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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3

2 DIFERENTES CONCEITOS DE AVALIAÇÃO ................................................. 4

3 HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO DA UNIVERSIDADE: DA MODERNIDADE AOS


DIAS ATUAIS ................................................................................................................... 6

4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO BRASIL: UM RESGATE HISTÓRICO ...... 9

5 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA EDUCAÇÃO SUPERIOR .................... 22

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 33


1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao


da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno
se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta ,
para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse
aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No
espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser
direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe
convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida
e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!
2 DIFERENTES CONCEITOS DE AVALIAÇÃO

Você já pensou no que é avaliação? Estamos constantimente avaliando e sendo


avaliados avaliamos nossos filhos, nossos amigos, nossa vida financeira, nossas
atitudes, o que comemos, vestimosnão. Não sendo diiferente, existem muitas discussões
em torno do significado principal deste conceito avaliação e sua prática nas ações
educativas. Felizmente, Muitos educadores tem voltado seus olhos para o processo de
avaliação educacional. O ato de avaliar é o comportamento diário na ação docente,
independentemente de o docente ter realizado investigação teórica e pedagógica. A
avaliação pode ser um ato técnico, intuitivo e / ou intencional, a ênfase dada pelo
professor terá consequências no processo de desenvolvimento.

A própria presença do professor e do aluno, um frente ao outro, faz emergir


contexto de relação social classificatória e comparativa, por conta da óbvia
relação de poder e que pode descambar tanto em autoritarismo quanto em
convivência democrática (DEMO, 2003, apud COSTA, 2017, p. 22).

Portanto, os professores não podem se livrar do ato de julgamento, porque


avaliação é julgamento o valor de algo ou alguém. É um tipo de comportamento que pode
expressar classificação, Valorização ou posicionamento para o futuro.
Observe que a avaliação existe em todas as etapas da atividade humana, seja
pessoal ou profissional, de uma ou do contrário, todos nós estamos avaliando e é
inevitável ser avaliado. Sabemos que não importa qual tipo de método de avaliação seja
adotado, sempre implicará uma espécie de julgamento e ao longo da história, mesmo
que não saiba o que significa avaliação, as pessoas usam a avaliação para obter os
melhores resultados.
De acordo com LUCKESI (2011) Para uma avaliação de aprendizagem é preciso
aprender conceitos teóricos em relação à avaliação, mas ao mesmo tempo aprender a
praticar a avaliação, e transformar isso em ações diárias. Não e difícil aprender conceitos,
mas difícil a prática.
No ambiente escolar, Haydt (2004) apontou que a avaliação ocorreu em diversos
os níveis do processo de ensino, desde o currículo até o funcionamento da escola como
um todo, ou seja, a avaliação deve ser realizada por todos os envolvidos no sistema de
ensino de aprendizagem.
Segundo Perrenoud (1999), outra função tradicional de avaliação é provar
aquisições relacionadas a terceiros, cujo objetivo principal é certificar ou o “passar de
ano” que serve para controlar o trabalho dos alunos.
Em consonância com LUCKESI (2006) a prática da avaliação escolar sempre se
opôs democratização da educação porque não promove a persistência dos alunos na
escola e nem a melhoria da sua qualidade.
Para um melhor entendimento, vale a pena destacar a definição de SAVIANI
(1967), a avaliação é necessária porque através dela, o processo de ensino e
aprendendo, o professor pode encontrar avanços, dificuldades e até reajustar o trabalho
para fazer as correções necessárias.
Enfim, encontramos muitas definições de compreensão e ideias de avaliação. Isso
ocorre porque a avaliação não é apenas um processo de fazer exame e atribuir notas. A
avaliação é mais do que apenas um registro de perguntas e respostas, a serem
respondidas pelos alunos. A avaliação é um objeto de ensino, pois permite que os alunos
demonstrem seus conhecimentos como resultado de seu aprendizado, desempenho e
habilidades adquiridas.
HOFFMANN (2014), defendendo uma nova compreensão da avaliação, exige dos
professores “... tratem crianças, jovens e adultos de acordo como seus temas de
desenvolvimento, inserir sua realidade social e Política . Segundo o referido autor, nesta
dimensão educacional, erros e dúvidas dos alunos são considerados momentos
importantes e inspiradores.
A avaliação é para simplificar oportunidades de ação de reflexão, sob a supervisão
permanente do professor, ele deve incentivar os alunos a novas perguntas com base
nas respostas que ele formulou .Esta visão avaliativa exige que os professores
aprofundem em teorias conhecimento, dominio da sua disciplina, o que lhe permitirá
estabelecer conexões entre hipóteses, fundamentação científica e áreas específicas do
conhecimento.
Portanto, a avaliação não é mais um momento terminal no processo a educação
(porque ainda está sendo concebida), passa a ser uma busca constante de entendimento
das dificuldades dos alunos e promoção de novas oportunidades e aprendizado.
A classificação das dimensões de avaliação é possível, considerando o espaço de
ensino que define sua atuação:
• O objetivo da avaliação em sala de aula é o processo de ensino e aprendizagem,
que atende tanto o diagnóstico quanto a aprendizagem do aluno
• Avaliação de programas e projetos educacionais tem com foco em o propósito e
a estratégia destes;
• Avaliação do sistema - concentra sua atenção no sistema educacional com o
objetivo de subsidiar políticas públicas na área de educação;
• Revisão do curso - sua atenção esta para a análise o valor sociopsicológico dos
objetivos e conteúdos do curso.

3 HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO DA UNIVERSIDADE: DA MODERNIDADE AOS


DIAS ATUAIS

Fonte: indicadoreseducacao.org.br

A Universidade de Berlim propôs princípios e conceitos em 1808, estabelecendo


a necessidade de as universidades se apoiarem em projetos voltados ao interesse
público e ao Estado. No entanto, essa universidade alemã passou por grandes mudanças
no século XIX e se tornou um modelo de influência poderosa por toda parte. Este modelo
alemão é chamado de modelo Humboldt ou universidade de pesquisa. Já, a Universidade
Napoleônica é caracterizada por especializações cartesianas e técnicas, e está integrada
aos princípios universitários da educação nacional.
Como referiu Sousa Santos (1997), quando se fala da concepção de uma
universidade pautada no idealismo alemão, como local onde os seus adeptos se
coalescem, com a concessão do Estado e da sociedade de um determinado período,
procurando exclusivamente a verdade, apenas amar a verdade. Isso é feito de forma
organizada, tendo como intuito principal a investigação, e as universidades como um
ambiente cultural, que pode ser usado para a educação de toda a raça humana, e pode
divulgar as verdades descobertas por intermédio do ensino.
Segundo a premissa do filósofo Karl Jaspers, com base na sociologia subtendida
do idealismo alemão, a ordem institucional é a forma da mente objetiva, ou seja, a
instituição só pode ter êxito quando integrada às suas ideias inerentes. As funções
desempenhadas pelas universidades para a sociedade devem ser unificadas a partir de
dentro, podendo-se dizer que as metas, encorajamento e atitudes dos membros que
cooperam com a divisão do trabalho são consistentes. A idealização de uma universidade
como um projeto que se integra a um estilo de vida perfeita. Um pensamento que é
completamente diferente de outros pensamentos básicos, não se refere apenas a um dos
muitos estilos de vida específicos em uma sociedade estratificada pela ocupação, mas
também se trata da sua ligação com a ciência e a verdade.
Entre os diferentes momentos de mudança e transformação, vale destacar que
durante a revolução industrial na Europa, pela primeira vez, a ciência tornou-se a base
do modo de produção capitalista. Em outras palavras, o conhecimento científico pré-
existente se espalha em igrejas e diferentes lugares, a partir desse movimento, as
universidades modernas tornaram-se o espaço central de produção de conhecimento e
enfrentam o desafio de participar ativamente do desenvolvimento tecnológico dos
sistemas produtivos. Nesse processo, a universidade é o espaço privilegiado de
produção dessa ciência. A pesquisa começou a ser financiada e as universidades
passaram a ser o principal órgão de produção do conhecimento, não apenas atendendo
às necessidades de produção, mas o próprio conhecimento também se tornou um modo
de produção.
Tudo isso foi fortalecido sob o pano de fundo da globalização hegemônica, a
sobreposição de princípios de mercado e princípios nacionais, e a sobreposição de
“financeirização” econômica e interesses de capital e interesses trabalhistas, e as
empresas multinacionais tornaram-se a principal agência reguladora. Essa política
também afetou as reformas educacionais, que por sua vez afetaram o processo de
avaliação das instituições de ensino superior (IES), a especialização privilegiada e a
educação cívica desfavorecida. Dessa forma, desde as décadas de 1980 e 1990, com a
chegada da globalização, a avaliação entrou em outro momento histórico, onde modelos
de ranking, modelos de externalidade, modelos quantitativos, modelos institucionais e
modelos de organização internacional estão aqui incorporados. Principalmente devido ao
surgimento de novas tecnologias, o que acabou afetando o processo de avaliação.
A classificação da universidade nasceu em 1925 como resultado do próprio
esforço de Donald Hughes e de estudiosos que esperavam classificar os cursos de
especializações americanos com base no prestigio. No entanto, em 1983, a empresa de
mídia americana "U.S. News and World Report", voltada para consumidores
universitários, apareceu em seus rankings. Deve-se notar que para a classificação de
universidades e faculdades, a classificação tende a enfatizar a quantidade ao invés da
qualidade, e assume que a pesquisa é superprodutiva e faz suposições infundadas sobre
a qualidade do ensino. Tal classificação pode orientar o país e o sistema de ensino
superior a concentrar recursos em menos instituições.
Com isso, a avaliação dos rankings acadêmicos das universidades tem se tornado
polêmica, pois muitas delas são inconsistentes com a avaliação da qualidade profissional,
ou seja, embora tenham como objetivo enfatizar o desempenho acadêmico, não seguem
conceitos tradicionais ou de qualidade geralmente aceitos. No entanto, os rankings
universitários estão se tornando ainda mais importantes não só no cenário internacional,
mas também entre as universidades nacionais e brasileiras, e buscam estratégias para
expandir sua influência e abrir caminho para uma melhor posição no ranking.
Atualmente, no Brasil, as universidades são vistas como instituições autoritárias
ou da administração pública. O campus é uma filial e sua sede estabelecida de acordo
com a legislação. A importância da avaliação ganha destaque porque serve de parâmetro
para a disponibilidade de recursos no orçamento do MEC, por meio da aplicação da
matriz de alocação de recursos, orientada pelo Decreto nº 7.233, de 19 de julho de 2010.
Na próxima seção, discutiremos como a avaliação surgiu no Brasil e como ela é
implementada atualmente.

4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO BRASIL: UM RESGATE HISTÓRICO

Fonte: wreducacional.com.br

A avaliação institucional ou autoavaliação visa combinar vários Instituições


educacionais, sejam elas professores, alunos, profissionais administrativos de suporte,
e comunidade envolvente obténdo assim um carácter integrado e coeso.
O processo de autoavaliação institucional deve ser considerado uma ferramenta
fundamental para melhorar a capacidade competitiva das instituições de ensino superior
(IES) e servir como a qualidade da gestão universitária, ou seja, a "eficiência da
avaliação, e a disposição dos gerentes de torná-los eficazes terá um impacto qualitativo
na gestão. O processo de autoavaliação institucional é considerado como um instrumento
de extrema relevância, conforme sua finalidade, contribuir para o processo de melhoria
contínua desempenho institucional
Nesse caso, a avaliação do sistema pode ser entendida como uma espécie de
Diagnóstico de qualidade de ensino, deixando exposto para todos a situação real
Universidades, suas deficiências, pontos fortes e fracos. Além disso, serve como uma
ferramenta para identificar fragilidades para que possam repensar seus esforços para
melhorar a qualidade da educação e gestão, a avaliação institucional parece, na verdade,
ser um momento de reflexão da Instituições e como ações estratégicas de
monitoramento, controle e qualificação do trabalho realizado, pois a tomada de decisão
na gestão universitária deve ser companhado de sua implementação e avaliação.
Avaliação institucional é considerada como uma ferramenta muito importante para
instituições de ensino superior (IES) a partir daí terá a capacidade de diagnosticar uma
visão geral de seu conhecimento e compreensão da realidade. No entanto, apesar de
sua importância, um dos principais obstáculos é conseguir a participação voluntária e em
larga escala do público relevante. É preciso ter maturidade da cultura de avaliação da
comunidade universitária, ou seja, a avaliação pode ser vista como uma prática com o
objetivo de aumentar esforços para identificar as áreas que podem ser consideradas
frágeis, as instituições devem se esforçar para melhorar.
A avaliação institucional no Brasil é nova e seu método vem se aprimorando
continuamente, pois a cada etapa da avaliação surgirão novos requisitos, sendo
necessários novos ajustes, principalmente em termos de métodos de aplicação. Surgiu
em 1976, quando o Ministério da Educação, por meio de uma comissão organizada pela
Organização de Promoção de Talentos da Educação Superior (CAPES), fez a primeira
avaliação de todos os programas de mestrado e doutorado públicos e privados. A partir
da data de implementação, uma avaliação foi realizada todos os anos até 1981, e uma
avaliação foi realizada a cada dois anos desde 1982.
Diante disso, surgiu nessa época o sistema de avaliação da pesquisa de pós-
graduação da CAPES, embora criticado por suas características quantitativas de
avaliação, usufruía de grande reputação no meio acadêmico por ser também um dos
principais órgãos de fomento federais. No entanto, tendo em vista a implantação da
reforma universitária em 1968, participaram docentes, pesquisadores e movimentos
estudantis. A graduação não tinha elementos comparáveis, podendo, principalmente,
apontar as vantagens e os problemas enfrentados pelos diferentes cursos. Em 1983,
após discussão pela Comissão Federal de Educação, o Ministério da Educação lançou o
Programa de Avaliação da Reforma Universitária (PARU) e estabeleceu um grupo
denominado Grupo de Gestão de Pesquisa. No entanto, devido a disputas dentro do
Ministério da Educação sobre quem deveria ser o responsável pela avaliação das
reformas universitárias, o PARU fechou antes mesmo de concluir a coleta e análise de
dados institucionais e pesquisas, porque a meta de subsídio não atingiu um nível
superior. Decisão e formulação de política educacional. Em contrapartida, o Decreto nº
91.177, de 29 de março de 1985, instituiu a Comissão Nacional de Reforma do Ensino
Superior (CNRES), composta por acadêmicos e membros da sociedade, com a finalidade
de apresentar relatório e fornecer subsídios para a formulação de reformas no ensino
superior. A nova política de ensino superior do Brasil. O relatório final intitulou-se "A Nova
Política de Educação Superior do Brasil" e foi submetido ao Ministro da Educação em 21
de novembro de 1985.
Quadro 1: síntese das recomendações do CNRES para avaliação de desempenho do
ensino superior,1985.

Fonte: BRASIL, 1985, apud LANZARIN, 2020, p. 7.

Ao finalizar as recomendações relacionadas à avaliação, o comitê enfatizou a


necessidade do processo de avaliação do ensino superior e a complexidade técnica e
política e acrescentou que nenhum dos métodos mencionados acima é autossuficiente e
nenhum dos agentes mencionados pode ser responsável por todo o processo sozinho.
Para desenvolver e melhorar o desempenho da educação superior no Brasil, é
necessário que o conceito de avaliação ganhe conteúdo substancial entre todas as partes
relevantes e comece a ser colocado em prática nas mais diversas formas. Nesse
processo, é normal ter resultados diferentes, que em muitos casos apenas refletem os
múltiplos valores e pontos de vista coexistentes no ensino superior do país.
Embora o relatório da CNRES tenha subsídios importantes, o Ministério da
Educação acredita que sua proposta foi mais bem analisada e debatida pela sociedade.
Em seguida, iniciou-se a segunda fase com a constituição do Grupo de Implementação
da Reforma do Ensino Superior (GERES) ao abrigo do Decreto n. º 1. Artigo 100, de 6 de
fevereiro de 1986 e promulgado pelo Decreto nº 100. Artigo 170 de 3 de março de 1986.
O relatório do GERES propunha um texto justificando o anteprojeto, que defendia
a necessidade de o estado avaliar e controlar a atuação dos órgãos federais, e garantia
os recursos mínimos de sobrevivência, mas em decorrência do financiamento da
avaliação de desempenho no âmbito do relacionado Atividades O processo de avaliação
é realizado pela Secretaria de Educação Superior (SESu) devendo contemplar o
processo que deve incluir dois aspectos básicos: a avaliação do desempenho da
instituição e a avaliação da qualidade dos cursos oferecidos. Embora intimamente
relacionados, os dois métodos são, na verdade, complementares e usam parâmetros
diferentes. Tendo em vista a priorização do uso de recursos públicos pelo controle social,
o processo deve iniciar com a avaliação das instituições federais de ensino superior e,
gradativamente, expandir-se para as demais instituições do sistema. Porém, no que se
refere à avaliação da qualidade do curso, instituições de qualquer natureza em cada área
do conhecimento podem ser consideradas desde o início.
O relatório do GERES foi criticado pelo fluxo de professores, outros servidores e
alunos, principalmente pelo tempo de vida, e temeu que o governo pudesse pelo menos
usar o pagamento de pessoal para custear as despesas, porque a inflação e as
conquistas levaram a reajustes salariais e atuais cortes no orçamento, que obrigaram os
reitores a buscar crédito adicional para despesas básicas. Assim, face às críticas
recebidas, o Presidente da República retirou o projeto da Assembleia Nacional. Um plano
para o setor de educação foi formulado em 1991, e a determinação da legitimidade da
autonomia universitária dependerá do desempenho da instituição. Isso gerou uma nova
reação na comunidade acadêmica, pois algumas instituições já estão realizando
avaliações institucionais. No ano seguinte, em 1992, foi instituído o Programa de
Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), recomendando a
implantação de um sistema de avaliação interna às universidades, ou seja, a adoção de
um método de autoavaliação em contrapartida o MEC forneceria recursos para cobrir o
custo do projeto de autoavaliação.
Embora a aceitação ao programa seja voluntária e suspeita, 94 universidades
aderiram ao programa em 1996. Desde então, o MEC desenvolveu um novo
procedimento para avaliação do Brasil (CUNHA, 2010). A Tabela 2 abaixo mostra a
revisão histórica das avaliações institucionais brasileiras.
Quadro 2
Fonte: CUNHA, 2010; 1997; INEP, 2019; BRASIL, 2004, apud LANZARIN, 2020, p. 12.

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Atualmente, a avaliação de instituições de ensino superior ou avaliação de
instituições é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) estabelecido de acordo com a Lei nº 10.861 de 14 de abril de
2004, incluindo três componentes principais: instituições avaliadoras, cursos e
desempenhos estudante. Trata-se de melhorar a qualidade do ensino superior;
orientar a expansão de seus produtos; melhorar permanentemente seus benefícios
institucionais, acadêmicos e sociais; e; aprofundar os esforços das instituições de
ensino superior por meio do fortalecimento da missão pública das instituições de
ensino superior, promovendo os valores democráticos, e respeitando as diferenças
e a diversidade Compromisso e responsabilidade social. Gênero, autonomia
afirmativa e identidade institucional.
A avaliação institucional é dividida em dois métodos: autoavaliação, que é
realizada sob a coordenação da comissão de avaliação apropriada (CPA)
designada por cada instituição e orientada pelas Diretrizes e Diretrizes da CONAES
para Autoavaliação Institucional; e avaliação externa, que é realizada por comissão
indicada pelo Inep. A avaliação externa é baseada nos padrões de qualidade do
ensino superior expressos no relatório de autoavaliação e nas ferramentas de
avaliação.
A Tabela 3 descreve o processo de avaliação, instituições, cursos e
dimensões da avaliação do aluno, bem como as ferramentas de avaliação
atualmente disponíveis no Brasil.

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Fonte: INEP, 2019, apud LANZARIN, 2020, p. 13.

Além da autoavaliação e avaliação externa, o SINAES também tem várias


formas complementares, como avaliação de cursos de graduação e ferramentas de
informação, como dados censitários, currículo e lista de instituições, indicadores de
qualidade do ensino superior: Enade (Teste Nacional de Desempenho do Aluno),
CPC (Preliminary Course Concept)) e IGC (Índice Geral de Cursos de Avaliação
Institucional).
A integração de ferramentas permite que alguns conceitos (na ordem de
cinco níveis) sejam atribuídos a cada dimensão e ao conjunto de dimensões

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avaliadas. Portanto, os resultados da avaliação podem fornecer uma visão geral da
qualidade dos cursos e instituições de ensino superior do país.
Ao final desse processo, o Ministério da Educação tornará público e fornecerá
os resultados das avaliações das instituições de ensino superior e seus cursos. O
conteúdo público inclui não apenas ferramentas de informação como dados
censitários, cadastrais, CPC e IGC, mas também conceitos de avaliação baseados
no ciclo trienal do SINAES e recertificação por curso. Incluído no ENADE anual.
Também disponibiliza editais de avaliação local produzidos pela Coordenação-
Geral dos Cursos de Graduação e Avaliação Institucional da Educação Superior
(CGACGIES), que visa fortalecer o contato e a comunicação com as instituições de
ensino superior.
Em suma, no contexto das políticas públicas de educação superior, a
avaliação do sistema tem uma influência importante na trajetória de
desenvolvimento das instituições de ensino superior, especialmente as
universidades. Como instituição, suas características são afetadas por diferentes
pressões, incluindo pressões do país, grandes instituições financeiras e da
sociedade.
Como instituição, suas características são afetadas por diferentes forças que
a pressionam, incluindo pressões do país, de suas principais instituições financeiras
e da sociedade. Obviamente, as informações fornecidas são importantes para
elucidar os resultados produzidos à comunidade, principalmente em contraposição
aos resultados do investimento. Incluir a avaliação da eficácia e eficiência dos
sistemas e processos organizacionais universitários é fundamental para a melhoria
da qualidade.
Por outro lado, em termos de ensino, administração, estrutura e,
principalmente, finanças, as universidades colocam um desafio ao seu papel no
desenvolvimento regional. Isso se torna óbvio à medida que mais e mais demandas
são feitas sobre eles ao mesmo tempo em que as políticas de financiamento do
estado para suas atividades tornam-se cada vez mais rígidas. Quando alunos e
professores precisam se adaptar constantemente para atender às diferentes
necessidades, isso não é condizente com as várias perspectivas que o campo

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científico lhes apresenta, e a ciência e a sociedade, principalmente as instituições,
podem ser afetadas de maneiras diferentes.
Quanto à existência de países responsáveis pela avaliação (Tabela 2), por
mais que exista avaliações externas, elas são realizadas por integrantes externos
que pertencem à comunidade acadêmica e científica, reconhecendo suas
habilidades em áreas específicas e amplo conhecimento dos graduandos das
instituições (Tabela 3 ) e universidades a participação de outras partes relacionadas
ainda é insuficiente.
De acordo com DOURADO (2002), estes processos de avaliação decorrem
das mudanças no processo de gestão e fiscalização da educação neste nível,
permitindo ao Estado desencadear mudanças na lógica do sistema, conduzindo à
diversificação e diferenciação do ensino superior, afetando assim a cultura do
sistema de ensino superior, especialmente universidades.
No entanto, deve-se concordar que as universidades devem ser
culturalmente consideradas bens públicos. Uma organização que pertence a todos,
em termos de pertencimento, é uma organização que pertence a mim e a todos ao
mesmo tempo. Esse sentimento vai incentivá-los a buscar qualidade e autonomia
em uma atuação que atenda às necessidades de cada época.
É importante ressaltar que é necessário um mecanismo de controle que
obrigue os prestadores de serviços públicos a assumir a responsabilidade. É
importante considerar o conceito de interesse público, o que significa que quem
pode ser obrigado a prestar serviços públicos deve cumprir regras que favoreçam o
interesse coletivo.
Segundo DIDRIKSSON (2018), ele se propõe a produzir conhecimento
socialmente responsável. A ideia central é que a pesquisa seja entendida como um
produto público, e sua existência seja para resolver problemas nacionais e
regionais. A pesquisa mostra que a avaliação é baseada principalmente em uma
certa metodologia e rigor matemático. De acordo com SOUSA SANTOS (2000), o
rigor científico se baseia no rigor matemático, que é um rigor quantitativo, quando
quantificado é desqualificado, objetivando os fenômenos, objetualiza e menospreza,
e ridiculariza pela representação dos fenômenos.

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Porém, mesmo que sejam necessários aprimoramentos na avaliação do
sistema, considerando seu principal impacto sobre os pesquisadores, a história da
universidade tem se mostrado possível, não apenas em sua adaptação às
mudanças, mas também em suas conquistas por meio de luta e estratégia.
Diferentes agentes e agências. Principalmente no campo da ciência, ao tratar da
mudança, Bourdieu (1993) propôs uma visão de uma compreensão crítica do campo
da ciência, em que não há espaço para a originalidade, mas enfatiza a existência
da possibilidade de todo pesquisador buscar espaço eticamente seja responsável.
Portanto, é importante entender que o problema está no tipo de avaliação
que está sendo aplicada. Como a avaliação pode produzir uma relação construtiva,
democrática e inclusiva, a proposta pode ser realizada para atender aos objetivos e
interesses da comunidade. Obviamente, a avaliação orientada para resultados
acaba por dificultar uma melhor relação entre a universidade e a própria sociedade,
bem como a resolução de questões locais e interesses coletivos. No entanto, ainda
é necessário.
Em suma, é possível conduzir discussões a partir da racionalidade moderna
para a construção de um modelo de avaliação, construindo assim uma universidade
que atenda aos anseios e expectativas de desenvolvimento e transformação social.
Um modelo que aproveita ao máximo os recursos que cercam a universidade e abre
novas possibilidades, principalmente para quem está preparado para ir para lá por
toda a vida e para quem se dedica à universidade.

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5 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Fonte: cruzeirodosul.edu.br

Atualmente, a Avaliação Institucional de Instituições de Ensino Superior (IES)


é considerada uma ferramenta de responsabilização das instituições perante a
sociedade, com o objetivo de avaliar a qualidade dos seus serviços e manter
Controle estatal das instituições de ensino superior. Pode-se dizer que este
processo de avaliação também é apoiar a consolidação do princípio da
transparência da responsabilidade institucional.
A avaliação institucional evoluiu desde o amadurecimento do processo de
avaliação da educação para um escopo mais amplo, levando em consideração a
complexidade do espaço escolar, principalmente após o advento da globalização,
da ideologia neoliberal e da reforma nacional, enfatizando a ampliação de seu
escopo de atuação para além da educação no âmbito da avaliação do processo de
ensino e aprendizagem.
A avaliação institucional tem origem na avaliação, área com longa tradição
na área da educação, e apresenta uma novidade e definição do seu âmbito nas
suas habilitações. A avaliação institucional vai muito além da prática avaliativa
pontual e fragmentada, é um trabalho sistemático que busca uma compreensão

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global da universidade por meio da compreensão e integração das várias
dimensões da universidade.
Vale destacar que esse modelo de avaliação surge no processo de
profissionalização da prática avaliativa, neste momento, (re) pensa sua prática para
além dos conteúdos tradicionalmente estabelecidos, ou seja, para além da tomada
de decisão, mas o mais importante, ela se volta para o self institucional. -
conhecimento e soluções autoconstruídas para seus problemas.
Falar sobre esse modelo de avaliação é entrar em um mundo cheio de
contradições e ambiguidades, pois a avaliação mais ampla do sistema é composta
por dois paradigmas de avaliação conflitantes, grosseiramente divididos em
quantitativo e qualitativo.
Estes, ao revelar a complexidade da teoria e prática da avaliação de
sistemas, não apareceram isoladamente, mas foram combinados e entrelaçados
entre si, embora na invasão deste tema, fossem apresentados separadamente,
como se devido às suas diferenças, se anulassem entre si.
Por um lado, nossa visão de mundo consiste em planos objetivos principais,
guiados por uma ética utilitarista, pragmática e individualista, e acredita que o
progresso é o resultado inevitável do investimento total e do uso racional dos
recursos, da gestão racional e do potencial de desenvolvimento natural. Apoiando-
se na ciência e na tecnologia de valor digital, e dando grande importância aos
produtos obtidos por meio de planejamento e tecnologia rigorosos, tendo uma visão
de mundo mecanicista e elementar.
Esse é o "aspecto" que tende a positivar o mundo. Por outro lado, a
cosmovisão localizada no domínio semântico do subjetivismo e da epistemologia
naturalista, também chamada de holismo e fenomenologia, apresenta outra
perspectiva da realidade. É outra posição filosófica que considera a verdade como
relacionada à experiência humana específica, atribui importância ao processo
vivenciado por indivíduos e grupos e atribui importância ao processo vivenciado por
indivíduos e perspectivas múltiplas.
Vale destacar que, no atual estágio da sociedade capitalista, o primeiro
paradigma de referência caracterizado pelo utilitarismo, pragmatismo e ética

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racional tem recebido maior atenção no campo da avaliação das instituições de
ensino, e é caracterizado por testes em larga escala. ; O monitoramento dos
espaços escolares e de suas ações e a auditoria, no sentido de apresentar os
resultados do processo conta-responsabilização-escola, prejudica o uso de suas
potencialidades como pesquisa social. Este aspecto reafirma a explicação anterior:
a avaliação não é uma abordagem neutra, neste sentido é necessário considerar os
fundamentos políticos e ideológicos de suas múltiplas funções.
De acordo com AFONSO (2005), em uma organização, a avaliação quase
sempre é uma ferramenta básica de gestão. Particularmente importante na
construção das relações de trabalho como por exemplo, instrumento de seleção,
promoção e desenvolvimento de carreira, a avaliação também é um importante
instrumento de controle e legitimidade organizacional. A escola (como uma
organização complexa) usa a avaliação para o mesmo propósito, mas com algumas
semelhanças.
Portanto, não se pode ignorar o poder político que penetra a elaboração da
avaliação e construção das instituições de ensino, considerando o peso desta
dimensão nas consequências teóricas e metodológicas desta atividade e na
definição dos rumos das instituições de ensino superior, especialmente na
atualidade , também observa-se muitas mudanças na área do conhecimento.
Nesse sentido, pode-se inferir que esses paradigmas de avaliação não
envolvem apenas escolhas técnicas de investigação e pesquisa, mas também
correspondem a visões de mundo e perspectivas educacionais, ora mais extensas
e universais, ora são específicas e visam satisfazer benefícios simplificados mais
restritos. A formação é organizada principalmente para atender às necessidades do
mercado de trabalho.
DIAS SOBRINHO (2003), disse que a visão de que a educação é um direito
social e um bem público é contrária ao conceito de educação como mercadoria, que
pode ser adquirida de forma privada como qualquer projeto comercial, podendo
beneficiar quem a paga. O mesmo vale para treinamento, conhecimento,
conhecimento e aprendizagem. Algumas pessoas o veem como um produto público,

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enquanto outras o veem como algo que pode ser vendido e obtido como um item
negociável.
No que diz respeito ao ensino superior, entender a educação como um direito
ou uma mercadoria, tem uma influência considerável na determinação dos rumos
das instituições de ensino superior, principalmente por orientá-las para um processo
educacional mais descontraído, flexível e mutável, assim como a nova configuração
do produção e trabalho, especialmente na era da globalização e das revoluções
tecnológicas e da comunicação, neste caso, as diretrizes sociais do capital remetem
a essas configurações.
Portanto, escolher uma ou outra perspectiva educacional significa adotar um
conceito de qualidade, que também é constituído por essas tensões. Nesse caso, a
compreensão da qualidade do ensino superior pode remeter à racionalidade
técnica, à racionalidade da ferramenta e à racionalidade mercadológica, ou ir além,
considerando também os valores humanísticos e sociais.
Ainda de acordo com DIAS SOBRINHO (2003), a qualidade precisa de
relevância. Por sua vez, a relevância social da moralidade também deve promover
a justiça. Além de cumprir rigorosamente os requisitos científicos, a educação de
alta qualidade também contribui para o estabelecimento de um nível mais alto de
pluralismo, justiça e democracia. Mais importante ainda, esse objetivo é alcançado
criando ciência e tecnologia de valor estratégico para todas as sociedades e,
obviamente, formando profissionais e cidadãos que saibam desempenhar bem suas
funções como trabalhadores do conhecimento.
Nessa perspectiva, a educação de qualidade é uma educação alicerçada em
valores coletivos e humanos que podem contribuir para a melhoria da sociedade e
de suas relações, envolvendo diversidade, justiça e democracia.
Retomando o que DIAS SOBRINHO (2005) revelou ao discutir o dilema da
educação superior em um mundo globalizado, o autor observa que a educação e
suas instituições de ensino superior passaram por muitas mudanças na era atual,
muitas das quais com intuito externo processo pelo qual foi inserido.
Esse processo não está imune de controversas e, às vezes, requer
negociação de interesses e valores. Este colchete é importante porque destaca o

25
que se pensa ser básico: o paradigma central da avaliação e sua percepção da
educação e da qualidade baseiam-se em conceitos de mundo específicos e
obviamente contraditórios. No entanto, embora usem métodos diferentes para
explicar a verdade, eles apontam diretamente para a (re) produção social capitalista
de uma forma mais ou menos contraditória
Em outras palavras, o conceito de paradigma de avaliação (seja política
pública, educação, instituição de ensino), educação e qualidade se destacam no
debate sobre avaliação de instituições de ensino, tudo baseado nos valores sociais
do capital, mesmo que apele a valores mais humanos defende-se, como pluralismo,
justiça e democracia.
Nesta consepção, é compreensível que seja difícil para tais discussões inferir
os limites dessa sociabilidade e, em certa medida, pensar além das restrições
estruturais impostas pela socialidade capitalista, embora às vezes indiquem que
isso é feito. Isso tem consequências, mas tem impacto na avaliação educacional
institucional e em seus métodos teóricos, política, ideologia e processos éticos.
Desta forma, é preciso resguardar o debate sobre os preconceitos
construídos, em que a qualidade da educação está relacionada à sua capacidade
de levantar questões e propor alternativas à sociabilidade do capital, mas o mais
importante, de se desenvolver são mais processos educacionaise cada vez mais
amplos, capaz de exercer plenamente a democracia, em que a aceitação da
educação vai além do direito positivo, ou seja, as regras gerais - normas, legislação,
constituição - que são estabelecidas e formuladas pela sociedade capitalista, em
benefício de uma educação voltada a produção, com maior ou menor exploração
do trabalho, e suas regras.
Posto isto, deve-se esclarecer que no contexto da sociedade capitalista, a
discussão problemática destes paradigmas e conceitos é de suma importância e
traz riqueza até mesmo neste âmbito social, cujo objetivo principal é o de revelar
tensões e contradições. Esta é a base para a avaliação e o desenvolvimento das
instituições de ensino, constituindo assim os padrões de excelência que norteiam a
definição de qualidade na área da educação.

26
O que precisa ser retido desse processo é que, neste caso, a teoria e o
método do progresso da avaliação institucional, a provisão e aceitação do ensino
superior como um direito social e a definição de padrões de qualidade socialmente
aceitáveis não devem ser entendidos como um fim em si, mas o mais importante, é
um meio de organizar uma visão mais ampla para além da atual relação que se
estabelece entre capital e trabalho para mostrar que apesar das conquistas, a
estrutura que mantém essa forma social permanece inalterada, o que reduz a
possibilidade de consolidação estrutural transformações que ajudam a atender às
necessidades de diversos grupos populares e seus movimentos e organizações
representativas.
Então, a importância desse colchete para o debate em foco é reconhecer que
a socialidade do capital é incompatível com a integração de projetos sociais mais
amplos, pois se o direito positivo é restringido pelas fronteiras sociais, essa
socialidade resulta da desigualdade entre capital e sociedade, qual a probabilidade
de desenvolver, neste ambiente, uma avaliação institucional educacional que
garanta o pluralismo, justiça e democracia como padrões de qualidade?
Embora não se possa quebrar as restrições no contexto da atual sociedade
capitalista, entende-se que também não se pode ignorar sua existência. Portanto,
deve-se ter em mente que a avaliação das instituições de ensino atualmente em
curso em instituições de ensino superior, seja em nível mais global, seja em nível
local, não pode ultrapassar o âmbito das possibilidades históricas.
Embora, a literatura sobre avaliação de políticas públicas, educacionais e
institucionais não aborde essas questões mais amplas, entendemos que nada
impede este trabalho de tentar introduzir esses temas entre meta-avaliação e
avaliação de instituições de ensino. De forma mais geral, é preciso resgatar o
significado educacional da avaliação: por meio da avaliação, as instituições
educacionais podem se autoexaminar, pensar sobre suas práticas e sugerir
melhorias em suas ações, levando em consideração.
Somente quando outro tipo de racionalidade mudar o conceito social,
criando assim uma relação diferente entre o estado e a universidade, o objetivismo

27
se tornará tão opressor. Obviamente, essa relação não pode ser uma força
descendente, nem pode-se esperar que elimine todas as contradições.
Observar a dimensão educacional necessária para apoiar a prática de
avaliação educacional da instituição, pode contribuir para o desenvolvimento de um
espaço de formação mais democrático e participativo, neste caso, pode ser
considerado um passo importante numa gama mais ampla de mudanças sociais
que pode ser alcançada nas relações entre as sociedades, mesmo no âmbito da
mencionada socialidade capitalista.
Portanto, na base das disputas entre manter a sociabilidade do capitalismo,
reformar ou transformar a sociabilidade do capitalismo, o debate sobre se a
instituição de ensino precisa ser submetida ao processo de avaliação, ou, se ainda,
a avaliação da instituição, obtendo maior visibilidade social e começa a entrar na
agenda do governo, porque a avaliação é o cerne da reforma, o foco da competição
no campo da educação, e envolve um leque mais amplo de disputas em torno dos
diferentes tipos de construção social.
Ressalte-se que no contexto das organizações do setor de massa, como se
tem reconhecido, vivemos atualmente um momento histórico considerado frágil, o
que contribui para consolidar a hegemonia do capital sobre os rumos do trabalho e,
neste Nessas circunstâncias, a apropriação da avaliação pelo espaço de poder,
especialmente para a seleção de indivíduos e grupos, e o controle burocrático, para
garantir a produtividade e o funcionamento do sistema em determinadas direções.
Portanto, a avaliação não é um processo autolimitante e autossuficiente. A
avaliação visa tornar o quotidiano da instituição mais visível e compreensível, muito
além do âmbito do objeto em avaliação, e tem desempenhado um papel no sistema
de ensino superior e o seu papel na construção social. Esclareceu e promoveu
reformas educacionais, desde mudanças curriculares, organização curricular e
métodos de gestão, até novas estruturas de sistema. Essas reformas respondem a
interesses sociais e políticos determinados principalmente pelo poder hegemônico
e, em uma sociedade pluralista e democrática, quase sempre estão repletas de
contradições.

28
Em síntese, podemos compreender que a avaliação das instituições de
ensino e as múltiplas dimensões que constituem a realidade social estão inter-
relacionadas e interagem entre si. Nessa relação, ele modifica o espaço ao seu
redor porque também se constrói. Esse processo de relação e dialética é permeado
pela política e pela ideologia, levando à formação de valores e visões de mundo
historicamente desatualizados, a partir dos quais podem derivar perspectivas sobre
a educação e seus diversos sistemas educacionais.
A base desse movimento é a contradição entre capital e trabalho e a maneira
como as pessoas se organizam para produzir suas condições materiais de vida. Na
situação atual, os intermediários são mais complexos e sua organização vai além
da relação direta entre o homem e a natureza. Isso enfatiza a importância da
educação como um espaço único de produção e disseminação do conhecimento,
especialmente no contexto da informação e dos processos sociais, numa era de
desenvolvimento da tecnologia de informação e comunicação.
Menciona-se que a educação será promotora do desenvolvimento
econômico em diversos países e promotora da mobilidade social das pessoas,
especialmente aquelas que se encontram à margem do processo de produção e
consumo da sociedade capitalista, em situação de pobreza, desemprego ou
subemprego, especialmente a era neoliberal reposicionou o debate sobre a
produção desigual e as oportunidades de emprego dos espaços públicos para os
privados, em certo sentido, transferindo a responsabilidade pela resolução desses
problemas para as qualificações pessoais.
Nessas circunstâncias, o ensino superior vem ganhando maior projeção
social, principalmente se observarmos o aumento da pobreza global e as medidas
propostas por organismos internacionais como resposta a esse problema,
principalmente considerando a possibilidade de ampliação da responsabilidade
educacional controle da mobilidade social, empregabilidade, empreendedorismo
sucesso e desenvolvimento econômico nacional mais amplo.
Por exemplo, quando observamos que esses temas estão na pauta dos
organismos internacionais, principalmente nas agendas políticas, toda a discussão
torna-se importante. Há foco em medidas, sugestões e interesses para solucionar

29
a desigualdade de oportunidades educacionais e salvaguardar a qualidade da
educação. Vale ressaltar que se trata de proposições filantrópicas expressas a partir
de questões sociais, visando minimizar seus impactos, mas, como mencionado
acima, não questionam suas raízes.
Portanto, esse movimento implica que o Estado carece de responsabilidade
na prestação de serviços educacionais, estando a participação na oferta de cursos
e vagas de emprego; incentivando a expansão das instituições de ensino superior
privadas; a terceirização é expressar o enfrentamento das questões sociais,
apelando à unidade e ao amor para os outros: convida cada indivíduo, particular ou
coletivo, a fazer a sua parte na redução da desigualdade e da pobreza.
Ao averiguar os dados divulgados pela UNESCO, em um artigo recente
intitulado “Seis maneiras de garantir que o ensino superior não deixe ninguém para
trás”, pode-se observar claramente do que estamos lidando. Nesse sentido, a
UNESCO (2017, páginas 1 e 2) divulgou os resultados da expansão da demanda
por ensino superior em todo o mundo, bem como as peculiaridades que considera
totalmente discordantes neste caso. Então, este arquivo foi exposto:

Em todo o mundo, a matrícula no ensino superior tem crescido


progressivamente: entre 2000 e 2014, o número de estudantes em
instituições de ensino superior duplicou, elevando-se de 100 milhões a 207
milhões. No mesmo período, a taxa de matrícula bruta do ensino superior
global aumentou de 19% para 34%. Esta relação é expressa pela
percentagem de matrícula da população que ingressou na educação
superior até 5 anos após a conclusão da escola secundária, grupo etário
(tipicamente de 19 a 23 anos). Os números globais obscurecem as
principais diferenças entre as regiões: a relação da matrícula bruta no
ensino superior varia de uma média de 8% na África Subsariana para 75%
na Europa e na América do Norte. No entanto, ao longo das últimas duas
décadas, houve aumento da participação de regiões menos favorecidas no
ensino superior, o que se reflete no fato de que, desde 1995, as taxas
médias de participação no ensino superior global aumentaram cerca de 4%
por ano. Estudantes em países de alta renda aumentaram sua inserção na
universidade e faculdade décadas depois da Segunda Guerra Mundial.
Mas há cerca de 20 anos, a matrícula nos países de renda média começou
a aumentar e chegou a ultrapassar a dos demais países; nos últimos 20
anos, as taxas de matrícula subiram 7% ao ano em países com renda
média mais alta e 5% em países com renda média mais baixa. Mesmo os
países de baixa renda estão acelerando e combinando a taxa de
crescimento médio global de 4%. Em contrapartida, o crescimento da
participação de países de alto rendimento diminuiu para 2% ao ano.
(UNESCO, 2017, apud PINHEIRO, 2018, p. 108).

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Pela observação desses dados, pode-se constatar que a demanda por
ensino superior tem aumentado nas últimas décadas, porém, anterior do abismo
entre os países, também é notória a reprodução da exclusão e da segregação como
característica da sociedade capitalista. Seja rico ou pobre, no sentido de adquirir
conhecimento e aquisição pela história e pela sociedade. Como alternativa a
realidade, a UNESCO (2017) recomenda que os países garantam que todos os
grupos têm acesso a programas de educação de qualidade. Para tanto, fez seis
recomendações principais:
1. Cumprir como políticas de justiça e focar em seus objetivos, garantindo
que que as pessoas alcancem os grupos que precisam deles;
2. Aprovar leis para garantir a equidade e acessibilidade de vários sistemas
de ensino superior, e para garantir o princípio da acessibilidade no quadro
regulamentar;
3. Estabelecer agências de gestão e supervisão para formulário e supervisão
políticas sobre igualdade de oportunidades, justiça e acessibilidade ao ensino
superior;
4. Simplificar o processo de admissão por meio de padrões de admissão
abrangentes para garantir que todos os alunos tenham uma chance de fazer parte
dos melhores por meio de políticas eficazes de ação afirmativa, independentemente
de sua origem;
5. Integrar as parcelas com as bolsas de financiamento.O financiamento
público é dirigido principalmente a grupos de estudantes menos favorecidos.As
instituições devem ser aprovadas para coordenar a distribuição do financiamento
estudantil e usar um mecanismo de coleta eficaz.
6. Estabelecer um limite de reembolso do aluno e observar um limite de
reembolso do aluno de menos de 15% de sua renda mensal.
A recomendação da UNESCO, embora baseada no conhecimento da
desigualdade estrutural nas oportunidades de ensino superior, não aborda sua
estrutura. Em nosso sentido, seu discurso não questiona os fundamentos para
legitimar essa desigualdade, mas sim potencializa ou mesmo incentiva essa
desigualdade, pois normaliza a relação de mercado entre a educação e a concessão

31
de cupons / benefícios para que alunos de baixa renda pagar mensalidades taxas
a um preço justo de acordo com os documentos, e os alunos podem pagar sem
prejudicar mais a renda, pelo menos no Brasil isso não é regra.
Isso significa que, de um ponto de vista mais objetivo, a demanda social pela
educação superior é uma demanda em escala global, vinda dos chamados
educacionais e do setor de massa e de suas diversas associações e movimentos
a resposta é uma apresentação mediada por uma direção neoliberal
Para PORTO E RÉGNIER (2003), nesse caso, o problema de expansão do
próprio sistema torna-se um elemento-chave no desenho de cenários futuros. O
crescimento da demanda para além da capacidade de atendimento de muitos
países abriu uma nova "etapa" no campo da educação superior, neste sentido, um
conjunto dos mais diversos tipos de instituições emergiu para ocupar janelas de
oportunidades abertas. Muitos são associações sem fins lucrativos ou de
caridade. No entanto, outras são instituições com fins lucrativos por negócio, e
essas instituições são administradas de acordo com os métodos e práticas típicas
da empresa ou do mercado. Esses empreendedores veem o ensino superior como
um terreno fértil para a expansão dos negócios
Nesse contexto, é necessário destacar que, em alguns países, o escopo da
oferta de ensino superior é ampliado de forma mais ampla por meio da educação a
distância, o que é uma das possibilidades para o desenvolvimento da tecnologia e
da comunicação potencializar o processo de formação.
Pode-se erntender que, neste momento, uma avaliação institucional se
destaca como ferramenta de controle do espaço educacional e consolidação de
projetos educacionais priorizados por capital. No entanto, deve-se ressaltar que
embora essa atitude seja dominadora, ela não é única. Nesse sentido, a existência
de uma postura ideológica política crítica contra o neoliberalismo pode ser entendida
como a possibilidade de construção de novas perspectivas sobre a educação, a
avaliação do sistema e a sociedade.

32
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