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Eugénia Aizeque
Universidade Púngué
Chimoio
2023
Eugénia Aizeque
Universidade Púngué
Chimoio
2023
Índice
1 Introdução..................................................................................................................1
2 Objectivos..................................................................................................................2
3 Metodologias..............................................................................................................2
4 Enquadramento teórico..............................................................................................3
5 Eleições em Moçambique..........................................................................................3
6.1 Exigências...........................................................................................................5
6.3 Histórico..............................................................................................................6
9.1 Natureza..............................................................................................................9
9.3.1 Regime.......................................................................................................10
9.3.2 Tempo........................................................................................................10
9.3.3 Lugar..........................................................................................................10
9.3.5 Dissolução.................................................................................................11
9.4 Sede...................................................................................................................11
9.5 História..............................................................................................................12
13.2 Violência...........................................................................................................16
13.3 Desafios............................................................................................................16
14 Conclusão.................................................................................................................18
15 Referências Bibliográficas.......................................................................................19
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1 Introdução
Com este perfil, pretendemos apresentar um resumo informativo sobre a evolução dos
acontecimentos políticos, económicos e sociais em Moçambique, no período pós-
independência, e os desenvolvimentos no campo científico, particularmente nas
Ciências Sociais, que acompanharam estes processos.
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2 Objectivos
3 Metodologias
O trabalho seguiu marcos de produção científica em uso na universidade, o que por
sinal alavancou a realização da mesma usando métodos de destaque para a pesquisa,
com isso os métodos mais destacados para a produção do trabalho foram o método de
procedimento e o método de abordagem, que singularmente são o método bibliográfico
e o dedutivo.
3
4 Enquadramento teórico
Em 1990, foi aprovada uma nova constituição que transformou o estado numa
democracia multipartidária. O Partido Frelimo permaneceu no poder, tendo ganho por
cinco vezes as eleições legislativas e presidenciais realizadas em 1994, 1999, 2004,
2009 e 2014. A Renamo é o principal partido da oposição.
5 Eleições em Moçambique
de cinco anos por sufrágio direto, desde 1994. O parlamento tem 250 membros,
eleitos para um período de cinco anos por representação proporcional.
a nível provincial são eleitas Assembleias Provinciais, por um período de cinco
ano e cuja função é monitorizar o governo provincial.
a nível local, são eleitos o Presidente do Conselho Municipal e os partidos que
integram as Assembleias Municipais, em cidades e vilas consideradas
municípios pela Assembleia da República.
Nas eleições de 1999, Joaquim Chissano foi reeleito com 52,3% dos votos e a
FRELIMO passou a ocupar 133 dos 250 assentos do parlamento. O candidato do
principal partido da oposição, Afonso Dhlakama da RENAMO, obteve 47,7% dos votos
e o partido ocupou os restantes 117 assentos parlamentares.
Na votação para o parlamento, a FRELIMO ganhou 62% (1,8 milhões) dos votos, a
RENAMO-União Eleitoral 29,7% (905 000 votos) e 18 partidos minoritários
partilharam os restantes 8%. Assim, a FRELIMO ocupou 160 assentos e a RENAMO-
UE, 90.
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Guebuza foi reeleito com 75% dos votos válidos, seguido do líder da RENAMO,
Afonso Dhlakama, com 16% dos votos. Quanto às eleições para a Assembleia da
República, a FRELIMO, o partido do governo, conseguiu 191 deputados, com mais dois
eleitos nos círculos da emigração, a RENAMO 49 deputados e o MDM alcançou oito.
6.1 Exigências
6.3 Histórico
Em 1991, com a retirada do país do Bloco Socialista, houve a edição de uma nova
constituição que renomeou o país como República de Moçambique. Quatro anos depois,
em 1994, ocorreram as primeiras eleições gerais, onde Joaquim Chissano ganhou. Este
ganharia a eleição de 1999 e governaria até 2005. No mesmo ano, Armando Guebuza
assumiria e governaria até 2015, ano em que Filipe Nyusi assumiria, sendo reeleito em
2019.
9.1 Natureza
São eleitores e elegíveis todos os moçambicanos que estejam em pleno uso dos seus
direitos políticos.
9.3 Funcionamento
9.3.1 Regime
9.3.2 Tempo
A legislatura é o tempo normal da vida da Câmara, cuja duração é de cinco anos, salvo
em caso de dissolução antecipada.
O período de sessões é cada uma das etapas de trabalho dentro de cada legislatura.
Salienta-se que a Câmara se reunirá anualmente em dois períodos ordinários de sessões,
um de setembro a dezembro e outro de fevereiro a junho.
9.3.3 Lugar
De acordo com a Constituição, que no seu artigo 309.º estabelece Maputo como capital,
a sede da Assembleia da República é na dita cidade. O local da Assembleia da
República goza do privilégio de inviolabilidade da constituição.
9.3.5 Dissolução
Por causa das suas relações com o Governo. Nos termos do artigo 187.º da
Constituição, caso tenha sido rejeitado, após debate, o Programa de Governo
pela Assembleia da República, o Presidente da República, prévia audição do
Conselho de Ministros e prévia pronúncia obrigatória e favorável do Conselho
de Estado nos termos do artigo 165.º da Constituição, poderá decretar a
dissolução da Assembleia da República. Operando-se a dissolução, a
Assembleia eleita inicia nova legislatura, tendo o mandato a duração do tempo
remanescente da legislatura anterior nos termos do artigo 187.º da Constituição;
Contudo existem limites à dissolução. Nos termos do artigo 188.º da
Constituição, a dissolução da Assembleia da República não pode ocorrer em
caso de estado de sítio ou de emergência, durante a vigência deste e até ao
sexagésimo dia posterior à sua cessação.
9.4 Sede
9.5 História
Início do
Presidente Fim do mandato
mandato
30 de maio de 12 de janeiro de
Marcelino dos Santos FRELIMO
1977 1995
12 de janeiro de 12 de janeiro de
Eduardo Joaquim Mulémbwè FRELIMO
1995 2010
12 de janeiro de 13 de janeiro de
Verónica Nataniel Macamo Ndlhovo FRELIMO
1995 2020
Uma das mais significantes mudanças que ocorreram na política moçambicana foi o
“abandono” do projeto socialista. A guerra civil que eclodiu após a independência e a
introdução, mais tarde, dos Programas de Ajustamento Econômicos, impostos pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial, forçaram, em grande
medida, esse abandono.
Nas últimas duas décadas, o país conheceu transformações rápidas nas esferas política,
social e econômica. Embora sua economia, agora estagnada, pareceu estar crescendo a
um ritmo agradável por um par de anos, o funcionamento básico das instituições do
Estado e a manutenção dos serviços essenciais nunca deixaram de depender da “boa
vontade” da comunidade doadora internacional, por meio de ajuda externa.
Desde 2016, essa ajuda passou a ficar condicionada quando o FMI e outros doadores
descobriram uma dívida ocultada de mais de 2 bilhões de dólares, contraída nos últimos
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Hoje, Moçambique atravessa uma crise econômica severa. Esta situação colocou o país
num estado de vulnerabilidade, o que permite ao FMI e à comunidade doadora
internacional se aproveitarem da situação para impor medidas ao Estado Moçambicano.
Alguns chamam isto de interferência e desrespeito à soberania nacional.
Partidos políticos e outras formações cidadãs de pequeno porte batalham para se registar
ou se manter. A arena política é grandemente dominada pela Frelimo, o partido
governamental; a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), o maior partido da
oposição, ainda militarizada; e, em menor, mas importante medida, o MDM
(Movimento Democrático de Moçambique), formado maioritariamente por dissidentes e
descontentes da Renamo e da Frelimo.
Neste momento, o MDM atravessa uma crise perigosa, capaz de lhe valer um enorme
custo político nos próximos pleitos eleitorais – de 2018 e 2019.
O campesinato continua a ser a mais larga base social e maior mão de obra do país.
Embora não organizado na sua totalidade, é das únicas categorias sociais que tem
insistido numa articulação funcional em nível nacional há já mais de três décadas,
protagonizando ações diretas de protesto, construindo organicidade e influenciando
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13.2 Violência
O Norte do país está a ser fustigado por uma série de ataques violentos de proporções
inquietantes, atribuídos a um tal “Al shabaab de Moçambique”. Embora o governo
insista em minimizar o peso destas incursões, os acontecimentos denunciam a
incapacidade das autoridades se segurança em controlar a situação. Não está fora de
hipótese que este seja um conflito de recursos, uma maldição da abundância.
13.3 Desafios
São inquestionáveis os avanços que o país registou desde que se tornou independente,
em quase todos os ramos. Há mais universidades, há mais infraestruturas, há mais
oportunidades, mas há ainda enormes desafios.
14 Conclusão
Em 1990, foi aprovada uma nova constituição que transformou o estado numa
democracia multipartidária. O Partido Frelimo permaneceu no poder, tendo ganho por
cinco vezes as eleições legislativas e presidenciais realizadas em 1994, 1999, 2004,
2009 e 2014. A Renamo é o principal partido da oposição.
Uma das mais significantes mudanças que ocorreram na política moçambicana foi o
“abandono” do projeto socialista. A guerra civil que eclodiu após a independência e a
introdução, mais tarde, dos Programas de Ajustamento Econômicos, impostos pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial, forçaram, em grande
medida, esse abandono.
15 Referências Bibliográficas