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PEDAGÓGICA
DISCIPLINA
AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA
APRENDIZAGEM
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 03
2 AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 07
INTRODUÇÃO
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
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1 A DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO
1No referimos a condição socioeconômica, salientando aqueles casos nos quais os discentes
precisam trabalhar para se sustentar ou ajudar a família, ou ainda, quando esses passam por
necessidades maiores (fome, frio, moradia inadequada, falta de vestimenta, etc.).
2 A principal crítica se instaura a muitos casos em que alunos são dados como aptos a passarem para uma
próxima fase de ensino sem garantir a qualidade do mesmo.
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3 Essa reprovação traz como consequência, em certos casos, uma repetência continua, ou então leva
o aluno a abandonar o ambiente escolar.
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2 AVALIAÇÃO
Para isso, não interessa cobrar um produto final do que é ensinado, mas ter
uma atitude de confronto, isto é, do que foi produzido pelo aluno com o que se
esperava dele e estimular cada vez mais a sua confiança. Como diz Luckesi (2000,
p. 69) “avalia ão como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em
vista uma tomada de decisão”.
A burguesia, por sua vez, lança mão da escola como forma de ascensão
social e manutenção do seu poder, para isso utilizou ou utiliza mecanismos como os
exames, para conformação do fracasso pelos maus resultados da classe
trabalhadora. O resultado dessas práticas burguesas foi, sem dúvida, a seleção
social, o disciplinamento para o trabalho e a inculcação ideológica (VASCONCELOS,
1998).
Concorda-se também com Afonso (2000) quando diz que não se trata de
uma panacéia, porém “uma das modalidades de avalia ão mais aptas utiliza ão
dos espaços de relativa autonomia que a escola p blica possibilita” (AFONSO, 2000,
p.40).
A avaliação é uma atividade política por isso as suas funções devem ser
compreendidas segundo o contexto educacional, econômico e político mais amplo.
3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Esta, por sua vez, também apresenta várias subcategorias. Müller (2001, p.
20) analisa produções sobre o tema e constrói um quadro analítico em que classifica
a avaliação institucional de acordo com:
Afonso (2005, p. 19) argumenta ainda, que em tais países, “onde se tem
procurado criar um mercado educacional, a avaliação tem um papel fundamental
porque ela permite uma informação sobre o sistema educativo que é percepcionada
como um instrumento importante para fundamentar as escolhas dos consumidores
da educação”.
Lafond (1998, p. 14), por exemplo, julga que esse tipo de avaliação não
contribui satisfatoriamente para a melhoria da institui ão escolar: “uma avaliação
exclusiva de resultados escolares, dado ao seu cunho impessoal, não considera os
problemas que a escola enfrenta diariamente: [...] tem um valor estatístico; é, sem
dúvida, útil aos decisores nacionais, mas não dá de volta à escola qualquer tipo de
ajuda”.
b) Avaliação total e coletiva: a escola deve ser avaliada por todos (pais,
alunos, funcionários, gestores, professores e comunidade).
4 AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Funções da avaliação
Por outro lado na escola nova, Behrens (2005), destaca como um processo
avaliativo contemplando a auto avaliação e tem como pressuposto a busca de metas
pessoais onde o aluno se responsabiliza pelo seu aprendizado, ocasionando um
sujeito ativo, para aprender e participar da ação educativa.
todo dia e não por momentos de grande esforço de memorização e cópia no final do
bimestre.
Mesmo considerando que o SAEB, por seu desenho amostral, não permite
comparação entre a totalidade das escolas de cada unidade federada, observa-se
que estabelece a comparação e classificação das unidades federadas, estimulando
a competição entre elas com o objetivo de galgarem melhores postos no ranking das
unidades escolares. A título de exemplo, lembramos de uma unidade federada que
assumiu como alvo a ser atingido “entrar no G7”, o que significava ser classificada, a
partir dos resultados do SAEB, entre as sete “melhores” do país.
nenhum momento se lê algo como: o Enem poderá mostrar, enfim, quais vêm sendo
os resultados das ações empreendidas pelos órgãos governamentais. Ou algo do
tipo: MEC: seu futuro passa por aqui!
Se as críticas feitas nessa direção não tiveram força para suspender tal
procedimento de medida, possivelmente, provocaram a promulgação, pelo MEC, do
Decreto n. 2.026, de 14 outubro 1996, antes mesmo que se realizasse o primeiro
exame em novembro de 1996. O referido decreto prevê que a avaliação de cursos e
de instituições de ensino superior contemple, as seguintes dimensões:
que a média das notas numéricas decorrentes das provas dos alunos de uma
instituição, mede também o ensino, já que estão numa relação de causa-
efeito;
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A própria luta da população por fazer valer este direito tende a se fragilizar,
prevalecendo a busca por conquistas individuais.
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