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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Faculdade de Geociência e Ambiente

Problemas Ambientais da Província de Manica


Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia com habilitações em história
Actividade em Grupo
2º Grupo
Alimo Nelson Almeida
Charles Bechane
Emília Duarte

Chimoio, Abril de 2023


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Alimo Nelson Almeida


Charles Bechane
Emília Duarte

Problemas Ambientais da Província de Manica

Trabalho Científico apresentado à Faculdade de


Geociência e Ambiente na Universidade Púnguè, como
requisito para a efetivação da cadeira de Tema
Transversal no curso de Licenciatura em Geografia.
Docente, Msc: Gonçalves Francisco Catandica

Chimoio, Abril,2023
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Índice

1.0 Introdução.............................................................................................................................4

1.1. Objectivo geral.................................................................................................................4

1.2. Objectivos específicos.....................................................................................................4

1.3. Metodologia.....................................................................................................................4

2. Problemas Ambientais da Província de Manica..................................................................5

2.1. Impacto Ambiental...........................................................................................................5

2.1.1. Poluição atmosférica....................................................................................................5

2.1.2. Ecossistema..............................................................................................................5

2.2. Degradação dos solos.......................................................................................................5

2.3. Produtos químicos e orgânicos usados na agricultura.....................................................6

2.3.1. Produtos Químicos usados (pesticida)......................................................................6

Conclusão....................................................................................................................................9

Referência bibliográfica............................................................................................................10
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1.0 Introdução
O presente trabalho da cadeira de Tema Transversal visa abordar sobre os problemas
ambientais decorrentes na província de Manica. Ao se abordar sobre os problemas que
abundam dentro da nossa província torna difícil não referenciar os problemas que estão
circundando a província, com maior destaque para:

1. Exploração artesanal do ouro decorrente no distrito de Manica;


2. O alto nível de Urbanização que vem se verificando;
3. O aumento da população que consequentemente surgem outras actividades que
manifestam-se dentro do seio da população;
4. Os resíduos sólidos e diversos.

Na presente pesquisa o trabalho apresenta a descrição bibliográfica feita sobre os problemas


que a província apresenta assim como a forma de analisar de outras fontes bibliográficas que
referenciam o assunto em destaque.

1.1. Objectivo geral


 Estudar a situação actual dos problemas ambientais que a província de Manica
enfrenta.

1.2. Objectivos específicos


 Caracterizar a situação actual da província de Manica;
 Identificar os principais problemas da província de Manica;
 Descrever a dinâmica observada dentro da província de Manica.

1.3. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho recorreu-se a dois métodos principais para referenciar
na realização do trabalho, com maior destaque para o método de abordagem (hipotético
indutivo), assim como o método de procedimento (bibliográfico).
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2. Problemas Ambientais da Província de Manica

A poluição ambiental pode ser definida como toda acção ou omissão do homem que,
pela descarga de material ou energia actuando sobre as águas, o solo, o ar, causa um
desequilíbrio nocivo, seja ele de curto, seja de longo prazo, sobre o meio ambiente. (Valle
2004)

2.1. Impacto Ambiental

É qualquer mudança no ambiente para melhor ou pior especialmente com efeito no ar,
na água, no solo e na saúde dos seres vivos resultante das actividades do Homem. (decreto
54/2015).

2.1.1. Poluição atmosférica


Segundo Raven et. al. (1995), a poluição atmosférica consiste de gases, líquidos ou
sólidos presentes na atmosfera em níveis elevados o suficiente para causar dano ao ser
humano, animais, plantas e materiais.

2.1.2. Ecossistema

Segundo Begon et all, O termo ecossistema foi cunhado por Sir Arthur George Tansley,
um ecólogo vegetal inglês, em 1935. Um ecossistema ou sistema ecológico é constituído por
um agrupamento de componentes abióticos e bióticos, presentes em um determinado local,
que estão em interacção por meio do fluxo de energia e da reciclagem de materiais.

2.2. Degradação dos solos

Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,


através do documento Agenda 21, considerou a degradação da terra o mais grave problema
ambiental. Além disto, reconheceu dificuldades para controlar a erosão e reduzir os problemas
de salinização, encharcamento, poluição e perda da fertilidade do solo, especialmente nos
países em desenvolvimento.

De acordo com Ruellan (1987 citado por Moniz et al., 1988), a actividade antrópica é
um poderoso agente de transformação do solo, que pode acarretar prejuízos incalculáveis
quando não controlada.
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A erosão dos solos pode levar 1,5 mil milhões de pessoas à fome, ou seja, um quarto da
população do mundo, depende directamente do solo que está a sofrer uma constante
degradação, reduzindo a produção das terras e ameaçando a sua segurança alimentar”. Essa
degradação tem vindo a crescer e afecta já mais de 20% de todas as áreas cultivadas, 30% das
florestas e 10% dos pastos”. O estudo da FAO revela que a principal causa da degradação do
solo é a sua má gestão. A China é o primeiro no ranking de países com população rural
afectada com a degradação dos solos, com 457 milhões de pessoas atingidas (Bellusci, 2013).

2.2.1. Impacto social

Por impacto social pode se perceber como as actividades que são desenvolvidas no seio
da comunidade/ sociedade, que cujo as mesmas originam suas formas, sejam elas positivas ou
negativas. Um homem ao lançar um resíduo sólida no seio de um oceano ou margem do
mesmo, o resíduo manifesto suas implicações, essas que foram originadas por um homem ou
por vários homens, tornando-se assim um impacto social.

2.3. Produtos químicos e orgânicos usados na agricultura

Fertilizantes (ou adubos) orgânicos são obtidos de matérias-primas de origem animal ou


vegetal, sejam elas provenientes do meio rural, de áreas urbanas ou ainda da agro-indústria.
Os fertilizantes orgânicos podem ou não ser enriquecidos com nutrientes de origem mineral
(não orgânica).

Os fertilizantes orgânicos podem ser divididos em quatro tipos principais: fertilizantes


orgânicos simples, fertilizantes orgânicos mistos, fertilizantes orgânicos compostos e
fertilizantes organominerais.

2.3.1. Produtos Químicos usados (pesticida)

Segundo CARGNIN (2011) diz que os pesticidas ou praguicidas são todas as


substâncias ou misturas que têm, como objectivo, impedir, destruir, repelir ou mitigar
qualquer praga. Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico (tal
como um vírus ou bactéria) que é lançado de encontro às pragas que estiverem destruindo
uma plantação, disseminando doenças, incomodando pessoas.

As comunidades locais fazem o uso desse material químico para poderem combater
possíveis pragas que afectam a cultura, apesar do mesmo ser usado em menor escala serve
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para poder combater possíveis pragas, sabe-se que esse composto destrói o solo acabando
com as suas propriedades assim como contaminando a água local.

2.3.2. Impactos ambientais Causados por exploração dos recursos naturais na


província de Manica

 Fragmentação, alteração e/ou perda de habitats;


 Perda da biodiversidade;
 Absorção de água pelas plantações;
 Aumento do risco de incêndios florestais;
 Modificação do valor estético da paisagem;
 Conflitos no processo de acesso à terra;
 Perda de áreas agrícolas;
 Perda de serviços de ecossistemas para as comunidades;

2.3.3. Impactos ambientais negativos da exploração do Ouro na província de Manica

Os impactos ambientais resultante da exploração do Ouro é massiva e muito prejudicial,


tanto para a saúde ambiental, assim como para a saúde do próprio homem que a pratica,
dentre vários impactos negativos, o grupo destaca as seguintes:

1. Poluição do ar.

2. Poluição da água.

3. Poluição do solo.

4. Erosão dos solos.

5. Modificação do relevo.

2.3.4. Plano de mitigação dos Impactos ambientais Causados pela exploração dos
recursos
 Compensação da biodiversidade causados pela exploração de arvores ;
Exemplo: Nhampassa1, Nhampassa3, Sussundenga3, Dacata1 e a porção norte da
Dacata2.
 Plano de Conservação de Habitantes e Flora;
 Plano de monitorização de Águas;
 Sistema de Prevenção e Combate aos Incêndios;
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 Recuperação de Áreas Degradadas;


 Mitigação por compensação; Plano de Conservação de Habitats e Flora
 Regularização das áreas adquiridas;
 Plano de Valorização dos Meios de Subsistência (inclui Programa de apoio agrícola
da);
 Plano de Valorização dos Meios de Subsistência;

O Plano de Gestão Ambiental (PGA) reflecte a avaliação de impacto ambiental da


exploração dos recursos e contém as estratégias e acções consideradas adequadas para a
minimização dos impactos negativos de qualquer acção resultante da exploração dos recursos
e para a potenciação dos seus impactos positivos, definidas em programas específicos de
gestão, monitorização, controlo, conservação ou actividades específicas.
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Conclusão

Para determinar se é necessária ou não a realização de Avaliação de Impacto Ambiental,


é preciso antes de mais nada definir que tipo de atividade requer um AIA. Segundo as normas
do Banco Mundial o processo de AIA (Diretiva Operacional 4.01 - OD 4.01), é aplicado
apenas a projetos do setor público financiados pelo banco. Cobre projetos específicos,
prováveis de causar impactos significantes e adversos que podem ser sensíveis, irreversíveis e
diversos.

Em Moçambique, o regulamento sobre o processo de Avaliação de Impacto Ambiental


(Decreto n° 45/2004) dispõe sobre as atividades sujeitas á realização de AIA. Como
mencionado no capítulo 4.1, o artigo 3 deste decreto fala da categorização das atividades
sujeitas ou não ao processo de AIA. A divisão das atividades em categoria A, B ou C
encontra-se nos anexos I, II e III do regulamento de AIA (anexo II). As atividades que se
enquadram na categoria A necessitam de EIA completo. Incluem-se aqui:

 Empreendimentos turísticos fora de zonas urbanas ou em zonas sem planos de


ordenamento territorial - com capacidade igual ou superior a 150 camas ou área igual
ou superior a 10 ha;
 Pontes ferroviárias e rodoviárias de mais de 100 m de extensão;
 Introdução de novas culturas e espécies exóticas;
 Fabrico de pesticidas.
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Referência bibliográfica
1. ABREU, V. S. et al. O uso de agrotóxicos nas propriedades de agricultores familiares
do município de Tartarugalzinho, estado do Amapá. Cadernos de Agroecologia, v. 10,
n. 3, maio 2016.
2. BELLUSCI, S. M. Doenças profissionais ou do trabalho – 12ª ed. rev. e atual. –
Editora SENAC. São Paulo, 2013.
3. Campos,Vicente Falconi (1995).O valor dos Recursos Humanos na era do
conhecimento. 5.ed.BeloHorizonte:INDG.
4. CARGNIN, M. C. dos S.; MIOTTO, G. A.; GERMANI, A. R. M. Qualidade de vida
de trabalhadores rurais do município de Taquaruçu do Sul – RS. Revista de
Enfermagem Frederico Westphalen, v. 6-7 n. 6-7, p. 171 – 190, 2011.
5. CAXITO, Fabiano de Andrade. Recrutamento e Selecção de Pessoas. Curitiba: Iesde
Brasil, 2012.
6. Chiavenato, Idalberto (1998). Recursos humanos: edição compacta. São Paulo: Atlas.
7. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.
8. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos na Organização, Recrutamento,
Planeamento e selecção de pessoal, São Paulo, Atlas. 1991.
9. Exposição múltipla a agrotóxicos e efeitos à saúde: estudo transversal em amostra de
102 trabalhadores rurais, Nova Friburgo, RJ. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de
Janeiro, v. 12, n. 1, p. 115-130, jan./mar. 2007.

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