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PROJETO BÁSICO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Memorial descritivo
Memorial de cálculo
Aspectos construtivos
Planta baixa e cortes

15/04/2020
AUTO FOSSA URUPA
CNPJ: 36.027.936/0001-86

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Fábio Pazini projetosprover@gmail.com
– nº 2151 – Setor 03 – Ariquemes/RO
Eng. Ambiental Rua Porto AlegreAriquemes-RO
CREA 8575 D/RO
Fone: (69) 99922-2866 / (69) 99979-2768
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 3

2. OBJETIVO .............................................................................................................. 3

3. INFORMAÇÕES TÉCNICAS ....................................................................................... 3

3.1 DADOS DO EMPREENDIMENTO ................................................................................ 3

3.2 DADOS DO EMPREENDEDOR .................................................................................... 4

3.3 DADOS DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO ...................... 4

4. CROQUI DE ACESSO AO EMPREENDIMENTO ............................................................... 5

5. CARACTERÍSTICA E COMPOSIÇÃO DO EFLUENTE ....................................................... 5

6. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO ADOTADA PELO EMPREENDIMENTO .................................... 7

7.1 PRÉ-TRATAMENTO .................................................................................................. 9

7.1.1 CAIXA DE RECEPÇÃO/DESCARGA............................................................................ 9

7.1.2 GRADEAMENTO .................................................................................................... 9

7.1.3 DESARENADOR ................................................................................................... 10

7.1.4 CAIXA DE GORDURA ........................................................................................... 10

7.2 TRATAMENTO BIOLÓGICO DOS EFLUENTES .............................................................. 10

7.2.1 TANQUE SÉPTICO ............................................................................................... 10

7.2.2 LAGOA FACULTATIVA ......................................................................................... 12

7.2.3 LAGOA DE MATURAÇÃO ...................................................................................... 12

7. CORPO RECEPTOR ................................................................................................ 13

8. TRATAMENTO DO LODO ....................................................................................... 13

9. ANEXOS .............................................................................................................. 14

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Fábio Pazini projetosprover@gmail.com
Eng. Ambiental Ariquemes-RO
CREA 8575 D/RO
1. APRESENTAÇÃO

O empreendimento AUTO FOSSA URUPA, tem como atividade principal a coleta e


tratamento de efluentes de Fossas Sanitárias, realizada através de caminhão tanque
específico para atividade.

Portanto, que o empreendimento possa atender as legislações vigentes e cumprir com


suas responsabilidades socioambientais, cabe ao empreendimento garantir a
destinação final ambientalmente adequada aos efluentes coletados, para isso o
presente empreendimento irá implementar um sistema de tratamento eficiente que
atenda todas as condições das legislações vigentes.

2. OBJETIVO

Apresentar projeto de tratamento de efluentes sanitários para empresa auto fossa,


que atenda as legislações vigentes.

3. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

3.1 Dados do Empreendimento

Nome: Auto Fossa Urupá


Razão social: ELCINEI DE MATOS MIRANDA 66445370225
CNPJ: 36.027.930/0001-86
Atividade Econômica: Atividades relacionadas a efluente, exceto a gestão de redes
Endereço: Av. Cabo Barbosa, Nº 1490, Centro
Município/UF: Urupá - RO
CEP: 76.929-000
Telefone: (69) 99292 – 2415

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3.2 Dados do Empreendedor

Nome: Elcinei De Matos Miranda


CPF: 664.453.702-25

3.3 Dados dos Responsáveis Técnicos Pela Elaboração do Projeto

Nome: Fábio Pazini


Profissão: Engenheiro Ambiental
Nº do Registro Profissional: CREA – RO 8575D

Endereço: Rua Porto Alegre – nº 2151 – Setor 06


Município/UF: Ariquemes - RO
Telefone: (69) 99922-2866 / (69) 99979-2768
E-mail: projetosprover@gmail.com
Anotação de Responsabilidade Técnica Nº:

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4. Croqui de Acesso ao Empreendimento

O acesso ao local onde será instalado a Estação de Tratamento de Efluentes do


empreendimento se dá por via terrestre, por meio da RO-473 sentido Alvorada do
Oeste a aproximadamente 5,3 km do município de Urupá-RO. O empreendimento
encontra-se localizado na RO-473, Lote 05-E, nas coordenadas geográficas de
latitude 11°10'24.08"S e longitude 62°21'37.03"O Segue abaixo, o mapa de
localização e acesso (Figura 01).

Figura 1 – Mapa de localização e acesso a ETE do Empreendimento.

5. CARACTERÍSTICA E COMPOSIÇÃO DO EFLUENTE

Conforme a Fundação Nacional de Saúde – FUNASA (2006), esgoto doméstico é


aquele que provem principalmente de residências, estabelecimentos comerciais,
instituições ou quaisquer edificações que dispõe de instalações de banheiros,
lavanderias e cozinhas. Compõem-se essencialmente da água de banho, excretas,
papel higiênico, restos de comida, sabão, detergentes e águas de lavagem.

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Na composição do esgoto doméstico, 99,9% é água e apenas 0,1% constituem-se de
sólidos orgânicos e inorgânicos, suspensos e dissolvidos, assim como
microrganismos. Sendo justamente estes 0,1% a real necessidade de tratar os
esgotos (VON SPERLING, 1996).

À medida que as Soluções Alternativas Individuais (SAI) de tratamento e disposição


de esgoto recebem o esgoto sanitário, ocorrem reações físico-químicas e biológicas,
acarretando o acúmulo de materiais de fração sólida e líquida nestes ambientes, além
da geração de gases e materiais flotáveis (escuma). Esses materiais, aqui
denominados de Resíduos de Fossas e Tanques Sépticos (RFTS), são esgotados por
caminhões limpa-fossa (durante a etapa de limpeza das SAI) e se não dado
destinação correta podem causar enormes problemas ambientais e sanitários em sua
disposição, devido sua elevada carga orgânica e de patógenos (JORDÃO e PESSÔA,
2011).

A temperatura do despejo apresenta uma pequena variação em torno de 28 ºC a 30


ºC. Essa temperatura, associada à composição química e biológica do efluente,
favorece a atividade bactericida dos sistemas de tratamento naturais.

A origem dos efluentes e tipo de resíduos coletados por empresas de limpa fossa, são
conforme o quadro abaixo:

Quadro 1. Fontes e componentes dos efluentes coletados.


Fontes Resíduos
Residências Resíduos de fossas e tanques sépticos
Bares e Lanchonetes Gorduras e lodos de fossas
Gorduras, águas residuais de lavagem e
Mercados e feiras
lodo de fossas
Lodos de fossas e água residuais de
Hotéis
lavagem

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Os despejos gerados nas unidades citadas no Quadro 1 são semelhantes aos dos
esgotos domésticos, porém mais concentrados. As impurezas carreadas são na sua
maioria orgânicas e entram em estado séptico rapidamente, apresentando elevada
DBO, desprendendo gases com odores desagradáveis. São constituídos
principalmente de água de lavagem e banho, fezes humana e resíduos de pia de
cozinha (gorduras e graxas), sólidos grosseiros e materiais terrosos.

Conforme a Norma Brasileira NBR 7.229 da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT, 1993), estima-se que a taxa de produção de RFTS fresco é da ordem
de até 1,0 litro.hab-1.dia-1 para esgoto tipicamente doméstico.

Considerou-se para o dimensionamento da ETE, o conteúdo máximo de 3 descargas


do caminhões limpa-fossa por dia, com volume individual de 9 m³, equivalendo a um
volume total diário de aproximadamente 27 m³/dia de efluentes coletado pelo
Empreendimento.

Os resíduos coletados pelo serviço de limpa fossa carecem de definição específica,


uma vez que apresentam características intermediárias entre esgoto sanitário e lodo
de estações de tratamento de água ou esgoto.

De maneira geral, estes resíduos, sem tratamento, serão denominados como


Resíduos de Fossas e Tanques Sépticos. Já a fração sólida retida na operação da
Estação de Tratamento proposto será definida como lodo, uma vez que apresenta
características mais similares a este e terá tratamento específico através de leito de
secagem e utilização em processos com solo.

6. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO ADOTADA PELO EMPREENDIMENTO

A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) é formada por uma série de processos e


operações unitárias que são empregadas a fim de remover substâncias indesejáveis,
ou para transformação destas substâncias em outras de forma aceitável.

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Segundo Von Sperling (1996), os aspectos importantes para a seleção de um sistema
de tratamento de esgotos são: eficiência, confiabilidade, disposição do lodo, requisitos
de área, impactos ambientais, custos de operação, custos de implantação,
sustentabilidade e simplicidade.

A Estação de Tratamento de Esgoto/efluente coletado pelo serviço de “Auto Fossa”


foi concebido considerando-se a capacidade de descarga de efluentes de três (3)
caminhões tanque por dia, sendo o volume coletado por descarga de 9 m³, totalizando
27 m³/dia.

O tratamento dos efluentes coletados pelo empreendimento, será assegurado pela


implantação de unidades de tratamento biológico, formado por um tanque séptico
acompanhado de uma lagoa facultativa e uma lagoa de maturação. Este conjunto
será precedido de tratamento preliminar com caixa de recepção/descarga,
gradeamento, desarenador e caixa de gordura.

Os efluentes serão despejados numa caixa de recepção/descarga que passa por um


gradeamento implantado na própria caixa, a fim de retirar sólidos grosseiros, após o
gradeamento segue para o desarenador para retenção de materiais sedimentáveis
(areia e solo), em seguia para a caixa de gordura projetada com volume útil de 7 m3,
para a retenção de gordura do efluente.

Após a remoção de gordura e particulados, todo efluente é encaminhado para o


tanque séptico dividido em duas câmaras com volume útil de 40 m³, onde espera-se
a remoção de 50% de carga orgânica em seguida o efluente será digerido e
estabilizado na lagoa facultativa com volume útil de 361 m³ e detenção hidráulica de
10 dias, seguindo para lagoa de maturação com volume útil de 468 m³, onde haverá
remoção de coliformes termotolerantes, evaporação e infiltração do efluente tratado.
Estima-se que, que com este sistema operando normalmente será obtida uma
eficiência de remoção de DBO5.20 em torno de 95%.

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Este sistema possui aplicabilidade devido as características do efluente coletado que
favorece o uso de tratamento biológico; pequena vazão a ser tratada diariamente
aplicável ao uso de tanque séptico e devido a região ser uma zona de intensa
insolação, favorecendo a conjugação do tanque séptico com as lagoas facultativas e
de maturação.

Para atender a Legislação e Normas específicas de forma satisfatória, o sistema de


tratamento de esgoto adotado pelo empreendimento é composto por tratamento
preliminar onde ocorre apenas a remoção de sólidos grosseiros que são retidos nas
grades, tratamento primário em que visa à remoção de sólidos sedimentáveis e parte
da matéria orgânica, e, tratamento secundário através de processos biológicos, com
a utilização do tanque séptico, lagoa facultativa e lagoa de maturação que tem como
objetivo principal a remoção de matéria orgânica, nutrientes (nitrogênio e fósforo) e
coliformes.

7.1 Pré-Tratamento

7.1.1 Caixa de recepção/descarga

A caixa de recepção/descarga é localizada no início do sistema, local onde os


caminhões irão encostar e fazer a descarga dos efluentes coletados diariamente. A
caixa de descarga é construída em alvenaria e com piso e parede impermeabilizado.

7.1.2 Gradeamento

Foi estabelecido o gradeamento, para eliminação dos sólidos com tamanhos


superiores a um e meio (1,5) centímetros. Para cumprir essa finalidade será instalado
um gradeamento em barras retangulares de aço com seção 10 mm x 40 mm (3/8 “x
11/2”) espaçadas entre si de 15 mm, formando um angulo de 60º com a superfície
horizontal. Esta grade de aço é fixada no fundo da caixa de descarga na saída para o
desarenador.

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7.1.3 Desarenador

O desarenador possui por finalidade a retenção de materiais sedimentáveis como


areia e solo. Trata-se de um sistema de barreiras que conforme a vazão do efluente
fica retido nos compartimentos do desarenador a areia e solo, passando apenas a
fração líquida do esgoto. O material sólido retido no desarenador será encaminhado
para o leito de secagem e em seguida destinado para o aterro sanitário. O efluente
líquido será encaminhado para a linha de tratamento principal.

7.1.4 Caixa de Gordura

Para a separação dos óleos e graxas foi prevista uma caixa de gordura, e um tanque
para depósito do material retido, tendo esta a finalidade de propiciar condições
adequadas ao aproveitamento da gordura.

7.2 Tratamento Biológico dos Efluentes

7.2.1 Tanque Séptico

Também conhecido como decanto-digestor ou fossa séptica, o tanque séptico é um


dispositivo de tratamento localizado de esgotos, utilizado por comunidades que geram
vazões relativamente pequenas e empregado em áreas urbanas desprovidas de rede
coletora pública de esgoto sanitário. Essa solução tem capacidade de dar aos esgotos
um grau de tratamento compatível com sua simplicidade e custo. De acordo com
JORDÃO e PESSÔA (1995) os Tanques Sépticos são sistemas para tratamento de
nível primário. São compartimentos hermeticamente fechados onde os esgotos são
retidos por um período previamente determinado.

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Os tanques sépticos são reatores biológicos anaeróbios, onde há reações químicas
com a interferência de microorganismos, os quais participam ativamente no
decréscimo da matéria orgânica. Nesses tanques, o esgoto é tratado na ausência de
oxigênio livre (ambiente anaeróbio), ocorrendo a formação de uma biomassa
anaeróbia (lodo anaeróbio) e formação do biogás, que é composto principalmente de
metano e gás carbônico. Suas principais funções são: reter os despejos domésticos
e/ou industriais por um período determinado, permitir a sedimentação dos sólidos,
decomposição da parte orgânica e retenção do material graxo.

Atualmente, o projeto e construção dos tanques sépticos são normatizados pela ABNT
através da NBR-7229 – “Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques
Sépticos”, criada em 1982 e revisada em 1993.

De acordo com ANDRADE NETO et al. (1999a), os tanques sépticos têm eficiência
situada entre 40% e 70% na remoção de DQO ou DBO, e 50% a 80% na remoção de
SST.

Segundo JORDÃO e PESSÔA (1995), as fossas sépticas de câmara única ou de


câmaras sobrepostas têm eficiência na remoção de DBO5,20 na faixa de 30 a 50%.
Já as de câmaras em série têm eficiência na faixa de 35 a 65%. A eficiência na
remoção de sólidos suspensos fica em torno de 60%.

O tratamento do esgoto pelo tanque séptico não apresenta alta eficiência, mas produz
efluente de qualidade razoável, que pode ser encaminhado a um pós-tratamento
complementar, de preferência aquele que remove matéria orgânica dissolvida.

O tanque séptico projetado possui câmaras em séries com largura de 2,20 m,


comprimento de 6,60 m e profundidade de 2,80 m, sendo a primeira câmara com
comprimento útil de 4,33 m e a segunda câmara com comprimento útil de 2,17 m.
Nessas dimensões calcula-se uma eficiência de 50% de remoção de DBO, para uma
DBO afluente de 312,5 mg/l.

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7.2.2 Lagoa Facultativa

A função das lagoas facultativas é a remoção de DBO e patógenos. O processo de


estabilização da matéria orgânica ocorre em três zonas distintas: zonas aeróbia,
facultativa e anaeróbia. A presença de oxigênio nessas lagoas é suprida pelas algas,
que produzem, por meio da fotossíntese, oxigênio durante o dia e o consomem
durante a noite. A zona fótica, parte superior, a matéria orgânica dissolvida é oxidada
pela respiração aeróbia, enquanto na afótica, zona inferior, a matéria orgânica
sedimentada é convertida em gás carbônico, água e metano.

A lagoa facultativa que receberá os efluentes do tanque séptico foi projetada para
suportar uma taxa de aplicação superficial de 330 kg/DBO/ha.dia e carga orgânica
afluente de 5,6 kgDBO/d em regime hidráulico de mistura completa com relação entre
largura e comprimento igual 2.

Neste sistema de tratamento de efluentes a lagoa facultativa será escavada com


dimensões de 12,50 x 22 m e profundidade útil de 2,5 m.

7.2.3 Lagoa de Maturação

As principais finalidades das lagoas de maturação são a remoção de patógenos e


nutrientes. Elas objetivam, principalmente, a desinfecção do efluente das lagoas de
estabilização. São mais rasas, permitindo a eficaz ação dos raios ultravioleta sobre os
microorganismos presentes em toda a coluna d’água. Os fatores que influenciam o
processo de remoção de bactérias, vírus e outros microorganismos presentes em sua
massa líquida são: menores profundidades, alta penetração da radiação solar,
elevado pH e elevada concentração de oxigênio dissolvido. A eficiência na remoção
de patógenos é de 99,99%, para uma série de mais de 3 lagoas.
A lagoa de maturação será escavada no solo com as dimensões úteis de 13,50 x 26
m e 1,5 m de profundidade.

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7. CORPO RECEPTOR

O terreno onde será implantado a Estação de Tratamento de Efluentes da empresa


AUTO FOSSA URUPÁ localiza-se dentro da bacia hidrográfica do Rio Urupá,
entretanto não possui corpo hídrico para ser utilizado como receptor do esgoto tratado
pelo empreendimento, deste modo, neste projeto não será utilizado o corpo hídrico
como receptor dos efluentes.

Todo efluente coletado e após o tratamento será lançado na forma de disposição no


solo, por meio de irrigação de aspersão em área controlada, com plantio de capim.

Serão instalados no empreendimento quatro piezômetros sendo 1 de jusante e 3 de


montantes, conforme a ABNT NBR 15495-1:2007, para monitoramento da qualidade
da água subterrânea e verificação da influência da ETE sobre o lençol freático.

8. TRATAMENTO DO LODO

O tanque séptico será limpo anualmente por meio de sucção em caminhão tanque,
quanto as lagoas, não haverá necessidade de limpá-las em menos de 10 anos, caso
as avaliações de monitoramento mostrem a necessidade o lodo será removido de
forma mecanizada pelo caminhão tanque do proprietário ou de forma manual. O lodo
das lagoas e do tanque séptico será direcionado para leito de secagem a ser instalado
na área da ETE.

Os resíduos retidos no gradeamento e desarenador serão encaminhamos para um


leito de secagem construído ao lado do desarenador. Este equipamento de secagem
do lodo terá a função de receber a areia e o solo para desidratação até atingir a
secagem ideal e serem ensacados e destinados no aterro sanitário.

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9. ANEXOS

Segue em ANEXO a este relatório:


a) Memória de cálculo do projeto;
b) Aspectos construtivos;
c) Plantas;
d) ART do responsável técnico pela elaboração do projeto

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MEMORAL DE CÁLCULO

Caixa de Recepção

A Caixa de recepção terá capacidade de armazenamento de 4,5 m³, correspondendo


a 50% da capacidade do caminhão tanque do empreendimento para suportar a
descarga com o motor ligado.

Comprimento útil 4,5 m


Largura útil 2,5 m
Altura 0,5 m

A caixa de recepção para recebimento dos efluentes de auto fossa é uma concepção
autoral do próprio autor do projeto junto com proprietários de empreendimento de
empresas auto fossa, devido a experiência empírica das adaptações das ETE’s do
auto fossa Mello e auto fossa Higiquemes, onde durante a operação verificou-se a
necessidade da construção de uma caixa para controlar e regular vazão recebida dos
caminhões. Empiricamente observou-se que o volume correspondente a metade do
volume do tanque do caminhão de desague foi suficiente para atender demanda
recebida, sem extravasamentos.
Logo como o veículo do empreendimento possui um tanque de 9 m³, adotou-se a
construção de uma caixa de 4,5 m³.

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Gradeamento

O gradeamento fora dimensionado conforme Nunes (2018), adotando o gradeamento


fino, conforme Nunes recomenda na Tabela 3.2 da 7ª edição do seu livro Tratamento
Físico-Químico de Águas Residuárias Industriais, replicado na tabela abaixo.

Tabela 1 – Tipos de grades de barras.


Espaçamento entre as
Tipo de grade Secção da Barra (pol.)
barras (cm)
¼x1½
Fino 5/16 x 1 ½ 1,0 a 2,0
3/8 x 1 ½
Fonte: adaptado de Nunes, 2018.

Diante da experiência na operação em sistemas existentes de auto fossa (Auto Fossa


Mello e Auto Fossa Higiquemes), serão utilizadas barras retangulares de aço com
seção (3/8” x 11/2”) espaçadas entre si de 1,5 cm, formando um angulo de 60º com a
superfície horizontal, conforme recomendado na tabela acima, citado por Nunes
(2018).

Dimensionamento

Segue abaixo o dimensionamento do gradeamento, de acordo com Nunes (2018).

Vazão máxima (Qmax) - 0,03 m³/s


Para o calculo do gradeamento utiliza-se a vazão máxima do equipamento de sucção do
caminhão, que se trata de uma bomba vácuo de anel líquido Sibravaq MS 110 AL de 5 HP,
uma vez que a vazão para retenção dos sólidos está relacionada com a descarga de
efluentes pelo sistema de bombeamento do caminhão.
Velocidade (V) Valor adotado 0,15 m/s
Nunes (2018) recomenda adotar a velocidade entre as barras no valor entre 0,4 e 0,7 m/s.
𝑄𝑚𝑎𝑥
Área útil (Au) 𝐴𝑢 = 0,05 m²
𝑉
Abertura entre as barras (a) Adotado vide tabela 1 1,5 cm = 15 mm
Espessura das barras (t) Adotado vide tabela 1 3/8” = 9,5 mm

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𝑎
Eficiência (E) 𝐸= 0,61
𝑎+𝑡
𝐴𝑢
Área total (At) 𝐴𝑡 = 0,08 m²
𝐸
Altura máxima (Hmáx) Valor adotado 0,2 m
De acordo com Nunes (2018), em sistemas ausentes de calha parshall valor de Hmáx
deverá ser determinado a critério do técnico.
𝐴𝑡
Largura do canal (b) 𝑏= 0,4 m
𝐻𝑚á𝑥

O sistema será construído com canal do gradeamento com 0,20 m de altura da lâmina
da água e 1,0 m de largura, atendendo aos valores dimensionados, como pode ser
verificado na planta em anexo.

Desarenador

O desarenador fora dimensionado conforme Nunes (2018), descrito na 7ª edição do


seu livro Tratamento Físico-Químico de Águas Residuárias Industriais.

Dimensionamento

Segue abaixo o dimensionamento do desarenador, de acordo com Nunes (2018).

Vazão máxima (Qmax) - 0,03 m³/s


Para o cálculo do desaranador utiliza-se a vazão máxima do equipamento de sucção do
caminhão, que se trata de uma bomba vácuo de anel líquido Sibravaq MS 110 AL de 5 HP,
uma vez que a vazão para retenção dos sólidos está relacionada com a descarga de
efluentes pelo sistema de bombeamento do caminhão.
Velocidade (V) Valor adotado 0,15 m/s
Nunes (2018) recomenda adotar a velocidade a ser mantida no desarenador entre 0,15 e
0,40 m/s, neste caso adotaremos o valor mínimo em função da característica do efluente
em obter maior presença de sólidos do que um sistema de esgotamento sanitário, em
função da quantidade de fossas rudimentares escavadas em terra, onde os esgotos são
coletados.
Altura máxima (Hmáx) Valor adotado 0,2 m
De acordo com Nunes (2018), em sistemas ausentes de calha parshall valor de Hmáx
deverá ser determinado a critério do técnico.
𝑄𝑚𝑎𝑥
Largura (b) 𝑏= 1,0 m
𝐻𝑚𝑎𝑥 ∗ 𝑉
Comprimento (L) 𝐿 = 22,5 ∗ 𝐻𝑚𝑎𝑥 4,5 m
Adotou-se comprimento de L = 5 m
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Caixa de Gordura

A caixa de gordura fora dimensionada conforme Nunes (2018), descrito na 7ª edição


do seu livro Tratamento Físico-Químico de Águas Residuárias Industriais.

Dimensionamento

Segue abaixo o dimensionamento da caixa de gordura, de acordo com Nunes (2018).

Vazão máxima (Qmax) - 4,5 m³/h


Para o cálculo da caixa de gordura, utiliza-se a vazão em m³/h, para obter a seguinte vazão
utilizou-se a razão entre a vazão máxima de despejo no sistema 36 m³/dia pelas horas
trabalhadas que são de 8 horas.
Tempo de detenção (t) Valor adotado 0,5 h
O tempo de detenção deverá situar-se entre 3 a 5 min, se a temperatura do liquido se
encontrar abaixo de 25 °C e acima desta temperatura o tempo de detenção poderá ser
maior até 30 min.
Neste caso pela realidade se tratar de efluente com temperatura acima de 25°C, adotou-se
tempo de detenção de 30 min ou 0,5 h.
Volume (v) 𝑣 = 𝑄𝑚𝑎𝑥 ∗ 𝑡 2,25 m³
A caixa de gordura construída no empreendimento possui um volume de v = 2,4 m³,
atendendo as premissas de cálculo com sobras.
Altura (H) adotado 1,0 m
𝑣
Largura (b) 𝑏= √ 1,0 m
2,4𝐻
Comprimento (L) 𝐿 = 2,4 ∗ 𝑏 2,4 m

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Tanque Séptico

O tanque séptico foi dimensionado conforme ABNT NBR 7229/93.

Vazão máxima (Qmax) - 36000 L/d


Vazão obtida em função da demanda máxima de 4 viagens de um caminhão de 9 m³ por
dia a ser realizada pelo empreendimento.
Contribuição (C) 160,00
adotado
L/pessoa.dia
Considerando que o efluente coletado pelo empreendimento é efluente de característica
doméstica sendo coleto em fossas domiciliares e comerciais do município, atribuiu-se nesse
projeto a contribuição de 160 l/pessoa.dia, conforme tabela 1 da NBR 7229/93 para
residências de alto padrão.
Quantidade de contribuintes 𝑄𝑚𝑎𝑥 225 pessoas
𝑁=
equivalente a vazão gerada (N) 𝐶
Contribuição de lodo fresco por
adotado 1
pessoa (Lf)
Conforme tabela 1 da NBR 7229/93 para residências de alto padrão.
Tempo de detenção (T) adotado 0,5
Adotado de acordo com a tabela 2 da NBR 7229/93 para vazões acima de 9.000 l/d em
regiões com temperatura acima dos 25°C.
Intervalo de Limpeza (I) adotado 1 ano
Taxa de acúmulo de lodo digerido (K) adotado 57
Adotado de acordo com a tabela 3 da NBR 7229/93 para um intervalo de limpeza de 1
ano e regiões com temperatura acima dos 20°C.
Volume (V) 𝑉 = 1000 + 𝑁 ∗ (𝐶𝑇 + 𝐾𝐿𝑓) 31.825 L
O Tanque Séptico construído no empreendimento atende as premissas de cálculo pois
possui um volume de V = 40.060 L.
Profundidade Útil (H) adotado 2,80 m
Adotado conforme recomendações da Tabela 4 da NBR 7229/93, como profundidade
máxima para tanques com volume útil maior que 10 m³.
Largura (B) adotado 2,20 m
Adotado a critério do técnico
Comprimento (L) L = (V/1000)/H/B + 0,1 6,60 m
Comprimento útil 1ª câmara (D) D = (L − 0,1)/(3x2) 4,33 m
Comprimento útil 2ª câmara (E) E = L − D − 0,1 2,17 m
Orifícios de passagem adotado 3 orifícios
Largura do orifício (Lo) adotado 0,50 m
Altura do orifício (Ho) Ho = ((BxL)x0,05)/3)/Lo 0,48 m

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Lagoa Facultativa

A lagoa facultativa fora dimensionada conforme recomendações de Marcos Von


Sperling Volume 3, (2019).

Vazão máxima (Qmax) - 36 m³/d


Vazão obtida em função da demanda máxima de 4 viagens de um caminhão de 9 m³ por
dia a ser realizada pelo empreendimento.
Carga orgânica afluente ao 225 ∗ 50𝑔/𝑑
𝐿0 = 11,25 kg/dia
tanque séptico (L0) 1000
Considerando que, conforme tabela 3 da NBR 13969/97 para residências de alto padrão a
contribuição diária de carga orgânica é de 50 gDBO/dia por pessoa, logo multiplicando por
225 pessoas que representam a quantidade de contribuintes no sistema, obteve-se a carga
orgânica afluente do sistema.
Eficiência de remoção do
adotado 50%
Tanque Séptico (Ets)
Segundo JORDÃO e PESSÔA (1995), as fossas sépticas de câmaras em série (como a
instalada no empreendimento) têm eficiência na faixa de 35 a 65%, logo adotou-se uma
eficiência esperada de 50%, correspondendo a média da faixa.
Carga afluente a lagoa 𝐿𝑜 ∗ (100 − 𝐸)
𝐿= 5,6 kgDBO/d
facultativa (L) 100
Temperatura média do ar no mês
- 24 ºC
mais frio (T)
Corresponde a temperatura média do ar no mês mais frio do ano (junho), conforme
consulta no site https://pt.weatherspark.com.
Taxa de aplicação superficial 330,5
𝐿𝑠 = 350 ∗ (1,107 − 0,002 ∗ 𝑇)^(𝑇 − 25)
(Ls) kg/DBO/ha.dia
𝐿 0,0169 ha
Área requerida (A) 𝐴=
𝐿𝑠 (169 m²)
Área útil adota (A) - 180 m²
Trata-se da área correspondente a meia altura da lagoa.
Relação comprimento / largura
adotado 2/1
(l/B)
Comprimento - (meia altura) (l) adotado 19,0
𝐴
Largura - (meia altura) (B) 𝐵= 9,5
𝐿
Profundidade (H) adotado 2,0 m
Volume resultante (V) 𝑉 =𝐴∗𝐻 360 m³
Tempo de detenção hidráulica 𝑉
𝑡= 10 dias
(t) 𝑄
Coeficiente de remoção de DBO
adotado 0,29 d-1
(k)
Coeficiente adotado, levando em consideração por se tratar de uma lagoa para efluente
secundário onde a faixa de K varia entre 0,25 a 0,32 d -1, adotando-se a média.
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Correção da temperatura (Kt) 𝐾𝑡 = 𝑘 ∗ 1,05^(𝑇 − 20) 0,35 d-1
Concentração de DBO afluente 𝐿
𝑆0 = ∗ 1000 156 mg/L
(S0) 𝑄
Estimativa de DBO solúvel 𝑆0
𝑆= 40 mg/L
efluente (S) 1 + 𝐾𝑡 ∗ 𝑡
Adotou-se regime hidráulico de mistura completa
Estimativa de DBO particulada
𝐷𝐵𝑂𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 0,35 ∗ 80 28 mg/L
efluente (DBOparticulada)
Admitiu-se uma concentração de SS efluente igual a 80 mg/L, e considerou-se que cada 1
mgSS/L implica numa DBO em torno de 0,35 mg/L, vide Marcos Von Sperling Volume 3,
(2019).
DBO total efluente DBOtotal = S + DBOparticulada 68 mg/L
Cálculo da Eficiência da lagoa 𝑆𝑜 − 𝐷𝐵𝑂𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐸= ∗ 100 56%
facultativa (E) 𝑆𝑂
𝐿𝑜
DBO bruta 𝐷𝐵𝑂𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎 = ∗ 1000 312,5 mg/L
𝑄
Cálculo da eficiência global de 𝐷𝐵𝑂𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎 − 𝐷𝐵𝑂𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐸= ∗ 100 78%
remoção de DBO (E) 𝐷𝐵𝑂𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎
0,05 ∗ 225ℎ𝑎𝑏
Acumulação de lodo 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 0,063 m/ano
𝐴
Considerou-se uma taxa de acumulação de lodo de 0,05 m³/hab.ano.
0,67𝑚
Tempo de remoção do lodo 𝑅𝑒𝑚𝑜çã𝑜 𝑑𝑜 𝑙𝑜𝑑𝑜 =
𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
10,6 anos
De acordo com recomendações de Marcos Von Sperling Volume 3, (2019), o lodo deverá
ser removido, quando a redução do volume útil da lagoa for julgada substancial (usualmente
quando o lodo atinge 1/3 da altura útil), onde no presente empreendimento corresponde a
0,67 m de altura.

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Lagoa de Maturação

A lagoa de maturação fora dimensionada conforme recomendações de Marcos Von


Sperling Volume 3, (2019).

Vazão máxima (Qmax) - 36 m³/d


Vazão obtida em função da demanda máxima de 4 viagens de um caminhão de 9 m³ por
dia a ser realizada pelo empreendimento.
Coliformes fecais no esgoto 5x107
adotado
bruto (N0) CF/100ml
De acordo com Von Sperling (1996), as concentrações de coliformes fecais variam entre
105 e 108 CF/100 ml em esgotos sanitários brutos, deste modo adotou-se a média.
Comprimento da lagoa
- 19 m
facultativa (l)
Largura da lagoa facultativa (B) - 9,5 m
Profundidade da lagoa
- 2,0 m
facultativa (H)
Tempo de detenção hidráulica
- 10 dias
da lagoa facultativa (t)
1
Número de dispersão - d (Yanez) 𝑑= 0,50
𝑙
( )
𝐵
Coeficiente de remoção (Kb) 𝐾𝑏 = 0,542 ∗ 𝐻 −1,259 0,23 d-1
Coeficiente de remoção para
𝐾𝑏𝑡 = 𝐾𝑏 ∗ 1,07^(𝑇 − 20) 0,30 d-1
24°C (Kbt)
Coeficiente de remoção (a) √1 + 4𝐾𝑏𝑡 ∗ 𝑡 ∗ 𝑑 2,65
Concentração efluente de 4𝑎𝑒 1/2𝑑 7,65x106
𝑁 = 𝑁0 ∗ 𝑎 −𝑎
coliformes (N) (1 + 𝑎)2 ∗ − (1 − 𝑎)2 ∗
𝑒 2𝑑 𝑒 2𝑑 CF/100ml
Eficiência de remoção de 𝑁0 − 𝑁
𝐸= ∗ 100 85%
coliformes na lagoa facultativa 𝑁0
Tempo de detenção da lagoa de
adotado 13 dias
maturação (t)
Volume (V) 𝑉 =𝑡∗𝑄 468 m³
Profundidade da lagoa da
adotado 1,5 m
maturação (H)
𝑉
Área superficial requerida (A) 𝐴= 312 m²
𝐻
Comprimento Superficial (L) adotado 25,0 m
𝐿
Largura Superficial (B) 𝐵= 12,5 m
2
1
Número de dispersão - d (Yanez) 𝑑= 0,50
𝐿
( )
𝐵
Coeficiente de remoção (Kb) 𝐾𝑏 = 0,542 ∗ 𝐻 −1,259 0,33 d-1

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Coeficiente de remoção para
𝐾𝑏𝑡 = 𝐾𝑏 ∗ 1,07^(𝑇 − 20) 0,43 d-1
24°C (Kbt)
Coeficiente de remoção (a) √1 + 4𝐾𝑏𝑡 ∗ 𝑡 ∗ 𝑑 3,49
1/2𝑑
Concentração efluente de 4𝑎𝑒 4,39x105
𝑁 = 𝑁0 ∗ 𝑎 −𝑎
coliformes (N) (1 + 𝑎)2 ∗ 𝑒 2𝑑 − (1 − 𝑎)2 ∗ 𝑒 2𝑑 CF/100ml
O efluente tratado será lançado em irrigação de pastagem, onde não há restrição de
concentrações de coliformes fecais.
Eficiência de remoção de
𝑁0 − 𝑁
coliformes na lagoa de 𝐸= ∗ 100 94%
𝑁0
maturação
Eficiência global de remoção de 𝑁0𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝑁
𝐸= ∗ 100 99,12%
coliformes 𝑁0𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. ESPECIFICAÇÕES DE MATEIRAIS E EQUIPAMETOS

a) Tubulações e Conexões

As tubulações e peças dos dispositivos de entrada e de saída das lagoas serão em


PVC, com juntas elásticas.

b) Água

A água utilizada no preparo de argamassas e concretos, será de conformidade com o


disposto na ABT NBR-6118:2014.

c) Areia

A areia para concreto será de granulometria média, de jazida natural, quartzosa e


limpa, e ter dosagem adequada para cada caso. A areia para argamassa, deverá ser
fina, peneirada, de jazida natural, quartzosa e limpa. A areia destinada ao
acolchoamento de tubos, será grossa, de jazida natural, quartzosa e limpa. Todas
devem atender ao especificado na ABNT NBR- 7211:2009.

d) Argila

A argila deve ter pelo menos 20% de partículas finas (com dimensões de argila e silte
fino), índice de plasticidade (IP) maior que 10 e menor que 30, não deve ter mais de
10% de partículas com dimensões de pedregulho, não deve conter partículas ou
pedaços de rocha maiores que 25 a 50 mm.

e) Brita ou Pedra Britada

Agregado graúdo de pedra, proveniente do britamento de rochas estáveis, de


diâmetro mínimo igual ou superior a 4,8 mm.
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A pedra britada deverá apresentar arestas vivas, granulometria uniforme e ser limpa,
isenta de pó, argila e partes em decomposição e atender ao especificado nas ABNT
NBR – 5564:2011, 7174:1982 e 7211:2009.

f) Cimento

Obtido pela pulverização do clínquer (resultante da calcificação de uma mistura


convenientemente proporcionada de materiais calcários e argilosos) com a adição de
gesso. Deverá ser de fabricação recente, em embalagem original de fábrica, em sacos
de 50 kg, peso líquido, admitindo-se uma tolerância de 2 % em relação ao peso.

Cada partida recebida, se disporá em ordem cronológica, para que não se misturem,
facilitem sua inspeção e seu emprego sucessivo. Os sacos de cimento deverão ser
armazenados em local coberto, protegido contra umidade e outros agentes nocivos
às suas qualidades. As pilhas deverão conter de 08 a 10 sacos de altura.

Serão sumariamente rejeitados os cimentos que já comecem a manifestar início de


petrificação, e deverão obedecer às ABNT NBR- 5732:1991, e 5733:1991 da ABNT.

g) Pedra para alvenaria

Deverá provir de rocha sã, ser bem densificada, limpa e isenta de pó, apresentar
fraturas angulosas e superfícies de fratura não vítreas, e atender ao especificado nas
ABNT NBR-5564:2011 e 7174:1982.

h) Tijolo

Serão de argila, textura homogênea, bem cozidos, sonoros, duros, isentos de


fragmentos calcários ou outro material estranho. Terão dimensões uniformes e
compatíveis com as medidas do projeto, arestas vivas, ásperas, resistentes à
compressão (40 kg/cm2) e porosidade máxima admissível de 20 %.

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2. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

2.1 Caixa de Recepção

A caixa de recepção será construída totalmente em concreto armado, revestidas


internamente com epóxi.

2.2 Gradeamento

A grade será confeccionada com barras retangulares de aço com seção 10 mm x 40


mm (3/8 “x 11/2”) espaçadas de 15 mm, com inclinação de 60º com a superfície
horizontal.

2.3 Caixa de Areia

A caixa de areia será construída totalmente em concreto armado, revestidas


internamente com epóxi.

2.4 Caixa de Gordura

A caixa de gordura será construída totalmente em concreto armado, revestidas


internamente com epóxi, as chicanas da caixa de gordura serão constituídas de
muretas de tijolos ou placas de concreto armado de 2,5 cm de espessura com malhas
de ferro de 4,2 mm colocada no meio de sua espessura, com espaçamento entre elas
de 10 cm.

2.5 Tanque Séptico

a) Escavação

A escavação será feita manualmente, utilizando picareta e pá, ou mecanicamente com


uso de máquina escavadeira. As dimensões para escavação do tanque séptico são:
profundidade de 3,52 m, largura de 2,65 m e comprimento de 7,05 m.
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b) Lage de Fundo
O fundo do tanque séptico terá um lastro de concreto com traço 1:3:4 (cimento, areia
e brita) com espessura de 23 cm.

c) Alvenaria

A alvenaria será iniciada no 1º dia, após o lançamento do lastro de concreto, e


executada com tijolo maciço de ½ vez assentados com argamassa de traço 1:3
(cimento e areia), sendo executada até a altura de 10 cm acima do solo para receber
a tampa e o acabamento.

d) Tubulação

A tubulação do tanque séptico será colocada após a escavação e o lançamento do


lastro de concreto. Deverá ser instalada com inclinação de 2% do tubo. A tubulação
de saída foi colocada 5 cm abaixo da tubulação de entrada. Nas tubulações de entrada
e saída serão colocados joelhos de 90º, com a finalidade de fazer um feixe hídrico
evitando que os odores do tanque séptico retornem para a caixa de passagem.

e) Revestimento

O tanque séptico será rebocado internamente com argamassa de cimento e areia no


traço 1:3 e será revestido internamento com epóxi com a função de impermeabilizar o
tanque séptico.

f) Chicana

A chicana será feita de concreto armado pré-moldado. Será encaixada 2 cm para


dentro do revestimento, posteriormente fixada com argamassa de 1:3 (cimento e
areia) e acabada com o cimento queimado. A chicana possuirá 2,5 cm de espessura
com malhas de ferro de 4,2 mm colocada no meio de sua espessura, com
espaçamento entre elas de 10 cm.
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g) Tampa

A tampa será de concreto armado pré-moldadas com espessura de 6 cm, divididas


em duas partes iguais com dimensões de 1,05m x 0,95m e assentadas sobre a
alvenaria com argamassa de traço 1:3 (cimento e areia). A tampa será armada com
ferro de 8 mm espaçados 20 cm.

2.6 Lagoa Facultativa e de Maturação

a) Raspagem

A raspagem consiste em remover a camada da superfície considerada inadequada


para as obras das lagoas (fundo, diques etc.). Nesta camada predominam vegetais
de pequeno porte, capins e pedras.

b) Escarificação

Para melhor aderência dos diques e da camada do fundo, com o solo escavado, serão
empregados tratores com arados apropriados, para promover a escarificacão do
terreno. Esta medida permitirá formar uma ligação íntima do solo com o material
utilizado no fundo e nos diques.

c) Terraplanagem

O material selecionado para terraplanagem, deverá ser isento de vegetais, óleo ou


qualquer substância putrescível. Admitem-se pequenas quantidades de pedras
isoladas com diâmetro máximo de 10 cm.

Sempre que possível deverá ser utilizado argila em quantidade e qualidade, capaz de
garantir a impermeabilidade necessária para evitar a infiltração da água da lagoa,
através do fundo ou diques.

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A compactação dos diques e do fundo da lagoa, obedece às mesmas normas
adotadas nas obras de estradas ou barragens de terra, ou seja, camadas sucessivas
de terra, com controle de umidade e adensamento (pé de carneiro, rolo compressor,
etc.).

e) Construção dos diques

Diques são pequenas barragens, geralmente de terra, construídas com a finalidade


de manter o período de armazenamento do líquido, estabelecido para a lagoa de
estabilização, com a finalidade de garantir o equilíbrio hidráulico - biológico,
necessário ao funcionamento do processo.

A existência dos diques é praticamente indispensável, mesmo que em alguns casos,


tenha a finalidade apenas de evitar que as águas pluviais sejam encaminhadas para
a lagoa. A construção dos diques deverá levar em consideração características
seguintes:

a. Locação - a estanqueidade e estabilidade dos diques deverá considerar as


seguintes recomendações para a sua construção:
• obedecer rigorosamente à forma do projeto (trapezoidal);
• evitar áreas sem circulação de fluido;
• localização afastada de cursos de rio de velocidades excessivas de
arraste do material das margens;
• evitar cruzamento de trechos de antigos leitos de rio.

b. Folga - corresponde à altura livre entre o nível de água máximo e o


coroamento do dique (0,50 m), cujas finalidades são:
• segurança contra aumento do nível d'água, além das condições do
projeto;
• segurança contra efeito das ondas;
• segurança contra recalque do terreno, devido ao afundamento eventual
do material do próprio dique.

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c. Coroamento - é a pista resultante da compactação do material utilizado para
construção dos diques; sua largura no projeto será de 4,00 m em todas as lagoas.

d. Taludes - são as partes laterais que formam os diques, que podem ser
classificados em taludes internos (parte do aterro em contato com o líquido) e externos
(parte externa da lagoa) e sua construção, deve considerar os seguintes fatores:
• o material e respectiva compactação não deve permitir deslizamentos;
• devem conter, tanto quanto possível, a linha de infiltração;
• suas inclinações devem ter valores de 1:3 nos taludes externos e 1:2 nos
taludes internos.

e. Impermeabilização - a impermeabilização do maciço do dique será com


argila. Após compactação, o coeficiente de permeabilidade deve ser < 10 -7m/s.

f. Proteção dos taludes internos - Os taludes internos, no ponto de contato


com o nível da água, devem ser protegidos contra as ondas, erosão e crescimento de
vegetais. O talude interno será protegido com grama, a grama deverá ser resistente a
estiagem e as eventuais imersões e as raízes devem formar uma rede superficial
protetora do talude sem penetrarem no corpo do dique.

g. Material de construção - os diques para as lagoas de estabilização, serão


construídos de terra, de preferência do próprio terreno ocupado, e deve possuir as
seguintes características:
• terra limpa, isenta de pedras e matéria orgânica;
• argila com um pouco de areia, devendo-se evitar a argila pura, em
virtude do fendilhamento.

f) Preparação do fundo

O fundo será preparado com impermeabilização com uma camada de 20 cm de argila


ada de argila, homogênea, bem compactada (5 a 10 cm), isento de fendas e
vegetação.

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g) Dispositivo de entrada

A tubulação afluente será de PVC DN 150 mm, instalada com inclinação de 2%,
chegará à lagoa e se apoiará no talude interno, lançando o afluente sobre uma laje de
concreto de 2,00 x 2,00 m. a fim de neutralizar o efeito do jato líquido sobre o fundo
da lagoa. Serão colocados joelhos de 90º nos dispositivos de entrada, com a finalidade
de reduzir a formação de escumas.

I) Dispositivo de saída

O efluente sairá da lagoa, através de tubulações de PVC DN 150 mm com inclinação


de 2%, tendo na sua extremidade de montante um têe de 90º. Os dispositivos de saída
serão locados de forma desalinhada com os dispositivos de entrada em busca de
reduzir o fenômeno de curto circuito.

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Ø 200 mm
Ø 150 mm

i = 2% i = 2%
Ø 200 mm
A = 14,51 m² Ø 150 mm

Placa de concreto
2x2 i = 2%
Ø 150 mm

i = 2%
Ø 150 mm
Placa de concreto
2x2

i = 2%
LF i = 2%
LM TANQUE SÉPTICO
Ø 150 mm A = 275 m² Ø 150 mm
A = 351 m² Planta baixa
H = 2,50 m H = 2,00 m Escala 1/50 TANQUE SÉPTICO
Placa de concreto
2x2
Corte AA
i = 2%
Ø 150 mm Escala 1/50
i = 2%
Ø 150 mm

LAGOA FACULTATIVA
LAGOA DE MATURAÇÃO

Lagoas de tratamento TANQUE SÉPTICO


Corte BB
Planta Baixa Escala 1/50

ESCALA 1/100

CI
CI
i = 2% i = 2%
Ø 150 mm Ø 150 mm i = 2%
Ø 150 mm

LF

Argila compactada - e=20 cm

Lagoas de tratamento corte AA


ESCALA 1/75

Argila compactada - e=20 cm Argila compactada - e=20 cm

Lagoa Facultativa corte BB Lagoa de Maturação corte BB


ESCALA 1/75 ESCALA 1/75

i = 2%
Ø 200 mm

DESARENADOR

CX DE RECEPÇÃO GRADEAMENTO

Sistema de Tratamento de Efluentes

DETALHAMENTO DA CAIXAS DE RECEPÇÃO, DESARENADOR, CAIXA DE GORDURA,


CAIXAS DE INSPEÇÃO, TANQUE SÉPTICO E LAGOAS DE TRATAMENTO (L.A, L.F, L.M)

Lote Rural D'JARU-UARU, Gleba 06, Lote 5-E - Alvorada do Oeste/RO

Walleson Higor C. Jordão

FÁBIO PAZINI
PLANTA BAIXA CAIXA DE PASSAGEM Eng. Ambiental

S/ESCALA CORTE CAIXA DE PASSAGEM


S/ESCALA

INDICADA
LIMPA FOSSA URUPÁ
CNPJ: 36.027.930/0001-86

METRO Abril/2020
01/02
Portão de saída

Placa de concreto
2x2

SECAGEM DE TERRA E Placa de concreto


RESÍDUOS 2x2

LF LM
i = 2%
Ø 200 mm
i = 2%
Ø 200 mm
A = 14,51 m²
i = 2%
Ø 150 mm A. Total = 275 m² i = 2%
Ø 150 mm

A. Meia altura = 180 m²


H. Total = 2,50 m A. total = 351 m²
DESARENADOR CX. DE GORDURA Placa de concreto H. Útil = 2,00 m A. Superficial = 312,5 m²
TANQUE SÉPTICO
2x2 H total = 2,00 m
CX DE RECEPÇÃO GRADEAMENTO H útil = 1,50 m

Portão de entrada

LAGOA FACULTATIVA
LAGOA DE MATURAÇÃO

Planta de Locação
ESCALA 1/100

Sistema de Tratamento de Efluentes

LOCAÇÃO ETE

Lote Rural D'JARU-UARU, Gleba 06, Lote 5-E - Alvorada do Oeste/RO

Walleson Higor C. Jordão

FÁBIO PAZINI
Eng. Ambiental

INDICADA
LIMPA FOSSA URUPÁ
CNPJ: 36.027.930/0001-86

METRO Abril/2020
02/02
Página: 1/1
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço
Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977
CREA-RO 2320208300307028
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de RO
1. Responsável Técnico

FABIO PAZINI
Título do Profissional: ENGENHEIRO AMBIENTAL / RNP: 2313330907
Registro: 8575D RO
Empresas.: EMPRESA NÃO INFORMADA Registro:
2. Dados do Contrato
Contratante: ELCINEI DE MATOS MIRANDA 66445370225 CPF/CNPJ: 36027930000186
RUA 1490 Bairro.: CENTRO Telefone.:
Nº.: 3140 Comp.: Cidade.: URUPá UF: RO CEP.: 76929000
Contrato: VERBAL Celebrado: Vinculado à ART:
Valor: 3.500,00 Honorário: 3.500,00 Tipo Contratante: PJ Direito Privado Substituição:
Ação Institucional: Não informado

3. Dados da Obra/Serviço
Rua: RO 373, GLEBA D. JARU UARU Bairro: GLEBA 06, LOTE 05-E Telefone.:

Nº: 3140 Comp.: Cidade: ALVORADA D OESTE UF: RO CEP.: 76930000


Data de Inicio: 01/04/2020 Previsão de término: 30/04/2020

Finalidade: INDETERMINADO
Proprietário: ELCINEI DE MATOS MIRANDA 66445370225 CPF/CNPJ: 36027930000186

4. Atividade Técnica
Nível de atuação Atividade técnica QTD Unidade
ELABORAÇÃO ESTUDO, PLANEJAMENTO, PROJETO E ESPECIFICAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS E RESÍDUOS - ESTAÇÕES/SISTEMAS TRATAMENTO DE ESGOTOS 1.50 m3/h

O registro da A.R.T. não obriga o CREA-RO a emitir a Certidão de Acervo Técnico (C.A.T.), a confecção e emissão do documento apenas ocorrerá se as
atividadas declaradas na A.R.T. forem condizentes com as atribuições do Profissional. As informações constantes desta A.R.T. são de responsabilidade
do(a) profissional. Este documento poderá, a qualquer tempo, ter seus dados, preenchimento e atribuições profissionais conferidos pelo CREA-RO.
Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta A.R.T.
5. Declarações
Acessibilidade: ________________________
Profissional

________________________
Contratante

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Declaro serem verdadeiras as informações acima * A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do
comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.
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Local Data
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profissional e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo
FABIO PAZINI - 006.270.962-39 contratual.
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Nome do profissional - CPF:
CHAVE: 0CB03-29016-26186-E6B4E-83741

ELCINEI DE MATOS MIRANDA 66445370225 - 36.027.930/0001-86


______________________________________________________
www.crea-ro.org.br atendimento@crearo.org.br
Nome do contratante - CPF/CNPJ:
tel: (69) 2181-1095

Observações ( Resumo do Contrato )


ETE PARA EMPRESA LIMPA FOSSA COM CAPACIDADE DE 36 M³/DIA

Valor ART R$ 88,78 Registrada em: 22/04/2020 Codigo: AUT Valor Pago: 88,78 Nosso Número: 14000008300307028 Versão do Sistema

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