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1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
Prezado aluno!
Bons estudos!
2 DIFERENTES CONCEITOS DE AVALIAÇÃO
Fonte: indicadoreseducacao.org.br
Fonte: wreducacional.com.br
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Atualmente, a avaliação de instituições de ensino superior ou avaliação de
instituições é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) estabelecido de acordo com a Lei nº 10.861 de 14 de abril de
2004, incluindo três componentes principais: instituições avaliadoras, cursos e
desempenhos estudante. Trata-se de melhorar a qualidade do ensino superior;
orientar a expansão de seus produtos; melhorar permanentemente seus benefícios
institucionais, acadêmicos e sociais; e; aprofundar os esforços das instituições de
ensino superior por meio do fortalecimento da missão pública das instituições de
ensino superior, promovendo os valores democráticos, e respeitando as diferenças
e a diversidade Compromisso e responsabilidade social. Gênero, autonomia
afirmativa e identidade institucional.
A avaliação institucional é dividida em dois métodos: autoavaliação, que é
realizada sob a coordenação da comissão de avaliação apropriada (CPA)
designada por cada instituição e orientada pelas Diretrizes e Diretrizes da CONAES
para Autoavaliação Institucional; e avaliação externa, que é realizada por comissão
indicada pelo Inep. A avaliação externa é baseada nos padrões de qualidade do
ensino superior expressos no relatório de autoavaliação e nas ferramentas de
avaliação.
A Tabela 3 descreve o processo de avaliação, instituições, cursos e
dimensões da avaliação do aluno, bem como as ferramentas de avaliação
atualmente disponíveis no Brasil.
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Fonte: INEP, 2019, apud LANZARIN, 2020, p. 13.
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avaliadas. Portanto, os resultados da avaliação podem fornecer uma visão geral da
qualidade dos cursos e instituições de ensino superior do país.
Ao final desse processo, o Ministério da Educação tornará público e fornecerá
os resultados das avaliações das instituições de ensino superior e seus cursos. O
conteúdo público inclui não apenas ferramentas de informação como dados
censitários, cadastrais, CPC e IGC, mas também conceitos de avaliação baseados
no ciclo trienal do SINAES e recertificação por curso. Incluído no ENADE anual.
Também disponibiliza editais de avaliação local produzidos pela Coordenação-
Geral dos Cursos de Graduação e Avaliação Institucional da Educação Superior
(CGACGIES), que visa fortalecer o contato e a comunicação com as instituições de
ensino superior.
Em suma, no contexto das políticas públicas de educação superior, a
avaliação do sistema tem uma influência importante na trajetória de
desenvolvimento das instituições de ensino superior, especialmente as
universidades. Como instituição, suas características são afetadas por diferentes
pressões, incluindo pressões do país, grandes instituições financeiras e da
sociedade.
Como instituição, suas características são afetadas por diferentes forças que
a pressionam, incluindo pressões do país, de suas principais instituições financeiras
e da sociedade. Obviamente, as informações fornecidas são importantes para
elucidar os resultados produzidos à comunidade, principalmente em contraposição
aos resultados do investimento. Incluir a avaliação da eficácia e eficiência dos
sistemas e processos organizacionais universitários é fundamental para a melhoria
da qualidade.
Por outro lado, em termos de ensino, administração, estrutura e,
principalmente, finanças, as universidades colocam um desafio ao seu papel no
desenvolvimento regional. Isso se torna óbvio à medida que mais e mais demandas
são feitas sobre eles ao mesmo tempo em que as políticas de financiamento do
estado para suas atividades tornam-se cada vez mais rígidas. Quando alunos e
professores precisam se adaptar constantemente para atender às diferentes
necessidades, isso não é condizente com as várias perspectivas que o campo
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científico lhes apresenta, e a ciência e a sociedade, principalmente as instituições,
podem ser afetadas de maneiras diferentes.
Quanto à existência de países responsáveis pela avaliação (Tabela 2), por
mais que exista avaliações externas, elas são realizadas por integrantes externos
que pertencem à comunidade acadêmica e científica, reconhecendo suas
habilidades em áreas específicas e amplo conhecimento dos graduandos das
instituições (Tabela 3 ) e universidades a participação de outras partes relacionadas
ainda é insuficiente.
De acordo com DOURADO (2002), estes processos de avaliação decorrem
das mudanças no processo de gestão e fiscalização da educação neste nível,
permitindo ao Estado desencadear mudanças na lógica do sistema, conduzindo à
diversificação e diferenciação do ensino superior, afetando assim a cultura do
sistema de ensino superior, especialmente universidades.
No entanto, deve-se concordar que as universidades devem ser
culturalmente consideradas bens públicos. Uma organização que pertence a todos,
em termos de pertencimento, é uma organização que pertence a mim e a todos ao
mesmo tempo. Esse sentimento vai incentivá-los a buscar qualidade e autonomia
em uma atuação que atenda às necessidades de cada época.
É importante ressaltar que é necessário um mecanismo de controle que
obrigue os prestadores de serviços públicos a assumir a responsabilidade. É
importante considerar o conceito de interesse público, o que significa que quem
pode ser obrigado a prestar serviços públicos deve cumprir regras que favoreçam o
interesse coletivo.
Segundo DIDRIKSSON (2018), ele se propõe a produzir conhecimento
socialmente responsável. A ideia central é que a pesquisa seja entendida como um
produto público, e sua existência seja para resolver problemas nacionais e
regionais. A pesquisa mostra que a avaliação é baseada principalmente em uma
certa metodologia e rigor matemático. De acordo com SOUSA SANTOS (2000), o
rigor científico se baseia no rigor matemático, que é um rigor quantitativo, quando
quantificado é desqualificado, objetivando os fenômenos, objetualiza e menospreza,
e ridiculariza pela representação dos fenômenos.
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Porém, mesmo que sejam necessários aprimoramentos na avaliação do
sistema, considerando seu principal impacto sobre os pesquisadores, a história da
universidade tem se mostrado possível, não apenas em sua adaptação às
mudanças, mas também em suas conquistas por meio de luta e estratégia.
Diferentes agentes e agências. Principalmente no campo da ciência, ao tratar da
mudança, Bourdieu (1993) propôs uma visão de uma compreensão crítica do campo
da ciência, em que não há espaço para a originalidade, mas enfatiza a existência
da possibilidade de todo pesquisador buscar espaço eticamente seja responsável.
Portanto, é importante entender que o problema está no tipo de avaliação
que está sendo aplicada. Como a avaliação pode produzir uma relação construtiva,
democrática e inclusiva, a proposta pode ser realizada para atender aos objetivos e
interesses da comunidade. Obviamente, a avaliação orientada para resultados
acaba por dificultar uma melhor relação entre a universidade e a própria sociedade,
bem como a resolução de questões locais e interesses coletivos. No entanto, ainda
é necessário.
Em suma, é possível conduzir discussões a partir da racionalidade moderna
para a construção de um modelo de avaliação, construindo assim uma universidade
que atenda aos anseios e expectativas de desenvolvimento e transformação social.
Um modelo que aproveita ao máximo os recursos que cercam a universidade e abre
novas possibilidades, principalmente para quem está preparado para ir para lá por
toda a vida e para quem se dedica à universidade.
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5 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Fonte: cruzeirodosul.edu.br
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global da universidade por meio da compreensão e integração das várias
dimensões da universidade.
Vale destacar que esse modelo de avaliação surge no processo de
profissionalização da prática avaliativa, neste momento, (re) pensa sua prática para
além dos conteúdos tradicionalmente estabelecidos, ou seja, para além da tomada
de decisão, mas o mais importante, ela se volta para o self institucional. -
conhecimento e soluções autoconstruídas para seus problemas.
Falar sobre esse modelo de avaliação é entrar em um mundo cheio de
contradições e ambiguidades, pois a avaliação mais ampla do sistema é composta
por dois paradigmas de avaliação conflitantes, grosseiramente divididos em
quantitativo e qualitativo.
Estes, ao revelar a complexidade da teoria e prática da avaliação de
sistemas, não apareceram isoladamente, mas foram combinados e entrelaçados
entre si, embora na invasão deste tema, fossem apresentados separadamente,
como se devido às suas diferenças, se anulassem entre si.
Por um lado, nossa visão de mundo consiste em planos objetivos principais,
guiados por uma ética utilitarista, pragmática e individualista, e acredita que o
progresso é o resultado inevitável do investimento total e do uso racional dos
recursos, da gestão racional e do potencial de desenvolvimento natural. Apoiando-
se na ciência e na tecnologia de valor digital, e dando grande importância aos
produtos obtidos por meio de planejamento e tecnologia rigorosos, tendo uma visão
de mundo mecanicista e elementar.
Esse é o "aspecto" que tende a positivar o mundo. Por outro lado, a
cosmovisão localizada no domínio semântico do subjetivismo e da epistemologia
naturalista, também chamada de holismo e fenomenologia, apresenta outra
perspectiva da realidade. É outra posição filosófica que considera a verdade como
relacionada à experiência humana específica, atribui importância ao processo
vivenciado por indivíduos e grupos e atribui importância ao processo vivenciado por
indivíduos e perspectivas múltiplas.
Vale destacar que, no atual estágio da sociedade capitalista, o primeiro
paradigma de referência caracterizado pelo utilitarismo, pragmatismo e ética
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racional tem recebido maior atenção no campo da avaliação das instituições de
ensino, e é caracterizado por testes em larga escala. ; O monitoramento dos
espaços escolares e de suas ações e a auditoria, no sentido de apresentar os
resultados do processo conta-responsabilização-escola, prejudica o uso de suas
potencialidades como pesquisa social. Este aspecto reafirma a explicação anterior:
a avaliação não é uma abordagem neutra, neste sentido é necessário considerar os
fundamentos políticos e ideológicos de suas múltiplas funções.
De acordo com AFONSO (2005), em uma organização, a avaliação quase
sempre é uma ferramenta básica de gestão. Particularmente importante na
construção das relações de trabalho como por exemplo, instrumento de seleção,
promoção e desenvolvimento de carreira, a avaliação também é um importante
instrumento de controle e legitimidade organizacional. A escola (como uma
organização complexa) usa a avaliação para o mesmo propósito, mas com algumas
semelhanças.
Portanto, não se pode ignorar o poder político que penetra a elaboração da
avaliação e construção das instituições de ensino, considerando o peso desta
dimensão nas consequências teóricas e metodológicas desta atividade e na
definição dos rumos das instituições de ensino superior, especialmente na
atualidade , também observa-se muitas mudanças na área do conhecimento.
Nesse sentido, pode-se inferir que esses paradigmas de avaliação não
envolvem apenas escolhas técnicas de investigação e pesquisa, mas também
correspondem a visões de mundo e perspectivas educacionais, ora mais extensas
e universais, ora são específicas e visam satisfazer benefícios simplificados mais
restritos. A formação é organizada principalmente para atender às necessidades do
mercado de trabalho.
DIAS SOBRINHO (2003), disse que a visão de que a educação é um direito
social e um bem público é contrária ao conceito de educação como mercadoria, que
pode ser adquirida de forma privada como qualquer projeto comercial, podendo
beneficiar quem a paga. O mesmo vale para treinamento, conhecimento,
conhecimento e aprendizagem. Algumas pessoas o veem como um produto público,
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enquanto outras o veem como algo que pode ser vendido e obtido como um item
negociável.
No que diz respeito ao ensino superior, entender a educação como um direito
ou uma mercadoria, tem uma influência considerável na determinação dos rumos
das instituições de ensino superior, principalmente por orientá-las para um processo
educacional mais descontraído, flexível e mutável, assim como a nova configuração
do produção e trabalho, especialmente na era da globalização e das revoluções
tecnológicas e da comunicação, neste caso, as diretrizes sociais do capital remetem
a essas configurações.
Portanto, escolher uma ou outra perspectiva educacional significa adotar um
conceito de qualidade, que também é constituído por essas tensões. Nesse caso, a
compreensão da qualidade do ensino superior pode remeter à racionalidade
técnica, à racionalidade da ferramenta e à racionalidade mercadológica, ou ir além,
considerando também os valores humanísticos e sociais.
Ainda de acordo com DIAS SOBRINHO (2003), a qualidade precisa de
relevância. Por sua vez, a relevância social da moralidade também deve promover
a justiça. Além de cumprir rigorosamente os requisitos científicos, a educação de
alta qualidade também contribui para o estabelecimento de um nível mais alto de
pluralismo, justiça e democracia. Mais importante ainda, esse objetivo é alcançado
criando ciência e tecnologia de valor estratégico para todas as sociedades e,
obviamente, formando profissionais e cidadãos que saibam desempenhar bem suas
funções como trabalhadores do conhecimento.
Nessa perspectiva, a educação de qualidade é uma educação alicerçada em
valores coletivos e humanos que podem contribuir para a melhoria da sociedade e
de suas relações, envolvendo diversidade, justiça e democracia.
Retomando o que DIAS SOBRINHO (2005) revelou ao discutir o dilema da
educação superior em um mundo globalizado, o autor observa que a educação e
suas instituições de ensino superior passaram por muitas mudanças na era atual,
muitas das quais com intuito externo processo pelo qual foi inserido.
Esse processo não está imune de controversas e, às vezes, requer
negociação de interesses e valores. Este colchete é importante porque destaca o
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que se pensa ser básico: o paradigma central da avaliação e sua percepção da
educação e da qualidade baseiam-se em conceitos de mundo específicos e
obviamente contraditórios. No entanto, embora usem métodos diferentes para
explicar a verdade, eles apontam diretamente para a (re) produção social capitalista
de uma forma mais ou menos contraditória
Em outras palavras, o conceito de paradigma de avaliação (seja política
pública, educação, instituição de ensino), educação e qualidade se destacam no
debate sobre avaliação de instituições de ensino, tudo baseado nos valores sociais
do capital, mesmo que apele a valores mais humanos defende-se, como pluralismo,
justiça e democracia.
Nesta consepção, é compreensível que seja difícil para tais discussões inferir
os limites dessa sociabilidade e, em certa medida, pensar além das restrições
estruturais impostas pela socialidade capitalista, embora às vezes indiquem que
isso é feito. Isso tem consequências, mas tem impacto na avaliação educacional
institucional e em seus métodos teóricos, política, ideologia e processos éticos.
Desta forma, é preciso resguardar o debate sobre os preconceitos
construídos, em que a qualidade da educação está relacionada à sua capacidade
de levantar questões e propor alternativas à sociabilidade do capital, mas o mais
importante, de se desenvolver são mais processos educacionaise cada vez mais
amplos, capaz de exercer plenamente a democracia, em que a aceitação da
educação vai além do direito positivo, ou seja, as regras gerais - normas, legislação,
constituição - que são estabelecidas e formuladas pela sociedade capitalista, em
benefício de uma educação voltada a produção, com maior ou menor exploração
do trabalho, e suas regras.
Posto isto, deve-se esclarecer que no contexto da sociedade capitalista, a
discussão problemática destes paradigmas e conceitos é de suma importância e
traz riqueza até mesmo neste âmbito social, cujo objetivo principal é o de revelar
tensões e contradições. Esta é a base para a avaliação e o desenvolvimento das
instituições de ensino, constituindo assim os padrões de excelência que norteiam a
definição de qualidade na área da educação.
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O que precisa ser retido desse processo é que, neste caso, a teoria e o
método do progresso da avaliação institucional, a provisão e aceitação do ensino
superior como um direito social e a definição de padrões de qualidade socialmente
aceitáveis não devem ser entendidos como um fim em si, mas o mais importante, é
um meio de organizar uma visão mais ampla para além da atual relação que se
estabelece entre capital e trabalho para mostrar que apesar das conquistas, a
estrutura que mantém essa forma social permanece inalterada, o que reduz a
possibilidade de consolidação estrutural transformações que ajudam a atender às
necessidades de diversos grupos populares e seus movimentos e organizações
representativas.
Então, a importância desse colchete para o debate em foco é reconhecer que
a socialidade do capital é incompatível com a integração de projetos sociais mais
amplos, pois se o direito positivo é restringido pelas fronteiras sociais, essa
socialidade resulta da desigualdade entre capital e sociedade, qual a probabilidade
de desenvolver, neste ambiente, uma avaliação institucional educacional que
garanta o pluralismo, justiça e democracia como padrões de qualidade?
Embora não se possa quebrar as restrições no contexto da atual sociedade
capitalista, entende-se que também não se pode ignorar sua existência. Portanto,
deve-se ter em mente que a avaliação das instituições de ensino atualmente em
curso em instituições de ensino superior, seja em nível mais global, seja em nível
local, não pode ultrapassar o âmbito das possibilidades históricas.
Embora, a literatura sobre avaliação de políticas públicas, educacionais e
institucionais não aborde essas questões mais amplas, entendemos que nada
impede este trabalho de tentar introduzir esses temas entre meta-avaliação e
avaliação de instituições de ensino. De forma mais geral, é preciso resgatar o
significado educacional da avaliação: por meio da avaliação, as instituições
educacionais podem se autoexaminar, pensar sobre suas práticas e sugerir
melhorias em suas ações, levando em consideração.
Somente quando outro tipo de racionalidade mudar o conceito social,
criando assim uma relação diferente entre o estado e a universidade, o objetivismo
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se tornará tão opressor. Obviamente, essa relação não pode ser uma força
descendente, nem pode-se esperar que elimine todas as contradições.
Observar a dimensão educacional necessária para apoiar a prática de
avaliação educacional da instituição, pode contribuir para o desenvolvimento de um
espaço de formação mais democrático e participativo, neste caso, pode ser
considerado um passo importante numa gama mais ampla de mudanças sociais
que pode ser alcançada nas relações entre as sociedades, mesmo no âmbito da
mencionada socialidade capitalista.
Portanto, na base das disputas entre manter a sociabilidade do capitalismo,
reformar ou transformar a sociabilidade do capitalismo, o debate sobre se a
instituição de ensino precisa ser submetida ao processo de avaliação, ou, se ainda,
a avaliação da instituição, obtendo maior visibilidade social e começa a entrar na
agenda do governo, porque a avaliação é o cerne da reforma, o foco da competição
no campo da educação, e envolve um leque mais amplo de disputas em torno dos
diferentes tipos de construção social.
Ressalte-se que no contexto das organizações do setor de massa, como se
tem reconhecido, vivemos atualmente um momento histórico considerado frágil, o
que contribui para consolidar a hegemonia do capital sobre os rumos do trabalho e,
neste Nessas circunstâncias, a apropriação da avaliação pelo espaço de poder,
especialmente para a seleção de indivíduos e grupos, e o controle burocrático, para
garantir a produtividade e o funcionamento do sistema em determinadas direções.
Portanto, a avaliação não é um processo autolimitante e autossuficiente. A
avaliação visa tornar o quotidiano da instituição mais visível e compreensível, muito
além do âmbito do objeto em avaliação, e tem desempenhado um papel no sistema
de ensino superior e o seu papel na construção social. Esclareceu e promoveu
reformas educacionais, desde mudanças curriculares, organização curricular e
métodos de gestão, até novas estruturas de sistema. Essas reformas respondem a
interesses sociais e políticos determinados principalmente pelo poder hegemônico
e, em uma sociedade pluralista e democrática, quase sempre estão repletas de
contradições.
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Em síntese, podemos compreender que a avaliação das instituições de
ensino e as múltiplas dimensões que constituem a realidade social estão inter-
relacionadas e interagem entre si. Nessa relação, ele modifica o espaço ao seu
redor porque também se constrói. Esse processo de relação e dialética é permeado
pela política e pela ideologia, levando à formação de valores e visões de mundo
historicamente desatualizados, a partir dos quais podem derivar perspectivas sobre
a educação e seus diversos sistemas educacionais.
A base desse movimento é a contradição entre capital e trabalho e a maneira
como as pessoas se organizam para produzir suas condições materiais de vida. Na
situação atual, os intermediários são mais complexos e sua organização vai além
da relação direta entre o homem e a natureza. Isso enfatiza a importância da
educação como um espaço único de produção e disseminação do conhecimento,
especialmente no contexto da informação e dos processos sociais, numa era de
desenvolvimento da tecnologia de informação e comunicação.
Menciona-se que a educação será promotora do desenvolvimento
econômico em diversos países e promotora da mobilidade social das pessoas,
especialmente aquelas que se encontram à margem do processo de produção e
consumo da sociedade capitalista, em situação de pobreza, desemprego ou
subemprego, especialmente a era neoliberal reposicionou o debate sobre a
produção desigual e as oportunidades de emprego dos espaços públicos para os
privados, em certo sentido, transferindo a responsabilidade pela resolução desses
problemas para as qualificações pessoais.
Nessas circunstâncias, o ensino superior vem ganhando maior projeção
social, principalmente se observarmos o aumento da pobreza global e as medidas
propostas por organismos internacionais como resposta a esse problema,
principalmente considerando a possibilidade de ampliação da responsabilidade
educacional controle da mobilidade social, empregabilidade, empreendedorismo
sucesso e desenvolvimento econômico nacional mais amplo.
Por exemplo, quando observamos que esses temas estão na pauta dos
organismos internacionais, principalmente nas agendas políticas, toda a discussão
torna-se importante. Há foco em medidas, sugestões e interesses para solucionar
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a desigualdade de oportunidades educacionais e salvaguardar a qualidade da
educação. Vale ressaltar que se trata de proposições filantrópicas expressas a partir
de questões sociais, visando minimizar seus impactos, mas, como mencionado
acima, não questionam suas raízes.
Portanto, esse movimento implica que o Estado carece de responsabilidade
na prestação de serviços educacionais, estando a participação na oferta de cursos
e vagas de emprego; incentivando a expansão das instituições de ensino superior
privadas; a terceirização é expressar o enfrentamento das questões sociais,
apelando à unidade e ao amor para os outros: convida cada indivíduo, particular ou
coletivo, a fazer a sua parte na redução da desigualdade e da pobreza.
Ao averiguar os dados divulgados pela UNESCO, em um artigo recente
intitulado “Seis maneiras de garantir que o ensino superior não deixe ninguém para
trás”, pode-se observar claramente do que estamos lidando. Nesse sentido, a
UNESCO (2017, páginas 1 e 2) divulgou os resultados da expansão da demanda
por ensino superior em todo o mundo, bem como as peculiaridades que considera
totalmente discordantes neste caso. Então, este arquivo foi exposto:
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Pela observação desses dados, pode-se constatar que a demanda por
ensino superior tem aumentado nas últimas décadas, porém, anterior do abismo
entre os países, também é notória a reprodução da exclusão e da segregação como
característica da sociedade capitalista. Seja rico ou pobre, no sentido de adquirir
conhecimento e aquisição pela história e pela sociedade. Como alternativa a
realidade, a UNESCO (2017) recomenda que os países garantam que todos os
grupos têm acesso a programas de educação de qualidade. Para tanto, fez seis
recomendações principais:
1. Cumprir como políticas de justiça e focar em seus objetivos, garantindo
que que as pessoas alcancem os grupos que precisam deles;
2. Aprovar leis para garantir a equidade e acessibilidade de vários sistemas
de ensino superior, e para garantir o princípio da acessibilidade no quadro
regulamentar;
3. Estabelecer agências de gestão e supervisão para formulário e supervisão
políticas sobre igualdade de oportunidades, justiça e acessibilidade ao ensino
superior;
4. Simplificar o processo de admissão por meio de padrões de admissão
abrangentes para garantir que todos os alunos tenham uma chance de fazer parte
dos melhores por meio de políticas eficazes de ação afirmativa, independentemente
de sua origem;
5. Integrar as parcelas com as bolsas de financiamento.O financiamento
público é dirigido principalmente a grupos de estudantes menos favorecidos.As
instituições devem ser aprovadas para coordenar a distribuição do financiamento
estudantil e usar um mecanismo de coleta eficaz.
6. Estabelecer um limite de reembolso do aluno e observar um limite de
reembolso do aluno de menos de 15% de sua renda mensal.
A recomendação da UNESCO, embora baseada no conhecimento da
desigualdade estrutural nas oportunidades de ensino superior, não aborda sua
estrutura. Em nosso sentido, seu discurso não questiona os fundamentos para
legitimar essa desigualdade, mas sim potencializa ou mesmo incentiva essa
desigualdade, pois normaliza a relação de mercado entre a educação e a concessão
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de cupons / benefícios para que alunos de baixa renda pagar mensalidades taxas
a um preço justo de acordo com os documentos, e os alunos podem pagar sem
prejudicar mais a renda, pelo menos no Brasil isso não é regra.
Isso significa que, de um ponto de vista mais objetivo, a demanda social pela
educação superior é uma demanda em escala global, vinda dos chamados
educacionais e do setor de massa e de suas diversas associações e movimentos
a resposta é uma apresentação mediada por uma direção neoliberal
Para PORTO E RÉGNIER (2003), nesse caso, o problema de expansão do
próprio sistema torna-se um elemento-chave no desenho de cenários futuros. O
crescimento da demanda para além da capacidade de atendimento de muitos
países abriu uma nova "etapa" no campo da educação superior, neste sentido, um
conjunto dos mais diversos tipos de instituições emergiu para ocupar janelas de
oportunidades abertas. Muitos são associações sem fins lucrativos ou de
caridade. No entanto, outras são instituições com fins lucrativos por negócio, e
essas instituições são administradas de acordo com os métodos e práticas típicas
da empresa ou do mercado. Esses empreendedores veem o ensino superior como
um terreno fértil para a expansão dos negócios
Nesse contexto, é necessário destacar que, em alguns países, o escopo da
oferta de ensino superior é ampliado de forma mais ampla por meio da educação a
distância, o que é uma das possibilidades para o desenvolvimento da tecnologia e
da comunicação potencializar o processo de formação.
Pode-se erntender que, neste momento, uma avaliação institucional se
destaca como ferramenta de controle do espaço educacional e consolidação de
projetos educacionais priorizados por capital. No entanto, deve-se ressaltar que
embora essa atitude seja dominadora, ela não é única. Nesse sentido, a existência
de uma postura ideológica política crítica contra o neoliberalismo pode ser entendida
como a possibilidade de construção de novas perspectivas sobre a educação, a
avaliação do sistema e a sociedade.
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