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UASB-Tratamento de Esgoto
Discente:
Abel, Dinis;
Barros Jr, Virgílio Pereira;
Dias, Ahamada Muzé
UASB-Tratamento de Esgoto
Docente:
dr. Naftal Naftal , Mestrando.
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Índece
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Capítulo I: INTRODUÇÃO
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1.1. Objectivos
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Capítulo II: FUNDAMENTO TEÓRICO
2.1 Definições
2.1.1. Esgotamento Sanitário
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LAGOA DE MATURAÇÃO - Processo de tratamento biológico usado como
refinamento do tratamento prévio por lagoas, ou outro processo biológico. Reduz
bactérias, sólidos em suspensão, nutrientes e uma parcela negligenciável da demanda
bioquímica de oxigênio (DBO).
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sedimentem gradualmente no fundo, formando o lodo primário bruto. Os materiais
flutuantes como graxas e óleos, de menor densidade, são removidos na superfície. A
eliminação média do DBO é de 30%.
Etapa de Desinfecção - grande parte dos microorganismos patogênicos foi eliminada nas
etapas anteriores, mas não a sua totalidade. A desinfecção total pode ser feita pelo
processo natural - lagoa de maturação, por exemplo – ou artificial - via cloração,
ozonização ou radiação ultravioleta. A lagoa de maturação demanda grandes áreas, pois
necessita de pouca profundidade para permitir a penetração da radiação solar ultravioleta.
Entre os processos artificiais, a cloração é o de menor custo, mas pode gerar subprodutos
tóxicos, como organoclorados. A ozonição é muito dispendiosa e a radiação ultravioleta
não se aplica a qualquer situação. O desenvolvimento tecnológico no tratamento de
esgotos está concentrado na etapa secundária e posteriores. Uma das tendências verificada
é o aumento na dependência de equipamentos em detrimento do uso de produtos químicos
para o tratamento. Os fabricantes de equipamentos para saneamento, por sua vez, vêm
desenvolvendo novas tecnologias para o tratamento biológico.
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culturas são a temperatura, a disponibilidade de nutrientes, o fornecimento de oxigênio,
o pH, a presença de elementos tóxicos e a insolação.
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3.1 Processo anaeróbio
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A introdução do efluente a ser tratado nos reatores UASB se dá na parte inferior do
reator. O fluxo ascendente passa por uma manta de lodo composta por grânulos formados
biologicamente, gerando uma biomassa que cresce dispersa no interior do mesmo. O
tratamento ocorre à medida que o esgoto entra em contato com estes grânulos até seguir
para a etapa posterior de tratamento (AWUAH; ABROKWA, 2008; VON SPERLING,
2014).
As partículas que ascendem para a superfície atingem a parte inferior dos defletores
de desgaseificação, o que causa a liberação de bolhas de gases ligados. Os grânulos da
desgaseificação tipicamente sedimentam até a superfície da manta de lodo. O gás livre e
o gás liberado dos grânulos são capturados pelos coletores de gases localizados no topo
do reator. O líquido contendo alguns sólidos residuais e grânulos biológicos passa por
uma câmara de decantação, onde
os sólidos residuais são
separados do líquido. Os sólidos
sedimentam novamente através
do sistema de paredes até o topo
do leito de lodo, conforme a
Figura: (AWUAH;
ABROKWA, 2008)
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4. Princípios de Funcionamento do Reator (UASB)
4.1 Características:
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escoando a seguir pelas passagens do separador de fases e alcançando a zona de
sedimentação.
A água residuária após entrar e ser distribuída pelo fundo do reator UASB, flui
pela zona de digestão, onde se encontra o leito de lodo, ocorrendo a mistura do material
orgânico nela presente com o lodo. Os sólidos orgânicos suspensos são quebrados,
biodegradados e digeridos através de uma transformação anaeróbia, resultando na
produção de biogás e no crescimento da biomassa bacteriana. O biogás segue em
trajetória ascendente com o líquido, após este ultrapassar a camada de lodo, em direção
ao separador de fases.
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5. Processamento de Lodo
O lodo é resultado do processo de decomposição da matéria orgânica presente no
esgoto. Este processo é realizado pelos micro-organismos, principalmente bactérias.
Visando reduzir a umidade do lodo de esgoto este é submetido ao processo de deságue e
dependendo da tecnologia utilizada ele pode apresentar características
semissólida/pastosa ou sólida.
6. Vantagens e Desvantagens
A tecnologia anaeróbia aplicada ao tratamento de esgotos sanitários encontra-se bem
consolidada e resulta, dentre outras vantagens, em grandes economias de área. Entretanto,
esses sistemas apresentam capacidade limitada de remoção de matéria orgânica e
pequena, se alguma, de remoção de nutrientes e patógenos, em geral demandando pós-
tratamento, seja para o lançamento em corpos receptores, seja para o reúso
(CHERNICHARO, 2001).
6.1 Vantagens
Alto grau de estabilização do efluente;
Baixa produção de lodo;
Menor necessidade de nutrientes;
Baixa remoção de nutrientes;
A eficiência do tratamento não é limitada pela transferência de oxigênio;
Metano como produto final;
Baixa demanda por área e custos baixos na implantação;
Possibilidade de manutenção da biomassa, sem alimentação do reator;
Baixo consumo de energia;
Tolerância a elevadas cargas orgânicas.
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6.2 Desvantagens
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Capítulo III: CONCLUSÃO
A chegar aqui conclui-se que muitas doenças são transmitidas diretamente através
de veiculação hídrica, ou indiretamente através de vetores que se relacionam com a água;
a melhor forma de manter a saúde da população, não é combatendo os sintomas de cada
doença, mas sim atacando suas causas, uma vez que a causa não é eliminada, o indivíduo
continuará exposto e vulnerável ao fator causador da enfermidade e voltará a ficar doente,
gerando mais custos ao sistema de saúde.
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REFERÊNCIA
Artigo Técnico - Maria Lúcia Calijuri, Engenheira Civil & Rafael Kopschitz Xavier Bastos,
PhD em Engenharia Sanitária - Tratamento de esgotos sanitários em sistemas reatores
UASB/wetlands construídas de fluxo horizontal:
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ANEXO
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