Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apresentação
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
2. FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO.................................................................................. 4
3. ETAPAS DO TRATAMENTO ............................................................................................ 4
3.1 NÍVEL 1 - PRÉ-TRATAMENTO ....................................................................................... 5
3.2 NÍVEL 2 - TRATAMENTO SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO ............................................... 5
3.4 – POLIMENTO ................................................................................................................ 8
4. SUB-PRODUTOS .............................................................................................................. 8
4.1. LODO ............................................................................................................................. 8
4.2. BIOGÁS ......................................................................................................................... 8
5. ESGOTO BRUO E EFLUENTE FINAL ............................................................................ 10
6. DESEMPENHO OPERACIONAL .................................................................................... 10
7. DIMENSIONAMENTO DA ETE ....................................................................................... 11
7.3. DIMENSIONAMENTO DO REATOR UASB ................................................................. 14
7.4. DIMENSIONAMENTO DO BIOFILTRO NITRIFICANTE .............................................. 14
7.5. DIMENSIONAMENTO DO DECANTADOR SECUNDÁRIO ......................................... 14
7.7. PRODUÇÃO DE LODO ................................................................................................ 14
7.8. ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO E LODO DE LAVAGEM .................................... 15
7.9. GEOMETRIA DOS REATORES. .................................................................................. 16
8. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS ............................................................................ 17
9. ESPECIFICAÇÃO DO TRATAMENTO ANTICORROSIVO E PINTURA. ........................ 17
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 17
4/17
1. INTRODUÇÃO
Principais vantagens:
2. FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO
3. ETAPAS DO TRATAMENTO
Unidade Componentes
O pré-tratamento tem o objetivo de reter sólidos mais grosseiros como folhas, galhos, areia,
entre outros, protegendo os equipamentos e tubulações e evitando o acúmulo de material
inerte nos reatores biológicos. Sendo assim, nesta fase o esgoto passa, primeiramente, por
um gradeamento e, na seqüência, pela caixa de areia, do tipo canal.
O gradeamento é constituído por uma grade média, com limpeza manual, onde o material
retido é removido periodicamente, devendo ser disposto em aterro sanitário, bem como o
material retido na caixa de areia.
Após este tratamento o esgoto é então encaminhado à Estação Elevatória (EE), de onde é
recalcado para o reator UASB
Biofiltro Nitrificante
O filtro biológico aerado submerso nitrificante é constituído por um tanque preenchido com
material filtrante e aerado artificialmente. O leito filtrante tem a função de servir de meio
suporte para as colônias de bactérias, através deste leito esgoto e ar fluem
permanentemente, ambos com fluxo ascendente.
O filtro biológico recebe o efluente anaeróbio (do reator UASB). Nesta etapa, grande parte
da matéria orgânica remanescente é metabolizada aerobiamente, ou seja, com a presença
de oxigênio. A principal função dos filtros biológicos aerado nitrificante é a remoção de
compostos orgânicos, nitrogênio e amônia, contribuindo para uma eficiência global de
remoção de DBO5 superior a 90%.
O meio filtrante é mantido sob total imersão pelo fluxo hidráulico, caracterizando os BF’s
como reatores trifásicos compostos por:
Fase sólida - constituída pelo meio suporte e pelas colônias de microorganismos que
nele se desenvolvem sob a forma de um filme biológico (biofilme).
Conhece-se como “Nitrogênio de Kjeldahl” (Nkj ou NTK) o conjunto formado pelas formas
reduzidas. Já o “Nitrogênio Total” representa o total das formas, reduzidas e oxidadas.
A nitrificação, oxidação biológica do nitrogênio amoniacal tem como produto final o nitrato, e
como passo obrigatório intermediário, o nitrito.
7/17
HNO2 + 1 O2 HNO3
2
A reação global da nitrificação é a soma das equações:
Patógenos (UV)
3.4 – Polimento
A inclinação das placas assegura a auto-limpeza dos módulos, ou seja, à medida que os
lodos vão se sedimentando em seu interior, e aglutinando-se uns aos outros, as maiores
massas de lodo que vão se formando, adquirem peso suficiente para se soltarem dos
módulos e se arrastarem em direção ao fundo. Pela abertura da descarga de fundo o lodo é
encaminhado para a elevatória de esgoto bruto e recalcado para o UASB para digestão e
adensamento.
4. SUB-PRODUTOS
4.1. Lodo
A única fonte de emissão de lodo é o reator UASB. Como neste reator o tratamento do
esgoto se dá através da manta de lodo, que se desenvolve continuamente, de tempos em
tempos parte da manta (excesso) deve ser descartada.
O lodo desidratado poderá ainda ser submetido à estabilização e higienização com cal ou
pasteurização, adquirindo características de um lodo classe "A". Segundo os critérios da
EPA (40 CFR Part 503 - 1993), não existe restrição quanto ao uso do lodo classe A.
4.2. Biogás
A exalação de odores pelo queimador do biogás não costuma ser um problema das ETEs
da Sanevix. A queima do biogás facilita a dispersão do ácido sulfídrico, principal gás
causador de mau odor, embora não o oxide. Essa dispersão minimiza as chances de
incômodo aos moradores próximos a ETE, no entanto, está condicionada ao processo de
queima do biogás.
Uma das formas mais eficientes de se minimizar os riscos de liberação de biogás sem o
processo de queima é a automação do queimador de gases. Ainda ficam dúvidas com
relação a eficiência desse queimador na dispersão do ácido sulfídrico. Uma das melhores
formas de impedir a liberação do ácido sulfídrico no meio ambiente é a inserção de um
dispositivo que filtre-o antes de sua chegada ao queimador. A Sanevix compromete-se em
instalar tal dispositivo caso comprove-se que a queima do biogás, não é suficiente para
dispersão ácido sulfídrico e, por conseqüência, provoque incômodo aos moradores próximos
a ETE.
Queimador de Gás
Atualmente, o processo de limpeza das câmaras de gás do reator UASB é feito pelas bocas
de visita localizadas no teto do reator UASB. Com o auxílio de um caminhão limpa fossa, é
feita a sucção da gordura sobrenadante. A freqüência de limpeza desse compartimento
varia de estação para estação, no entanto, recomenda-se que, com a ETE em pleno
funcionamento, a limpeza seja mensal.
Uma recente mudança em nossos projetos contempla a inserção de tulipas para limpeza da
escuma que fica sobrenadante no reator UASB. Essas tulipas também se encontram dentro
da câmara de gás. Como elas localizam-se poucos centímetros abaixo do nível do reator
UASB, a abertura de uma válvula suga o sobrenadante do reator que pode ser filtrado para
separar a água da gordura. O sobrenadante filtrado segue para a elevatória e retorna para o
sistema, já a gordura retida nos filtros tem seu destino de forma adequada.
6. DESEMPENHO OPERACIONAL
7. DIMENSIONAMENTO DA ETE
7.2. Pré-Tratamento
o Medidor Parshall
w =6”
n =1,58
k =0,381
o Gradeamento
As grades são dimensionadas para velocidade do efluente líquido através das barras entre
0,40 e 0,75m/s, sendo mais utilizada a velocidade de 0,6m/s.
Seção da barra=3/8”x1.1/2” (grade média)
Abertura(a) = 15mm.
Inclinação = 45° t = 9,53mm.
Número de Barras =17.
H = (Q/K)1/n
Hmín=0,06 m
Hméd=0,1 m
Hmáx=0,145 m
Z= Q máx.Hmín - Qmín.Hmáx
Qmáx - Qmín
adotar
Z=0,027308 m 0,027 m
12/17
hmáx= Hmáx - Z
hmáx=0,118 m
hméd=0,073 m
hmín=0,033 m
o Eficiência (E)
E= a/t+a = 0,611621
Au= Qmáx/V
Au = 0,03 m2
At= Au/E
At= 0,04905 m2
b= At/ hmáx
3
Q(m /s) h(m) At=b.h Au=At.E V=Q/Au Verif.
o Caixa de Areia
o Largura (b)
o Comprimento (L)
Caixa de gordura
o Volume da caixa
o Dimensões da caixa
B= 2,25 m
L= 3,1 m
V= Qméd *
Onde: V = volume útil do reator (m3)
Qméd = vazão de esgoto média em final de plano (m3/h)
= tempo de detenção hidráulica = 8 horas
V= Qméd * = 288,08 m3
Altura útil do UASB:
H =5,50 m
Superfície total do UASB:
S1 = (V/H) = 52,38 m2
Taxa de Aplicação:
T = 100,00 m³/m².h
Superfície total do DS:
S3= 8,64 m2
QT
Vu= ,
4
Onde: Q = vazão máxima de recalque das bombas = Qmáx (m3/s)
T = tempo de ciclo (fabricante), considerado 10 min.
Vu sem lavagem = 2,70 m3
Dimensões do poço
Diâmetro do poço
7,00 m
6,00 m
a
e
b
c
d
16/17
Devido a potência das bombas disponíveis no mercado, serão utilizadas 2 bombas e uma
reserva.
Então:
Vazão(l/s) Hm (m.c.a.) Nº de bombas
18,00 9,96 2 + (1 reserva)
Dimensões Utilizadas
Área total 84,91 m2
Diâmetro da ETE 10,46m
17/17
Superfícies Internas:
Preparação das superfícies: Jateamento abrasivo padrão SA 2 ½ , Norma Sueca SIS 055900;
Pintura: Aplicação de quatro demãos de epóxi alcatrão de Hulha com espessura de película
seca de 150 mícrons/demão.
Superfícies Externas:
Preparação das superfícies: Jateamento abrasivo padrão SA 2 ½ , Norma Sueca SIS 055900;
Pintura de Fundo: Aplicação de duas demãos de epóxi com espessura de película seca de 50
mícrons /demão.
Pintura de acabamento: Aplicação de duas demãos de acabamento epóxi com espessura de
película seca de 35 mícrons/demão.
Preparação das superfícies: jateamento de areia padrão SA 2 ½ , norma Sueca SIS 055900.
Pintura de fundo: aplicação de uma demão de primer epóxi, na cor laranja, com espessura de
película seca de 50 mícrons/demão.
Pintura de acabamento: aplicação de duas demãos de acabamento epóxi, em cores diversas,
com espessura de película seca de 35 mícrons/demão.
Souza, B.H. e Derisio, J.C. (1977) – Guia Técnico de Amostras de Água. Ed. CETESB, São
Paulo – SP, 257 pp.
Vieira S.M.M., and Garcia JR. A.D. (1992). Sewage treatment by UASB-reactor. Vol.25, n°7,
pp. 143 –157.