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Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes

Centro de Ciências Humanas - CCH


Departamento de Geociências – DGC

Disciplina: Biogeografia
Prof. Dr. Ronaldo Alves Belém
O que é um bioma?
Bioma sempre está associado a
diversas fitofisionomias
agrupadas em uma área
submetida às mesmas condições
ambientais. Para o IBGE (2019)
O bioma é um conjunto
Tipos Fitofisionômimos
contíguos e identificáveis
em Escala regional
Com condições geoclimáticas
Similares.
Para o IEF (2006), o bioma
equivale ao domínio e define-se
como um espaço geográfico
caracterizado pela presença de
um conjunto de tipos vegetais em
que uma tipologia vegetal é
predominante sobre as demais.
A distribuição dos biomas brasileiros pelo território nacional

O bioma Floresta Amazônica corresponde à metade do território brasileiro


3 . Em
segundo vem o Cerrado e em terceiro a Mata Atlântica
Biomas de Minas Gerais

O Cerrado abrange 54 % do território mineiro e o bioma Mata Atlântica corresponde a


cerca 41 %. A Caatinga se refere à 2%
2 Milhões de Km2

O bioma Cerrado 16 Estados da Federação

Grande reservatório de água

Abriga as nascentes dos principais


Rios brasileiros

Mais de 1500 espécies endêmicas

Um dos dois Hots Spots brasileiros

Várias espécies frutíferas de


Grande Valor social e econômico

Várias espécies medicinais

Classificação da Embrapa(1998):

3 Formações florestais
4 Formações savânicas
3 Formações campestres 5
Bioma Cerrado, Cerrado Lato Sensu e Cerrado Stricto Sensu

Bioma Cerrado – Termo que abrange todas as onze (11) fitofisionomias do Domínio dos Cerrados distribuídas em uma
área de mais de 2 Milhões de km2 no território nacional. O Cerrado Lato Sensu ou Sentido Amplo é um termo que se
refere ao Cerradão, Cerrado Stricto Sensu, Campo Limpo, Campo Sujo e Campo Rupestre. O Cerrado Stricto sensu
ou Sentido Restrito abrange as mais conhecidas fitofisionomias do bioma Cerrado: Cerrado Típico, Cerrado Denso,
Cerrado Ralo e Cerrado Rupestre.

Ecótono – Área de contato entre dois tipos vegetacionais. Em um ecótono tem-se


6 a 6 mistura florística das duas
tipologias vegetacionais em contato( IBGE, 1996).
Indicadores para identificação das principais fitofisionomias do Cerrado em Montes
Claros e Norte de Minas

Fotos: Belém,2010/1997

a) Solos muito arenosos de tonalidade amarelo clara ou bege ( Neossolos Quartzarênicos). Solos amarelos ou
Vermelho/Amarelados ( Latossolos Vermelhos-Amarelos).
b) Três estratos bem definidos. Presença significativa do estrato arbustivo. Presença de palmeiras baixas no estrato
arbustivo ( catulé ou butiá). Estrato arbóreo com árvores muito tortuosas (até 6 metros de altura). A presença do
pequizeiro, do jatobá e da cagaita é marcante.
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c) Topografia geralmente muito plana. Topos de chapadas conhecidas na região como tabuleiros.
Comunidade de Matias – Montes Claros/MG

Foto: Belém, 2019

a) Presença de Latossolos Vermelhos ou Latossolos Vermelhos-Amarelos com textura média. Podem ser férteis ou distróficos. Horizontes superficiais
(Horizonte O) escuros devido à Matéria orgânica. Presença de serapilheira. A presença de solos mais férteis resultou na drástica redução das áreas de
Cerradão no Norte de Minas. A maioria das áreas foram ocupadas pelos eucaliptais.
b) O Cerradão é uma formação florestal com dossel fechado e árvores com alturas entre 8 e 15 metros. Os trocos são eretos e as cascas são
suberosas assim como as encontradas no Cerrado Stricto Sensu. As espécies são geralmente as mesmas do Cerrado Stricto Sensu, mas a presença
de pequizeiro é menor devido ao menor percentual de areia e alumínio ( BELÉM, 1997). O Pau D’Óleo (Copaifera langsdorffii) e
o Tamboril (Enterolobium contortisiliquum) são muito comuns.
c) A topografia é plana e típica dos topos das chapadas. As altitudes são elevadas e geralmente superiores a 850 metros. Pode ocorrer também na
transição com as Matas Ciliares ou na Transição com as Matas Secas. Em Montes Claros ocorre na borda leste da cidade nas proximidades da
comunidade do Córrego Matias. Em Pirapora é comum nas margens na BR 365 na entrada cidade ou na 8 transição8 com as Matas Ciliares. Em Jequitaí
ocorre nas proximidades da Serra da Onça (Com Mata Seca Cárstica)
Parque Nacional Grande Sertão Veredas – Chapada Gaúcha
Foto: Bueno, 2004

a)Presença de Gleissolos com horizonte superficial com muita matéria orgânica. São solos hidromórficos escuros e muito mal
drenados ( Enxarcados) e com bastante matéria orgânica.
b)Estrutura marcada pela presença de um tapete graminoso natural e uma rede de arbustos quase intransponíveis nas Veredas
preservadas. O estrato arbóreo e dominado presença da palmeira buriti ( Mauritia Flexuosa). No Norte de Minas a maioria das
Veredas estão alteradas e sem o estrato arbustivo denso.
c) Areas côncavas sobre Topografia plana típica das chapadas (Vereda aplainada ou Vereda de Várzea). As Veredas de Encosta se
encontram em superfícies inclinadas. No Norte de Minas predominam as Veredas aplainadas.
Parque Estadual da Lapa Grande – Montes Claros

a)Presença de Neossolos Litólicos com muitos afloramentos. Horizonte superficial escuro e muito fértil. Em Montes Claros ocorre dois tipos:
Mata de afloramentos Calcários ou Mata Seca Cárstica (nos parque da Sapucaia e no Parque da Lapa Grande) e Mata Seca de afloramentos em
Argilito/Siltito/Ardósia (áreas elevadas da saída para Bocaiúva), região da Ponte Branca na saída para Pirapora e nas áreas mais elevadas dos
bairros Jardim Morada do Sol, Jardim Liberdade e Ibituruna (Proximidades da Serra do Mel). A serapilheira é abundante.
b)Estrutura formada por árvores de grande porte com alturas variando entre 15 e 20 metros. Presença marcante da aroeira, angicos e tamboril.
Nas áreas cársticas é comum a presença da barriguda lisa ou embaré ( Cavanillesia umbellata). Na estação seca a maioria das folhas caem
(mais de 70% da folhagem cai)
c)Topografia acidentada típica das encostas das serras e morros residuais de Montes Claros e Norte 10 de Minas. Geralmente ocorrem em
altitudes superiores a 750 metros. As árvores, arbustos e cactáceas se desenvolvem nas fraturas das rochas, sobretudo, nos afloramentos
calcários do Grupo Bambuí presentes em Montes Claros, Itacarambi, Januária, Jaíba e Manga.
Matas Secas: fitofisionomias do Cerrado e Caatinga consideradas como
Enclaves das florestas do Bioma Mata Atlântica

Estudos recentes revelam que existe muita semelhança florística entre as Matas Secas e as Florestas próximas ao
litoral, o que levou as florestas estacionais a fazerem parte da legislação das fitofisionomias do Bioma Mata Atlântica.
Assim, as florestas deciduais do Norte de Minas e de outras regiões do Brasil estão sob jurisdição da Lei Federal
11
11.428 (Lei da Mata Atlântica ). Essa lei favorece a proteção das nossas Matas Secas, mas e tem gerado muita
11
polêmica na região.
Mata Ciliar no Rio das Velhas – Várzea da Palma
Foto: Belém, 1996

a)Solos do tipo Neossolos Flúvicos ou Gleissolos. Ambos com horizonte O escuro, com muita matéria orgânica e elevada
fertilidade. Presença muito marcante da argila.
b)A Mata de Galeria ocorre em todos os córregos e rios de pequeno porte ( com até 10 metros de largura) da região.
Possuem a vegetação alterada e sem a formação das galerias através do encontro de dosséis. Estrutura com predomínio
absoluto de árvores eretas e de grande porte. Estrato arbóreo com altura superior a 20 metros. A Mata Ciliar ocorre apenas
em Rios com largura superior a 10 metros. 12
c) A Topografia é Plana nas áreas próximas aos rios ou seja nas planícies fluviais. Geralmente a inclinação aumenta à
medida em que se distancia do leito principal do rio.
Os principais problemas ambientais do Bioma Cerrado: desmatamentos ilegais/carvoejamento e a perda
De biodiversidade associada à expansão do Agronegócio

A expansão da Soja em áreas nativas do Bioma Cerrado tem gerado muito emprego e renda, mas ao mesmo tempo,
tem causado perda de biodiversidade e outros problemas socioambientais como a poluição das águas e dos solos
através dos pesticidas tóxicos. Outro problema é o carvoejamento clandestino que está associado ao trabalho
escravo. Isso ocorre principalmente nos grandes bolsões de miséria do Brasil, o que13 favorece a perpetuação do
problema nessas áreas.
844 .000 Mil de Km2
O bioma Caatinga
9 Estados da Federação

Bioma exclusivamente
Brasileiro

Muitos endemismos

62% das áreas são Suceptíveis à


desertificação

Bioma menos conhecido

Apenas 7% do bioma se
Encontra em Unidades de
Conservação

80% das Unidades de


Conservação do Nordeste
Protegem outros biomas
Que não a Caatinga

Classificação de Andrade-
Lima(1981)/Prado(2005) :
5 Formações florestais
2 Formações arbustivas
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O bioma Caatinga

Foto: Belém, 2011

“Sua diversificação se manifesta não só quanto à fisionomia como , também,Quanto à composição florística. Se, por
vezes, se apresenta sob a forma florestal, Por outras o solo permanece quase a descoberto, apenas raros e espaçados
arbustosAlternando-se com grupos de bromeliáceas ou cactáceas. Muitos outros tipos, Naturalmente, intercalam-se
entre esses extremos”. 15
Dora Amarante Romariz(1996)
Floresta de Caatinga Alta ou Floresta Estacional Decidual de Alto Porte – Florestas que ocorrem em áreas de solos
profundos e de maior fertilidade natural. Podem ser encontradas em uma faixa que vai do Piauí ao Norte de Minas.
Pode ser considerada Simplesmente como Caatingas Arbóreas. O dossel pode chegar a 25 metros. Dentre as
espécies predominantes sedestacam: Myracrodruon urundeuva(Aroeira do Sertão), Shinopsis brasiliensis(Braúna),
Hadroanthus impetiginosus( Ipê roxo), Hadroanthus ochraceus ( Ipê-Amarelo), Cavanilesia arborea (Embaré). É a
Mata Seca não Cárstica de solos profundos e férteis.

Fotos: Belém, 2006

A Floresta de Caatinga Alta em Manga, extremo Norte de Minas Gerais no período de estiagem e no período de
chuva. Em destaque um individuo bem desenvolvido da espécie Cavanilesia umbellata (barriguda lisa ou émbare).
Percebe-se a drástica mudança da fitofisionomia em função da deciduidade das plantas16adaptadas à estacionalidade
do clima.
Caatinga Arbustiva aberta/Hiperxerófila – Ocorre no Rio Grande do Norte, Paraíba, na Bahia e no Norte de Minas. Seu substrato é
composto de rochas cristalinas, carbonáticas e metamórficas do Pré–Cambriano. Fisionomicamente, apresenta arbustos e árvores
esparsas desenvolvidas sobre Neossolos Litólicos. Entre as árvores e arbustos ocorrem muitas bromeliáceas e cactáceas adaptadas
aos afloramentos. Entre as espécies mais abundantes se destacam Ceiba glaziovii (Barriguda de espinho) Cereus jamacaru(
Mandacaru) Pilosocereus gounellei( Xique-Xique) Cydonia vulgaris (Gamboeiro) e Pseudobombax siplicifolium ( Imbiruçu).

Fotos: Belém, 2006

Caatinga Arbustiva Aberta no municipio de Manga, Norte de Minas Gerais. Na imagem à esquerda nota-se um indivíduo de uma das
espécies mais abundantes na area: Pseudobombax simplicifolium ( imbiruçu) cujos frutos são apreciados pela avifauna local. Na
imagem da direita destaca-se os cactos ( Pilosocereus Sp e Melanocactus Sp) e bromélias (Bromelia laciniosa) bastante frequentes
entre as fendas que permeiam os afloramentos. 17

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Caatinga Arbustiva Densa - É uma das mais representativas do bioma Caatinga e ocorre na região central do semi-árido
nordestino se estendendo até a porção sudoeste da Bahia. Seu substrato é composto principalmente de rochas Cristalinas do Pré–
Cambriano e entre as espécies mais abundantes se destacam Amburana Cearensis (Amburana) , Spondias tuberosa ( umbuzeiro),
Mimosa SSP( Jurema), Caesalpinia spp e Cereus jamacaru ( Mandacaru). Fisionomicamente, é formada por um estrato arbustivo
fechado constituído de indivíduos com galhos espinhenhos que se entrelaçam, criando, assim, uma barreria quase intransponível.

Fotos: Belém, 2004

Essa fitofisionomia é marcada pela presença de um forte adensamento de arbustos com cerca de dois metros. Esses
arbustos possuem galhos finos entrelaçados Repletos de espinhos. Muitos cactos como os mandacarus ocorrem
nessas áreas. Foto no período de seca em Brumado, Bahia.
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COMO OCORRE A DESERTIFICAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO?

SOLOS RASOS – VEGETAÇÃO COM POUCA FOLHAGEM – DESMATAMENTO- SUPERPASTOREIO – ROCHAS


IMPERMEÁRVEIS – PEQUENA CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO – EROSÃO 19 E PERDA DOS HORIZONTES

SUPERFICIAIS. FIM DA CAPACIDADE PRODUTIVA DO SOLO E ACÚMULO DE AREIA DO HORIZONTE C - DESERTIFICAÇÃO


A Caatinga e a Ecologia do Cangaço

“Tal vida andeja e perigosa, sob constante perseguição de forças policiais volantes, impunha três condições
fundamentais para continuidade das ações bandoleiras: alto conhecimento das Caatingas, deslocando-se e
escondendo-se no espaço da vegetação espinhenta e agressiva; capacidade de encontrar água e alimentos
fornecidos pela ambiência das caatingas; utilização da medicina sertaneja, com remédios tirados das caatingas,
principalmente para o trato de ferimentos causados pelo meio ambiente e por balas das forças policiais”. PAIVA,
M.P. Ecologia do Cangaço, Rio de Janeiro:Interciência, 2004, pag. 21.
A Caatinga e a Literatura

“Passam-se um, dois, seis meses venturosos,


derivados da exuberância da terra, até que
surdamente, imperceptivelmente, num ritmo maldito, se
despeguem, a pouco e pouco, e caiam, as folhas e as
flores, e a seca se desenhe outra vez nas ramagens
mortas das árvores decíduas...”

“ O Umbuzeiro é a árvore sagrada do sertão. Sócia fiel


Das rápidas horas felizes e longos dias amargos dos
vaqueiros.Representa o mais frisante exemplo de
adaptação da flora Sertaneja...
Por fim, desafiando as secas duradouras, sustentando-
se nas quadras miseráveis mercê de energia vital que
economiza nas estações benéficas, das reservas
guardadas em grande cópia nas raízes”.

CUNHA, E. da. Os Sertões. São Paulo: Editora Martin


Claret, 2003, 544 p.
Mata Atlântica

O bioma Mata Atlântica constitui o conjunto de formações florestais que cobriam quase toda a costa
brasileira no início do século XVI. A cobertura original apresentava uma área de cerca de 1,3 Milhões de
Km2 que ocupava inteiramente três estados (ES, RJ e SC), além de parte de 11 unidades da federação.
A Floresta Ombrófila Densa Montana

Floresta Ombrófila Densa Montana - Itamaraju-Bahia/Marigo(2009)

A Floresta Ombrófila Densa Montana reveste os relevos com altitudes entre 800 e 1500 metros. É a fitofisionomia
mais densa e alta do bioma Mata Atlântica, podendo apresentar árvores com até 40 metros de altura.
Fisionomicamente é muito parecida com as Florestas Submontanas do bioma Floresta Amazônica, mas na Mata
Atlântica essa formação é muita mais rica em biodiversidade devido ao muitos ambientes que ocorrem ao longo das
encostas em que ela ocorre.
Floresta Ombrófila Densa Baixo-Montana

Floresta Ombrófila Densa baixo-montana - Itacaré-Bahia/Belém(2008)

A Floresta Ombrófila Baixo-Montana encontra-se entre 300 e 800 metros e sua distribuição ocorre do Rio Grande
do Norte até o Rio Grande do Sul. É uma formação associada às encostas da faixa litorânea brasileira. Ocorre em
climas com no máximo 2 meses secos. É densa e de grande porte, mas menos desenvolvida do que as florestas
montanas.
Floresta Tropical Subcaducifólia

Floresta Tropical Subcaducifólia de terras baixas – Parque Estadual do Rio Doce/MG

Este tipo vegetacional está condicionado a dupla estacionalidade climática : as chuvas de verão e a estiagem de 4 a 5 meses . A
percentagem de árvores caducifólias no conjunto florestal situa-se entre 20 % e 50% na época desfavorável. Os indivíduos
arbóreos não ultrapassam 25 metros. Apresenta quatro formações : Aluvial, Terras baixas, Submontana e Montana . Ocorre em
São Paulo e nas regiões Central, Mata e Leste de Minas Gerais.
O Monocarvoeiro e a Mata Atlântica de Caratinga - MG

Na região de Caratinga, Zona da Mata Mineira , ocorre o maior primata das Américas : Brachyteles arachnoides ou
Monocarvoeiro. Uma das espécies brasileiras mais ameaçadas de extinção
Floresta Ombrófila Mista ( Floresta de Araucárias)

Floresta Ombrófila Mista - Rio Grande do Sul/Marigo(2009)

Este tipo de vegetação também conhecido como Floresta de Araucária é exclusivo dos Planaltos do Sul do Brasil,
mas também ocorre em áreas isoladas mais elevadas das Serras do Mar, Mantiqueira e Caparaó em Minas Gerais.
Está sempre associada a áreas frias e a Araucaria angustifollia é a Espécie predominante.
A destruição da Mata Atlântica

A Mata Atlântica é o mais devastado dos biomas brasileiros, pois já perdeu mais de 90% de sua cobertura original.
Essa devastação está associada ao processo de ocupação do território brasileiro iniciado na faixa litorânea brasileira
a partir de 1530 com o Ciclo do Pau-Brasil. Do século XVI até hoje a Mata Atlântica sofreu todos os impactos das
atividades econômicas vinculadas a esse processo de ocupação.

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