1) adubo R$ 400,00
discriminaçõe 2)R$2,00
manutençã (20 sacos); 2) luvas (50 unidades);
s da (x50)
o da terra
despesa)
R$
TOTAL
9960,00
10. REFERÊNCIAS
______. Educação e Mudança. Rio de Janeiro, RJ: Editora Paz e Terra, 1981.
HOFFMANN, Rodolfo; GOMES NEY, Marlon. Estrutura Fundiária e
Propriedade Agrícola no Brasil. Edição: Organização das Nações Unidas
para Agricultura e Alimentação (FAO - escritório regional para América Latina
e Caribe) e NEAD/ MDA, 2010.
PRADO JR, Caio. A questão Agrária. 5a ed. São Paulo: Editora Brasiliense,
2000.