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Prefeitura Municipal de Uruçuca

1 Quarta-feira • 1 de Fevereiro de 2012 • Ano VIII • Nº 446


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Prefeitura Municipal de
Uruçuca publica:

• Lei Complementar N. º 006, de 16 de dezembro de 2011 - Institui o


Plano Diretor Urbano Territorial da Região de Serra Grande - Uruçuca
e dá outras providências.

Gestor - Moacyr Batista de Souza Leite Junior / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicação
Rua Vital Soares, 100

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Leis

PREFEITURAMUNICIPALDEURUÇUCA
CNPJ14.160.378/000167

LEI COMPLEMENTAR N. º 006, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2011.

Institui o Plano Diretor Urbano


Territorial da Região de Serra
Grande - Uruçuca e dá outras
providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE URUÇUCA, ESTADO DA BAHIA, no uso de


suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu
sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Fica aprovado, na forma da presente Lei, o Plano Diretor Urbano
Territorial - PDUT da Região de Serra Grande - Uruçuca.

Parágrafo único. Os limites da Região de Serra Grande passam a ser


os constantes do anexo III desta Lei.

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Art. 2º. Esta Lei está fundamentada na Constituição Federal de 1988; na


Lei Federal nº 10.257 de 2001 – Estatuto da Cidade; na Constituição Estadual
da Bahia; no Plano de Referência Urbanístico-Ambiental – PRUA, de 2001; no
Zoneamento da APA Itacaré-Serra Grande (Resolução CEPRAM nº 3503, de
30 de setembro de 2005); no Diagnóstico elaborado com ampla participação
popular, em 2008, pela Prefeitura Municipal de Uruçuca, Instituto Floresta Viva
e Instituto Ynamata, com apoio do Instituto Arapyau; e na Lei Orgânica
Municipal de Uruçuca.

Art. 3º. O PDUT é o instrumento básico da ocupação urbana e territorial


da Região de Serra Grande, abrangendo tanto sua sede quanto o restante do
seu território, atendendo a função social da propriedade urbana.
Parágrafo único. A função social da propriedade urbana será atendida
quando nela houver:
I. a preservação, a proteção, a recuperação e a valorização do meio
ambiente e do patrimônio sócio-cultural, histórico e paisagístico;
II. a adequação da intensidade de uso do solo à disponibilidade da infra-
estrutura urbana, dos equipamentos e serviços públicos;
III. a recuperação do valor acrescentado pelos investimentos públicos à
propriedade particular;
IV. o adequado aproveitamento dos vazios urbanos ou terrenos
subutilizados, reprimindo a sua retenção especulativa;
V. a justa utilização do solo com preservação do meio ambiente;
VI. uma utilização do solo que seja compatível com a segurança e saúde de
seus usuários e moradores circunvizinhos.

Art. 4º. O PDUT tem as seguintes finalidades:


I. orientar a elaboração e implementação do Plano Plurianual, das
Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais às suas diretrizes;
II. fornecer as bases necessárias para orientar a elaboração dos planos
complementares, dos programas das entidades da administração direta
e indireta, orientando ainda as ações de entidades privada e do Terceiro
Setor que atuam na Região de Serra Grande;
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III. institucionalizar os canais de participação popular, bem como o estímulo


e a capacitação permanente desta participação no âmbito das decisões
fundamentais relativas ao desenvolvimento urbano e territorial da Região
de Serra Grande.

Art. 5º. O PDUT será revisado com comprovada participação popular,


ao fim de 10 (dez) anos, contados a partir da data publicação desta lei na
Impressa Oficial do Município,

Art. 6º. O PDUT será objeto de processo de implantação sistemático,


que deverá prever o acompanhamento permanente, a avaliação periódica e a
orientação para o uso dos instrumentos de política urbana nela contemplados.

Art. 7º. A preparação da revisão e atualização deste PDUT deve ser


feita em tempo hábil, de forma a atender ao disposto no art. 5º desta Lei.

Art. 8º. Os documentos técnicos e demais elementos produzidos ao


longo da elaboração do presente PDUT, considerados como suas peças
acessórias, ficam tombados, sob a forma de coletânea sistemática, na unidade
de planejamento da Prefeitura, aberta à consulta e ao exame por qualquer
cidadão.

TÍTULO II
DA MATRIZ ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

Art. 9º. A Matriz Estratégica de Desenvolvimento Urbano e Territorial da


Região de Serra Grande estabelece como objetivo geral desenhar um novo
modelo de desenvolvimento urbano-territorial promotor de uma Serra Grande
que privilegie e explore as características básicas, os potenciais e os atributos
sócio-culturais, naturais e de sua biodiversidade, do conjunto do seu território –
a Serra do Conduru, sua alma, e o seu Litoral com sua vila verde num singular
parque tropical – com o Patamar Intermediário e suas Matas e culturas agro-
florestais sustentáveis, bem como a sua Planície Costeira, todos eles voltados
para um turismo de baixíssima densidade.
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Art. 10. A Matriz Estratégica de Desenvolvimento Urbano e Territorial da


Região de Serra Grande estabelece as seguintes orientações para a
consecução deste objetivo:
I. implementar a justa distribuição dos benefícios e ônus do
desenvolvimento;
II. atuar mediante ações sustentáveis, em face do seu patrimônio
ambiental;
III. garantir a manutenção da riqueza cultural local, especialmente das suas
tradições populares e manifestações artísticas;
IV. integrar permanentemente as políticas, programas e projetos de
desenvolvimento, de modo a otimizar a sua estrutura de gestão.

Art. 11. A Matriz Estratégica de Desenvolvimento Urbano e Territorial da


Região de Serra Grande estabelece como meios de atuação pública para a
consecução deste objetivo os seguintes:
I. Partido Territorial e Urbano;
II. Zoneamento;
III. Propostas Setoriais.

Parágrafo único. Em cada setor, ficam estabelecidas as diretrizes


gerais e ações estratégicas, estando o Poder Público obrigado a orientar-se
pelas primeiras e realizar as segundas na medida das suas condições.

TÍTULO III
DO PARTIDO TERRITORIAL E URBANO

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 12. O Poder Executivo controlará, observadas as disposições


pertinentes na legislação federal e estadual aplicáveis ao município, todo e
qualquer uso ou ocupação do solo, tendo em vista suas aptidões ecológicas,
as áreas morfologicamente semelhantes e as atividades permitidas dentro de

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cada zona homogênea para otimizar a intensidade de ocupação e os efeitos


materiais das estruturas construídas, de modo a não comprometer os padrões
de qualidade ambiental e urbana.

Art. 13. São considerados Compartimentos Geográficos Básicos da


Região de Serra Grande, os definidos na Planta nº 01, Compartimentos
Geográficos Básicos, anexa a esta Lei:
I. Litoral, dividido em Patamar Intermediário e Planície Costeira;
II. Área Urbana, dividido em Vila Alta, Vila Praiana e Cinturão Verde
Urbano, incluindo o Parque Eco-Cultural;
III. Parque do Conduru.

CAPÍTULO II
DAS DIRETRIZES PARA O LITORAL

Art. 14. As diretrizes para o Litoral da Região de Serra Grande como um


todo são as seguintes:
I. garantir a simbiose/interação entre a paisagem tropical e a ocupação
urbana tradicional, dotada de morfologia urbana paisagística singular;
II. valorizar o sítio e seus atributos como os mirantes, a falésia oceânica, o
vale do Rio Pancadinha, a restinga, a Mata Atlântica e as agroflorestas;
III. recuperar a cobertura arbórea nas áreas periféricas urbanas e do
Patamar Intermediário;
IV. incorporar as diretrizes temáticas do PRUA e do Diagnóstico
Participativo da Região de Serra Grande;
V. consolidar a Região de Serra Grande como portal sul da APA Itacaré-
Serra Grande;
VI. definir a Região de Serra Grande como território potencial para
inovações temáticas na busca da excelência ecológico-ambiental e
sócio-cultural.

Art. 15. As diretrizes para o Patamar Intermediário do Litoral da Região


de Serra Grande são as seguintes:

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I. conservar a Mata Atlântica existente e fortalecer os sistemas


agroflorestais voltados tanto para a Agricultura Familiar como para o
Novo Rural;
II. interiorizar os equipamentos culturais e sociais, tendo como base os
parâmetros do Zoneamento da APA Itacaré-Serra Grande.

Art. 16. A diretriz para a Planície Costeira do Litoral da Região de Serra


Grande é a seguinte:
I. manter o zoneamento e parâmetros urbanístico da APA Itacaré-Serra
Grande, conforme segue abaixo e definidas na Planta nº 2, anexa a esta
Lei:
a) Zona de Conservação Agroflorestal (ZC1): Uso e manejo sustentável
dos recursos naturais (sistemas agroflorestais) com manutenção da
cobertura florestal e formação de corredores de biodiversidade;
b) Zona de Conservação Agrícola (ZC3): Manejo agrícola controlado com
técnicas conservacionistas de cultivo e culturas agroflorestais;
c) Zona de Conservação das Encostas Litorâneas BA-001 e das Falésias
de Serra Grande (ZC2): Manutenção e recuperação da integridade da
paisagem e atividades turísticas de baixo impacto;
d) Zonas de Proteção do Sargi e Caititu (ZP4 e ZP2): Manutenção da
integridade dos remanescentes florestais da mata atlântica e manejo
agroecológico;
e) Zona de Conservação Turística (ZC5): Manutenção dos ecossistemas
de restingas com implantação de empreendimentos turísticos de
baixíssima densidade em áreas já antropizadas.

Parágrafo único. Na faixa das falésias entre o perímetro do PRUA e a ZPV


da Costa, será criada uma Zona Turística Especial atendendo aos critérios
gerais de implantação da ZC5 da APA e adaptada às realidades
microgeográficas e fundiárias, com lote mínimo de 3 ha (três hectares),
contendo construção de um pavimento e ocupação máxima de 5% (cinco por
cento).

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CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES PARA A SEDE DO POVOADO

Art. 17. As diretrizes gerais para a Sede do Povoado de Serra Grande


são as seguintes:
I. Vila tradicional consolidada:
a) concentrar seu crescimento entre a rodovia BA-001 e as falésias
oceânicas, garantindo para a Vila, além da integridade e autenticidade
do conjunto do módulo rural – natureza e agrofloresta –, sem pressão de
parcelamentos urbanos destruidores de paisagens naturais;
b) melhorar a segurança e a mobilidade interna;
c) consolidar a Vila Alta como espaço que concentra os principais atributos
paisagísticos e urbanos excepcionais;
d) racionalizar a infra-estrutura básica de saneamento, mais
especificamente do sistema de esgotamento sanitário;
e) racionalizar os serviços e equipamentos urbanos e facilitar o acesso;
f) valorizar o Vale da Pancadinha como parque urbano, sendo ele uma
centralidade de lazer, esporte e educação;
g) valorizar a morfologia tradicional arquitetônica e urbanística, com
manutenção da morfologia tradicional da Vila, com edificações de, no
máximo, dois pavimentos, até 7,50 metros de altura, em lotes amplos,
promovendo uma vila verde com qualidade de vida interiorana;
h) valorizar a Praça Pedro Gomes, sendo ela uma centralidade de serviços
públicos e comerciais;
i) proceder a abertura da Vila para o Oceano;
j) absorver a demanda para habitação de interesse social no Bairro Novo,
sendo este um bairro popular.
II. Cinturão Verde Urbano:
a) manter o uso urbano de baixa densidade no entorno da Vila Tradicional
em áreas antropizadas (pastos) e de interesse/pressão imobiliária;
b) induzir a rearborização, a partir de chácaras urbanas e de equipamentos
de apoio turístico, lazer, cultura e esporte, considerando as seguintes
áreas: Platô Externo Sul; Platô Externo Norte; Parque Ecocultural.
III. Vila Praiana:
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a) Consolidar a sua ocupação entre a BA-001 e o Oceano;


b) garantir a ocupação de baixa densidade dos Jardins da Mata, entre a
BA-001 e a encosta do Platô Externo Sul.

CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES PARA O PARQUE DO CONDURU

Art. 18. O PARQUE DO CONDURU - parque estadual de preservação


ambiental, situado na parte serrana da porção continental da Região de Serra
Grande, constituindo-se em um território especial, a priori, sem ocupação
humana e submetida exclusivamente aos critérios e condicionamentos do
CONAMA.

TÍTULO IV
ZONEAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA ÁREA URBANA DA
REGIÃO DE SERRA GRANDE

CAPÍTULO I
DAS ZONAS DE USO, DIRETRIZES E PARÂMETROS URBANÍSTICOS
GERAIS

I. Art. 19. As Zonas de Uso da Sede do Povoado de Serra Grande são as


seguintes, definidas na Planta nº 03, anexa a esta Lei:
I. Na Vila Alta:
a) Alto da Serra;
b) Jardim das Falésias, composta pela Zona Turística Especial da APA e
pela Vila Turística Oceânica;
c) Alto do Vale;
d) Bairro Novo;
e) Vila Vale do Pancadinha;
f) Estrada do Telégrafo I e II;
g) Platô Costeiro.
II. Na Vila Praiana:

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a) Barra do Sargi;
b) Pé de Serra;
c) Jardins da Mata.
III. No Cinturão Verde Urbano, composto pelo Platô Externo Norte, Platô
Externo Sul e Estrada do Telégrafo III e IV;
IV. Parque Urbano do Vale;
V. Parque Ecocultural.

Art. 20. As diretrizes e parâmetros gerais das Zonas de Uso da Sede do


Povoado de Serra Grande são as seguintes:
I. Na Vila Alta:
a) Alto da Serra:
1. consolidar a área urbana tradicional;
2. parâmetro: Lotes mínimos de 300m².
b) Jardim das Falésias:
1. na Zona Turística Especial da APA - Instalar equipamentos de apoio,
com design próprio a ser orientado e aprovado pelo Conselho de
Meio Ambiente do Município de Uruçuca, além de pequenas
unidades de apoio;
2. na Zona Turística Oceânica – Instalar equipamentos turísticos e de
apoio ao turismo, com lote mínimo de 2.000m².
c) Alto do Vale:
1. promover a inserção paisagística no alto da represa;
2. parâmetro: Lote mínimo de 300m².
d) Bairro Novo:
1. promover a incorporação funcional e paisagística – sistema viário e
equipamentos com a Vila Alta;
2. instituir Zona Especial de Interesse social (ZEIS), com lote mínimo de
200m², que permite ainda a manutenção de um mínimo de espaços
verdes / quintais.
e) Vila Vale do Pancadinha:
1. promover a incorporação paisagística no amplo Vale do Riacho
Pancadinha;
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2. parâmetro: Lote mínimo de 300m²;.


f) Estrada do Telégrafo I e II:
1. garantir a baixa densidade ocupacional e a recuperação da
vegetação arbórea, inclusive de espécies frutíferas;
2. parâmetro: Lote mínimo entre 1.000 e 2.000m².
g) Platô Costeiro
1. valorizar os espaços tradicionais e a situação “Mirante” da Vila;
2. destinar a Zona Via Pedestre ao comercio e serviços de apoio
turístico e equipamentos hoteleiros de pequeno porte;
3. dotar os mirantes com tratamento paisagístico de espaços abertos,
mobiliário urbano leve com design próprio a ser orientado pelo
Conselho Municipal de Meio Ambiente;
4. para os mirantes periféricos será permitido um índice de ocupação
de no máximo 15% (quinze por cento);
5. parâmetro: Lotes mínimos de 1.000m², com exceção da Zona Via
Pedestre, com lotes mínimos de 300m².
II. Na Vila Praiana:
a) Barra do Sargi:
1. manter o padrão atual de parcelamento;
2. implantar fossas sépticas impermeabilizadas individuais;
3. parâmetros: Lotes novos com, no mínimo, 1.000m².
b) Pé de Serra:
1. garantir a baixa densidade de ocupação e o tratamento paisagístico
(janela BA-001 / via parque);
2. parâmetros: Lote mínimo de 1.000m².
c) Jardins da Mata:
1. garantir a baixíssima densidade de ocupação e a recuperação da
vegetação arbórea nativa, promovendo tratamento paisagístico
(janela BA-001 / via Parque);
2. parâmetro: Lote mínimo de 1.000m² para a faixa praiana e de
5.000m² para a faixa continental.
III. No Cinturão Verde Urbano:
a) Platô Externo Norte, Platô Externo Sul e Estrada do Telégrafo III e IV:
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1. garantir a baixíssima densidade de ocupação e recuperação da


vegetação arbórea, inclusive de espécies frutíferas;
2. parâmetro: Lote mínimo de 5.000m² (deverão ser reservados 10% da
área do loteamento para fins de habitação de interesse social, dentro
das glebas e na forma de vilas de serviço ou nas Zonas de Interesse
Social indicadas neste Plano Diretor).

IV. Parque Urbano do Vale:


a) fazer do Parque Urbano do Vale um parque tropical de águas e matas,
dentro do conceito do paisagismo moderno tropical brasileiro, tendo
como referência Burle Marx;
b) garantir o uso exclusivo para equipamentos de esporte, lazer, cultura e
educação, com as edificações com design específico, a ser orientado
pelo Conselho de Meio Ambiente do Município de Uruçuca;
c) parâmetro: um pavimento, com exceção para os equipamentos de maior
porte, com no máximo dois pavimentos, como escolas de ensino médio,
etc.
V. Parque Ecocultural.
a) executar um projeto de recuperação ambiental e paisagístico com a
implantação de equipamentos sócio-culturais, educativo-esportivos e de
cunho ambiental, sendo que as áreas da bacia do Riacho Pancadinha e
as áreas contínuas de cobertura arbórea são consideradas de proteção
rigorosa, devendo os equipamentos públicos ser implantados fora desse
perímetro.

CAPÍTULO II
DOS ÍNDICES URBANÍSTICOS E CONDICIONANTES GERAIS PARA A
OCUPAÇÃO

Art. 21. Os índices urbanísticos das Zonas de Uso da Sede do Povoado


de Serra Grande apresentados na tabela do Anexo I definem, cada tipo de uso,
os seguintes aspectos:

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I. obrigatoriedade de elaboração prévia de um masterplan para cada uma


das glebas ainda não ocupadas/loteadas considerando as diretrizes do
plano e os parâmetros urbanísticos e ambientais legais;
II. na urbanização/ocupação das glebas residenciais deverão ser
destinados uma área mínima de 30% (trinta por cento) para áreas
públicas;
III. lotes a partir de 5.000m² (cinco mil metros quadrados), deverão ser
reservados 10% da área do loteamento para fins de habitação de
interesse social, podendo ser localizado dentro das glebas e na forma
de vilas de serviço ou nas Zonas de Interesse Social indicadas neste
Plano Diretor;
IV. índices máximos de ocupação e de utilização, com gabarito máximo de
dois pavimentos, altura máxima de 7,5 metros e cobertura em telha
cerâmica colonial, que garante por um lado saúde para a qualidade
habitacional e unidade morfológico-arquitetônica da Vila, sendo que em
áreas de interesse social a telha cerâmica poderá ser substituída por
outras estruturas / materiais desde que não prejudiquem a habitabilidade
das unidades habitacionais;
V. índices mínimos de permeabilidade;
VI. lotes mínimos e recuos.

Parágrafo Único. Os lotes oriundos do inciso III deste artigo, serão doados
de acordo com o cadastro único do Programa Bolsa Família ou outro programa
indicado pelo Conselho Municipal de Assistência Social.

Art. 22. São considerados como condicionantes gerais da ocupação das


Zonas de Uso da Sede do Povoado de Serra Grande apresentados na tabela
do Anexo I os seguintes:
I. permissão de pequenas atividades não poluentes e sem impactos sobre
a vizinhança como potencial de alternativa de renda para a comunidade,
a ser aprovado pelo Conselho de Meio Ambiente do Município de
Uruçuca;

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II. nas várias zonas / glebas devem ser elaborados masterplans


específicos, respeitando a legislação ambiental em vigor – preservação
da cobertura arbórea, declividades, APPs etc;
III. quanto aos limites das diversas zonas, devem ser ajustados a
cartografia e temática do plano a partir de levantamentos cartográficos
planialtimétricos específicos com identificação das características e
restrições físico-ambientais;
IV. em áreas condominiais o sistema viário principal e os acessos a
equipamentos e instalações públicas, a exemplo de escolas, cemitérios
e praças/mirantes, são de acesso livre;
V. para o Parque Urbano do Vale e Parque Ecocultural prevê-se a
instalação de equipamentos educacionais, culturais esportivos e
comunitários com design específico e com gabarito padrão de um
pavimento;
VI. as áreas destinadas a equipamentos públicos constituem as Zonas
institucionais;
VII. manutenção de acessos públicos aos mirantes do Platô Costeiro e as
trilhas da Zona Turística Especial e da Zona de Proteção Visual;
VIII. para o Platô Costeiro devem ser elaborados planos de inserção e
impacto visual, com cartografia de escala mínima de 1:2.000 e curva de
nível de metro em metro;
IX. é garantido o acesso dos pescadores aos pontos de pesca tradicionais
(caminhos tradicionais), sendo a representação dos caminhos
tradicionais na Planta 04 encontrada em anexa a esta lei, bem como,
conforme georeferenciamento constante do anexo II desta Lei;
X. as vias/trilhas públicas para pedestres estão representadas de forma
esquemática na Planta do Zoneamento Urbano do Povoado de Serra
Grande, Planta 04 em anexo, conforme georeferenciamento constante
do anexo III desta Lei;
XI. O mirante II do Platô Costeiro esta dividido na Planta 03 em duas partes
I e II onde a parte I tem um índice de ocupação de 15% e na parte II um
índice de ocupação de 50% de acordo com a via pedestre do Platô
Costeiro III.
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TÍTULO V
DAS PROPOSTAS SETORIAIS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 23. As Propostas Setoriais tem como objetivos os seguintes:


I. fortalecer a área urbana tradicional com a Praça Pedro Gomes como
ponto de consolidação cívica, cultural e de serviços turísticos;
II. consolidar o Bairro Novo como principal pólo de habitação popular de
interesse social, integrado pelo Parque Urbano da Vila, com seus
equipamentos sócio-culturais e de lazer.

Art. 24. As propostas setoriais do PDUT da Região de Serra Grande


estão agrupadas nos seguintes setores:
I. atendimento social (Saúde, Educação, Creche);
II. atendimento Sócio-Cultural (Esporte, Lazer e Cultura);
III. serviços públicos gerais (administração, iluminação e segurança
públicas);
IV. infraestrutura viária e mobilidade;
V. saneamento básico.

CAPÍTULO II
DAS PROPOSTAS SETORIAIS PARA O ATENDIMENTO SOCIAL (SAÚDE,
EDUCAÇÃO, CRECHE)

Art. 25. As propostas setoriais do PDUT da Região de Serra Grande


para o atendimento social, incluindo Saúde, Educação e Creche são as
seguintes:
I. reforma e aparelhamento do atual posto de saúde;

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II. implantação de instalações para o Programa de Saúde da Família bem


como para Unidade de Pronto Atendimento (UPA);
III. substituição das três unidades escolares municipais, localizados na
Praça Pedro Gomes, por um Centro Educacional Municipal a ser
implantado em local definido Pelo Poder Executivo Municipal, integrado
com uma unidade educacional estadual de ensino médio,e ampla
estrutura de lazer, que contemple a prática cultural e esportiva ;
IV. construção de uma creche padrão, em área a ser definida pelo Poder
Executivo Municipal.

CAPÍTULO III
DAS PROPOSTAS SETORIAIS PARA O ATENDIMENTO SÓCIO-CULTURAL
(ESPORTE, LAZER E CULTURA)

Art. 26. As propostas setoriais do PDUT da Região de Serra Grande


para o atendimento sócio-cultural, incluindo Esporte, Lazer e Cultura, são as
seguintes:
I. implantação, na área do Parque do Riacho da Pancadinha, de um centro
esportivo, inclusive com quadras poliesportivas e de um campo de
futebol dentro das normas técnicas;
II. implantação do Parque Ecocultural;
III. renovação urbana do balneário da Represa com acessibilidade;
IV. implantação de parques infantis na área do Parque Urbano junto aos
principais bairros da Vila, bem como também no Sargi;
V. implantação de um Centro Cultural com salão de eventos no Platô
Costeiro junto a Praça Pedro Gomes;
VI. tratamento, como praça pública, do atual campo de futebol localizado na
área central, na rua do Campo;
VII. tratamento paisagístico e urbanístico do Parque Urbano;
VIII. implantação, com tratamento paisagístico e urbanização, dos mirantes
oceânicos, com prioridade para o mirante já utilizado na subida do
Povoado de Serra Grande;
IX. consolidação dos acessos aos pontos de esportes radicais – tirolesa
paraglider, entre outros, constantes na Planta 04 em anexo a esta Lei.
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CAPÍTULO IV
DAS PROPOSTAS SETORIAIS PARA OS SERVIÇOS PÚBLICOS GERAIS
(ADMINISTRAÇÃO, ILUMINAÇÃO E SEGURANÇA PÚBLICAS)

Art. 27. As propostas setoriais do PDUT da Região de Serra Grande


para os Serviços Públicos Gerais, incluindo Administração Pública, Iluminação
Pública e Segurança Pública, são as seguintes:
I. implantação, no entorno da Praça Pedro Gomes, de um serviço de
atendimento ao consumidor, tipo SAC, que agregue serviços bancários,
correios, serviços de atendimento social etc;
II. complementação da área de atendimento de energia elétrica e melhoria
da iluminação pública;
III. complementação do atendimento da área rural;
IV. melhoria da estrutura de telefones públicos e cobertura da telefonia
móvel;
V. melhoria da estrutura de policiamento, com atuação específica no
combate ao uso e tráfico de drogas;
VI. implantação, no Platô Costeiro junto a Praça Pedro Gomes, de um
módulo local de administração pública e de gestão urbano-territorial da
Região de Serra Grande , bem como outros equipamentos públicos.

CAPÍTULO V
DAS PROPOSTAS SETORIAIS PARA A INFRAESTRUTURA VIÁRIA E
MOBILIDADE

Art. 28. As propostas setoriais do PDUT da Região de Serra Grande


para a Infraestrutura Viária e Mobilidade são as seguintes:
I. implantação da rótula sul de acesso da BA-001;
II. tratamento paisagístico e urbanístico das rótulas norte e sul, inclusive
com estrutura de segurança para travessia de pedestres;
III. calçamento em paralelepípedo de todos os logradouros urbanos;
IV. interligação viária do centro antigo com a Vila Nova;

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V. implantação do sistema de ampliação do circuito urbano de transporte


municipal;
VI. Melhoria / pavimentação da estrada Serra Grande – Uruçuca, acesso ao
Parque Estadual da Serra do Conduru;
VII. melhoria sistemática das estradas vicinais;
VIII. garantia à população de acesso às praias e aos pesqueiros com
manutenção das trilhas tradicionais de acesso e implantação de novas
estruturas de acesso as praias e ao costão pelos mirantes e pelo Jardim
das Falésias, conforme mapa de acessos constante na Planta 04 desta
Lei;
IX. implantação da trilha sul – conexão da vila com a Praia de Pé de Serra
via os dois mirantes sul da falésia de Serra Grande;
X. implantação de ciclovias no sistema viário principal.

CAPÍTULO VI
DAS PROPOSTAS SETORIAIS PARA O SANEAMENTO BÁSICO

Art. 29. As propostas setoriais do PDUT da Região de Serra Grande


para o Saneamento Básico são as seguintes:
I. com relação ao Sistema de Abastecimento de Água – SAA, a melhoria
do manejo do atual sistema de abastecimento de água das Vilas Alta e
Praiana;
II. com relação ao Sistema de Esgotamento Sanitário – SES, a conclusão
imediata do projeto iniciado, como elemento âncora para garantir a
qualidade das águas do Riacho Pancadinha;
III. com relação à Limpeza Pública, a melhoria do manejo atual e
elaboração e implantação de um plano diretor de limpeza urbana;
IV. com relação à Macro-Drenagem, a elaboração e implantação de um
projeto de macro drenagem na vila do Sargi.

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CAPÍTULO VII
DAS PROPOSTAS SETORIAIS PARA HABITAÇÃO

Art. 30. As propostas setoriais do PDUT da Região de Serra Grande


para a Habitação são as seguintes:
I. a Política Habitacional proposta explora as políticas dos governos
federal e estadual para as populações de baixa e baixíssima renda (0 a
3 salários mínimos), atendendo aos seguintes preceitos:
a) criação de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), integrados ao
contexto da área central da vila, na área de expansão da Vila Nova;
b) módulo inicial/embrião da habitação de no mínimo entre 37m² e 45m²
em terreno de 200m², garantido ao morador futuras ampliações, quintais
e uma vila verde;
c) habitação / imóvel construído por programas governamentais,
principalmente via Caixa Econômica Federal (CEF), como o Minha Casa
Minha Vida;
d) capacidade de pagamento por faixa de renda;
e) programas de autoconstrução apoiado por cestas básicas de materiais
de construção;
f) áreas urbanizadas – pavimentação, iluminação pública e saneamento
básico;
g) acessibilidade aos principais equipamentos sócio-culturais.
II. o programa habitacional, que deverá ser desenvolvido por etapas
atendendo às demandas reais em cada período, deve priorizar o
atendimento do crescimento interno da Vila;

§1º. A aquisição de terras necessárias para o programa habitacional citado


poderá ser financiado a partir de um fundo municipal criado por lei e
especialmente destinado a esta finalidade.

§2º. As Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS devem seguir o


ordenamento disposto na Lei Federal n.º 10.257/01 (Estatuto da Cidade),
sendo complementadas, no que couber, por lei municipal específica.

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TÍTULO VI
DA GESTÃO DO PDUT DA REGIÃO DE SERRA GRANDE

Art. 31. A gestão do PDUT é participativa e contará com o


acompanhamento do Conselho Municipal da Cidade.
§1º. Fica estabelecido um prazo de 12 meses para criação da Agência
de Desenvolvimento Sócio-Territorial de Serra Grande – ASDST/Serra
Grande, com capacidade de captação e gestão de recursos, implantação de
obras e serviços e, principalmente, para a execução das políticas públicas de
habitação de interesse social e ambiental, foco de ação estratégica para atingir
os objetivos sócio-culturais e ambientais do plano.

TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 32. As solicitações protocoladas na vigência desta Lei, para


modificação de projetos já aprovados ou de construção ainda não concluída,
porém já licenciada anteriormente à sua vigência, poderão ser examinadas de
acordo com a legislação vigente à época da aprovação do projeto ou do
licenciamento da construção, desde que a modificação pretendida não implique
em agravamento dos índices de controle urbanísticos estabelecidos por esta
Lei.
Parágrafo único. Os requerimentos de modificação de projetos ou de
construções, para os efeitos deste artigo, somente serão admitidos uma vez,
ressalvadas as modificações internas, sem aumento do número de unidades
autônomas, e o seu deferimento não implicará em aumento ou prorrogação dos
prazos constantes desta Lei.

Art. 33. A implantação de atividade considerada desconforme com o


zoneamento estabelecido nesta Lei, poderá ser considerada tolerada, a critério
do Conselho Municipal da Cidade ou do Conselho Municipal de Meio Ambiente,
nos casos de comércio e serviço, e indústria de grande porte, em edificação
onde já funcionava legalmente tal atividade.

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Art. 34. Toda edificação ou atividade a ser implantada na Região de


Serra Grande deverá ser compatível com a legislação urbanística municipal.

Art. 35. As áreas onde se aplicam os parâmetros urbanísticos definidos


nesta lei referem-se apenas àquelas constantes da Planta 03, anexo II desta
Lei.

Art. 36. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 37. Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente a


Lei Municipal no 398/2007.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE URUÇUCA, em 16 de


DEZEMBRO de 2011.

MOACYR BATISTA DE SOUZA LEITE JUNIOR


Prefeito Municipal

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ANEXO I

TABELAS
TABELA 1: DE ÍNDICES URBANÍSTICOS POR ZONAS DE USO

ÁREAS ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE LOTE RECUOS


ZONAS
(ha) OCUPAÇ. UTILIZAÇ. PERMEAB MINIMO FRENT FUND LATER.
VILA ALTA
Alto da Serra - Vila 0,50 2,0 0,20 300 1,50 3,00 1,5/1,5
28,0
Tradicional - 0/3
Alto do Vale (I, II e III) 19,0 0,40 2,0 0,50 300 3,00 8,00 3/3
Bairro Novo (1º e 2º 26,2 0,60 2,0 0,20 200 1,50 3,00 1,5/0
etapas e área especial) -
ZEIS
Vila Vale da Pancadinha 34,6 0,40 2,0 0,50 300 3,00 8,00 3/3
(I, II e III)
Platô Costeiro – I, II, IV, V, 31,6 0,30 2,0 0,70 1.000 5,00 12,00 3/3
VI e VII
Platô Costeiro Central III - 2,7 0,50 1,5 0,50 300 2,00 8,00 1,5/1,5
via pedestre *
Estrada do Telégrafo – I 15,1 0,30 1,5 0,70 2.000 5,00 15,00 3/3
Estrada do Telégrafo – II 5,0 0,30 2,0 0,70 1.000 5,00 12,00 3/3
Vila Turística Oceânica 6,8 0,30 1,5 0,70 2.000 5,00 15,00 3/3
Zona Turística Especial --- 0,05 1,0 --- 3 ha --- --- ---
da APA
CINTURÃO VERDE
Platô Externo Sul 177,4 0,15 1,5 0,80 5.000 5,00 15,00 3/3
Platô Externo Norte 150,4 0,15 1,5 0,80 5.000 5,00 15,00 3/3
Estrada do Telégrafo - III e 31,0 0,15 1,5 0,80 5.000 5,00 15,00 3/3
IV
VILA PRAIANA
Barra de Sargi (novos 0,20 2,0 0,70 1.000 5,00 12,00 3/3
parcelamentos)
67,8
(lotes existentes 0,30 2,0 0,65 <1.000 5,00 8,00 1,5/3
menores de 1.000m²)
Pé-de-Serra 8,0 0,20 2,0 0,70 1.000 5,00 12,00 3/3
Jardins da Mata 28,1 0,20 2,0 0,70 1.000 5,00 12,00 3/3
(oceânico)
Jardins da Mata 67,2 0,10 1,5 0,80 5.000 5,00 15,00 3/3
(continental)

Obs.:
* A Via Pedestre III esta compreendida em uma faixa de 50 metros de largura
tendo como eixo a rua proposta.
Os parâmetros da Zona Turística Especial da APA deverão ser referendados
pela administração da APA.
* A descrição da delimitação das zonas é anexa da minuta da Lei do Perímetro
urbano.

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TABELA 2: DE PROJEÇÃO DE CAPACIDADE DE OCUPAÇÃO /


PARCELAMENTO

ÁREAS LOTE PROJEÇÃO


ZONAS
(ha) MINIMO Nº LOTES
VILA ALTA
Alto da Serra - Vila Tradicional 28,0 300
Alto do Vale (I, II e III) 19,0 300 412
Bairro Novo (I, II e III) 26,2 200 852
Vila Vale da Pancadinha (I, II e 34,6 300 750
III)
Platô Costeiro – I, II, IV, V, VI e 31,6 1.000 205
VII
Platô Costeiro Central III - via 2,7 300 59
pedestre
Estrada do Telégrafo – I 15,1 2.000 49
Estrada do Telégrafo – II 5,0 1.000 33
Vila Turística Oceânica 6,8 2.000 22
CINTURÃO VERDE
Platô Externo Sul 177,4 5.000 231
Platô Externo Norte 150,4 5.000 196
Estrada do Telégrafo - III e IV 31,0 5.000 40
VILA PRAIANA
Barra de Sargi 67,8 400
Pé-de-Serra 8,0 1.000 52
Jardins da Mata (oceânico) 28,1 1.000 183
Jardins da Mata (continental) 67,2 5.000 87

TABELA 3: RESUMO DE NOVOS LOTES POR PADRÃO

Resumo
200 852
Lotes Urbanos 300 1.220
2.071
1000 473
Áreas de expansão 2000 71
544
5000 554
Cinturão Verde
554
Total 3.169

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ANEXO II
MAPAS
Planta 01 - COMPARTIMENTOS GEOGRÁFICOS BÁSICOS DA
REGIÃO DE SERRA GRANDE

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Planta 2 – Zoneamento APA Itacaré Serra Grande

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Planta 03 – Zonas de Uso

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PLANTA 4 – Mapa dos Caminhos

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