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Portifolio

E um mundo que está em constante transformação, o papel do professor


também sofre mudanças, as escolas estão em constantes atualizações
com ideias e práticas ressignificadas.
No contexto da atualidade educacional o professor saiu de seu papel de
detentor de todo o conhecimento, para o lugar de mediador, isto é, o
motivador da aprendizagem.
Os estudantes passaram a ser os criadores ativos de seus conhecimentos.
Portanto e função do mediador ou seja do professor incentivar a novos
saberes.

1 Avaliação da Aprendizagem: Pressupostos teóricos e práticas das


concepções avaliativas.
Avaliação está relacionada ao ensino-aprendizagem e, portanto, se
vincula tanto ao aluno como o professor.
O sucesso escolar não é atribuído somente a boas notas e aprovação,
incluiu também toda a abordagem do professor durante o processo-
aprendizagem. Segundo Abramowicz (1994, p. 87), o conceito de avaliação
da aprendizagem caminhou “de uma concepção tecnicista, [em que] avaliar
significava medir, atribuir nota, predizer, para uma concepção sociopolítica,
em que a avaliação é vista em um contexto mais amplo, sociocultural,
historicamente situada, autoconstruída, transformadora e emancipadora”.
“O importante é despertar os aprendizes para a autoavaliação e para novas
alternativas de aprender, no intuito de ampliar o conhecimento. A avaliação
torna-se possibilidade de autorreflexão à medida que se encontra mais
integrada ao processo de ensino e aprendizagem, auxiliando tanto o
educando, no seu crescimento pessoal e intelectual, como o professor, na
adaptação da sua prática pedagógica diante da necessidade constante de
atender aos interesses dos aprendizes (LUCKESI, 1992).”

A Constituição Federal, promulgada em 1988, determinou que uma


nova lei de Educação deveria ser elaborada e, certamente, além do
caráter democrático presente na lei, outras concepções e contextos
sociais, políticos e econômicos influenciaram a LDB aprovada pelo
Congresso Nacional nos anos 1990. A LDB adotou a concepção de
avaliação mais aceita entre os teóricos, que é a ideia de avaliação
processual e contínua, com o objetivo de orientar o trabalho docente no
sentido de garantir a aprendizagem de todos os alunos. A LDB concebe a
avaliação no seu sentido diagnóstico, formativo e emancipador, rompendo
a ideia de uma avaliação classificatória e excludente.

Linda Allal, Scriven, em 1967, utiliza o termo ou expressão avaliação


formativa e a define “como processos concebidos para permitir
ajustamentos sucessivos durante o desenvolvimento e a experimentação
de um novo currículo, manual ou método de ensino” (ALLAL, 1986, p.
176).

A avaliação formativa está relacionada ao processo de ensino-


aprendizagem com o propósito de manter informados tanto ao professor
como aos alunos sobre suas trajetórias no desenvolvimentos da
aprendizagem. A atuação do professor na avaliação formativa tem muita
relevância, mas tem destaque também o papel do aluno com sua forma
de se conscientizar sobre seu processo de aprendizagem. Dando mais
realce ao saber e aprender desviando a preocupação com as notas.

Para Pedro Morales avaliação formativa é informar professor sobre o


devolver do aluno. Para que abordagem e mudanças sejam feitas em
tempo de conseguir um melhor resultado e ao aluno para que este possa
mudar se necessário o direcionamento de suas formas de estudos para
superar os obstaculos : “o professor (para que reexamine o ritmo com o
qual conduz a disciplina, veja o que deve explicar novamente, que
exercícios adicionais preparar etc.) e o aluno, para que tome consciência
do próprio aprendizado e para que possa corrigir seus erros” (MORALES,
2003, p. 44).

Exclui-se a padronização dos resultados, competindo ao aluno “[...]


assumir responsabilidades pelas formas de controle de sua aprendizagem,
definir e aplicar os critérios para avaliar até onde estão sendo atingidos os
objetivos que se pretende.” (MIZUKAMI, 1986, p. 56).

A avaliação somativa ou classificatória é aquela que é conclusiva, que se


realiza em momentos finais de determinadas etapas do currículo escolar ,
fornece informações relevantes sobre conhecimentos adquiridos por
parte dos estudantes após um período de estudos. Essa maneira de avaliar
acontece ao final de um período, no intuito de atribuir uma nota e apenas
quantificar e classificar o aprendizado, para certificar ou não o estudante,
uma concepção, que segundo Hadji (2001, p. 27) está “[...] enraizada na
mente dos professores [...]” e embasada na concepção avaliativa das
tendências tradicional e tecnicista. Ressaltamos que o problema não está
na medida, mas em não utilizá-la para melhoria das práticas pedagógicas,
uma vez que a nota revela o que ainda não foi compreendido.
Quando avaliamos um trabalho ou um exame com o intuito de apreciar a
qualidade da resposta e o saber sobre a matéria de quem o realiza, o que
devemos buscar é conhecer o processo de elaboração que o aluno seguiu,
compreender a utilização das estratégias de resolução que põe em jogo, a
capacidade de argumentação que mostra as causas e os motivos que
provocam os erros. (ÁLVAREZ MÉNDEZ, 2002, p. 83-84)
2 História da Educação: a relevância de conhecer a construção do
percurso da História da Educação.
Se quisermos entender como a educação se encontra atualmente e
necessário ter uma formação cultural mais ampla. Só assim poderemos
entender como politicas estatais, políticas econômicas, sociedade e
cultura determinou concepções educacionais que hoje se trabalha, e
como as diferentes metodologias de ensino levam a caminhos
educacionais diferenciados. Neste caso estamos falando da História da
Educação, disciplina do curso de formação de professores, que adquiriu
um caráter mais formativo, de transmissão de valores.

Na década de 1930 a História da educação e filosofia da educação eram


uma única disciplina, mas por volta de 1970 houve uma reforma curricular
no curso de licenciatura para a formação de professore. A partir deste
período obteve uma separação, ou seja História da Educação passou a
compor o currículo de forma independente.

Os conteúdos didáticos e pedagógicos ministrados na disciplina de


História da Educação visavam muito mais justificar a tarefa
educativa e fundamentar a formulação das finalidades da educação
do que explicitar ou definir as características do fenômeno
educativo. (SAVIANI, 2003, p. 27).

O objetivo hoje é praticar a reflexão sobre os fatos passados, para que


saibam os acontecimentos e motivos que ocorreram para termos esta
conjuntura pedagógica atual, e os fatos determinantes que ocasionaram aos
antepassados a fazerem as escolhas diante das condições que possuíam.
3 Currículo escolar:
A teoria tradicional ou não critica usa da objetividade, tecnicista na
especialização de formação disciplinar. Atendendo a lógica da
especialização do trabalho e mão de obra industrial
Na década de 60 a partir do golpe militar o tecnicismo se aprofundou nos
ensinos no Brasil. Pois naquela época o contexto histórico do país era um
modo de produção capitalista. Tendo assim a necessidade de mãos de
obras qualificadas para atender o mercado nacional.

Para Romanowski (2007), o professor, nesse momento, é treinado


para desempenhar a sua função, a de treinar seus alunos, sem
desenvolver, portanto, a reflexão, destacando a valorização da
técnica aplicada ao ensino que enfatiza a atividade instrumental do
professor.
Mas foi na década de 1980 que se intensifica o debate teórico sobre os
problemas curriculares , sobre os problemas curriculares almejando
uma pedagogia progressista na transformação do ensino tecnicista
que era desenvolvido desde a década de 1960.
Exposto a isto, surgiu a teoria curricular crítica, numa perspectiva
de transformar o em sino e a aprendizagem mais críticos sujeitos
capazes de pensar, intervir e transformar a realidade existente.
Um dos grandes pensadores da teoria crítica foi Paulo Freire, que
se dedicou intensamente a educação popular e contribuiu
significativamente com teoria crítica do currículo. Segundo o
pensamento de Freire, para que ocorra uma mudança significativa
na educação, é preciso transformar a maneira como o ensino está
sendo concebido, para uma forma de emancipação, como prática
de liberdade (Freire 2003).
Nesse sentido, “[...] as teorias críticas de currículo, ao deslocar a
ênfase dos conceitos simplesmente pedagógicos de ensino e
aprendizagem para os conceitos de ideologia e poder, por
exemplo, permitiram-nos ver a educação de uma nova
perspectiva” (SILVA, 2007, p. 17). Para o mesmo autor, “[...] as
teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação.
As teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e
transformação radical.” (p. 30).
O currículo hoje e visto a partir da teoria crítica e pós crítica,
prioriza o diálogo e o pensar instigando o aluno a reflexão e
contestação da realidade. E ao professor não somente ministrar
aula de forma integral, mas ajudar na importância da reflexão, da
pesquisa, e da transformação social.
Segundo Pacheco (2001), “[...]as práticas pedagógicas, portanto,
estão relacionadas com as práticas sociais e o educador crítico
precisa identificar as injustiças nela existentes.”
4 Praticas pedagógicas: gestão de sala de aula.
Hoje o professor assumi o papel de mediador do ensino, e nesta
caminhada de troca de conhecimentos tem como oficio prioritário
manter o rendimento em sala de aula e a conquista da atenção dos
alunos com comportamentos e interesses variados. Considerando a
singularidade de cada um o professor tende a buscar variadas
maneiras de ensinar, priorizando a qualidade e a construção do saber
de cada indivíduo. Usando de estratégias a ser aplicada em cada
período escolar.
Tendo aqui alguns exemplos básicos:
O empoderamento do aluno, esta metodologia estimula o aluno a ser
construtor e condutor do próprio processo de aprendizagem e
desenvolvimento, protagonista da própria formação, logo suas ideias e
opiniões são significativas para a condução de uma aula.
Socialização, o proposito aqui é que seja oferecido aos discentes,
interação, criação e valorização de atividades em grupos. Afinal, a
socialização é o agente construtor e determinante para o
desenvolvimento cognitivo e social do aluno.

Interdisciplinaridade, essa proposta pedagógica possibilita ao aluno


um aprendizado mais eficiente, pois facilita a compreensão, na prática, de
um mesmo conteúdo sob perspectivas e contextos diferentes, o que torna
essa uma das práticas pedagógicas mais eficientes para atuar diretamente
na aprendizagem.
Oportunidades aos alunos com dificuldade de aprendizagem :
Acompanhe os alunos com maior dificuldade e pense em atividades
específicas para facilitar sua aprendizagem. Vale destacar que o
acompanhamento precisa ser constante e feito de forma estratégica.

Incentivo à leitura: Uma das práticas comuns entre as redes públicas de


destaque nacional é o incentivo à leitura. Torne esse exercício um hábito
para os alunos através de diferentes tipos de textos como, histórias em
quadrinho, notícias, cartas, dentre outros.

Aprendizagem compartilhada: A aprendizagem compartilhada envolve a


estimulação dos processos de ensino em pares, nos quais os alunos têm a
oportunidade de ensinar algo aos colegas. Esse tipo de prática pedagógica
favorece a construção de uma sala acolhedora e colaborativa , onde
ocorre troca de experiências, conhecimentos e interação. Essa abordagem
se diferencia do modelo tradicional de aula — onde o professor é a única
figura ativa no processo — e vai ao encontro de uma experiência mais
dinâmica, prática e empoderadora ao aluno.

Integrações culturais: É importante que os alunos e toda a comunidade escolar,


conheçam e respeitem as diferenças culturais existentes dentro e fora da escola.
Por isso, promova atividades que tragam esse tipo de reflexão à tona. Podem ser
utilizadas alternativas como, pesquisas, entrevistas, apresentações artísticas,
dentre outros.

https://blog.portabilis.com.br/praticas-pedagogicas-11-exemplos-para-sala-
de-aula/

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sala-de-aula/

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PORTALBILLIS

Práticas pedagógicas: 11 exemplos para


sala de aula
5 DIDATICA
O professor, tem como papel principal garantir uma relação didática entre
ensino e aprendizagem, pois ambos fazem parte do mesmo processo.
Afim de que os discentes se torne sujeitos ativos da própria
aprendizagem, o professor deve ter em mente planos favoráveis de
estudo dentro da sala de aula, para estimular e curiosidade e criatividade
dos alunos. Segundo Libâneo (1994), o professor tem o dever de planejar,
dirigir e controlar esse processo de ensino, bem como estimular as
atividades e competências próprias do aluno para a sua aprendizagem.

A didática ajuda o professor na orientação das tarefas do ensino, dando ao


docente estabilidade de como conduzir sua aula. O professor tem como
objetivo primordial, criar as condições e os meios para que os alunos
desenvolvam capacidade e habilidades intelectuais de modo que
dominem métodos, de forma segura e clara e com conhecimentos
científicos.

Como diz Libâneo (1994), é necessário para o planejamento de ensino que


o professor compreenda as relações entre educação escolar, os objetivos
pedagógicos e tenha um domínio seguro dos conteúdos ao qual ele
leciona, sendo assim capaz de conhecer os programas oficiais e adequá-los
ás necessidades reais da escola e de seus alunos.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

https://brasilescola.uol.com.br/

O processo didático educativo: Uma


análise reflexiva sobre o processo de
ensino e a aprendizagem
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/processo-didatico-
educativo-analise-reflexiva-sobre-processo-ensino-aprendizagem.htm

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