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TRABALHO FINAL
Brasília – DF
2023
João Victor Fonseca Hilário Vaz - 221024378
Brasília – DF
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
1.1 Contexto Histórico ……………………………………………………. …………4
1.2 Artigo ………………………………………..........................................................6
2. METODOLOGIA………………………………………………………………………....7
3. POLÍTICA PÚBLICA…………………………………………………………………….7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………..8
5. REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………...8
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1. INTRODUÇÃO
Queimadas são eventos naturais ou antrópicos que podem causar sérios danos nas
áreas em que ocorrem, podendo causar graves prejuízos econômicos, sociais e ambientais.
Podem surgir em áreas secas, de clima árido e semiárido, que contenham vegetação. Com a
ajuda do vento e da baixa umidade, fagulhas podem surgir de forma natural, causando
incêndios que, em alguns casos, podem chegar a proporções enormes. Há, também, as
queimadas antrópicas, muito comuns em áreas rurais para a limpeza do pasto ou para a
preparação do solo para a próxima colheita.
Tendo em vista o problema recorrente das queimadas em nosso país, principalmente no
município de Goiás, Luziânia, nosso estudo recorre à pauta das queimadas técnicas/rurais,
com o objetivo de conscientizar as pessoas visando a educação ambiental.
Ao tratarmos de queimadas, podemos distinguir dois tipos: as naturais e as artificiais
(antrópicas). As primeiras podem acontecer por meio de outros eventos naturais, como a
queda de um raio ou a ocorrência de tempo muito seco com altas temperaturas e baixa
umidade. Em regiões como o Cerrado brasileiro, focos de queimadas naturais podem ser
identificados com facilidade nos períodos de estiagem, durante o inverno, de junho a
setembro. Já as queimadas artificiais são aquelas em que o ser humano ateia fogo em alguma
área para eliminar possíveis entulhos ou matéria orgânica. É uma prática antiga, mas que traz
sérios danos ao solo e à qualidade do ar. Geralmente, esse tipo de queimada tem como
justificativa a limpeza de um terreno para um novo plantio, pasto, a abertura de grandes áreas,
estradas e, também, o desmatamento.
Quando há queimadas provocadas por humanos, o risco é enorme, pois caso o vento
mude de direção, fagulhas são levadas para outras áreas, podendo iniciar-se outro incêndio
que pode ficar fora de controle. Além disso, a fumaça prejudica a qualidade do ar nas áreas
de ocorrência de queimadas e em áreas distantes, pois ela é transportada pela ação das
correntes de ar. Mesmo havendo técnicas, o ato de colocar fogo em um terreno é
extremamente perigoso, tanto para os humanos quanto para o meio ambiente.
“Com a febre da monocultura de cana, a prática das queimadas passou a ser rotineira.
Depois da queima inicial da vegetação existente para a implantação dos canaviais, ocorriam
as queimas destinadas a despalhar a cana, para facilitar a colheita.” ( Kirchhoff, 2002)
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As queimadas, quando naturais, podem trazer alguns benefícios para solos e biomas
acostumados com esses eventos, como o Cerrado brasileiro. Pode haver a renovação de
matéria orgânica e o potencial de fertilidade aumentar com as cinzas, além do desfalecimento
das ervas daninhas, mas isso não é comprovado pelos cientistas. Quando as queimadas são
causadas de forma artificial, muitos perigos podem surgir tanto para o bioma quanto para
quem as inicia. Elas podem sair do controle, dependendo das condições climáticas, e atingir
áreas que estavam fora do alcance do foco inicial. A fumaça prejudica toda a fauna da
localidade, obrigando animais a irem para habitat que não os de origem. Há, também, a
poluição causada nas estradas e rodovias, prejudicando o trânsito e podendo gerar graves
acidentes, além do incômodo gerado para as pessoas, causando sérios problemas
respiratórios.
A grande solução para as queimadas seria a interrupção dessa prática pela população,
mas sabemos que isso é impossível, uma vez que tal ação é histórica e acompanha os seres
humanos desde seus primórdios. Assim, como grande parte das queimadas é oriunda de ações
humanas, as soluções para esse problema também passam pela conscientização e mudança de
hábitos da sociedade.
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1.2 ARTIGO
Para termos bases sobre o assunto e para termos, foi incitado a escolha de um artigo que se
relacionasse com o tema do nosso estudo. O artigo escolhido foi o “Queimada rurais:
Necessidade técnica ou questão cultural?” de Maria do Socorro Monteiro Carcará e José
Machado Moita Neto.
Este artigo conta a história das queimadas rurais no Brasil. O artigo começa explicando que
as queimadas rurais são um problema complexo com causas e consequências variadas. A
principal discussão do artigo é a necessidade de encontrar alternativas para a redução das
queimadas rurais. Kirchhoff (2002) ressalta que, com a febre da monocultura da cana, a
prática das queimadas passou a ser rotineira. Depois da queima inicial da vegetação existente
para a implantação dos canaviais, ocorriam as queimas destinadas a espalhar a cana, para
facilitar a colheita. Inicialmente utilizada na agricultura extensiva, os pequenos agricultores
só se apropriaram da técnica para o cultivo de alimentos, muito tempo depois, pois todo o
interesse de plantio era voltado para a cana-de-açúcar. (pag.1). Os autores argumentam que as
queimadas causam danos ambientais e sociais significativos, e que é preciso encontrar formas
de evitar a sua prática.
2. METODOLOGIA
Portanto, as fontes utilizadas serão as primárias, sendo elas a Lei 6.520/2020 com uma
pesquisa documental e o artigo “Queimadas no Brasil: Por que devemos nos preocupar?”
feito pela neoenergia, colocando estas obras no método conceitual-analítico utilizando as
ideias dos autores para fundamentar o objetivo do trabalho e o objeto de estudo.
Outrossim, este método foi escolhido pelos benefícios que traz ao não limitar um caminho
de conhecimento, mas sim abrir portas para que diversas respostas sejam feitas.
Dado o exposto, com a estudo realizado terão resultados de uma pesquisa qualitativa, onde
algumas consequências desse desastre ambiental em questão são irreversíveis já que por
mais que haja vários métodos de análise as consequências ambientais posteriores não
podem sempre ser solucionadas com atitudes humanas.
3. POLÍTICA PÚBLICA
Política pública refere-se ao conjunto de decisões e ações adotadas por um governo para
abordar questões e necessidades da sociedade. Essas políticas visam influenciar e melhorar
aspectos específicos, como saúde, educação, meio ambiente e economia, buscando o
bem-estar geral e a promoção do interesse público. A formulação, implementação e avaliação
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dessas políticas envolvem uma complexa interação entre governantes, cidadãos e diversos
setores da sociedade.
Contudo, elaboramos um plano de ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no
Cerrado : Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado
1. Elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
2. Inclui ações para a recuperação de pastagens degradadas.
3. Promove a adoção do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.
4. Amplia o sistema de plantio direto.
5. Incentiva o uso de fixação biológica de nitrogênio.
6. Visa aumentar a área de florestas plantadas.
7. Reduzir a taxa de desmatamento em pelo menos 40% e diminuir as queimadas e incêndios
florestais, entre outros resultados esperados.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A grande questão é que esta prática, acaba sendo efetuada sempre por pequenos
produtores que na maioria das vezes não possuem dimensão das consequências que estas
“queimadas técnicas” trazem tanto para o solo quanto para o restante do meio ambiente,
muitas vezes sendo prejudicial até mesmo para a saúde humana. Cabendo ao nosso estudo,
mostrar metodologias, políticas públicas e soluções.
Portanto, podemos concluir que por meio de políticas públicas a fim de conscientizar
as pessoas visando a educação ambiental, é possível conter aos poucos esse desmatamento
causado pelas queimadas rurais que prejudicam tanto o solo e a natureza. Mas, para isso é
preciso a colaboração de todos e uma visibilidade maior para esse tipo de problema tão
comum no meio agrícola.
5. REFERÊNCIAS
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AMARAL, L. História Geral da Agricultura Brasileira. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1958.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/queimadas.htm
https://www.preparaenem.com/amp/geografia/queimadas.htm
https://www.ibitinga.sp.gov.br/queimadas-fazem-mal-ao-meio-ambiente-e-a-saude-das-
pessoas-231385#:~:text=As%20queimadas%20s%C3%A3o%20problemas%20ambient
ais,e%20pastagens%2C%20provocando%20grandes%20preju%C3%ADzos
https://www.neoenergia.com/w/queimadas-no-brasil-por-que-devemos-nos-preocupar-#:
~:text=Na%20maioria%20das%20vezes%2C%20essas,retirada%20de%20madeira%2
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