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Instituto Superior Mutassa

Centro de Formação a Distância

Curso de licenciatura em ensino de geografia 2

IMPACTO DA SUSTENTABILIDADES DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


DAS CALAMIDADES NATURAIS, CASO PROVINCIA DE INHAMBANE

Cadeira de: Gestão de Riscos Ambientais

Discentes: Docente: dr: Manuel Jeque

1. Samuel Zefanias
2. Mudumbo Muruanha
3. Texeira Amosse
4. Feniasse Alberto Laisse
5. Paulo Samuel Paunde

Chimoio, Abril, 2019


Instituto Superior Mutassa

Centro de Formação a Distância

Curso de licenciatura em ensino de geografia

IMPACTO DA SUSTENTABILIDADES DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


DAS CALAMIDADES NATURAIS, CASO PROVINCIA DE INHAMBANE

Docente: dr: Manuel Jeque

Chimoio, Abril, 2019


Índice
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
Objectivo geral..................................................................................................................2
Objectivos específicos.......................................................................................................2
METODOLOGIA DE TRABALHO................................................................................2
IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE DE GESTAO DE RISCO AMBIENTAL.........2
NAS CALAMIDADES NATURAIS CASO PROVINCIA DE INHAMBANE..............2
INTERVENÇÃO DE EMERGÊNCIA.............................................................................3
SEMENTE ASSEGURADA.............................................................................................3
POLÍTICA DE ESTÃO DE CALAMIDADES................................................................4
1. Conceito Calamidade.................................................................................................5
2. Conceito Gestão de calamidades................................................................................5
3. Conceito Prevenção.......................................................................................................5
4. Sistema de alerta e aviso prévio.................................................................................6
5. Sistema de alerta e aviso prévio.................................................................................6
6. Mapeamento de calamidades.....................................................................................6
7. Prontidão........................................................................................................................7
8. Socorro.......................................................................................................................7
9. Assistência humanitária.............................................................................................7
10. Princípios de Política de Gestão de Calamidades...................................................7
11. Objectivos gerais e específicos...............................................................................8
12. São objectivos específicos, nomeadamente............................................................9
13. Fundos para Gestão de Calamidades....................................................................10
Conclusão........................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................12
INTRODUÇÃO

O presente trabalho vai abordar sobre impacto da sustentabilidade de gestão de risco


ambiental nas calamidades naturais caso de estudo a província de Inhambane

A província de Inhambane tem sido vítima particular de variações climáticas bruscas,


sofrendo regularmente o flagelo de secas, chuvas torrenciais com cheias, e ventos
ciclónicos. Nos vinte e cinco anos de independência a província foi atingido por duas
violentas secas com a duração de mais de dois anos cada uma, pelo menos dezasseis
ciclones registados e várias cheias, duas das quais de grandes dimensões. Estes
fenómenos são vulgarmente designados por "calamidades naturais".

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Objectivo geral

 Conhecer os impactos da sustentabilidade de gestão de riscos ambientais das


calamidades naturais casa província de Inhambane.

Objectivos específicos

 Definir calamidades naturais


 Mencionar calamidades que ocorrem na província de Inhambane
 Identificar impactos da sustentabilidade de gestão de riscos ambientais das
calamidades naturais casa província de Inhambane.

METODOLOGIA DE TRABALHO

A metodologia usada neste trabalho, foi o método de revisão de literatura, consulta de


livros, a internet, onde baixou-se artigos relevantes ao tema, em seguida o uso do
computador para a sua execução.  

IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE DE GESTAO DE RISCO AMBIENTAL

NAS CALAMIDADES NATURAIS CASO PROVINCIA DE INHAMBANE

A chuva intensa que se registou, últimos dias, na zona sul do país causou enormes
estragos, sobretudo no sector de estradas e na área de agricultura na província de
Inhambane. A cidade da Maxixe e os distritos de Jangamo, Homoíne e Morrumbene
foram os mais afectados.

domingo apurou que mais de 470 quilómetros de estradas foram destruídos em


Inhambane. A Estrada Nacional nº1(EN1) é uma das vias seriamente afectada com o
agravamento da erosão nas suas bermas e aumento de buracos nos cerca de cento e vinte
quilómetros do troço Pambarra/Save.

Para além de destruição houve igualmente na EN1 acumulação de areia nos pavimentos,
facto que dificultou a circulação normal na rodoviária.

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Chinginguir/Mubalo, distrito de Homoíne, Marrengo e Nhaguiviga, entre Homoine e
Cidade da Maxixe, e também a via que liga a EN1 com as salinas do distrito de Zavala,
foram outras estradas que ficaram igualmente intransitáveis.

A maioria das machambas inundadas encontra-se nas margens dos rios Nhanombe e
Mutamba, onde também a água da chuva afectou alguns tanques de criação de peixe.

Na vila de Homoíne a chuva agravou o problema de erosão, um fenómeno que ameaça


engolir algumas infra-estruturas públicas e privadas.

INTERVENÇÃO DE EMERGÊNCIA

Entretanto, o delegado da ANE – Administração Nacional de Estradas em Inhambane,


Elcidio Parúque, assegurou estarem em curso trabalhos de emergência no sentido de
garantir a transitabilidade em toda rede viária da província.

Concretamente nos mais de quatrocentos e setenta quilómetros danificados, Elcidio


Parúque indicou que os empreiteiros estão a reparar os danos causados pela fúria da
água das chuvas.

A fonte sublinhou que, apesar de ainda não haver dinheiro, os empreiteiros responderam
satisfatoriamente a solicitação feita, daí que está garantida a circulação rodoviária na
província de Inhambane.

SEMENTE ASSEGURADA

Quanto às machambas destruídas, a fonte da Direcção Provincial de Agricultura e


Segurança Alimentar, Francisco Feijão, disse estar em curso a distribuição de sementes
aos produtores afectados.

Paralelamente ao processo de distribuição de semente de milho e de algumas hortícolas,


decorre a mobilização dos camponeses para apostarem nas zonas altas aproveitando a
humidade e, voltarão as baixas depois da época chuvosa.

‘Texto de Aminosse Moisés”

- Fevereiro/Março de 2000

As piores cheias de que há registos em Moçambique ocorreram em 2000. O rio


Zambeze transbordou deixando a região da Beira quase totalmente submersa.

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As inundações fizeram 800 mortos e provocaram pelo menos 100 mil refugiados, com o
sul do país a ficar sem água potável e com os alimentos a escassearem durante um largo
período.

- Janeiro/Fevereiro de 2007

A 22 de Fevereiro, o ciclone tropical Favio atingiu o distrito de Vilankulo, na província


de Inhambane, com uma intensidade equivalente a uma tempestade de categoria 4,
tendo matado nove pessoas e afetado mais de 160 mil.

Globalmente, as chuvas e inundações que se registavam desde janeiro desse ano


afetaram cerca de 500 mil pessoas.

As colheitas ficaram completamente destruídas e o país precisou de um plano de


assistência alimentar do Programa Mundial de Alimentação (WFP, na sigla em inglês)
devidos aos riscos de insegurança alimentar das populações.

- Janeiro de 2012

A tempestade tropical Dando, de categoria 1, provocou inundações no sul do país,


danificando casas e escolas nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.

O impacto combinado das tempestades tropicais Dando, Funso e Irina, que durante esse
mês atingiram Moçambique, provocou 44 mortos e mais de 100 mil pessoas afetadas.
As estimativas apontaram que 28 mil habitações, 735 escolas e 31 unidades de saúdes
foram destruídas ou danificadas. Mais de 140 mil hectares de colheitas foram afetados e
mais de 40 mil hectares destruídos.

- Janeiro 2017

Pelo menos 44 pessoas morreram e 79 mil pessoas foram afectadas pelas chuvas e
inundações nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane e Nampula.

POLÍTICA DE ESTÃO DE CALAMIDADES

Definições Para efeitos da presente política e estratégias entende-se por:

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1. Calamidade

A ocorrência lenta ou rápida de um sinistro, de grandes proporções, provocada por um


fenómeno natural ou pelo homem, cujo impacto afecta o funcionamento normal de uma
comunidade ou sociedade, resultando geralmente em danos humanos e materiais e na
rotura de infra-estruturas socioeconómicas e dos serviços essenciais, numa escala que
ultrapassa a capacidade de resposta local. Uma calamidade em função do grau da sua
duração e impacto extraordinário pode assumir dimensão de uma catástrofe.

2. Gestão de calamidades

Conjunto de acções de política, estratégias, planos, normas legais e programas


operacionais, que visam a prevenção, socorro e reabilitação em caso de calamidades,
reduzindo o nível de risco e da vulnerabilidade. é todo o processo contínuo integrado,
multissectorial e pluridisciplinar, tendo como fulcro um sistema de informação e
comunicação adequado.

São funções da gestão de calamidades, nomeadamente:

a) Planificação: Desdobramento de objectivos ou princípios de orientação em acções


concretas de realização, os planos;

b) A organização: Agrupamento de acções sectoriais e formulação de procedimentos de


acção em caso de calamidades ou desastres naturais;

c) A integração de recursos: Recrutamento e alocação de recursos físicos, materiais,


humanos e financeiros, nas acções de realização dos planos antes, durante e depois;

d) A direcção: Liderança do processo de gestão das calamidades ao nível institucional,


a comunicação intersectorial e a motivação dos agentes envolvidos na gestão de
calamidades; e) O controlo e avaliação: Verificação dos objectivos ou princípios
directivos da política e ajustamento de acções para o alcance da eficiência da gestão de
calamidades.

3. Prevenção

São medidas multissectoriais no curto e longos prazos que visam proteger vidas
humanas e reduzir ou mitigar o nível de danos que poderia ser provocado por uma

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calamidade. A prevenção. Assumindo sempre carácter pró-activo e não reactivo, tem
como as políticas, estratégias, programas e legislação para preveni] ou reduzir o
impacto em caso da ocorrência de calamidades, numa perspectiva de protecção de
pessoas e bens.

4. Sistema de alerta e aviso prévio

São medidas técnico-científicas multissectoriais e pluridisciplinares visando prevenir,


através de informação clara, multiforme e atempada, às p9pulações de eminenciada
ocorrência de uma calamidade natural numa determinada área indicando o grau de sua
intensidade, numa perspectiva de reduzir o seu impacto. Os alertas serão accionados
tendo como critérios de decisão determinados parâmetros ou níveis críticas,
compreendendo dados de precipitação, caudais dos fios, velocidades do vento, áreas
afectadas, entre outros.

5. Sistema de alerta e aviso prévio

São medidas técnico-científicas multissectoriais e pluridisciplinares visando prevenir,


através de informação clara, multiforme e atempada, às p9pulações de eminenciada
ocorrência de uma calamidade natural numa determinada área indicando o grau de sua
intensidade, numa perspectiva de reduzir o seu impacto. Os alertas serão accionados
tendo como critérios de decisão determinados parâmetros ou níveis críticas,
compreendendo dados de precipitação, caudais

6. Mapeamento de calamidades

É o processo de estabelecimento geográfico da tipologia da ocorrência, com base em


dados históricos, de determinados fenómenos calamitosos que poderão constituir uma
ameaça às pessoas, bens, infra-estruturas e actividades socioeconómicas.

2.4 Mapeamento de risco É a apresentação geográfica de nível provável de perdas


esperadas numa área específica em caso de ocorrência de uma determinada calamidade.
Inclui indicadores de frequência, probabilidade de ocorrência de várias magnitudes ou
duração, bem com o nível de risco esperado.

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7. Prontidão

São medidas tomadas antes da ocorrência da calamidade, bem como a respectiva


legislação e plano operativo, formação, educação cívica e reservas financeiras ou de
bens essenciais de socorro.

8. Socorro

É um conjunto de medidas implementadas durante e após a ocorrência da calamidade,


visando salvar vidas e satisfazer as necessidades imediatas das populações e áreas
afectadas, reabilitar e reconstruir as infra-estruturas e actividade socioeconómica. 2.7.
Segurança alimentar É um conjunto de programas multissectorial de curto e longo
prazo, que visa garantir a disponibilidade e acesso a alimentos em quantidade e
qualidade suficientes que possam, atrav6s de um sistema distribuição alimentar
adequado, garantir um estado nutricional aceitável da população afectada.

9. Assistência humanitária

É a ajuda que é fornecida, sob forma de doações gratuitas as populações vulneráveis


afectadas pela calamidade.

Comida-pelo-trabalho

É a ajuda alimentar fornecida, como pagamento do trabalho realizado pelas populações


afectadas ou não pela calamidade, pela sua contribuição para os programas de gestão de
calamidades e desenvolvimento das zonas afectadas.

10. Princípios de Política de Gestão de Calamidades

1. A comunidade da zona afectada deverá jogar um papel relevante no planeamento,


programação e implementação das actividades de gestão de calamidades, numa
perspectiva de integrar acções de prevenção com as de desenvolvimento de forma a
proteger pessoas e bens. 2. As diferentes medidas de prevenção ou resposta a situações
de calamidades deverão ser avaliadas e implementadas com base nos recursos

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mobilizados, segundo os critérios de população e bens em maior risco, e sem efeito
negativo na economia.

3. O apoio de emergência gratuita irá em todos os casos distribuído pelas populações


mais vulner8veis1 salvo alguns casos em que será pelas populaç6es em estado de saúde
e nutrição normal e com poder de compra.

4. Em caso de emergência, haverá definição clara dos pontos focais ou de referência


para todas as acções em todos os níveis, ficando os órgãos de coordenação do Estado
dotados de poderes adequados,

5. Ser sempre adoptada como estratégia a não criação de estruturas paralelas,


garantindo-se uma ligação estreita entre acções de emergência e de reforço institucional
multissectorial numa perspectiva de maximização de recursos escassos. '

6, A promoção, pelo Governo da participação activa da sociedade civil em todas as


fases da gestão de calamidades.

11. Objectivos gerais e específicos

1. São objectivos gerais da Política de Gestão de Calamidades, nomeadamente:

a) Evitar a perda de vidas humanas e destruição de bens provocados por calamidades


naturais ou pelo homem;

b) Incorporação da prevenção de calamidades no processo global de desenvolvimento


nacional;

c) Promoção de solidariedade interna e externa, em caso de calamidades;

d) Garantia de uma efectiva coordenação e participação do sector público e privado na


gestão de calamidades;

e) Contribuição para a conservação e preservação do meio ambiente;

f) Promoção da coordenação regional ou internacional na gestão de calamidades,


sobretudo daquelas cujas causas têm como origem os países vizinhos.

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12. São objectivos específicos, nomeadamente

a) A concepção de quadro legal, planos e linhas de orientação para o desenvolvimento


de padrões efectivos de gestão de calamidades;

b) A garantia da implementação da política através do Plano Nacional de Gestão de


Calamidades, Planos de contingências e outros instrumentos de políticas intersectoriais
correlacionadas;

c) A elaboração e implementação de planos e procedimentos consistentes com as


prioridades e objectivos comunitários, que reflictam o nível de riscos e de
vulnerabilidade:

d) Criação e revisão institucional, que assegure uma ligação harmoniosa entre acções de
emergência e de desenvolvimento; -

e) Promoção e implementação dos programas de formação sobre gestão de calamidades


a todos os níveis;

f) A garantia do cumprimento pelas entidades públicas e privadas e outras associações


da legislação sobre a segurança das suas instalações e outros meios de protecção contra
o risco de ocorrência de calamidades

g) A garantia de que as actividades industriais, de transporte e outras não constituam


perigo para os seus trabalhadores e a população em geral;

h) A proposta, pelo órgão supervisor, da declaração de situação de emergência,


resultante de calamidades, localizadas ou generalizadas, com base em dados
socioeconómicos das regiões afectadas e do Sistema Nacional de Alerta;

i) A mobilização de todos os recursos internos e externos necessários para apoio às


vítimas e zonas afectadas, com recurso, se necessário, ao Apelo de Emergência à
solidariedade nacional e internacional;

j) A avaliação das necessidades eda situação pós-calamidade, incluindo projectos ou


medidas que contribuam para reforçar a capacidade de resposta institucional a
calamidades futuras

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13. Fundos para Gestão de Calamidades

1. Os fundos para a gestão de calamidades cobrindo acções de prevenção, socorro às


vítimas e reabilitação das infra-estruturas afectadas provirão, nomeadamente de:

a) Solidariedade nacional e internacional;

b) Fundo nacional de emergência; c) Orçamento do Estado;

d) Doações;

e) Outros.

2. Sempre que possível, cada província utilizará os seus próprios socorro para financiar
as operações de socorro, devendo os défices projectados nos seus Planos de
Contingência serem financiados centralmente pelo Estado, numa proporção ao nível de
danos registados em cada província.

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Conclusão

O cenário de extrema variabilidade climática por um lado, e o de extrema


vulnerabilidade das populações por outro, que caracteriza Moçambique, demanda a
busca urgente de soluções com vista a diminuir a vulnerabilidade aos efeitos da
mudança global do clima, o que passa pela tomada de medidas que facilitem e
promovam a capacidade de adaptação das populações vulneráveis e/ou em risco de
calamidades; tais medidas incluem a elaboração e implementação de planos de
prevenção de desastres naturais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.jornaldomingo.co.mz/index.php/nacional/8826-calamidades-naturais-chuva-
deixa-destruicao-em-inhambane

https://noticias.sapo.mz/actualidade/artigos/idai-principais-desastres-naturais-em-
mocambique-desde-as-cheias-de-2000

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