Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Palmas, 2012
Danilo Veloso, Ronayra Rodrigues da Silva e Suzane Lesley da Costa
Pereira
Palmas, 2012
Introdução
O mundo tem passado por várias mudanças, com tantos avanços nas tecnologias e um
grande avanço da ciência. E leva também a pensar em um tema que vem causando muitas
especulações que é a preservação do meio ambiente para as futuras gerações. Esse assunto é
muito complexo, para conseguimos uma sociedade verdadeiramente sustentável é preciso um
acordo e a junção de todos os países para entrar em um consenso, para se saber o que fazer em
relação a isso. Aqui veremos como é organizada uma civilização movida por biomassa e quais
são suas enormes vantagens que poderiam trazer para o meio ambiente e falar também sobre o
pensamento de desenvolvimento na era do meio ambiente e sobre o Protocolo de Montreal.
Palmas, 2012
Rumo a uma Moderna Civilização Baseada em Biomassa
Muitos acham que a biomassa pretende retroceder as temos antigos, mas ao contrario
disso temos que aplicar os conhecimentos dos povos do ecossistema, aliados a tecnologias e
tentar uma invenção de uma civilização moderna de biomassa. Fazendo isso conseguiremos
estabelecer uma vida social, mas justa e também ao mesmo tempo tentar pagar a divida ecológica.
Aliando o máximo possível de tecnologia de ponta e com muita preocupação com o “B”
ao cubo: bio-bio-bio. O primeiro B representa a biodiversidade, o segundo a biomassa e o terceiro
as biotecnias.
Palmas, 2012
Conforme já vimos, a biomassa pode ser utilizada para diferentes fins. Com isso temos
o diagrama do Professor Jyoti Parikh o chamado “5-F” no qual “F” se refere a alimento (food),
suprimentos (feed), combustível (fuel), fertilizantes (fertilizers) e ração animal industrializada
(feerdstock).
O uso da biomassa seria uma boa combinação com o “5-F”, pois integraria alimento
com energia acompanhado com condições agroclimáticas e socioeconômicas. Esse assunto tem
sido muito debatido pelo Brasil e na Índia e em vários outros países no quadro do Programa
Nexus de Alimentos-Energia (Food-energy Nexus Programme) promovido pelas universidade
das Nações Unidas. Esse programa enfatiza o pontecial dos sistemas produtivos artificiais,
análogos a ecossistema naturais. O sucesso na criação de projetos sustentáveis dependera de
como será utilizado à ciência moderna.
Uma tarefa muito importante é oferecer aos fazendeiros tecnologias que auxiliem nesse
modo de produção, mas para isso alguns conceitos tem precisam de atenção, como por exemplo,
o acesso justo a terra e dando uma boa educação rural para. Assim teremos a chamada revolução
verde e também a química verde, substituindo assim à petroquímica, e trocando a energia fóssil
por bicombustíveis.
Para muitos países tropicais achava-se uma idéia desafiadora, mas agora vem
desempenhado uma maior produtividade do que em países temperados. Por muito tempo diz-se
que os recursos naturais perderam a importância diante dos recurso humanos e do conhecimento.
Isso é uma verdade parcial. Uma boa combinação de recursos naturais e abundantes, com uma
boa mão de obra qualificada e conhecimentos modernos resulta em uma enorme vantagem.
É claro que se deve ter um cuidado diante de tantas doenças tropicais, mas possuímos
recursos para isso e tecnologia para superar esses problemas, levando assim ao caminho do
sucesso.
O Brasil em particular tem uma grande vantagem, e tem agora a chance de pular etapas
e se tornar um exemplo de uma civilização de uma cultura de biomassa tendo assim uma “vitoria
tripla”, ao atender simultaneamente os critérios de relevância social, prudência ecologia e
viabilidade econômica, os três pilares do desenvolvimento sustentável.
Os portugueses sempre tiveram uma boa adaptação com o Brasil, e vem desde seu inicio
o adotando os curtumes europeus. Com essa enorme adaptação ao “tropicalismo” brasileiro é que
faz desse pais uma civilização original dos trópicos e este é o assunto em pauta.
Palmas, 2012
Um dos primeiros inscritos de Gilberto Freyre sobre tropicalismo abordou a região
Amazônica. Os atuais esforços em andamento para criar a Agenda 21 para a Amazônia referem-
se explicitamente a civilização da biomassa. Para uma estratégia de desenvolvimento sustentável
na a Amazônia, podemos dar um ponto de partida à divisão entre floresta intacta e área
desflorestada. Na primeira categoria, devemos distingui as florestas habitadas por grupos
humanos das florestas virgens. Na segunda categoria, devemos considerar separadamente as
florestas secundarias (capoeiras) e tosas as demais áreas.
As dez sugestões a seguir não são exaustivas em hipótese alguma. A sua finalidade é
apenas ilustrativa.
Palmas, 2012
O mesmo vale para a comunicação, tanto nos meios culturais como as tão necessárias
informações sobre as condições no mercado etc.
Palmas, 2012
A Revolução ambiental (Nicholson) teve consequências éticas e epistemológicas de
longo alcance, as quais influenciaram o pensamento sobre o desenvolvimento.
A ecologização do pensamento ( Edgar Morin) nos força a expandi nosso horizonte de
tempo. Enquanto os economistas estão habituados a raciocinar em termos de anos, no máximo
em décadas, a escala de tempo da ecologia se amplia para séculos e milênios. Com isso é
observamos como nossas ações afetam locais distantes de onde acontecem, em muitos casos
implicando todo o planeta ou até mesmo a biosfera.
Palmas, 2012
De maior importância, pelo lado positivo, foi a intensa reflexão sobre as estratégias de
economia de recursos e sobre o potencial para a implementação de atividades direcionadas para
a ecoeficiencia e para a produtividade dos recursos.
Palmas, 2012
modesta meta ter sido reafirmada na cúpula da terra, o IDH tem caído, desde então, a um nível
sem precedentes. A conferência Rio+5 não teve sucesso em reverter esta tendência adversa. A
separação Norte-Sul é tão enorme como sempre e as perspectivas são sombrias.
A ONU tem tido um sucesso proeminente na promoção da conscientização ambiental,
incorporando-a ao conceito de desenvolvimento multidimensional. Nos anos 20 decorridos entre
as conferencias de Estocolmo e a do Rio, alcançou-se um substancial progresso em termos da
institucionalização do interesse pelo meio ambiente, com o lançamento do programa do Meio
Ambiente da ONU e com o avanço na proteção do meio ambiente global por uma serie de
tratados internacionais.
O Protocolo de Montreal
Até 1999 o Protocolo de Montreal havia passado por cinco revisões onde recebeu
algumas emendas: em 1990 na reunião em Londres, Inglaterra, foi aceita a emenda (Emenda de
Londres) pela qual as partes concordaram em abandonar totalmente a produção e consumo de
Palmas, 2012
CFCs até 2000 (até então o acordo era de reduzir em 50%). Nesta reunião também foi criado um
fundo para ajudar financeiramente a implementação do Protocolo pelas partes (Fundo
Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal); em 1992 na reunião em
Copenhagen, Dinamarca, ficou acordado o banimento total da produção e utilização dos HCFCs
até 2030, que estavam sendo utilizados como substitutos dos CFCs, a meta do banimento dos
CFCs foi antecipada para 1996 e, também, houve o congelamento da produção e consumo dos
brometos de metila até 1995; em 1997 em Montreal, ficou acordado através de uma nova
emenda o banimento do brometo de metila pelos países industrializados até 2005 e o mesmo
para os países em desenvolvimento até 2015. Como ainda era, utilizados os CFC, instituiu-se
uma licença para fins de exportação e importação da substância; em 1999 em Beijing, na China,
foi feito o reabastecimento do Fundo Multilateral.
Palmas, 2012
Conclusão
Consideramos que é possível sim, viver de uma maneira sustentável, mas ainda
precisamos de várias medidas que ajudem nesse desenvolvimento sustentável. O mundo tem
que pensar que se não houver uma conservação do meio ambiente talvez não haverá um amanhã
para as gerações que viram.
Palmas, 2012
Referencias bibliográficas
Palmas, 2012