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DESMATAMENTO
CANDEIAS
2022
ANDRESSA LOUISE SANTANA TELES
BRENO CALIEL SENA DE SOUZA
EDUARDO DE JESUS LOPES FILHO
ERIK AZEVEDO BARROS DOS SANTOS
INGRID PEREIRA DA CONCEIÇÃO
ISMAEL MOURA DOS SANTOS
SILAS SILVA ROCHA
DESMATAMENTO
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Pedro de Oliveira com avaliação parcial da disciplina
Matemática aplicada as ciências da natureza
Orientadora: Tamires
CANDEIAS
2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.2.1 Biodiversidade.........................................................................................5
2.3 Desmatamento.................................................................................................6
2.3.1 Amazônia.................................................................................................6
2.3.2 Cerrado.....................................................................................................6
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2.3.4 Caatinga...................................................................................................7
2.3.5 Pantanal....................................................................................................8
3 QUEIMADAS...........................................................................................................10
4 CONCLUSÃO..........................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
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2.1 Causas
2.2.1 Biodiversidade
As consequências provocadas pelo desmatamento são devastadoras. E a primeira
afetada é a biodiversidade local. Uma vez que há a destruição das florestas, perde-se o habitat
natural de muitas espécies, contribuindo para a morte de animais e até mesmo a extinção dos
tipos endêmicos. Daí derivam problemas também para a cadeia alimentar e para os
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ecossistemas locais. Essa perda pode impactar até as atividades econômicas, como a caça e a
pesca.
2.3.1 Amazônia
O desmatamento da Amazônia tem provocado um grande pesar no mundo todo. A
região de maior biodiversidade do planeta tem sofrido com o aumento do desmatamento e
preocupado representantes de diversos países, assim como inúmeras organizações ambientais,
considerando que a Amazônia é responsável pelo equilíbrio ambiental não só do Brasil, mas
do mundo todo.
Segundo estudos divulgados por pesquisadores da Universidade de Oklahoma, nos
Estados Unidos, publicados na revista Nature Sustainability, a Amazônia brasileira perdeu
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400 mil km² de suas florestas, área essa maior que o território da Alemanha, entre os anos de
2000 e 2017.O Inpe divulgou, em 2019, novos dados a respeito da perca da cobertura vegetal
no bioma. Esses dados apontam que o desmatamento aumentou em 278% no mês de julho
comparado a julho do ano anterior. Foram devastados, só nesse período, cerca de 2.254,9 km²
de florestas. Os dados são levantados pela Detecção do Desmatamento em Tempo Real
(Deter), que monitora instantaneamente o desmatamento na região da Amazônia. O aumento
entre 2018 e 2019 foi de 49,5%, com relação ao período entre 2017 e 2018. A devastação está
relacionada com o aumento das áreas destinadas à agropecuária; com a interferência na
infraestrutura, como a de transporte; com a construção de hidrelétricas; com a mineração; e
com os incêndios criminosos. Em 2021, foram devastados 507 km² de mata nativa dentro
dessas áreas protegidas, 10% a mais do que no ano anterior. Nesses territórios, a devastação
também atingiu o pior patamar da década.
2.3.2 Cerrado
Um dos mais ricos e importantes domínios naturais do Brasil é o Cerrado, localizado
em boa parte da região Centro-Oeste e também em partes das regiões Norte, Nordeste e
Sudeste do país. Os 4.321,83 km² desmatados no Cerrado entre janeiro e dezembro de 2020
representam um crescimento de 5,72% de perda de área nativa em comparação ao ano
anterior, quando o bioma perdeu 4.087,87 km². O número de alertas do MapBiomas também
cresceu, com 10% mais alertas no Cerrado do que em 2019. O município de Balsas, no
Maranhão, foi quem liderou o desmatamento no Cerrado, com 5.987 hectares (59,87 km²). No
ranking geral do país, a cidade aparece em quinto lugar, atrás apenas de municípios
amazônicos. De acordo com o levantamento do Mapbiomas, 78,3% da área de desmatamento
no Cerrado ocorreu dentro de propriedades privadas
2.3.4 Caatinga
A Caatinga tem como principal característica o fato de ser o único bioma
exclusivamente brasileiro. De acordo com os dados do monitoramento, a principal causa da
destruição da Caatinga deve-se à extração da mata nativa, que é convertida em lenha e carvão
vegetal destinados principalmente aos polos gesseiros e cerâmico do Nordeste e ao setor
siderúrgico de Minas Gerais e do Espírito Santo. Outros fatores apontados foram as áreas
criadas para biocombustíveis e pecuária bovina. O uso do carvão em indústrias de pequeno e
médio porte e em residências também foi indicado. o bioma brasileiro com maior crescimento
no número de queimadas em 2021 é a Caatinga. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais), houve até 1º de agosto 2.130 focos de fogo no bioma — o maior
número em nove anos e uma alta de 164% em relação ao mesmo período de 2020.
2.3.5 Pantanal
A área queimada no Pantanal caiu 66,8% de 2020 para 2021, segundo dados do
Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). De acordo com a análise dos dados da área afetada até o dia 21 de novembro,
1.283.950 hectares foram queimados em 2021 – diante de 3.878.650 há contabilizados no
mesmo período em 2020. O Pantanal, que se estende pelos estados do Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul, sofreu em 2020 o pior ano de queimadas da história do bioma, segundo o
monitoramento feito pelo Lasa
Sabemos que muitos países colocam, à frente dos seus patrimônios ambientais,
questões econômicas. É importante ressaltar que, sim, o agronegócio é fundamental para o
desenvolvimento de uma economia, bem como para o suprimento alimentar do mundo.
Entretanto há de buscar-se uma maneira sustentável de desenvolvimento, e esse é atualmente
um dos maiores desafios da humanidade. Estamos provocando um colapso ambiental por
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meio das atividades humanas, e o desmatamento é uma das questões que, como dito, possuem
inúmeras consequências. Como afirmado pela FAO, não há necessidade de expandir as áreas
voltadas à produção agrícola, mas sim a de intensificar a produção, de modo que as leis
ambientais sejam asseguradas.
Segundo o Estado das Florestas do Mundo 2016 (Sofo, sigla em inglês), o incentivo da
administração pública a iniciativas privadas que aliam o recebimento de créditos quando as
normas ambientais são cumpridas é um dos caminhos para o combate ao desmatamento. De
acordo também com o Sofo, países melhoraram sua segurança alimentar mantendo sua
cobertura vegetal, desde 1990. Isso significa que não há necessidade de desmatar para que se
produza a quantidade de alimentos necessária. Com relação ao Brasil, Paulo Barreto,
engenheiro florestal da Imazon, apontou algumas medidas necessárias para conter o
desmatamento. Confira alguns exemplos:
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perda de biodiversidade
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Queimadas naturais: promovidas por ações da própria natureza, como as descargas
elétricas ou o vulcanismo (por meio das lavas do vulcão em erupção), que iniciam um
incêndio, moderado ou extenso
4. CONCLUSÃO
Concluímos que o desmatamento está aumentando a cada dia mais e mais, nossas
florestas estão sendo desmatadas para venda de madeiras ilegais, e até mesmo por fazendeiros
para plantio de agricultura. Estamos perdendo nossos animais por causa das queimadas. O
nosso ar está poluído por causa do
desmatamento, as queimadas deixam nosso ar seco e é onde acontece a elevação de
temperaturas. Ao contrário do sistema climático, que possui uma inercia enorme, a interação
dos sistemas naturais e humanos, pode ser manipulada através do planejamento coerente e
implementação de políticas públicas apresentando respostas mais rápidas. Temos
conhecimento suficiente dos processos para elaborar soluções gestão do uso destes sistemas,
de forma integrada, e visando a alta produtividade, a estabilidade eco climática e o
desenvolvimento socioeconômico.
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